CRISE HIPERTENSIVA HAS/PAS/PAD

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Transcrição da apresentação:

CRISE HIPERTENSIVA HAS/PAS/PAD EnfºDocente: Marcos Melo maros.ammelo@sp.senac.br

DEFINIÇÃO A crise hipertensiva é caracterizada por elevações agudas da pressão arterial, no qual se torna necessário a redução destes níveis para se evitar complicações mais sérias em relação às lesões em órgãos alvo; Menos de 1% dos pacientes hipertensos desenvolvem episódios de crise hipertensiva.

HIPERTENSÃO ARTERIAL / HAS Aumento da pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias, sendo caracterizada pelos valores iguais ou superiores a 140 x 90 mmHg, além da presença de lesões de órgãos alvo e de outros fatores de risco cardiovasculares associados. É uma doença assintomática, na maioria dos casos, acometendo cerca de 18% da população adulta brasileira.

CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES HIPERTENSIVAS A crise hipertensiva pode ser dividida em: Urgência hipertensiva; Emergência hipertensiva. Em geral não se deve distinguir entre as duas situações, baseado unicamente nos níveis pressóricos e sim na ameaça a vida do paciente.

PAS 140mmHg HAS PAD 90mmHg

URGÊNCIA HIPERTENSIVA Há uma elevação súbita a pressão arterial acompanhada eventualmente de algumas manifestações clínicas, como cefaleias, vertigem, mal estar e em geral, ligadas à fatores emocionais, podendo ser tratada com administração de drogas orais, como captopril SL .

EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA A emergência hipertensiva, além dos níveis pressóricos elevados ocorre descompensação de um ou mais orgãos alvo, estando o paciente em iminente risco de vida. A chave do sucesso no manuseio do paciente em crise hipertensiva é a rapidez do reconhecimento e ínicio do tratamento.

DIAGNÓSTICO Avaliar: - duração da hipertensão; - história da presente crise; - terapêutica de uso habitual; - evidências de lesões em órgãos alvo devem ser avaliadas pela história e exame físico; Deve-se dar atenção especial ao fundo de olho, ao sistema nervoso central, coração, pulmões e abdome.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Dependem do grau de disfunção dos órgãos alvo, sendo incomum com pressão arterial diastólica inferior a 130 mmHg. É importante ressaltar que os níveis pressóricos absolutos podem não ter importância, mas sim a velocidade de elevação que esta ocorreu.

Hipertensos de longa data podem tolerar PAS de 200mmHg e PAD superiores a 150 mmHg, entretanto, crianças ou gestantes podem desenvolver, pré-eclampsia, eclampsia e encefalopatias com PAD de 110 mmHg.

TRATAMENTO Uso de anti-hipertensivo: NITROPRUSSIATO DE SÓDIO (Tridil): potente vaso-dilatador tanto arterial quanto venoso. NIFEDIPINE (Adalat):administração oral, apesar de não haver absorção em mucosa bucal, é rapidamente absorvida no estomago, podendo reduzir acentuadamente os níveis pressóricos, levando a isquemia de diversos órgãos principalmente cérebro e coração, portanto não deve ser utilizada em crise hipertensiva.

CAPTOPRIL: sublingual pode ser uma opção efetiva em pacientes com urgência hipertensiva. Os efeitos ocorrem em 5 minutos e persistem por 4h, sendo que os efeitos colaterais são insignificantes, (Captopril 12,5mg, Captopril 25mg, Captopril 50mg); FUROSEMIDA (Lasix) e/ ou Hidralazina (Hidroclorotiazida) diuréticos que atuam diminuindo o volume circulante.

CONCLUSÃO O conhecimento da doença e seu tratamento não implica na adesão, pois requer mudança de comportamento que muitas vezes só são conseguidas a longo prazo. A adesão do indivíduo hipertenso é um desafio para todas as profissões. Apesar dos avanços tecnológicos em relação a terapia medicamentosa, a manutenção da pressão arterial dentro dos níveis desejáveis ainda é insatisfatório.

OBRIGADO!