ONCOLOGIA Saúde do Adulto AULA II.

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Transcrição da apresentação:

ONCOLOGIA Saúde do Adulto AULA II

Tipos de tratamento Cura: erradicação completa da doença maligna. Controle: sobrevida prolongada e contenção do crescimento canceroso. Paliativo: Alívio dos sintomas associado a doença. O paciente e familiares devem ter clara compreensão sobre o tratamento.

Tipos de tratamento Modalidades de tratamento (podem ser aplicadas juntas): Cirurgia Radioterapia Quimioterapia Transplante de medula óssea Terapias com modificadores das respostas biológicas (MRB) Terapias menos utilizadas (experimentais)/ não aprovadas ou não convencionais

CIRURGIA Em geral, a intervenção cirúrgica faz o diagnóstico inicial, podendo ser necessários procedimentos subseqüentes. Tipos de procedimento cirúrgico: Biópsia: retirada de um pedaço de tecido da área duvidosa - diagnóstico Biópsia excisional: em pequenos TU para retirada total com uma margem de tec. normal.

Reconstrutora/reabilitadora: Ex: mama, cabeça, pescoço. Paliativa: aliviar as complicações. Ex: obstrução gastrointestinal, compressão de nervos. Ressecção de metástases: quando a cura pode acontecer ou prolongamento razoável de vida

CIRURGIA Tipos de procedimento cirúrgico: Preventiva/profilática: remoção de lesões que se permanecerem podem desenvolver CA. Curativa: retirada do sítio primário da malignidade e linfonodos. Retirada de massa: retirada da massa do TU, devendo ser efetuada antes do início da quimioterapia, sempre que possível.

Uso de substâncias antineoplásicas, para promover a destruição das células tumorais. Destruir o máximo de células tumorais com efeitos mínimos sobre as células saudáveis. Objetivos: curativo, controle e alívio. QUIMIOTERAPIA

QUIMIOTERAPIA Destruição de parte de células tumorais As doses repetidas em período prolongado A erradicação de 100% é quase impossível, Meta é erradicar o suficiente para ação do sistema imune.

QUIMIOTERAPIA Vias de administração: Oral Intravenosa Intramuscular Subcutânea Intratecal/intraventricular Intra-arterial Intracavitário Intravesical Tópico

QUIMIOTERAPIA Classificação dos agentes quimioterápicos: Fase específicos ou ciclo celular inespecíficos. Agentes: Alquilantes – carboplatina, cisplatina, bussulfan... Nitrosuréias – carmustina, lomustina...

QUIMIOTERAPIA Antimetabólicos – citarabina, 5-azacitadina... Antibióticos tumorais – doxorrubicina, daunarrubicina... Inibidores da topoisomerase I – topotecan, irinotecan Agentes hormonais – androgênios e antiandrogênios, estrogênios e antiestrogênios... Agentes mistos – asparaginase, procarbazina

QUIMIOTERAPIA Medidas de segurança no manuseio da quimioterapia: As substâncias citotóxicas podem ser irritantes para a pele, olhos e mucosas!

QUIMIOTERAPIA Medidas de segurança no manuseio da quimioterapia: Preparação dos quimioterápicos em capela de fluxo laminar vertical

QUIMIOTERAPIA Enrolar gazes ao redor do colo das ampolas quando abrí-las Utilizar EPI´s adequados (2 luvas de látex sem talco, óculos, máscara carvão ativado, avental não absorvente de manga longa e elástico nos punhos) Trocar as luvas após cada uso, punção ou derramamento de medicação ou depois de 30 min de uso.

QUIMIOTERAPIA Descartar corretamente os materiais utilizados. Antes de realizar a punção colocar um material absorvente sob a área de punção. Em contato com a pele lavar imediatamente com água e sabão e comunicar um médico. Em contato com os olhos irrigar imediatamente com água e procurar um médico.

QUIMIOTERAPIA Kit para derramamento acidental. Não comer, beber, mastigar chiclete, fumar ao manusear quimioterápico. Lavar as mãos antes e após manusear a quimioterapia Evitar contato mão-olho, mão-boca.

QUIMIOTERAPIA Descartar as luvas, avental, materiais de punção, embalagens de maneira adequada – PROTOCOLO. Roupas de cama contaminadas por quimioterapia dentro de 48 horas devem ser colocados em sacos de descarte especial e devidamente rotulados. Quem manusear deve estar com EPI´s.

QUIMIOTERAPIA Efeitos colaterais da quimioterapia (toxicidade): Podem determinar retardo na terapia, modificações da dose ou cessação da terapia. Alopécia Anorexia Fadiga Náusea e vômito Mucosite

QUIMIOTERAPIA Mielossupressão: redução n° de leucócitos, eritrócitos, plaquetas ou trombócitos: Anemia Neutropenia – Contagem absoluta de neutrófilos de 1500/mm³ ou menos (Alerta 500/mm³) - Trombocitopenia – Risco sangramento, plaquetas menos 50.000/mm³ (Alerta 20.000/mm³)

Sistema renal Sistema cardiopulmonar Sistema reprodutor Sistema neurológico

Problemas especiais: EXTRAVASAMENTO O esfalecimento e a ulceração podem necessitar enxertos pelos vesicantes Cuidadosa seleção das veias periféricas. Observar – ausência do retorno venoso através do cateter, resistência ao fluxo do líquido IV, edema, rubor e dor local.

