Do trabalho nas disciplinas à construção da disciplina

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Transcrição da apresentação:

Do trabalho nas disciplinas à construção da disciplina Seminário Agressividade e indisciplina nos contextos educativos 20 de junho 2015 UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Do trabalho nas disciplinas à construção da disciplina Bom dia a todos Agradecimento à organização do seminário pelo convite. Um prazer estar aqui convosco embora..   Sendo o tema a indisciplina, reconheço a dificuldade em falar de indisciplina ou de disciplina Não sendo a área de estudo é natural que não possa vir aqui falar em formas de lidar com a indisciplina. Quanto mais não fosse pelo respeito imenso por quem está no terreno em escolas com condições difíceis a tentar garantir o que jovens os jovens parecem não quer, não por vontade própria mas pela contingência de uma vida social Falar de escolas TEIP é falar para alguém que lida com situações únicas, em que discursos bem intencionados de propostas de ação dos professores esbarra num conjunto de certezas tentadas e de impossibilidades que não produzem efeitos É um risco. Por isso o que trago para partilhar convosco é um conjunto de reflexões que temos feito sobre o trabalho que pode ser feito em torno do currículo e da avaliação podem ter implicações na promoção de sucesso escolar e com ele reduzir episódios que colidam com o trabalho dos professores Nuno Ferro Faculdade de Motricidade Humana

Desvio às regras de produção Conflitos relação Professor - aluno Indisciplina é entendida como como a manifestação de ato e condutas, por parte dos alunos que têm subjacentes atitudes que não são legitimadas pelos professores no contexto regulador da sua prática pedagógica e, consequentemente perturbam o processo normal de ensino-aprendizagem. Estrela e Amado (2000) Indisciplina Indisciplina é uma questão complexa que se manifesta de diferentes formas Como vos disse não venho falar de indisciplina embora tenha tido necessidade de me contextualizar e encontrar - manifesta-se de diferentes formas – diversidade de fenómenos - para a qual concorrem múltiplos fatores A indisciplina na escola é uma consequência da indisciplina social, familiar e pessoal. A escola apenas pode contribuir   Se em alguma coisa o que aqui vos trago pode contribuir para reduzir centra-se nas duas dimensões que se relacionam com o trabalho do professor Desvio às regras de produção Perturbação ao bom funcionamento da aula Conflitos Interpares Dificuldades de relacionamento entre alunos Conflitos relação Professor - aluno Colocar em causa a autoridade e estatuto do professor Amado (1998)

Clima Organizacional promotor de sucesso Planear Conduzir o Ensino Avaliar Indisciplina Sabe-se que a promoção de sucesso é o principal fator que pode conseguir ganhos efetivos na motivação dos alunos e por consequências na redução de comportamentos de desvio ou disruptivos. Por isso tentarei trazer algumas reflexões em torno das três dimensões da intervenção do professor que possam influenciar positivamente a criação de um clima promotor de sucesso

Do trabalho nas disciplinas à construção da disciplina Que decisões estratégicas sobre currículo e avaliação (nas disciplinas) podem ajudar à promoção de sucesso? Que decisões de planeamento, na condução do ensino e na avaliação (nas disciplinas) podem proporcionar um clima favorável de aprendizagem? De que forma poderá o trabalho colaborativo (nas disciplinas) pode ter influência na mobilização dos alunos para a aprendizagem? Assim centrarei a apresentação em 3 questões Sendo estas reflexões relativas a concretizações práticas surgem exemplos de diferentes disciplinas que devem ser entendidos como contributos par reflexão e não como - só é nessa perspetiva é que me permito entrar na conteúdo de cada disciplina – para exemplificar princípios que são tangíveis em todas

Trabalho Colaborativo = Comunidade de Aprendizagem Profissional Foco na Organização do Departamento Prática Social Gestão Coletiva Foco nas Práticas Pedagógicas Desenvolvimento Curricular Colaborativo Partilha e produção de conhecimento (Costa,2015) É importante esclarecer o conceito de trabalho colaborativo O que não é: relação pessoal, partilha de desconfortos pessoais e profissionais, isolamento, balcanização, colaboração confortável Trabalho Colaborativo exige que todos os professores contribuam coletivamente - havendo contudo espaço e necessidade de trabalho não coletivo (Roldão, 2007) Processos do trabalho colaborativo desenvolvidos em duas dimensões: Foco na organização do Departamento - Gestão coletiva Prática social Foco nas praticas pedagógicas - Desenvolvimento Curricular Colaborativo - Partilha e Produção de Conhecimento

Refletindo sobre o currículo O que queremos efetivamente que os alunos aprendam? Como definimos o objeto de aprendizagem? Como estruturamos o currículo para promover o sucesso? Como planeamos o ano e a turma? Planeamos em setembro ou em novembro? Fará sentido o currículo ser apresentado da mesma forma em todas as escolas independentemente das características das escolas e do nível dos alunos? Preocupamo-nos mais com o que ensinamos ou com o que os alunos aprendem? Que dados trazemos da prática individual para as decisões coletivas estratégicas em torno da construção curricular?

