Profª Melissa Rodrigues de Almeida Psicopatologia II - UFPR

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Transcrição da apresentação:

Profª Melissa Rodrigues de Almeida Psicopatologia II - UFPR SÍNDROMES DO HUMOR Profª Melissa Rodrigues de Almeida Psicopatologia II - UFPR

Referências Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais (Capítulos 27 e 28) Paulo Dalgalarrondo Prevenção do Suicídio: Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental Ministério da Saúde – Brasil

Síndromes depressivas Atualmente: problema prioritário de saúde pública OMS: depressão maior unipolar é a primeira causa de incapacidade entre problemas de saúde

Epidemiologia Prevalência durante a vida: 5 a 11% Prevalência sintomas depressivos: 13 a 20% 2 a 3 vezes mais comuns em mulheres Taxas mais altas entre 25 e 44 anos 15 milhões de indivíduos nos EUA, 5 milhões em tratamento

Sintomas Humor triste e desânimo (elementos mais salientes) Afetivos: tristeza, choro fácil, apatia, sentimento de falta de sentimento, sentimento de tédio, aborrecimento, irritabilidade aumentada, angústia ou ansiedade, desespero, desesperança Instintivos e neurovegetativos: anedonia, fadiga, cansaço fácil, desânimo, hipobulia, insônia ou hipersonia, perda ou aumento do apetite, constipação, palidez, pele fria, diminuição da libido, diminuição da resposta sexual Ideativos e cognitivos: pessimismo, arrependimento e culpa, ruminação de mágoas antigas, idéias de morte, de desaparecer, de dormir para sempre, ideação, planos ou atos suicidas, déficit de atenção, concentração, memória, dificuldade de tomar decisões

Autovaloração: auto-estima diminuída, sentimento de insuficiência, incapacidade, vergonha e auto-depreciação Volição e psicomotricidade: permanecer na cama o dia todo, latência entre perguntas e respostas, lentificação psicomotora, estupor, mutismo, negativismo Psicóticos: idéias delirantes de conteúdo negativo (ruína ou miséria, culpa, hipocondria ou negação de órgãos, inexistência de si ou do mundo, alucinações em geral auditivas com conteúdos depressivos, ilusões auditivas ou visuais, ideação paranóide

Fatores causais e desencadeantes Biológicos, genéticos e bioquímicos Perdas significativas: pessoa querida, moradia, emprego, status socioeconômico, algo simbólico.

Subtipos de transtornos depressivos TD maior, episódio único TD maior, recorrente Pelo menos 5 critérios por 2 semanas com prejuízo no funcionamento psicossocial ou sofrimento intenso: Humor deprimido * - Desânimo, perda do interesse * Apetite - Sono Anedonia - Fadiga, perda de energia Pessimismo - Baixa auto-estima Concentração prejudicada Pensamentos de morte ou suicídio Retardo/ agitação psicomotora Transtorno distímico: humor cronicamente deprimido por pelo menos 2 anos

Episódio ou fase depressiva e transtorno depressivo recorrente Episódio depressivo: evidentes sintomas depressivos por pelo menos 2 semanas e não + que 2 anos de forma ininterrupta Tipos: leve, moderado ou grave (nº, intensidade e importância clínica dos sintomas) Transtorno depressivo recorrente: quando a pessoa apresenta ao longo de sua vida mais de um episódio depressivo, sem episódios maníacos ou hipomaníacos intercalados

Distimia Depressão crônica, geralmente de intensidade leve, muito duradoura. Começa no início da vida adulta e persiste por vários anos. Sintomas depressivos mais comuns: diminuição da auto-estima, fadiga, dificuldade em tomar decisões ou concentrar-se, mau humor crônico, irritabilidade, sentimentos de desesperança. Por pelo menos 2 anos de forma ininterrupta.

