EPIDEMIOLOGIA HISTÓRICO DA EPIDEMIOLOGIA PRIMÓRDIOS PRINCIPAIS ELEMENTOS PRECURSORES DE SUA CONSTITUIÇÃO – CULTURA OCIDENTAL EIXOS FUNDAMENTAIS DA EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA ESTATÍSTICA MEDICINA SOCIAL

EPIDEMIOLOGIA EVOLUÇÃO COMO DISCIPLINA CIENTÍFICA CONSOLIDAÇÃO COMO EIXO FUNDAMENTAL NO CAMPO DA SAÚDE CIÊNCIA PRIVILEGIADA NA INFORMAÇÃO DA SAÚDE

EPIDEMIOLOGIA Medicina curativa MEDICINA INDIVIDUAL PANACÉIA MEDICINA COLETIVA HIGÉIA Medicina curativa Prática terapêuticas baseada na intervenção sobre o indivíduo doente Através de manobras físicas, encantamentos, preces e uso de medicamentos Harmonia dos homens e ambiente por meio de ações preventivas. Equilíbrio entre os elementos: água, terra, ar e fogo. Deusa da prevenção

EPIDEMIOLOGIA ORIGEM HIPÓCRATES Seus herdeiros Escreveu o livro sobre a distribuição das enfermidades nos ambientes Objetivava o coletivo Seus herdeiros Reprimiram o coletivo e evidenciaram o individual (volta a panacéia – medicina individual)

EPIDEMIOLOGIA 1ºs médicos Negros escravos – caríssimos e que trabalhavam para a corte e para o exército Negros libertos e imigrantes Roma – se tornava cristã – a medicina era uma competição sem escrúpulos Fármacos eram mais do que os doentes Realização dos primeiros sensos periódicos (História de Maria e josé – Belém) Imperador Marco Aurélio – 1º registro de nascimentos e óbtos

EPIDEMIOLOGIA Estatística vitais A medicina tinha caráter médico-religioso Cada família possuia um médico privado Retorna aos pricípios hipocráticos, com características: Prática precursora da saúde pública Alto grau de organização Registro de informações demográficas e sanitárias Sistema de vigilância epidemiológica Práticas de higiene individual Introdução para a medicina moderna

EPIDEMIOLOGIA EIXOS FUNDAMENTAIS DA EPIDEMIOLOGIA - HISTÓRICO THOMAS SYDENHAM (1624 – 1689), precursor da clínica moderna e da ciência da epidemiologia. Elaborou o conceito de história natural das enfermidades Século XX – teoria preventista Relação com a medicina veterinária – patologia epizootia – que dizimou o rebanho com perdas para a indústria têxtil francesa.

EPIDEMIOLOGIA FOUCAUT (1979) 1º contagem de enfermos não-humanos Hospital – representava asilos e casa de acolhimento – não era para curar enfermidades Época das cruzadas os hospitais eram utilizados para abrigar os necessitados e sem família Neste local pela 1º vez os médicos poderiam observar pacientes com as mesmas enfermidades

EPIDEMIOLOGIA EIXOS FUNDAMENTAIS DA EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA – etapas: Luta contra os leigos, físicos e religiosos Construção do saber científico Avanços da fisiologia moderna (Claude Bernard (1813 – 1878) com as difinições de patologias ESTATÍSTICA Alicerce das ciências Política – contagem dos exércitos WILLIAN PETTY (1697) e JOHN GRAUNT (1674) – precursores da estatística Vários autores estudaram o conceito de probabilidades e aplicaram a algumas contagem humana

EPIDEMIOLOGIA 1825 Pierre Charles Alexandre Louis ( 1787 – 1872) apresentou 1960 casos de tuberculose. 1939 – estudos sobre a morbidade marca a institucionalização do sistema de informação de saúde Descoberta de microorganismos Conhecimento básico sobre doenças transmissíveis Controle das epidemias infecto-contagiosas

EPIDEMIOLOGIA Conhecimento da distribuição populacional das doenças Controle de doenças como: varíola, malária, febre amarela e epidemias tropicais, principalmente nos portos Medicina científica – método numérico – idéia sanitária 1936 – fundamentos da história natural da doença – John ryle 1927 – wade hampton frost – 1º professor de epidemiologia

Medicina pratica para todos EPIDEMIOLOGIA Medicina social Medicina pratica para todos

EPIDEMIOLOGIA Atualidade – reestruturação das pesquisas Novos desenhos de investigação – anos 50 Estudo de coorte (observatório de Flaminghan) Ensaios clínicos controlados (Austrin Bradford) Fixação dos indicadores Incidência Prevalência Delimitação do conceito de risco – adoção da bioestatísco, como instrumento analítico de averiguação Determinantes estatísticos

EPIDEMIOLOGIA Anos 60 Matematização da área Criação dos bancos de dados Novas técnicas e análise dos dados Introdução da informatização, possibilitando: Pareamentos Estratificação de variáveis Aplicação de testes de significância estatísticas

EPIDEMIOLOGIA Década de 70 Técnicas de coleta e análise de dados Sistematização do conhecimento – melhor visão da doença associada a aplicação do método Consolidação enquanto ciência

EPIDEMIOLOGIA Décadas de transição 70 e 80 Uso de micro e desenvolvimento de softwares específicos para análise epidemiológicas Epidemiologia clínica Identificação de casos Avaliação da eficácia terapêutica – medicina baseada nas evidências Críticas a epidemiologia Reafirmação dos processos saúde-enfermidade-atenção

EPIDEMIOLOGIA Novas tendências Epidemiologia molecular Farmacoepidemiologia Epidemiologia dos serviços de saúde Papel macro e microssociais – na construção das ciências através da prática, técnica e teoria Auxilia nos processo sociais na determinação da saúde coletiva