Universidade de Brasília-UnB Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura Edital CAPES 024/2010 Ensino na Saúde RETORNO SOCIAL DE UM MESTRADO.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PROJETO DE PESQUISA (Caderno de Metodologia da Unisul)
Advertisements

ANEXO I - PROJETO DE PESQUISA
CEAMA CENTRO DE ENSINO ATENAS MARANHENSE
PROGRAMA de Educação pelo Trabalho para a Saúde – PET/SAÚDE/UFPE
Resolução n°51 EJA e ECONOMIA SOLIDÁRIA. Formação de Educadores Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARÁ PROJETO DE COOPERAÇÃO.
Pedagogia da pesquisa-ação
A escola é uma escada, cada degrau prepara para o degrau posterior.
Plano de Trabalho Docente
Metodologia Científica
Secretaria de Estado da Educação Departamento de Educação Básica
PROGRAMA DE FORMAÇÃO PROFESSORES COORDENADORES
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE A investigação científica dos processos didático-pedagógicos da educação.
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação A Patente na Universidade: Contexto e Perspectivas de uma Política de Geração de Patentes na Universidade.
SENAI – Departamento Regional de Minas Gerais
Plano de Trabalho Atividades a serem realizadas: 1ª. Etapa
MONOGRAFIA Natália Maria Reis Oliveira Furtado.
SÉCULO XX.
PLANO DE TRABALHO DOCENTE
AVALIAÇÕES DE LARGA ESCALA: instrumentos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem ou instrumento de responsabilização da escola? Prof. Dr. Carlos.
Graduação em Docência Universitária: Métodos e Técnicas
Este material é parte integrante da disciplina
Plano de Trabalho Docente
PERGUNTA-SE As escolas dão a devida atenção aos CONSELHOS DE CLASSE?
LICENCIATURA EM LETRAS-PORTUGUÊS UAB – UNB
O PLANEJAMENTO ESCOLAR
Profa. Dra. Débora Mallet Profa. Ms. Luciana Santos
Pesquisa Científica Metodologia Científica na Ciência da Computação
II ENCONTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES I SEMINÁRIO INSTITUCIONAL DO PIBID UNIUBE “A multiculturalidade nos diferentes tempos e espaços de aprendizagens”
AVALIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR
A FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO: CURRÍCULO DE ENFERMAGEM
“PAE: monitoria ou estágio supervisionado em docência?”
Elaboração de Artigo Científico
CONCEITUAÇÃO DOS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO PROJETO POLÍTICO
Isabel Cristina Gorla, Larissa Cristiane da Silva Maria Helena Colombo Pecin, Maria Helena de Oliveira e Silva De Nardi e Marisa de Fátima Cardozo Albino.
PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO
Introdução A pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico de busca de respostas para problemas ainda não solucionados.
Elaboração de relatório
Política Educacional Brasileira
Seminário - MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES PARA O MESTRADO PROFISSIONAL na ENSP e PORTARIA NORMATIVA MEC No. 17, DE 28/12/2009. VDPG/ADE.
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PARANAVAÍ Plano de Trabalho Docente DISCIPLINA:ARTE TÉCNICA PEDAGÓGICA:APARECIDA DE FÁTIMA DE OLIVEIRA BERGO JULHO/2014.
PLANEJAMENTO, CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
MOSTRA DE ESTÁGIO 2014 (20 de novembro 2014)
SEMINÁRIO INSTITUCIONAL DE AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO NA UFSM Nome do Programa: Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional.
Orientações sobre o Estágio II
A Perspectiva de Qualidade do Corpo Discente do PPGAd por Meio de Critérios de Avaliação. Grupo de Pesquisa Gestão Universitária e Ensino Superior.
Uma proposta para organizar Avaliação:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PROACAD / DDE COORDENAÇÃO DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO Equipe: Coordenadora: Ana Augusta Cordeiro Técnica em.
Introdução ao Serviço Social
Orientações sobre o Estágio IV
Como elaborar um projeto de pesquisa?
MONOGRAFIA Para Bauren et al. (2006 p.40), é um trabalho acadêmico que objetiva a reflexão sobre um tema específico e que resulta de um procedimento de.
Etapas da Pesquisa Científica
PRÁTICA PEDAGÓGICA Trabalho contínuo, árduo, responsável, comprometido....
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI - UNIASSELVI
A EDUCAÇÃO INDÍGENA NA BAHIA: saberes no ensino fundamental
ENTENDENDO O PROJETO DE PESQUISA
PESQUISA - Ação de propor um projeto de conhecimento e empreender atividades que conduzam a esse conhecimento - Dispor-se a conhecer cientificamente alguma.
Metodologia da Pesquisa
Estágio Supervisionado II Curso de Administração 2ª/2010
Trabalho de Conclusão de Curso
Projeto de pesquisa Concepção e estrutura
A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E AS PRÁTICAS CORPORAIS VIVENCIADA PELOS JOVENS DO ENSINO MÉDIO DO INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS - CÂMPUS LUZIÂNIA. Jordhanna.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ NÚCLEO DAS LICENCIATURAS CURSO DE HISTÓRIA.
TEMA DA AULA A Pesquisa Científica e suas fases. OBJETIVOS DA AULA Compreender os aspectos gerais da pesquisa contemplando a elaboração de relatórios,
Plano de Desenvolvimento Institucional IFSP – Câmpus São José dos Campos PDI
Processos formativos de professores do ensino superior: o Espaço de Desenvolvimento da Docência – EDD – da UFSCar Maria da Graça Nicoletti Mizukami UFSCar.
Apresentação ApresentaçãoApresentaçãoApresentação.
PROJETO DE ESTÁGIO CAPA: Identificar o nome do (a) aluno (a), tema delimitado, instituição de origem, local e data em que o estágio está sendo realizado.
1 AVALIAÇÃO DA GRADUAÇÃO NA UNESP: EVASÃO E RETENÇÃO José Brás Barreto de Oliveira Assessoria Prograd – Unesp
Transcrição da apresentação:

Universidade de Brasília-UnB Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura Edital CAPES 024/2010 Ensino na Saúde RETORNO SOCIAL DE UM MESTRADO PROFISSIONAL NA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA O SUS Walner Mamede Júnior Orientadora: Prof ª Dr ª Gardênia da Silva Abbad

Estrutura do projeto

Sumário RESUMO INTRODUÇÃO 1. OBJETIVOS 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. Digressões teóricas fundamentais 2.1.1. Para entender a Ciência Positiva 2.1.2. Educação, Ciência e Universidade 2.1.3. Ciência, Universidade e Saúde 2.1.4. O SUS e os desafios da formação profissional em Saúde 2.1.5. O mestrado profissional como instrumento do PNPG 2.1.6. Considerações sobre Educação, Ciência, Universidade e Saúde

Sumário 2.2. Implantação e avaliação de intervenções 2.2.1. Conceito e histórico 2.2.2. Pressupostos conceituais 2.2.3. Modelos de avaliação 2.2.4. Considerações sobre avaliação de intervenções 3. MÉTODO 3.1. Contexto de estudo 3.2. Etapa 1: Construção da Matriz Lógica Analítica e do Gráfico Lógico 3.3. Etapa 2: Validação do Gráfico Lógico 3.4. Procedimentos de análise de dados 3.5. Compromisso ético

Sumário 4. CRONOGRAMA 5. CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO 6. RESULTADOS PRELIMINARES E PARCIAIS 7. REFERÊNCIAS APÊNDICE I APÊNDICE II APÊNDICE III APÊNDICE IV APÊNDICE V

Introdução

Contexto da pergunta de pesquisa O atendimento à expectativa de acolhimento das demandas sociais por qualificação científica aplicada é uma conditio sine qua non para que o mestrado profissional, efetivamente, cumpra com o papel que lhe é atribuído na flexibilização da pós- graduação brasileira, quando materializado (V PNPG, 2010). O atendimento das demandas sociais por qualificação científica, entendido como pressuposto do retorno social esperado de um MP, exige a conciliação do programa com o perfil e necessidades do público-alvo, uma ação coletiva entre ofertante e demandante e o conhecimento criterioso do contexto de materialização da proposta (Portaria 17/2009; Secchi, 2013).

