Princípios da Geografia Econômica

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Princípios da Geografia Econômica Revisão

Sistemas agropastoris Extensivo: - Grandes áreas, técnicas e ferramentas rudimentares, trabalho braçal e pouca produtividade. Intensivo: Áreas reduzidas para produção, maquinário moderno, tecnologia avançada e alta produtividade.

A agricultura de subsistência Países subdesenvolvidos Plantio de gêneros para a alimentação familiar Praticada com instrumentos rudimentares Pequena escala Módulos rurais de pequena extensão

Subtipos: Agricultura itinerante ou coivara: Queima e derrubada das matas - novas terras para o cultivo. A agricultura de jardinagem: Utiliza áreas inundáveis em épocas de chuvas torrenciais, onde existe a renovação anual da fertilidade dos solos. Sul e sudeste asiático: rizicultura. Agricultura de terraceamento: Cultivo em áreas elevadas através de curvas de níveis Ásia e na América andina.

Países subdesenvolvidos Monocultura Exportação, Plantation Países subdesenvolvidos Monocultura Exportação, Grandes propriedades (latifúndios) Mão-de-obra assalariada, de baixo custo ou escrava, de forma ilegal. Plantation é um tipo de cultivo baseado na plantação de um produto (monocultura) voltado para exportação, realizada em grandes propriedades (latifúndios) e que utiliza mão-de-obra assalariada, de baixo custo ou escrava, de forma ilegal. Esse tipo de plantação foi muito utilizado na colonização da América, África e, mais tarde, na Ásia, com o cultivo de produtos tropicais para serem exportados para os países de clima temperado, principalmente para a Europa. No Brasil, por exemplo, a plantation é usada em vastas porções do território nacional, principalmente nas áreas de cultivo de café e cana-de-açúcar, dois dos nossos principais produtos agrícolas de exportação.

Plantation Colonização da América, África e na Ásia: - Cultivo de produtos tropicais para serem exportados para os países de clima temperado Brasil: Em vastas porções do território nacional principalmente nas áreas de cultivo de café e cana-de-açúcar

Agricultura comercial moderna - Países desenvolvidos e países denominados emergentes, como Brasil, México, Índia - Ligada ao desenvolvimento tecnológico aplicado à agricultura - Acentuada especialização de produção e de comercialização do cultivo Interligada às indústrias consumidoras de matéria-prima agrícola ou aos fornecedores de insumos para a agricultura Agricultura comercial moderna ligada ao desenvolvimento tecnológico aplicado à agricultura. Geralmente esse tipo de cultivo possui uma acentuada especialização de produção e de comercialização do cultivo. Cada vez mais, a agricultura comercial moderna está interligada às indústrias consumidoras de matéria-prima agrícola (agroindústrias) ou aos fornecedores de insumos para a agricultura (máquinas, fertilizantes, defensivos, etc.). A agricultura moderna é muito frequente nos países desenvolvidos, mas também está presente em alguns países denominados emergentes, como Brasil, México, Índia, que são países de extensão territorial considerável e com um crescente mercado consumidor urbano.

Os países desenvolvidos - Características ligadas ao aumento da produção de bens e serviços e melhoria no padrão de vida de sua população. - Sociedades altamente consumistas, elevado poder aquisitivo, grande quantidade de produtos com tecnologia avançada. - Elevado grau de industrialização e não dependência financeira externa.

PAÍSES DESENVOLVIDOS Localizados, majoritariamente, no hemisfério norte, ou nos chamados países do norte. Exceções: Nova Zelândia e a Austrália Representados pelos países da América do Norte (exceto México), pela maioria dos países europeus e pelo Japão

Características básicas : - Controle da produção econômica; - Estrutura industrial complexa, com variedades na produção de bens; - Desenvolvimento científico e tecnológico avançado; - Modernos e eficientes meios de transportes e comunicação; - Altas taxas de alfabetização;

Baixas taxas de mortalidade infantil; Alta expectativa de vida de sua população; - Alto nível de industrialização; - Elevado padrão de vida da população; - Reduzido crescimento populacional; - Agropecuária moderna e intensiva, com mão-de-obra especializada.

