FUTURO MOBILE Os hábitos são adquiridos Quando se fala do uso de uma nova tecnologia, não basta que ela esteja disponível e acessível (custo, facilidade.

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Transcrição da apresentação:

FUTURO MOBILE

Os hábitos são adquiridos Quando se fala do uso de uma nova tecnologia, não basta que ela esteja disponível e acessível (custo, facilidade etc.). Há outros pontos que costumam atrasar sua adoção: questão cultural e criação de hábito. No caso do celular, tudo indica que esses pontos não serão problema. Os hábitos adquiridos e conquistados no acesso via computador estão sendo transferidos diretamente para o ambiente móvel.

Apesar de todas as diferenças que existem entre os dois tipos de acesso (fixo e móvel), a curva de aprendizado e as mudanças comportamental e cultural não precisaram ser “reconstruídas”, foram herdadas. Quando analisamos o perfil do internauta móvel (sexo, idade, classe social etc.), percebemos que é muito similar ao do internauta “tradicional”.

O acesso, seja em forma de novas tecnologias ou queda de preços, apenas vai potencializar desejos e hábitos já existentes. Esta questão é importante porque o cenário pode mudar rapidamente. Por exemplo, pessoas que já fazem compras via celular ainda representam um número absoluto muito baixo, mas acreditamos que isso se deve muito mais a escassez – ou melhor, quase inexistência – de lojas adaptadas para o ambiente móvel. Em resumo, se alguns players se movimentarem rápido, o cenário pode mudar de um ano para o outro.

Impacto em todos os segmentos Repetindo a história da própria web, todos os segmentos e indústrias serão altamente impactados pelo acesso via celular. Todo aquele poder que o consumidor conquistou estará acessível 24 horas por dia, em qualquer lugar, na palma da mão. Mais importante que levar mais pessoas a internet é levar a internet para as mãos das pessoas. Antes de impactar a venda direta, o celular terá impacto direto nas vendas.

Mobile only O acesso móvel já é a segunda forma mais popular de acesso no Brasil. O celular está se tornando A porta de entrada para experimentação, aprendizado e criação de hábito. A conexão 3G não se compara à velocidade das melhores conexões de banda larga residencial. Por outro lado, a maioria das conexões de banda larga no brasil é de baixa velocidade ou de qualidade questionável.

Como o orçamento residencial é finito (e para boa parte da população, bem apertado), a possibilidade do celular se tornar a primeira e a principal fonte de acesso à internet não é promessa, é quase uma certeza. Outro fator que acelerará o comportamento mobile-only é o número cada vez maior de produtos e serviços mobileonly, ou seja, que existem apenas (ou primordialmente) em ambientes mobile.

Serviços, redes sociais, já registram a maioria dos acessos através de dispositivos móveis, e parte considerável de usuários já é exclusivamente mobile. Há também os serviços chamados OTT (over the top), que existem sobre as redes das operadoras, como WhatsApp, Viber e Voxer, que apresentam como opção aos serviços de voz e mensagens das operadoras.

A constante renovação dos aparelhos Em abril de 2013, o Governo Federal anunciou uma medida para desoneração de smartphones, com o fim do PIS/Cofins sobre a venda dos aparelhos. Com isso, a expectativa é que aparelhos produzidos no Brasil fiquem até 30% mais barato que os importados. Logo, espera-se um avanço substancial na penetração de smartphones no mercado brasileiro.

Dados do próprio governo apontam um volume de 65 milhões de smartphones no Brasil atualmente. Com a medida, projeta-se crescimento de 81% na venda de smartphones em comparação a 2012, com uma projeção de venda de 29 milhões de aparelhos neste ano [2013]. Se as previsões se confirmarem, podemos chegar ao final do ano com mais de 90 milhões de smartphones, número que coloca o país entre as quatro maiores bases do mundo e que, certamente, provocará uma mudança intensa na maneira como o brasileiro se conecta à internet. Fonte: F/Radar 11ª edição, abril 2012

Identificação sem contato (NFC e RFID) Assim como já acontece em outros países, os celulares e outros aparelhos móveis poderão ser dotados de um chip de identificação de radiofrequência, que possibilita identificar consumidores por proximidade. A tecnologia já é empregada no Brasil para pagar passagens de ônibus, metrô e trem através do Bilhete Único e para pagamento de estacionamentos e pedágios com o sistema Sem Parar/Via Fácil. Também é usado no Visa PayWave, sistema da operadora de cartões.

Como o avanço do mobile payment, todos ganham. Para as redes de cartões significa maior penetração de seus serviços. Para os bancos, aumenta o número de pessoas com acesso a seus serviços. Para operadoras, é uma oportunidade de aumentar a receita com seus clientes. Para os lojistas, uma maneira mais fácil e rápida de vender. E por último, mas não menos importante, para os consumidores, haverá maneiras super práticas, simples e seguras de fazer compras. Através da identificação, o celular pode ser usado não somente como forma de pagamento, mas também para programas de relacionamento e outras ações de marketing.

Offload Offload é o termo empregado para explicar o uso de alternativas como Femtocell ou wi-fi para tirar tráfego da rede móvel.

Femtocell são pequenas bases, parecidas com as redes sem fio wi-fi, que emitem sinal de celular. Ligados à internet, permitem que lugares distantes ou de sombra (como garagens, shoppings, aeroportos etc.) recebam sinal de telefonia. O processo também pode ser usado nas residências e outros pontos de acesso com bases wi-fi de acesso à internet. Não é apenas um serviço interessante para o consumidor, mas estratégico para as operadoras, por desafogar sua rede de dados, cuja expansão é muito custosa.

As operadoras já contam com serviços de wi-fi para desafogar sua rede de dados. De todo o tráfego associado a aparelhos celulares e tablets, 90% será via wi-fi. Como o tráfego de dados é enviado para a operadora via internet, a entrada dessa tecnologia pode incentivar assinaturas mais baratas ou benefícios interessantes para os consumidores e incentivar o uso de serviços de valor agregado, como o download e compartilhamento de vídeos.

4G O 3G ainda tem espaço para crescer e já estamos falando da próxima geração. Como tecnologia, o 3G é capaz de entregar pelo menos 10 vezes mais velocidade do que entrega hoje na prática no Brasil. Como profissionais ou empresários preocupados com as oportunidades e o crescimento do mercado móvel, é preciso entender que o 4G, por pior que seja, será um avanço e mais um impulsionador para esse mercado.

A banda larga móvel substituindo a banda larga fixa Nos países que já adotaram o 4G, aparelhos são usados para compartilhar a rede através do wi-fi. Nos EUA, a Sprint lançou uma minibase chamada Overdrive, com 3G, 4G, wi-fi e GPS integrado. Cabe no bolso e funciona como complemento para laptops e celulares. A base permite que outros celulares consigam receber os dados da rede com velocidades muito superiores à do 3G.

Com soluções como esta, não será preciso trocar de aparelho para ser beneficiado pela velocidade da próxima geração. Nesse caso, optar pelo 4G pode até representar uma economia, pois pode ser alternativa para substituir o 3G e a banda larga residencial ao mesmo tempo, e terá rápida aceitação, mesmo nas classes menos abonadas. O futuro é promissor, e chegará rápido.

Fonte Livro: A Primeira tela Autores: Ricardo Cavallini Léo Xavier Alon Sochaczewski Oferecimento: E.bricks Digital ProXXima Grupo M&M

Grato pela presença