Pergunta de pesquisa Considerando a política de flexibilização da pós-graduação, o mestrado profissional da UFG, turma 2010-2012, foi capaz de possibilitar o retorno social esperado, este entendido em termos de eficácia (alcance dos objetivos de aprendizagem e desempenho) e efetividade (atendimento das demandas formativas concretas da SES-GO)?

Objetivos

Objetivo Geral Avaliar o retorno social do mestrado profissional em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás (MP-UFG) em termos da aprendizagem individual e da manifestação laboral das competências apreendidas, bem como dos efeitos da competência manifesta sobre o ambiente de trabalho.

Objetivos Específicos Descrever os componentes do programa estudado explicitando as relações entre eles; Descrever os resultados de aprendizagem obtidos pelos egressos conforme as menções finais em cada disciplina e no trabalho de conclusão de curso; Averiguar a eficácia dos Trabalhos de Conclusão de Curso, relativizada pela efetividade do programa; Analisar possíveis divergências e convergências entre a concepção de mestrado profissional, expressa nas políticas públicas de flexibilização da pós-graduação, e o projeto de curso do programa estudado;

Objetivos Específicos Definir indicadores referentes à aprendizagem das competências acadêmicas previstas no projeto pedagógico do curso e atividades didáticas (efeito imediato subjetivo); Definir indicadores em termos da manifestação de competências profissionais pelos egressos (efeito tardio primário); Definir indicadores em termos dos efeitos da manifestação de competências profissionais pelos egressos no ambiente de trabalho (efeito tardio secundário); Identificar se as características da demanda formativa das entidades demandantes ligadas ao SUS foram contempladas pelo currículo do programa (definição da efetividade);

Objetivos Específicos Avaliar a eficácia do curso, de acordo com a percepção de docentes orientadores e discentes egressos do programa estudado; Analisar a influência das variáveis de contexto sobre o retorno social; Analisar a influência do método de construção do currículo do curso, como variável de contexto, sobre a definição de seus objetivos e a eficácia do programa implantado; Analisar as possíveis convergências e divergências entre o projeto pedagógico do programa estudado e os resultados obtidos com sua implantação (integridade de implantação); Propor indicadores de retorno social potencialmente aplicáveis a programas de mestrado profissional em Saúde Coletiva.

Fundamentação teórica

Conceitos-chave Políticas, programas e instrumentos de intervenção Contandriopoulos et al, 1997; Denis & Champagne, 1997; Lascoumes & Le Galès, 2012; Moisdom, 2006; Secchi, 2013 Universidade, Ciência e produção do conhecimento: Callon, 1986; Humboldt, 2003; Mol 1998, 1999; Latour, 1994 e 2000; Law, 1989 e 1982; Santos, 2011; Sobral, 2001; Velho, 2010 Multiplicidade ontológica e mestrados profissionais Mol 1998, 1999; Moraes, 2010; Cordeiro & Spink, 2013. Pós-Graduação, mestrado profissional e retorno social Fischer, 2005; PNPG, 2010; Portaria 17/2009; Portaria 80/1998; Parecer 977/1965 Rede sociotécnica e atores humanos e não-humanos Callon, 1986; Latour, 1994 e 2000; Lascoumes & Le Galès, 2012; Law, 1989 e 1982; Moisdom, 2006.