Como definimos o objeto de aprendizagem? Construção curricular No que podemos mexer - programas / metas muito prescritivos avaliação externa que condiciona a ação do professor Deixamo-nos orientar por sequências pré definidas esquecendo muitas vezes que o currículo é um projeto de intenções cujo sucesso depende de quem o transforma para os alunos O conhecimento didático do conteúdo é importante, mas a dimensão pedagógica da gestão e construção curricular contextualizada e dos processos de avaliação não o é menos. A verdade é que processos de definição curricular muito fechados, como são as atuais metas, não dão muito espaço à explanação da profissionalidade do professor – metaforicamente prefiro ser um velejador a um maquinista de comboio – os destinos estão lá à frente mas a capacidade de manobrar o vento, o leme

O que queremos efetivamente que os alunos aprendam? “Domínios” Objetivos / Metas / Competências Domínio Conhecimento substantivo 1. Universo - Distinguir vários corpos celestes (planetas, estrelas e sistemas planetários; enxames de estrelas, galáxias e enxames de galáxias). - Indicar o modo como os corpos celestes se organizam - Localizar a Terra no Universo, atendendo à sua organização. - Indicar qual é a nossa galáxia (Galáxia ou Via Láctea), a sua forma e a localização do Sol nela. - Indicar o que são constelações e dar exemplos de constelações visíveis no hemisfério Norte (Ursa Maior e Ursa Menor) e no hemisfério Sul (Cruzeiro do Sul). - Associar a estrela Polar à localização do Norte no hemisfério Norte - Explicar como é possível localizar a estrela polar a partir da Ursa Maior. - Indicar que a luz emitida pelos corpos celestes pode ser detetada ou não pelos nossos olhos (luz visível ou invisível). 2. Sistema solar 3. Distâncias no Universo … Conhecimento processual - Interpretar informação sobre planetas contida em tabelas, gráficos ou textos, identificando semelhanças e diferenças, relacionando o período de translação com a distância ao Sol e comparando a massa dos planetas com a massa da Terra. - Construir um modelo de sistema solar usando a UA como unidade e desprezando as dimensões dos diâmetros dos planetas. Mas o que queremos que os alunos aprendam. Saber dizer concretamente o que deve aprender os alunos em cada ano é essencial. Conseguir dizer o que é essencial da prescrição curricular é essencial. Saber definir caminhos, relevando o que é mais importante Organizar os domínios e os temas para que seja possível definir prioridades, organizar

 Operações Aquisição Compreensão Aplicação Mobilização Dinâmica externa da Terra Compreender a diversidade das paisagens geológicas Dar dois exemplos de paisagens de rochas magmáticas em território português. Referir as principais caraterísticas das paisagens de rochas metamórficas. Indicar dois exemplos de paisagens de rochas metamórficas em território nacional. Identificar paisagens de rochas vulcânicas e paisagens de rochas plutónicas através das suas principais caraterísticas. Identificar paisagens de rochas sedimentares através das suas principais caraterísticas.   Identificar o tipo de paisagem existente na região onde a escola se localiza. Resumir a ação da água, do vento e dos seres vivos enquanto agentes geológicos externos. Explicar as fases de formação da maior parte das rochas sedimentares. Identificar os principais tipos de rochas detríticas (arenito, argilito, conglomerado, marga), quimiogénicas (calcário, gesso, sal-gema) e biogénicas (carvões, calcários), com base em atividades práticas. Prever o tipo de deslocação e de deposição de materiais ao longo de um curso de água, com base numa atividade prática laboratorial. Propor uma classificação de rochas sedimentares, com base numa atividade prática. Conceber e planificar atividades experimentais que permitam analisar os conceitos e os processos relativos à formação das rochas sedimentares. A característica da construção dos programas e dos próprios conhecimento dita muito das possibilidades de organizar o currículo Disciplinas como o Português, as línguas, a EF, a EV tem características diferentes da organização do conhecimento nas ciências na geografia A forma como manipulamos a prescrição curricular é essencial para as possibilidades de diferenciação de ensino