Depressão atípica Além dos sintomas depressivos gerais, ocorrem: Aumento do apetite (doces e chocolates) e/ou ganho de peso; hipersonia (+ 10h ou 2 a + do que antes); sensação de corpo muito pesado; sensibilidade exacerbada a indicadores de rejeição; reatividade de humor aumentada; fobias e aspecto histriônico (afetação, teatralidade, sugestionabilidade) aumentados. Pode ocorrer em episódios depressivos, transtorno unipolar ou bipolar

Depressão tipo melancólica ou endógena Predominam sintomas classicamente endógenos: Lentificação psicomotora, anedonia, alterações do sono (insônia terminal) e apetite, piora dos sintomas pela manhã, hiporreatividade geral, idéias de culpa Natureza mais neurobiológica que psicológica

Depressão psicótica Depressão grave com associação de sintomas psicóticos, como delírios. Sintomas psicóticos humor-congruentes (culpa, doença, morte, punição) Sintomas psicóticos humor-incongruentes (perseguição, inserção de pensamentos, auto-referentes)

Estupor depressivo Estado depressivo grave Pessoa permanece dias na cama ou estado, imóvel e rígida (catalepsia), com negativismo, mutismo, recusando alimentação, às vezes urinando e defecando no leito. Possibilidade de desidratação e morte por complicações clínicas.

Depressão agitada ou ansiosa Forte componente de ansiedade e inquietação psicomotora Queixa de angústia, intensa associada aos sintomas depressivos, inquieto, insone, irritado, anda de um lado a outro, desespera-se. Sério risco de suicídio nos casos mais graves

Depressão secundária ou orgânica Causada ou fortemente associada a doença ou quadro clínico somático Hipo ou hipertireoidismo, hipo ou hiperparatireoidismo, lúpus eritematoso sistêmico, doença de Parkinson, AVCs

Entrevista Você teve períodos em que se sentiu muito triste ou desanimado (diferente do habitual)? Nesses períodos, não achava graça em nada, perdeu interesse e prazer pelas coisas? Percebeu que apetite aumentou ou diminuiu? Emagreceu ou engordou? Sentia-se irritado ou nervoso? Tinha insônia ou dormia demais? Sentia-se mais cansado que o habitual? Tinha dificuldade de trabalhar ou estudar? Sentia dificuldade para se concentrar ou tomar decisões? Tinha idéias negativas, como pensar em morrer? Sentia-se culpado ou arrependido?

Quando aconteceu pela última vez? Ocorreu mais de uma vez? Quanto tempo duravam esses períodos? O que ajudou a melhorar? O que fazia piorar?

Síndromes maníacas

Epidemiologia Incidência: THB I = 1% Fatores de risco: Mulheres, história familiar, classe econômica superior Incidência no espectro bipolar: 6,5% 1/3 dos depressivos podem ser bipolares (Akiskal)

Sintomas Euforia ou alegria patológica e elação (expansão do eu) Aceleração de todas as funções psíquicas Aumento da auto-estima Diminuição da necessidade de sono Loquacidade Logorréia Distraibilidade Agitação psicomotora Irritabilidade Arrogância Heteroagressividade Desinibição social e sexual Tendência exagerada a comprar objetos ou dar seus pertences Idéias de grandeza , poder e importância social (com delírios ou alucinações)

Episódio Maníaco Uma semana de humor persistentemente elevado, irritado ou expansivo. 3 ou mais destes (4 se apenas irritável): Auto estima inflada Grandiosidade Muito falante, loquaz, lorréico Redução da necessidade de sono Fuga de idéias Distratibilidade Aumento de atividade ou agitação psicomotora Desinibição social e/ou sexual Envolvimento excessivo em atividades prazerosas Aumento no gasto de dinheiro Quatro dias para episódio hipomaníaco, sem sintomas psicóticos sem prejuízo profissional ou social claro e sem hospitalização

Mania franca ou grave Forma mais intensa da mania, com taquipsiquismo acentuadíssimo, agitação psicomotora importante, heteroagressividade, fuga de idéias e delírio de grandeza.

