Terapia Renal Substitutiva

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Sinais e sintomas de baixo débito cardíaco.
Advertisements

FACULDADE NOBRE DE FEIRA DE SANTANA
HEMODIÁLISE Conceitos Básicos
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
Transportes Celulares
CUIDADOS COM O PACIENTE PORTADOR DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
SISTEMA EXCRETOR (URINÁRIO)
Sistema Cardiovascular Colégio INEDI - Turmas 71 e 72.
Iniciativa Gaúcha para Padronização de Indicadores de Qualidade
INVESTIGAÇÃO DE SURTO EM HEMODIÁLISE
SISTEMA EXCRETOR.
Doença Renal Crônica Orientação aos pacientes atendidos no ambulatório especializado de Doença Renal Crônica do Hospital das Clínicas de Pernambuco.
Teste ergométrico Fisiologia Aplicada – 02
Suporte nutricional: seguimos as recomendações?
FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Distribuição de mecanismos de defesa
Terapia Anticoagulante (Sonis, Secrets of Oral Medicine)
VAMOS ESTUDAR O SISTEMA CIRCULATÓRIO? Só se for agora!
Síndromes coronarianas agudas
Agenda Epidemiologia Desafios terapêuticos
Dietoterapia nas Doenças Renais
Faculdade Santa Marcelina
Acidente Vascular Cerebral ( AVC)
Insuficiência cardíaca congestiva
Caroline Pouillard Os compartimentos dos líquidos corporais: líquidos extra e intracelulares; líquido intersticial e edema Caroline.
AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO NOS DISTÚRBIOS RENAIS
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NOS DISTÚRBIOS RENAIS
BATE PAPO Diálise Peritoneal Equipe Multiprofissional das clínicas
Efeitos coligativos TONOSCOPIA EBULIOSCOPIA CRIOSCOPIA OSMOMETRIA.
Cetoacidose Diabética
CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA FISIOTERAPIA - FMRPUSP Alfredo J Rodrigues Paulo.
Coordenação: Márcia Pimentel
Doença Renal Crônica.
TROMBOSE.
Fisiologia humana.
Uso de protamina após angioplastia com stent
Circulação Extracorpórea
Diálise Peritoneal Francisco R. Alves Rio de Janeiro, Junho 2008
Influenza / Gripe → DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO (CID-10: J.09 a J.11)
Anemia na DRC Junho de 2008.
TROMBOSE.
Acompanhamento da Nutrição Parenteral e suas complicações
SÍNDROME METABÓLICA Esta síndrome é um grupo de alterações clínicas, que podem decorrer de uma dieta inadequada, atividade física insuficiente e uma evidente.
Isquemia Intestinal Definição:
Cetoacidose diabética
SÍNDROME COMPARTIMENTAL ABDOMINAL (SCA)
Necrose Tubular Aguda Lieberthal. Kidney Int 1997; 52:
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA grupo
Apendicite.
ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA
DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS COMUNS
CATETER TOTALMENTE IMPLANTADO
ACESSO VENOSO NA CRIANÇA Maurícia Cammarota
TVP.
Escola Técnica Geração:28/06/2011
TÉCNICA –JUGULAR EXTERNA
GERA CASO CLÍNICO Dra. Clarissa Gasparin Pancotte (R4) Orientação: Dr. Giuseppe D'ippolito.
Visão Geral sobre Terapia Renal Substitutiva (TRS) na DRCt
Módulo III Contra indicações relativas e absolutas.
UNESC FACULDADES – ENFERMAGEM NEFROLOGIA PROFª FLÁVIA NUNES
Informações sobre diálise e hemodiálise.
Acessos Vasculares Punções Vasculares Superficiais e Profundas
Nutrição Enteral e Parenteral
Insuficiência Renal Crônica.
A História da “Diálise Externa” no Rio de Janeiro Frederico Ruzany CDR-KA.
Wesley M L Santana.  Em diversas situações clínicas, o TAP e/ou KPTT tornam-se prolongados:  Uso de heparina, fibrinolíticos, deficiência de vitamina.
Distúrbios Hidroeletrolíticos
COMPLICAÇÕES RELACIONADAS À ANESTESIA
Distúrbio ácido-básico Enf a Rita Nascimento. Quanto maior for a concentração dos íons de hidrogênio mais ácido será a solução e menor será o pH. Quanto.
Avaliação do Equilíbrio hidroeletrolítico. Avaliação Importante para o controle de qualquer paciente gravemente doente Importante para o controle de qualquer.
Transcrição da apresentação:

Terapia Renal Substitutiva Prof. Edisom Brum

MANEJO DA DOENÇA RENAL TERMINAL 1. Hemodiálise ou Diálise Peritoneal: - Indicações Absolutas: -Sintomas Urêmicos; Pericardite Urêmica. - Indicações Relativas: -Hipervolemia; Hipercalemia; Acidose Metabólica Severa; Clearence de Creatinina<10ml/min (15 em DM) *Não existe valor absoluto em U/Cr que determinam início de diálise. 2. Tx Renal.