Conceitos-chave Ciência, Saúde e Educação Almeida, 2010; Almeida-Filho, 2011; Cambruzzi, 2010; Dawson, 1964; Lei n. 8080/1990; Lei n. 8142/1990; Nunes, 2010; Resolução CNS n. 330/2003; Rosa & Labate, 2005; Stotz, 2005 Espaço público, espaço privado e Saúde Arendt, 2010; Fry, 2010; Mol, 1999; Moraes, 2010; Oliveira, 2013 Avaliação, treinamento, educação e mestrado profissional Fischer, 2005, 2010; Hamblim, 1978; Ribeiro, 2008; Vargas & Abbad, 2006 Educação, ensino, instrução, treinamento e aprendizagem Saviani, 1981; Libâneo, 1985; Freire, 1987; Martí, 1975; Nogueira, 1991; Ribeiro, 2008; Pereira & Lima, 2009; Valle, 2009; Sobrinho, 2014; Laburú, Arruda & Nardi, 2003; Vargas & Abbad, 2006; Ribeiro, 2008; Pereira & Lima, 2009; Santos & Ribeiro, 2009; Hamblin, 1978

Conceitos-chave Modelo Lógico Níveis de avaliação Mourão e Meneses, 2012b; Damasceno, Abbad e Meneses, 2012; Abbad, Souza, Laval e Souza, 2012 Níveis de avaliação Borges-Andrade, 2002, 2006; Hamblin, 1978 Análise da implantação Contandriopoulos et al, 1997; Denis & Champagne, 1997 Causalidade Shadish, Cook & Campbel, 2002; Arendt, 1990; Fry, 2010; Oliveira, 2013

Síntese teórica O mestrado profissional como política pública A aproximação academia-mercado Relação do MP com a universidade e a ciência (internalismo x externalismo) Diversidade de perfis dos cursos implantados (multiplicidade ontológica) Diversidade de interesses na definição de cada curso (teoria ator-rede) MP colhido nesse debate contra sua perspectiva externalista O SUS e o NMPC O SUS, o debate público e a oposição ao modelo flexneriano O SUS como promotor do conhecimento O SUS, a competência cultural e a predisposição ao debate A necessidade de contextualização do currículo para atender ao SUS O MP e a seleção de conteúdos a partir da realidade A inovação didático-pedagógica possibilitada pelo MP: questão de coerência MP: meio-termo entre treinamento e educação? Compromisso mercantilista do MP? Modelo lógico (análise documental e entrevistas): análise da implantação e do retorno social frente ao contexto

Concepção de causalidade: Um evento deve ser considerado uma dentre diferentes variáveis numa constelação de variáveis existentes, que orbitam um ponto de convergência na cristalização dos resultados (Shadish, Cook & Campbell, 2002; Arendt, 1990).

Método

Análise documental Construção da Matriz Lógica Analítica e do Gráfico Lógico Identificação dos dados sociodemográficos

Objetivos desta etapa Sintetizar, na medida do possível, o programa em uma Matriz Lógica Analítica, descrevendo seus elementos individualmente, em suas relações recíprocas e em suas relações com o meio; Construir uma representação gráfica da Matriz Lógica, a fim de integrá- la ao instrumento das entrevistas; Identificar indicadores de contexto, de propósito, de processo e de retorno social relativos ao programa, a fim de submetê-los ao crivo dos entrevistados; Discriminar os objetivos pedagógicos: de ensino de aprendizagem de desempenho

Objetivos desta etapa Averiguar se os TCC’s, na qualidade de efeito imediato objetivo, estão contextualizados com os propósitos do curso e com a realidade de serviço, bem como se possuem resumos adequados à sua avaliação e clara indicação de sua aplicabilidade; Identificar o conteúdo e as estratégias didáticas propostos para a execução do programa, bem como a aprendizagem dos egressos; Identificar possíveis convergências/divergências entre as políticas públicas, o programa estudado e a intervenção materializada.