Mania irritada ou disfórica Predomina a irritabilidade, o mau humor, a hostilidade em relação às pessoas, podendo ocorrer heteroagressividade e destruição de objetos.

Mania mista Há sintomas maníacos e sintomas depressivos ocorrendo ao mesmo tempo ou alternando-se rapidamente. Sintomas frequentes: pensamento e/ou comportamento confuso, agitação psicomotora, alterações no apetite, ideação suicida, pode ter sintomas psicóticos.

Hipomania Forma atenuada de episódio maníaco, podendo passar despercebida e sem atenção médica. Maior disposição, fala muito, conta piadas, faz muitos planos, não se ressente com limites e dificuldades da vida. Indivíduo e seu meio não são seriamente prejudicados, sem disfunção social importante, sem sintomas psicóticos.

Ciclotimia Muitos e frequentes períodos de poucos e leves sintomas depressivos seguidos de elação e discreta elevação do humor, ao longo da vida. Sem episódio completo de depressão ou mania.

Mania com sintomas psicóticos Episódio maníaco grave com sintomas psicóticos, como delírios de grandeza ou poder, místicos, acompanhados ou não de alucinações auditivas e visuais. Comportamento bastante alterado com agitação psicomotora e desinibição social e/ou sexual importante.

TRANSTORNO DO HUMOR BIPOLAR Caráter fásico, episódico, relativamente delimitado no tempo e frequentemente com períodos de remissão. Inícios precoces sugerem mal prognóstico Tratamento precoce promove episódios mais curtos e menos frequentes Início na adolescência promove em média 10 episódios afetivos agudos antes dos 35 anos Ciclagem do humor pode ser agravada por antidepressivos

Transtorno Bipolar tipo I Episódios depressivos leves a graves, intercalados com fases de normalidade e fases maníacas bem caracterizadas (+ de um episódio, pelo menos um maníaco)

Transtorno Bipolar tipo II Episódios depressivos leves a graves, intercalados com períodos de normalidade e seguidos de fases hipomaníacas (sem fases evidentemente maníacas). + de um episódio, pelo menos um hipomaníaco.

Transtorno afetivo bipolar, tipo ‘ciclador’ rápido Muitas fases depressivas, maníacas, hipomaníacas ou mistas em curto período com apenas breves períodos de remissão. Pelo menos 4 episódios bem caracterizados de mania-hipomania e/ou depressão nos últimos 12 meses.

Entrevista Você teve períodos em que se sentiu muito bem ou acelerado (diferente do habitual)? Seus amigos ou familiares acharam que era mais do simplesmente estar legal? Teve períodos em que se sentiu muito irritado? Sentia pouca necessidade de dormir? Sentia-se mais forte ou poderoso? Teve períodos em que esteve bem mais ativo que o comum, envolvendo-se em muitas atividades? Houve períodos em que não conseguia ficar parado, mexendo-se muito? Vinham muitas idéias na sua cabeça? Você se sentia especialmente autoconfiante? Se distraía com muita facilidade?

Quando ocorreu pela primeira vez? Ocorreu mais de uma vez? Quanto tempo duravam esses períodos? Quando foi o último episódio? Algo ajudou você a sair desse estado ou a ficar mais calmo?

SUICÍDIO

SUICÍDIO: a dimensão do problema (OMS) O número de mortes por suicídio, em termos globais, para o ano de 2003 girou em torno de 900 mil pessoas. Na faixa etária entre 15 e 35 anos, o suicídio está entre as três maiores causas de morte. Nos últimos 45 anos, a mortalidade global por suicídio vem migrando em participação percentual do grupo dos mais idosos para o de indivíduos mais jovens (15 a 45 anos). Em indivíduos entre 15 e 44 anos, o suicídio é a sexta causa de incapacitação. Para cada suicídio há, em média, 5 ou 6 pessoas próximas ao falecido que sofrem conseqüências emocionais, sociais e econômicas. 1,4% do ônus global ocasionado por doenças no ano 2002 foi devido a tentativas de suicídio, e estima-se que chegará a 2,4% em 2020.

