Tuberculose.

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Transcrição da apresentação:

Tuberculose

Introdução O que é Tuberculose? A tuberculose - chamada antigamente de "peste cinzenta, é conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito" - é uma das doenças infecciosas documentadas desde mais longa data e que continua a afligir a Humanidade nos dias atuais. É causada pelo Mycobacterium tuberculosis. Estima-se que a bactéria causadora tenha evoluído há 15.000 ou 20.000 anos, a partir de outras bactérias do género Mycobacterium. A tuberculose é considerada uma doença socialmente determinada, pois sua ocorrência está diretamente associada à forma como se organizam os processos de produção e de reprodução social, assim como à implementação de políticas de controle da doença. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo.

Tuberculose – Tipos: Primo-Infecção tuberculosa. Tuberculose Pulmonar. Tuberculose Extra-pulmonar. Tuberculose pós-primária.

EXAMES QUE SÃO FEITOS Exame bacteriológico da expectoração – identificação através de culturas. Exames hematológicos e bioquímicos – vel. sedimentação, hemograma, transminases, electroforeses das proteínas. Exames radiológicos – RX torácico, TAC torácica.

COMO SE DETECTA O diagnóstico presuntivo é feito baseado nos sinais e sintomas relatados pelo paciente, associados a uma radiografia do tórax que mostre alterações compatíveis com tuberculose pulmonar. Já o diagnóstico de certeza é feito através da coleta de secreção do pulmão. O escarro (catarro) pode ser coletado (de preferência, pela manhã) ao tossir. Devem ser avaliadas, inicialmente, duas amostras colhidas em dias consecutivos. Podem ser necessárias amostras adicionais para obtenção do diagnóstico. Encontrando o Mycobacterium tuberculosis está confirmada a doença.

SINAIS E SINTOMAS Tosse persistente que pode estar associada à produção de escarro Pode ter sangue no escarro ou tosse com sangue puro Febre Suor excessivo Anorexia Fraqueza Dor no peito Emagrecimento acentuado A evolução da tuberculose é muito variável, apresentando-se com sintomas leves ou ausentes.

TRATAMENTO O tratamento da tuberculose é padronizado no Brasil. As medicações são distribuídas pelo sistema de saúde, através de seus postos municipais de atendimento. O tratamento inicial (preferencial), chama-se RHZ e inclui três medicações: rifampicina(R), isoniazida(H) e pirazinamida(Z). É muito eficaz. A cura usando o esquema RHZ por 6 meses, que é preconizado pelo sistema público de saúde, aproxima-se de 100% quando a medicação é utilizada de forma regular, ou seja, todos os dias.

Conforme o Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, o tratamento é ambulatorial na maioria dos casos – feito com o paciente em casa, devendo ter a supervisão de um agente comunitário 3 vezes por semana nos primeiros dois meses de tratamento e depois uma vez por semana até o final do tratamento. Porém há situações onde a internação se faz necessária.

Dots(estratégia do tratamento supervisionado da Tuberculose) Foi na quadragésima quarta assembléia mundial da saúde (1991) que foi introduzida e recomendada a todos os países a estratégia Dots. adotada no Brasil a partir de 1998. 

É pautada em cinco pilares: Vontade/decisão política; - Acesso aos exames laboratoriais (Rede de laboratórios disponíveis); - Garantia de medicamentos; - Sistema de informações, registro ágil e normas atualizadas; - Tratamento diretamente observado.

Com o DOTS, o paciente recebe a medicação e tem todo o seu tratamento observado pelos serviços de saúde. Na primeira fase (2 meses HRZ) de tratamento faz-se, no Brasil, um mínimo de três observações semanais e na segunda fase (4 Meses HR), uma observação semanal.

Informações : O Brasil figura na lista dos 22 países do mundo que concentram 80% dos casos de tuberculose, ocupando a 16ª posição. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1/3 da população mundial (aproximadamente 2 bilhões de pessoas) está infectado com o bacilo de Koch e, a cada ano, são detectados 8,8 milhões de novos casos da doença em todo o mundo. No Brasil, existem 60 milhões de pessoas infectadas, mas a grande maioria não desenvolve a doença. São aproximadamente cinco mil óbitos anuais e os índices de cura variam de 69 a 75% dos casos.

Componentes: Thauani Fraga Nathália Vianna Fernanda Cristina Amanda Cabeço