Fará sentido o currículo ser apresentado da mesma forma em todas as escolas independentemente das características das escolas e do nível dos alunos? Unidade Tópicos Tempos Apresentação, critérios de avaliação e avaliação diagnóstica 2 NÚMEROS RACIONAIS Número primos e números compostos. Adição e subtração em Z 4 Adição e Subtração em ℚ - propriedades 8 Multiplicação e divisão em ℚ - propriedades Potências. Raiz quadrada. Raiz cúbica 10 FUNÇÕES Conceito de função e de gráfico de uma função 6 Função linear e função afim 7 Proporcionalidade direta como função Num breve pesquisa nas planificações em várias escolas – TEIP ou não TEIP com bons rankings ou maus rankings esta é a sequência de conteúdos para o 7º ano a MAT. Não sendo a minha área, não posso deixar de questionar se esta será a forma mais correta de começar Sabe-se que o sucesso, motiva. Sabe-se que os números racionais e as funções são temas de alguma dificuldade – sucessões e estatística são temas com mais sucesso. Seria possível começar por aí de forma a retirar o estigma da incapacidade? Outra questão tem a ver com a dotação temporal para cada conteúdo: Perspetiva do ensino e não da aprendizagem – o professor consegue dar os números primos em 4 aulas, mas todos os alunos o conseguirão alcançar. Mas se assim não for não temos tempo para o conseguir! Mas como resolvemos o problema do insucesso – por fora? E quem não tem hipótese de andar por fora?

Como planeamos o ano e a turma? Planeamos em setembro ou em novembro? 1º Período 2º Período 3º Período Plano Anual de Turma Será importante para se conhecer os alunos na relação com o professor e com a matéria? Clima Professor – Aluno e Aluno – Matéria 1º Período 2º Período 3º Período Uma outra dimensão tem a ver com o planeamento Em setembro sem conhecer alunos? Mais uma vez a perspetiva do ensino enão da aprendizagem Avaliação Inicial Plano Anual de Turma

Características da avaliação inicial Teste diagnóstico Versus Conhecer os alunos na sala de aula; Apresentar o programa desse ano e os processos de avaliação; Rever aprendizagens anteriores; Criar um bom clima de aula, ensinar/aprender ou consolidar rotinas de organização e normas de funcionamento Avaliar o nível inicial dos alunos e as suas possibilidades de desenvolvimento no conjunto das matérias; Identificar alunos “críticos” e as matérias prioritárias; Recolher dados para orientar a formação de grupos, podendo estes assumir as características de grupos de nível, caso a heterogeneidade da turma o justifique; Identificar aspetos críticos no tratamento de cada matéria (formas de organização, formação de grupos, etc.); Recolher dados para, em conjunto com os outros professores do grupo, estabelecer metas para cada ano de escolaridade e definir objetivos mínimos. (Carvalho, L. 1994)

Refletindo sobre a Avaliação Como construímos os critérios de avaliação e classificação dos alunos? Como estruturamos os dados para a avaliação e que influência têm estes dados nas nossas decisões coletivas? Como organizamos os processos de avaliação formativa? Como promovemos os processos de Feedback? Questões em torno da avaliação

Como construímos os critérios de avaliação e classificação dos alunos? Domínio Cognitivo · Testes de avaliação 80% · Fichas · Questões aula · Composições/relatórios · Participação nas atividades da aula · Trabalho de grupo/pesquisa/experiencias · Trabalhos propostos para casa Domínio Sócio afetivo · Assiduidade · Pontualidade · Cumprimento de prazos · Cumprimento das regras da sala de aula · Cooperação/interesse/responsabilidade · Autonomia e perseverança · Organização do caderno diário/portfólio 20%  

Com esta estratégia de atribuirmos 20% para as atitudes não quererá dizer que aceitamos que os alunos se portem 80% mal? E que atitudes são as que consideramos para a organização do processo de ensino-aprendizagem e como as enquadramos? Assiduidade e Pontualidade Cumprimento de prazos Cumprimento das regras da sala de aula Cooperação/interesse/responsabilidade Autonomia e perseverança Participação Atitudes Comportamento Empenho Postura Envolvimento Esforço Interesse Motivação hfhsfhashfah

A particularidade da avaliação das atitudes Atitudes passíveis de serem trabalhadas pelos professores que contribuem para o desenvolvimento de competências essenciais para a sua formação - Autonomia, Responsabilidade, Cooperação, Capacidade crítica, Compromisso Atitudes que dizem respeito a características pessoais e condições essenciais para o sucesso educativo, não passíveis de serem diretamente trabalhadas pelo professor, podendo ser induzidas por este - capacidade de superação, esforço, entusiasmo, resiliência, disponibilidade para melhorar, participação, empenho… Aspetos de ordem regulamentar que devem ser questionados face à validade para efeitos de classificação - pontualidade, assiduidade, comportamento…

Existirão outras formas de formulação de critérios de avaliação, centrados na apropriação do objeto de ensino que permitam a diferenciação e a promoção de práticas de avaliação formativa?

