Natália C. M. da Costa Raphael M. de Sá Ferreira

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Exercício Físico no Diabetes Mellitus
Advertisements

Effectiviness of lifestyle changes on impired plasma glucose and lipids Impacto das mudanças do estilo de vida em pessoas com elevados níveis plasmáticos.
Contagem Carboidratos
DIABETES MELLITUS Farmacologia Nutrição
Impacto de Mudanças de Estilo de Vida e uso de Metformina nos fatores de risco cardiovasculares Felipe Antunes e Silva de Souza Lopes Muniz.
Encontro Ético Científico de Patos
Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus.
DIABETES MELLITUS DEFINIÇÃO GRUPO DE DOENÇAS METABÓLICAS , COM
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES
DIABETES.
DIA MUNDIAL DO DIABETES
DIABETES HIPERTENSÃO.
OBESIDADE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Ariane Borgonovo São José dos Pinhais, PR
Diabete Melito (Diabetes Mellitus)
Diabetes mellitus Diagnóstico e monitoramento laboratorial
O Envelhecimento do Sistema
Thais Alves de Paula Endocrinologista Ismd 2014
Diabetes Mellitus tipo 1 : Novas terapias
Liga acadêmica de clinica médica Bernardo Hime Rafael Sene
Internato de Ginecologia e Obstetrícia
Amanda Barros R1 Endocrinologia 07/05/13
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES BIOQUÍMICOS
Diabetes.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA NA INFÂNCIA
EXAMES LABORATORIAIS GLICEMIA
SÍNDROME METABÓLICA Esta síndrome é um grupo de alterações clínicas, que podem decorrer de uma dieta inadequada, atividade física insuficiente e uma evidente.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
SUB-NUTRIÇÃO FETAL - FENÓTIPO ECONÔMICO
Ana Gregória Ferreira Pereira de Almeida
Profa Sheyla Fernandes
2-) FATORES DE RISCO PARA SD. METABÓLICA Juliana Luisa F. de A. Fruet
Núcleo Perinatal HUPE - UERJ
PET – SAÚDE UERN Medicina - Endocrinologia Resultados PET-Saúde – Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO.
Aspectos epidemiológicos, clínicos, terapêuticos e preventivos do Diabetes Mellitus Gestacional –estudo de coorte multicêntrico.
DISLIPIDEMIA SÍNDROME METABÓLICA
Hiperaldosteronismo Primário
TRIGLICERÍDEOS MONITORES:
Diabetes Méllitus Diabetes Mellitus Monitora: Libina Edriana.
Diabetes Mellitus Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior
Priscila Mainardes Rafaela de Lemos Lepre
FUNCESI / FATEC Prevalência de Diabetes Mellitus e Fatores de Risco em Campos de Goytacazes,RJ Antes de começar: Os alunos que estão participando deste.
Diabetes - A criança na Escola -
Diabetes Vívian Coura.
Classificação e Diagnóstico Diabetes Mellitus
CARBOIDRATOS DE INTERESSE NO LABORATÓRIO
INTRODUÇÃO O Diabetes mellitus é considerada uma epidemia mundial causando grande preocupação por ter alto índice de morbimortalidade, além de alto custo.
Aderência e prescrição medicamentosa do paciente diabético atendido na Policlínica Ronaldo Gazolla em 2009 ALVES, Thayanna; ARRUDA, Marcela; BARBALHO,
APEL APLICAÇÃO DOS PRINCIPAIS EXAMES LABORATORIAIS
DIABETES MELLITUS TIPO 1: Tratamento Prof. Liza Negreiros
OBESIDADE, DIABETES & Cª NUTRIÇÃO NA SÍNDROME METABÓLICA
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSORA: JANINE FERNANDES
Diabetes Mellitus X Insuficiência Renal Crônica
“CASO CLÍNICO” MONITORIA DE CLÍNICA MÉDICA
Interferências clínicas envolvendo dosagem de glicose
HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES
 A obesidade é um problema de saúde, é uma doença crónica, que tem de ser tratada como tal.
Atualização Terapêutica em Diabetes Mellitus
Acompanhamento Farmacoterapêutico de Pacientes Diabéticos
Tratamento Farmacológico no Diabetes tipo 2
DIABETES MELLITUS E EXERCÍCIO FÍSICO
INTRODUÇÃO O objetivo desta pesquisa foi a coleta de dados epidemiológicos para a avaliação dos pacientes diagnosticadas com doenças cardiovasculares,
Luiz Carlos Braga - UFRJ/Macaé  O QUE É:  Síndrome decorrente da diminuição ou ausência da produção de insulina ou ainda da resistência à ação.
PROGRAMA DE DIBETES NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO PRÁTICAS E ROTINAS MARIANA CANNIZZA MARIANA MADER URSULA FRAMIL.
Gestação de Risco: Pré-Eclâmpsia, Eclâmpsia e Diabetes Gestacional
CASOS CLÍNICOS Regras desta atividade científica:
HIPERGLICEMIA E HIPOGLICEMIA
Nefropatia Diabética.
Luiz Carlos Braga - UFRJ/Macaé Níveis de prevenção do Diabetes SEM DIABETES DIABETES SEM SINTOMAS PROGRESSÃO DO DIABETES INÍCIO DETECÇÃO HABITUALPREVENÇÃO:
Transcrição da apresentação:

Natália C. M. da Costa Raphael M. de Sá Ferreira Disglicemias Natália C. M. da Costa Raphael M. de Sá Ferreira

Disglicemias Estágio de metabolismo da glicose alterada

Classificação: DM 1(subtipos 1A e 1B)- Associado à destruição das células beta pancreáticas. DM 2- Tríade: Disfunção das células beta pancreáticas + produção excessiva de glicose pelo fígado + resistência à ação da insulina. DG (A1 e A2)- Intolerância à glicose com início e detecção durante a gestação. Específicos- ex: MODY 1,2,3,... .

Epidemiologia: DM 1 - 5 a 10 % diagnosticados DM 2 – 5,7% diagnosticados e 2,7% não diagnosticados (1997, ADA). -Incidência aumenta com a idade. -IMC elevado (> 25) aumenta o risco para desenvolver a doença. DG – 7% de incidência no Brasil

Rastreamento populacional Glicemia de jejum: -acima de 45 anos a cada 3-5 anos. -1-2 anos se fatores de risco para DM 2 Fatores de risco: -História familiar positiva -História DG ou macrossomia fetal -Hipertensão arterial -Obesidade -Dislipidemia -Sedentarismo -SOMP

Diagnóstico GJ < 100mg/dL = normal GJ ≥ 100 e <126mg/dL = glicemia de jejum alterada Glicemia TOTG 2h ≥140 e <200 = tolerância diminuida à glicose. Glicemia TOTG 2h ≥ 200mg/dL = DM Glicemia casual >200 com sintomas=DM GJ ≥ 126mg/dL em 2 ocasiões = DM

Objetivos do Tratamento DM 1 – Controle glicêmico rigoroso Alvos glicêmicos: -Glicemia pré-prandial: 80-120mg/dL -glicemia pós-prandial: <160mg/dL -Glicemia antes de dormir: 100-140mg/dL -Hemoglobina glicosilada A1c: <7%

Objetivos de tratamento DM 2 (SBD, 2007) : -Glicemia de jejum < 110mg/dl -Glicemia pós-prandial < 140mg/dl -Hemoglobina glicosilada A1c < 6,5% -Colesterol total < 200mg/dl -HDL > 45mg/dl -LDL <100mg/dl -TG < 150mg/dl -IMC: 20-25 -PA< 130/80mmHg

HOMA Estuda a função beta e a resistência à insulina como porcentagens de uma população de referência normal. Descrito em 1985, por Dave Mathews. Exige determinação da glicemia e insulina de jejum. HOMA B: 20 x insulinemia(um/mL) ____________________________ (glicemia mg/mL x 0,05551) – 3,5 HOMA R: insulina(mU/mL) x glicemia(mg/dL) x 0,05551 _________________________________________ 22,5

Preparações de insulina Tratamento DM 1 Preparações de insulina Tipo de ação Início da ação (h) Pico de ação Duração de ação Aspart, Lispro ou Glulisina Ultra-rápida < 0,25 0,5 a 1,5 4 a 6 Regular Rápida 0,5 a 1 2 a 3 5 a 10 Inalatória NPH/lenta Intermediária 2 a 4 4 a 10 10 a 16 Detemir Prolongada 6 a 8 12 a 24 Glargina Sem pico 20 a 24

Tratamento DM 2 Classe de Droga Mecanismo de ação Queda da glicemia jejum Queda da Glico-Hb Efeitos sobre peso corporal Sulfoniluréias Aumento da secreção de insulina 60-70-mg/dl 1,0-2,0% aumento Biguanidas (Metformina) Aumento do efeito periférico da insulina 60-70mg/dl 1,5-2,0% redução Glinidas Aumento da secreção de insulina(efeito rápido) 0,6-1,8% Acarbose Retardo na absorção de carboidratos 20-30mg/dl 0,5-1,5% sem efeito Tiazolidinediona (glitazonas) Aumento do efeito periférico da insulina(especialmente no músculo) 35-40mg/dl 0,5-1,8% Incretinomiméticos Elevação dos níveis séricos de GLP1 30-45mg/dl

Bibliografias: Lopes,A.C., Tradado de Clínica Médica,2005. Harrison,T.R., Medicina Interna, 2006. ADA: www.diabetes.org SBD: www.diabetes.org.br SBEM: www.sbem.com.br Revista Brasileira de Medicina: publicação 10/2008; pág 85 a 93

Obrigado!