Instrumento de análise das dissertações Descrição catalográfica Justificativa para o estudo Tipo de trabalho Principais questões teóricas e empíricas Linha de pesquisa Natureza (quali, quanti ou misto) Área de concentração Desenho de pesquisa Data de conclusão Fonte de dados Palavras-chave Campo de pesquisa e participantes Orientador/a Procedimentos de coleta e análise de dados Contato orientador/a Resultados Co-orientador/a Lacunas na pesquisa Contato co-orientador/a Implicações para o SUS Objetivo do estudo Aplicação em serviço

Instrumento de coleta e organização dos dados documentais

Procedimentos metodológicos Problema: Leitura do plano de curso e da Avaliação Trienal do programa Insumos Leitura do plano de curso, da Avaliação Trienal do programa e do Coleta Capes Propósito Leitura do plano de curso e dos planos de ensino Processos Leitura do plano de curso, da Avaliação Trienal do programa e dos planos de ensino Retorno social Leitura do plano de curso, da Avaliação Trienal do programa, dos planos de ensino, dos históricos escolares, dos TCC´s e dos relatórios produzidos pela SES-Go.

Procedimentos metodológicos Dados sociodemográficos Leitura da ficha de inscrição e do Coleta Capes: Sexo Idade Nível de instrução Formação profissional Vínculo profissional Natureza das atividades Natureza das orientações (apenas docentes) Orientações concluídas (apenas docentes) Produção intelectual relevante Perfil da produção intelectual

Oficina de entrevistas Validação do Gráfico Lógico (GL) Compreensão dos contextos de elaboração e desenvolvimento do programa e seus resultados

Objetivos desta etapa Compreensão da estrutura do programa (problema, finalidade, objetivos, insumos, processos e resultados) e suas relações (validade interna); Compreensão da metodologia de elaboração e desenvolvimento do programa e de sua relação com a efetividade dos resultados; Obtenção da percepção dos respondentes quanto: ao alcance dos objetivos traçados para o programa e às divergências em relação ao projeto aos indicadores da manifestação laboral (efeito tardio primário) às consequências do efeito tardio primário na instituição onde atuam (efeito tardio secundário) aos conteúdos disciplinares do programa e às estratégias de ensino-aprendizagem e avaliação utilizadas em aula à existência institucional de um Plano de Acolhimento dos Resultados da Qualificação (PARQ) Validação de um GL e, por extensão, de uma Matriz Lógica.

Estratégia Quatro sessões de entrevistas (90’ cada + 30’ de prorrogação) Um relator para cada subgrupo Dois subgrupos com sete docentes Dois subgrupos com doze egressos Convite: telefone, email e aviso prévio via coordenação do curso de mestrado. Entrevistadores: um coordenador e um relator (um gravador como apoio). Cada sessão consistirá de entrega de uma folha de papel contendo o Gráfico Lógico e dez questões: Reconstrução do GL: 40’ Respostas ao roteiro: 20’ Apresentação e debate: 30’ Roteiro da oficina de entrevistas

Procedimentos de análise de dados Gráfico Lógico (GL) Transcrição das sugestões em um novo GL Incorporação de elementos das respostas ao questionário Questionário: Pré-análise Leitura exploratória Wordle Wordcounter Elaboração de hipóteses de trabalho Descrição Identificação de categorias temáticas do conteúdo (Bardin, 2009) Interpretação e inferências Estabelecimento de relações proposicionais em um mapa conceitual Confronto teórico e discussão Extração de indicadores