Ausência de sucesso em todos os domínios. Níveis DOMÍNIOS* LEITURA ESCRITA GRAMÁTICA ORALIDADE ED. LITERÁRIA MUITO BOM 5 Muito Bom . O aluno pode apresentar um desempenho Bom, cumulativamente, em dois domínios. . O aluno não pode apresentar um desempenho Suficiente em nenhum dos domínios. 4 Bom . O aluno pode apresentar um desempenho Suficiente, cumulativamente, em dois domínios. . O aluno não pode apresentar um desempenho Insuficiente em nenhum dos domínios. SUFIC. 3 Suficiente . O aluno pode apresentar um desempenho Insuficiente, cumulativamente, em dois domínios . . O aluno não pode apresentar um desempenho Muito Insuficiente em nenhum dos domínios. INSUF. 2 Insuficiente . O aluno apresenta um desempenho Insuficiente em três ou mais domínios. M. INS. 1 Ausência de sucesso em todos os domínios. Instrumentos - exercícios de leitura em voz alta; - testes e questionários a partir de textos de diferentes tipologias; - mapas conceptuais; - pósteres; ensaio; recensão crítica; apreciação crítica; - portefólio. - planificação, redação e revisão de textos de diferentes tipologias; - esquemas e mapas conceptuais; - testes e exercícios; - apresentação oral; - testes de compreensão oral; - apresentação oral: . apreciação crítica; . discurso expositivo-argumentativo; . sínteses; .representação teatral; . debate; . filme, documentário, reportagem, entrevista. - textos escritos (de diferentes tipologias: ensaio; recensão crítica; apreciação crítica...); - testes e questionários a partir de textos literários; - pósteres e mapas conceptuais; Met. Trabalho individual; trabalho de pares; trabalho de grupo; estaleiro/oficina/ laboratório - trabalho coletivo, de turma. Só é possível com a organização do currículo

Como estruturamos os dados para a avaliação e que influência têm estes dados nas nossas decisões coletivas? 1ºP 2ºP 3ºP Carnaval Avaliação Inicial Avaliação Final Plano Anual Turma Conferência Curricular Análise Classificações Conferência Curricular Análise Classificações Conferência Curricular A avaliação só é formativa quando tem uma consequência no futuro, quando tem efeitos na construção de qualquer coisa

Dimensão plurianual das decisões coletivas 7º Ano 8º Ano 9º Ano Os dados avaliativos apreciam e validam a estratégia plurianual, corrigindo/regulando as decisões coletivas Avaliação é formativa quando permite orientar e dar coerência às decisões colectivas

Como organizamos os processos de avaliação formativa? Como promovemos os processos de Feedback? Números Racionais Funções Número primos e números compostos Potências. Raiz quadrada. Raiz cúbica Conceito Função linear e função afim Pergunta 1a 1b 2 3a 3b 4 5a 5b 5c Total Cotação 15 10 20 5 100 1 Ana 7 8 62 João 10 7 20 8 5 2 15 2 5 10 Qual a eficácia do feedback face que resulta destas duas perspetivas de apresentação dos resultados? Que possibilidades de diferenciação de ensino podem daqui ser retiradas?

Atividades Extra Curriculares Formação dos Professores Projeto integrado de desenvolvimento Curricular e Avaliação Atividades Extra Curriculares Atividades de Apoio AVALIAÇÃO Construção de Processos de avaliação Interpretação dos resultados dos alunos Formação dos Professores Recursos CURRÍCULO SUCESSO ALUNOS Construção de currículo contextualizado Regulação da aplicação do currículo

Existe um espaço de desenvolvimento profissional que importa explorar A importância de um projeto estratégico, uma formação em contexto (formação interna),dispositivos de upervisão e o trabalho colaborativo intra e inter departamental centrados na organização das práticas de ensino A importância de encontramos dispositivos “geradores de especificidade” do conhecimento profissional docente. (Roldão, M.C. 2007) Mas tudo isto só se consegue com meios. Humanos, os mais importantes. Acredito na capacidade das escolas com uma verdadeira autonomia, uma projeto e recursos Não podemos é achar que se pode chegar a bom porto sem investimento Porque aquilo que acontece por estes dias

Tem mais a ver com este cartoon E os professores não são incompetentes!