3 características do estado da maioria das pessoas sob risco de suicídio 1. Ambivalência: é atitude interna característica das pessoas que pensam em ou que tentam o suicídio. Quase sempre querem ao mesmo tempo alcançar a morte, mas também viver. O predomínio do desejo de vida sobre o desejo de morte é o fator que possibilita a prevenção do suicídio. Muitas pessoas em risco de suicídio estão com problemas em suas vidas e ficam nesta luta interna entre os desejos de viver e de acabar com a dor psíquica. Se for dado apoio emocional e o desejo de viver aumentar, o risco de suicídio diminuirá. 2. Impulsividade: o suicídio pode ser também um ato impulsivo. Como qualquer outro impulso, o impulso de cometer suicídio pode ser transitório e durar alguns minutos ou horas. Normalmente, é desencadeado por eventos negativos do dia-a-dia. Acalmando tal crise e ganhando tempo, o profissional da saúde pode ajudar a diminuir o risco suicida.

3 características do estado da maioria das pessoas sob risco de suicídio 3. Rigidez/constrição: o estado cognitivo de quem apresenta comportamento suicida é, geralmente, de constrição. A consciência da pessoa passa a funcionar de forma dicotômica: tudo ou nada. Os pensamentos, os sentimentos e as ações estão constritos, quer dizer, constantemente pensam sobre suicídio como única solução e não são capazes de perceber outras maneiras de sair do problema. Pensam de forma rígida e drástica: “O único caminho é a morte”; “Não há mais nada o que fazer”; “A única coisa que poderia fazer era me matar”. Análoga a esta condição é a “visão em túnel”, que representa o estreitamento das opções disponíveis de muitos indivíduos em vias de se matar.

Suicídio Avaliação de risco: Idade acima de 45 anos Homens: mais suicídio efetivo e menos tentativas Solteiros, divorciados, viúvos Dor crônica, doença incurável História familiar de suicídio, alcoolismo e depressão

Como ajudar pessoa sob risco de suicídio? 1. O primeiro passo é achar um lugar adequado, onde uma conversa tranqüila possa ser mantida com privacidade razoável. 2. O próximo passo é reservar o tempo necessário. Pessoas com ideação suicida usualmente necessitam de mais tempo para deixar de se achar um fardo. É preciso também estar disponível emocionalmente para lhes dar atenção. 3. A tarefa mais importante é ouvi-las efetivamente. Conseguir esse contato e ouvir é por si só o maior passo para reduzir o nível de desespero suicida.

Quantificar o risco 1. Descobrir se a pessoa tem um plano definido para cometer suicídio: Você fez algum plano para acabar com sua vida? Você tem uma idéia de como vai fazê-lo? 2. Descobrir se a pessoa tem os meios para se matar: Você tem pílulas, uma arma, veneno ou outros meios? Os meios são facilmente disponíveis para você? 3. Descobrir se a pessoa fixou uma data: Você decidiu quando planeja acabar com sua vida? Quando você está planejando fazê-lo?

O que fazer Ouvir, mostrar empatia, e ficar calmo. Ser afetuoso e dar apoio. Levar a situação a sério e verificar o grau de risco. Perguntar sobre tentativas anteriores. Explorar as outras saídas, além do suicídio. Perguntar sobre o plano de suicídio. Ganhar tempo – faça um contrato. Identificar outras formas de dar apoio emocional. Remover os meios pelos quais a pessoa possa se matar. Tomar atitudes, conseguir ajuda. Se o risco é grande, ficar com a pessoa

O que não fazer Ignorar a situação. Ficar chocado ou envergonhado e em pânico. Tentar se livrar do problema acionando outro serviço e considerar-se livre de qualquer ação. Falar que tudo vai ficar bem, sem agir para que isso aconteça. Desafiar a pessoa a continuar em frente. Fazer o problema parecer trivial. Dar falsas garantias. Jurar segredo. Deixar a pessoa sozinha.