Exemplo “A nuvem de palavras, por suas propriedades, é bastante usada por desenvolvedores de webpages como condensadores de conteúdo e direcionadores do acesso de visitas a websites (Moreira & Romão, 2009) e, conforme Castro (2013), é ainda uma técnica muito utilizada por pesquisadores da área de mapas conceituais e permite a visão panorâmica e pictórica do conteúdo do texto analisado. Ainda que uma nuvem não seja capaz de determinar a compreensão de um texto, sua heurística permite orientar o olhar sobre ele, condicionando a forma e o conteúdo da observação, que buscará constituir categorias de interpretação, em uma redução parcimoniosa do volume de informações nele contidas e visualmente verificáveis pelo gráfico em nuvem. A repetição de palavras em um texto representa, muitas vezes, um conjunto de informações submersas passíveis de evidenciação em uma nuvem de tags. Contudo, atenção especial deve ser dada à possibilidade de reprodução do óbvio, que nada informa de novo, ou de informações equivocadas emergidas de uma análise descontextualizada. Nesse sentido, para Moreira e Romão (2009), se apoiando na teoria francesa da Análise de Discurso, de nuvens distintas podem emergir diversos sentidos para uma mesma palavra, na dependência de suas condições de produção e das formações discursivas do sujeito que as acessa, enraizando a palavra em seu contexto.”

Wordle

Wordcounter Palavras Frequência nuvem 4 conteúdo 3 informações texto 2 permite palavras moreira romão análise analisado 1 propriedade Palavras Frequência buscará 1 observação mesma webpage deve conjunto acesso diversos sentido enraizando repetição nuvens Palavras Frequência usada 1 olhar óbvio condições utilizada dependência categorias emergir pictórica contexto vez reprodução

Análise do conteúdo (descrição) Categorias secundárias Usos da Nuvem em pesquisa e na internet Forma de acesso gráfico aos conteúdos Interpretação relativa do texto Extração sintética e condicionada das informações de um texto Categorias primárias Aplicação da nuvem por pesquisadores Aplicação da nuvem na internet Repres. gráfica do conteúdo Síntese do conteúdo Interpretação não determinante do texto Interpretação orientada do texto Análise das informações limitada ao contexto Extração das informações implícitas Repres. de informações óbvias Hipótese de trabalho Uma nuvem de palavras possibilita a extração das informações de um texto ao representar, gráfica e sinteticamente, seu conteúdo. Indicadores de conteúdo Nuvem Conteúdo Texto Informações

Relações conceituais (interpretação)

Princípios da discussão dos resultados Mecanismo de construção do programa: Discutir relações com a concepção de universidade e Ciência Retorno social Discutir relações com os demais componentes do GL e com a existência de efetividade, suporte organizacional e potencial perecimento público Análise das performances: [(modelo real x modelo retórico operacional) x contexto] x modelo retórico estruturante

Resultados preliminares e expectativas

Etapas já realizadas Aprovação do Conselho de Ética Análise das dissertações Leitura comparativa das Avaliações Trienais Análise do projeto de curso Leitura de partes do Coleta Capes Leitura panorâmica dos planos de ensino Leitura das fichas de matrícula Levantamento de dados sociodemográficos Participação em reuniões Construção do GL Gráfico Lógico preenchido Planilha de análise dos TCC’s

Etapas em aberto Leitura sistemática dos planos de ensino Leitura dos históricos escolares Entrevistas Validação do GL Compreensão dos contextos de elaboração e desenvolvimento do programa e seus resultados Elaboração de uma teoria para o programa Avaliação do retorno social Instrumento de análise plano de ensino

Cronograma

Atividades i ii I 2011 2012 2013 2014 2015 2016 II sem I sem Créditos   Submissão ao Conselho de Ética Qualificação Revisão bibliográfica Levantamento de dados Análise dos dados e escrita do trabalho (Tese) Estágio no exterior Defesa da tese

Contribuições do trabalho

Tese Artigos Relatório descritivo-analítico Estrutura lógica e teórica do programa Descrição do retorno social possibilitado pelo MP-UFG Debate sobre a situação relativa do MP-UFG no contexto da política de flexibilização da pós-graduação Discussão acerca do conceito mais amplo de “mestrado profissional” e sua importância relativa no debate sobre a flexibilização da pós- graduação Discussão sobre a responsabilidade social da universidade e da Ciência diante das demandas concretas e imediatas do mundo atual.

Projeto Ensino na Saúde – IP-FCE-CAPES Obrigado! Projeto Ensino na Saúde – IP-FCE-CAPES