Problemas especiais: EXTRAVASAMENTO: Ao suspeitar de extravasamento para a administração de imediato. O médico pode aspirar a substância infiltrada e aplicar um neutralizante. Sempre seguir orientações do fabricante (aplicação calor ou frio, agente neutralizante).

RADIOTERAPIA Radiação ionizante é usada para interromper o crescimento celular. Pode ser utilizada para curar o CA Controle do tumor Maneira profilática para evitar infiltração leucêmica no cérebro ou da medula espinhal.

RADIOTERAPIA Radioterapia paliativa: aliviar sintomas da doença metastática ou para tratar emergência oncológicas A radiação ionizante quebra os filamentos da hélice do DNA, levando à morte celular.

RADIOTERAPIA Pode ionizar os constituintes dos líquidos corporais, especialmente a água, levando a formação de radicais livres e lesionando o DNA. As células são mais sensíveis à radiação durante a síntese do DNA e a mitose (fases S inicial, G2 e M).

RADIOTERAPIA Radiação Externa (teleterapia): Máquinas Quanto mais elevada for a energia, mais profunda será a penetração dentro do corpo. Lesiona as células-alvo bem como as que estão em sua trajetória.

Radiação Interna: Implante de radiação interna ou braquiterapia: libera uma alta dose de radiação para uma área localizada. Implantada por agulhas, cateteres, etc

O paciente emite radiação  tempo, distância e proteção para minimizar a exposição das pessoas à radiação. Quarto privativo, Fixação de avisos, Dosímetros nos membros da equipe, Afastar grávidas do cuidado, Proibir visitas de crianças e grávidas, Limitação de 30min diários, Manter distância de 2m.

TOXICIDADE: Geralmente localizada na região a ser irradiada; Toxicidade aumentada concomitante com quimioterapia; Alopécia, eritema, esfoliação da pele; Estomatite, perda e alterações no paladar, salivação diminuída, irritação esofágica, disfagia; Anorexia, náuseas, vômitos e diarréia (estômago e cólon).

TOXICIDADE: Anemia, leucopenia, trombocitopenia. Fadiga, indisposição, cefaléia (secundário a células que se rompem). Efeitos tardios: alterações fibróticas secundário a aporte vascular diminuído – pulmão, coração, sistema nervoso central, bexiga.

TMO Transplante de Medula Óssea Embora a cirurgia, quimioterapia e radioterapia tenham resultado em taxas de sobrevida melhoradas, muitos CAs que inicialmente respondem à terapia continuam a reincidir. EX: CAs hematológicos

Tipos de tratamento Outros tipos e de tratamento existem. Porém, são menos utilizados, em fase experimental ou não-convencionais e não aprovadas. Hipertemia. Terapia fotodinâmica

Emergências Oncológicas Choque séptico Síndrome da veia cava superior (SVCS) Compressão raquimedular (CME) Hipercalcemia Derrame pericárdico e tamponamento cardíaco Coagulação intravascular disseminada Síndrome da inapropriação do hormônio antidiurético (SIADH) Síndrome da lise tumoral

Emergências Oncológicas Choque séptico Doença sistêmica associado à presença de microorganismos patogênicos e suas toxinas no sangue. Atenção a 38,3°C, pele quente, rubor, hipotensão, taquicardia, taquipnéia, baixo nível de consciência e diminuição débito urinário).

Emergências Oncológicas Síndrome da veia cava superior (SVCS): Compressão ou invasão da veia por tumor, linfonodos aumentados, trombo que obstrui circulação venosa da cabeça, pescoço, braços e tórax. Edema e ingurgitamento venoso; dispnéia; edema facial, pescoço; dor torácica, tosse, disfagia; cianose; cefaléia, tonteira, letargia; derrame pleural.

Emergências Oncológicas Compressão raquimedular: medula e suas raízes nervosas por TU, linfonodos aumentados ou colapso intervertebral. Comprometimento neurológico e morbidade e mortalidade Dor local ou radicular; dor exacerbada pelo movimento (tosse, espirro); déficit motor e sensitivo; perda motora; disfunsão vesical e intestinal.

Emergências Oncológicas Hipercalcemia: quantidade de cálcio liberada dos ossos é superior àquela que os rins podem excretar ou que os ossos podem reabsorver. Fadiga, fraqueza, confusão, hiporeflexia, náuseas, vômitos, constipação.

Emergências Oncológicas Derrame pericárdico e tamponamento cardíaco: Tamponamento cardíaco é o acúmulo de líquido no espaço pericárdico – colapso circulatório e parada cardíaca. Distensão das veias do pescoço, taquicardia compensatória, batimentos cardíacos abafados, pulso paradoxal (fica mais forte na expiração)

Emergências Oncológicas Coagulação intravascular disseminada: distúrbio no complexo de coagulação que resulta em trombose ou hemorragia. Contusão fácil; sangramento prolongado no local da punção; sangramento gengival e GI lento; hemorragia.

Emergências Oncológicas Síndrome de inapropriação do hormônio antidiurético: liberação contínua e descontrolada. Produzido pelo TU ou por estimulação anormal da rede hipófise-hipotálamo. Alterações de personalidade; irritabilidade; náuseas; vômitos; anorexia; ganho de peso; fadiga; mialgia; cefaléia; letargia.