Juan Felipe Castillo Schrul Residente Hemodinâmica HCI

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Transcrição da apresentação:

Juan Felipe Castillo Schrul Residente Hemodinâmica HCI TRIFURCAÇÃO Juan Felipe Castillo Schrul Residente Hemodinâmica HCI

Lesão > 50% 5 mm da carina SB ≥ 2,25 mm Envolve MV ou não Envolve MT ou não Lesão verdadeira: 1,1,1,1 1,0,1,1 0,1,1,1

Por muitos anos CABG tratamento exclusivo – GOLD STANDAR Refinamento de técnicas Tecnologia ( material, IVUS, FFR) Terapia farmacológica adjunta DES Levando a um aumento no sucesso via percutânea

TCE é responsável pela irrigação de 75 – 100% da massa do VE. Doença do TCE diminui fluxo em grande porção do miocárdio. Riscos: Disfunção Arritmias Mortalidade > 50% ( com tratamento médico) 5 – 10 % são doenças do TCE

Desafio (> se lesão distal + MV proximal ou distal) Procedimento com > dificuldade para alcançar sucesso angiográfico / clinico Não é clara a melhor técnica Stent triple é menos favorável

TRIALS PRECOMBAT; SYNTAX; MAIN-COMPARE;

PCI do TCE tem taxas comparáveis de mortalidade e morbidade PCI tem resultados comparáveis à CABG em segurança e eficácia. Serruys, P.W. (2011) Four-Year Follow-Up of the SYNTAX Trial: Optimal Revascularization Strategy in Patients with Left Main Disease. Journal of the American College of Cardiology, 58, B15. PCI do TCE tem taxas comparáveis de mortalidade e morbidade IAM peri-procedimento / AVC: CABG RVA: PCI

Vários fatores modificáveis do procedimento precisam ser observados para alcançar melhores resultados IVUS: informações precisas do tamanho do stent; detecta expansão subótima; complicações relacionadas ao stent. PCI + segura e efetiva (↓ mortalidade) À estratégia para a doença distal TCE melhora o prognostico (stent único é mais favorável)

FFR: avaliação fisiológica nas lesões intermedias Estratificação de risco para o procedimento e dos resultados a longo prazo SYNTAX score EuroScore Global Risk Classification New Risk Stratification

Indicações Anatomia favorável Características da lesão Sem contraindicação para DAPT Riscos EuroScore > 6 Recusa de realizar Cirurgia

Escolha de estratégia Baseada nas características da artéria e da lesão: Distribuição de placa Diâmetro do ramo Ângulo entre os ramos Anatomia do ramo lateral Experiência do operador

1 stent (lesões menos complexas) 7 – 9 Fr 1 stent (lesões menos complexas) dirigido para DA stent provisório para Cx “T”, TAP, Culotte Doble Stent Provisional (estenose residual, dissecção, fluxo) /eletivo (lesões complexas, tratar ostium SB “T”, TAP, Crush, Culotte, “V” ou Kissing Stent Triple Stent Alta carga de placa em trifurcação, SB > 3,0 mm, com doença estendendo-se > 5 mm da carina, KB mandatorio.

Culotte Adequada quando o ostium Cx é doente Ângulo entre os vasos 60-80% ( maior risco de deslocar a placa) Diâmetro similar entre DA, Cx e RI Reconstrução ótima da bifurcação distal do TCE, porem com significante área de overlap dos stents

“V” Stent / Kissing Stents “T” Stent Ângulo 90 graus entre os vasos Boa reconstrução em forma de “T” na bifurcação Risco de ocluir o SB Protrusão do stent do SB no TCE “V” Stent / Kissing Stents Principal nas lesões Medina 0,1,1,1 Lesões com mínima invasão da carina

TAP (T and protusion) Crush Pode ser usada na maioria das bifurcações com o mínimo de overlap dos stents Crush Diâmetro do MV é maior que o do SB e o ângulo é favorável (<60 graus) Primeiro SB permitindo a protrusão no MV

VT Stent Lesões tipo A Pré-dilata S/N Stent dirigido ao ramo > KB SB1+MV E SB1+SB2 altas pressões (18-20 atm.) TKB baixas pressões (10-12 atm.) se diâmetro do MT permite. Técnica KURDISTAN – stents SB S/N

CT-stent (crush/T-stent) Lesão tipo A Stents SB1+MB dentro MT liberados simultaneamente Crush SB1 KB alta pressão T Stent em SB2 TKB baixa pressão

YV2 stent (Culotte-V/V-stent) Pré-dilatação S/N Stent + próximo da trifurcação com guia MB Stent SB1+MB com stent desinsuflado SB2 => stent SB2 + Balão MV TKB a 10 atm YV stent (SB1+MV) e balão em SB2

TB-stent Lesões tipo A1 e A2 T stent em SB1 com stent posicionado em MB e dirigido MT. KB alta pressão SB1+MB e baixa em SB2+ SB1 TKB baixa pressão

VB-stent / V2-stent Lesões tipo B1 –B2 Lesões tipo B2a-B2b-B3 KB S/N Técnica “V” KB Lesões tipo B2a-B2b-B3 KB S/N Técnica “V”, Cobrir origem; balão + stent TKB 10 atm

Triple-Kissing-Balloon Technique