Os países subdesenvolvidos - Conceito surgiu após a 2˚ Guerra Mundial - Documentos da ONU e da UNESCO A publicação de dados estatísticos mostra as péssimas condições de sobrevivência de alguns povos Publicação de dados estatísticos em diversos países do mundo, mostrando as péssimas condições de sobrevivência de alguns povos em relação aos índices de mortalidade infantil, formas de alimentação, habitação, consumo, distribuição de renda, etc. Esses dados revelaram um verdadeiro abismo entre as condições de vida dos moradores dos países desenvolvidos em relação aos moradores dos países subdesenvolvidos, os quais, geralmente, estavam representados pelos países descolonizados após a Segunda Guerra Mundial, ou seja, países africanos e do sudeste asiático. Abismo entre as condições de vida nos países desenvolvidos em relação a dos países subdesenvolvidos

Características básicas: Baixo nível de conhecimento científico e deficiência tecnológica; - Altas taxas de natalidade e de mortalidade infantil; - Expectativa de vida baixa; - Baixa produtividade na agropecuária, geralmente com mão-de-obra não qualificada;

- Rede urbana deficiente – comunicação, transportes; - Existência de bolsões de problemas na periferia das grande cidades; - Grande número de trabalhadores em setores informais da economia; - O fato de terem passado por processo de exploração no período colonial.

Déc. de 1960: Nova regionalização incorporando os países do terceiro mundo. Primeiro Mundo: países desenvolvidos capitalistas, industrializados e com economias estáveis Segundo Mundo: países socialistas de economia estatal planificada Terceiro Mundo: demais países, principalmente, capitalistas subdesenvolvidos

Terceiro Mundo e subdesenvolvimento passaram a ser sinônimos Crise do socialismo (final déc. 1980): - Segundo Mundo deixa de existir - Fim desta regionalização em “mundos” Por que será que ainda se fala no termo terceiro mundo para os países subdesenvolvidos? Com os acontecimentos da década de 1990, que desmoronaram o mundo dos países socialistas, as regionalizações anteriores ficam desatualizadas, pois os países do segundo mundo passam por processos de transição para economias capitalistas e o período do mundo bipolar, da Guerra Fria, deixou de existir.

Uma das formas de regionalização mais aceitas hoje divide o mundo em: Países centrais: ricos, desenvolvidos, industrializados e com forte domínio econômico e tecnológico - Países periféricos: demais nações, dependentes do desenvolvimento econômico, financeiro e tecnológico dos países ricos. Onde estará o Brasil nessa nova regionalização do mundo?

Industrialização Desenvolvimento dos meios de transportes e comunicação Interligação de todo o espaço mundial - Novos modos de vida; - Novas profissões; - Novas relações das sociedades com a natureza. Surgimento Avanços na agricultura

Primeira Revolução Industrial (1750 até 1870) Agrupamento dos trabalhadores nas fábricas e na divisão do trabalho Mudanças nos processos produtivos Cada trabalhador realiza uma etapa do processo produtivo

Segunda Revolução Industrial (1870 até 1945) -Novas tecnologias; - Novas fontes de energia. Presença de: - Expansão da atividade industrial; - Surgimento das hidrelétricas, das grandes siderúrgicas, das indústrias químicas e do petróleo como fontes de energia; Introdução de novos métodos de produção, por meio do taylorismo e do fordismo.

Terceira Revolução Industrial (pós 2˚ Guerra Mundial) Revolução técnico-científica: - Ciência ligada à atividade industrial e às novas atividades econômicas - Conhecimento científico e tecnológico como componente fundamental para as empresas Efeitos mais intensos em todo o mundo: a partir da década de 1970. Integração entre a informática e as telecomunicações: a TELEMÁTICA

Características significativas da Terceira Revolução Industrial: - Avanço no sistema de telecomunicação; Desenvolvimento da informática; Desenvolvimento da microeletrônica, da robótica, da engenharia genética; Utilização de novas fontes de energia; Desenvolvimento de novos materiais: supercondutores, cerâmicas finas, ligas metálicas.

Consequência: Integração efetiva entre CIÊNCIA, TECNOLOGIA e PRODUÇÃO. Criação de equipamentos, materiais e bens de consumo em curto espaço de tempo Diminuição da distância entre as descobertas da ciência e sua aplicação nos setores produtivos.