TÉCNICAS DIALÍTICAS Diálise: Processo Físico-Químico pelo qual duas soluções, separadas por uma membrana semipermeável, influenciam na composição uma da outra; Hemodiálise: Membrana Artificial; Diálise Peritoneal: Membrana Peritoneal; Mecanismo de Transporte Solutos: Difusão(Gradiente Concentração) e Ultrafiltração (Pressão Hidrostática e Osmótica).

Modalidades Diálise Hemodiálise; Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD); 3. Diálise Peritoneal Automática (APD).

Escolha da Modalidade Dialítica Diálise Peritoneal: Crianças; D. Cardiovasculares Severas; Dificuldade de Acesso Venoso; Dificuldade de ir a Unidade de Diálise; Idoso (?).

2. Hemodiálise: Perda da Função Peritoneal ou Aderências abdominais; D. Intestinais Inflamatórias ou Isquêmicas; Ostomias; Episódios de Diverticulite; Hipertrigliceridemia Severa; Falta Estrutura Doméstica.

HEMODIÁLISE Sangue obtido por acesso venoso, impulsionado por uma Bomba para um Sistema de Circulação Extracorpórea com filtro, onde ocorrem as trocas (Sangue/dialisato); Sensores: Pressão, temperatura, presença de ar, condutividade do dialisato, volume ultrafiltrado.

Filtro -Dois Compartimentos (Sangue/Dialisato); -Membrana Semipermeável; -Fluxo Sangue/Dialisato contrários; -Membranas: Celulose, Celulose modificada, Sintéticas(Polissulfona)*São as menos bioincompatíveis; -Área: 0,1m2 (Ped) a 2,1m2(pctes grandes);

Dialisato (Sol. Diálise) Na (135-145 mEq/l)* K (1,0-3,0) Bic (30-35) Ca (2,5-3,5) Mg (0,5-1,0) Cl (100-124) Acetato (2,0-4,0)

Água - 150 litros/sessão; - Osmose Reversa; - Componentes Orgânicos (Bactérias) e inorgânicos (Alumínio, Chumbo, Flúor, Cloramina); - Sintomas Pirogênicos.

Anticoagulação -Heparina 100 UI/Kg; -Sangramento: Protamina; -Diálise sem Heparina: Pacientes com alto risco de sangramento; -Fatores que favorecem a Coagulação: Baixo Fluxo Sangue; Htc Alto; Cateter endovenoso; Alta Tx Ultrafiltração; Transfusões.

Prescrição da Hemodiálise - HD Crônica: 3x/semana; 4 horas; Fluxo Sangue (250-300ml/min); Fluxo Dialisato (500ml/min); Primeira Diálise * Síndrome do Desequilíbrio.

DIÁLISE PERITONEAL Transporte de solutos e água através do peritônio (Membrana Semipermeável) entre dois compartimentos: Sangue dos capilares peritoneais e solução de diálise na cavidade peritoneal. CAPD: 04 trocas ao dia de 2,0 a 2,5 litros; APD: 03 a 10 Trocas através da cicladora à noite (06 litros) Concentração Glicose: 1,5%; 2,5% e 4,25%.

Indicações para CAPD Vontade, motivação; Crianças; HAS de difícil controle em HD; Doençaa Vascular; Dificuldade de Acesso Venoso HD; Anemia de difícil controle; 7. Doença Cardíaca.

Contra-Indicações DP Diminuição da depuração do Peritonio; Hernias; Pertuitos Diafragmaticos; Dor ou Desconforto; Ostomias; Depressão, Negligencia; Falta estrutura Domestica; 8. Doenças da Pele Abdominal.

Acesso Diálise Peritoneal -Cateter Agudo: Rígido; Implantado com trocater; utilizado em emergências; Risco de infecção elevado; -Cateter Crônico: Silicone flexível; Implante cirúrgico; Apresenta 02 cuffs; Túnel subcutâneo. -Período Break in: 2-4 semanas. - Complicações: Vazamento; Angulação; Fibrina; Infecção.

COMPLICAÇÕES DIALÍTICAS Hemodiálise: Hipotensão; Cãibras musculares; Náuseas/Vômitos; Dor Torácica; Prurido; HAS; S. Desequilíbrio; Reação ao dialisador; Hemólise; Embolia Gasosa; Arritmias.

Diálise Peritoneal: Peritonites e Infecções Catéter; Hérnias; Vazamento Líquido peritoneal; Hiperglicemia; Dislipidemia;

ACESSO VASCULAR PARA HEMODIÁLISE Catéter Duplo Lúmen: - Temporário; - Longa Permanência (Permicath): Arteriopatia Grave; IC Severa; - Locais Punção: V. Jugular Interna; V. Sublávia; V. Femoral; - Complicações: Disfunção e Obstrução; Infecção; Estenose ou Oclusão V. Central.

Fístulas Arterio-Venosas É o melhor tipo de acesso vascular para HD; Menor taxa de complicações e boa durabilidade; - Confecção precoce; - Complicações: Baixo Fluxo; Trombose acesso; Hipertensão Venosa; Aneurismas; Roubo Fluxo; Infecção; Sobrecarga Cardíaca.

“Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo, por isso, aprendemos sempre” Paulo Freire