 Formado em economia política pela Universidade de Lausame, suíça. Doutor em ciências econômicas pela escola central de planejamento e estatística.

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Transcrição da apresentação:

 Formado em economia política pela Universidade de Lausame, suíça. Doutor em ciências econômicas pela escola central de planejamento e estatística de Varsóvia, Polônia (1976) atualmente é professor titular do departamento de pós graduação da pontifícia universidade católica de são Paulo.  È autor de cerca de dez livros, e numerosos artigos. Ultimamente tem trabalhado no desenvolvimento de sistemas descentralizados de gestão, particularmente no quadro de administração municipais, envolvendo sistemas de informação gerencial, políticas integradas para crianças de risco e gestão ambiental.

 As tecnologias sem a educação, conhecimento e sabedoria que permitam organizar o seu real aproveitamento, levam –nos a fazer mais rápidos em maior escala os mesmos erros.

 Trata de organizar a assimilação produtiva de um conjunto de instrumento poderosos que só poderão funcionar efetivamente ao promovermos a mudança cultural, no sentido mais amplo, correspondente.  O exemplo expresso no texto é sobre agricultura, que não desaparece, mas mudou a forma de fazer agricultura, com menos atividades de “enxadas”.

 Desta forma, não é apenas a educação que se defronta com as novas tecnologias: estas mesmas tecnologias, estão impactando todo o universo social.  O exemplo são microprocessadores que ganham todo ano maior velocidades e capacidades. A transmissão passa gradualmente do cobre para a fibra ótica.

 O espaço urbano abre possibilidades para a organização de redes culturais interativas que colocam novos desafios ao próprio conceito de Educação.  O nosso papel,portanto, não é só introduzir novas tecnologias, como o conjunto de transformações que isto implica, mas também de assegurar que as transformações sejam fonte de oportunidades.

 Não podemos mais trabalhar com um universo simplificado da educação formal, complementado por uma área de educação de adultos para recuperar “atrasos”.

 O uso adequado das novas tecnologias passa por transformações organizacionais.  Não é aqui o lugar de redefinir estas formas de organização que serão seguramente diferentes segundo as condições, a cultura local.

 É importante ter presente que as novas tecnologias colocam desafios organizacionais na escola, mas também colocam desafios institucionais mais amplos ao sistema educacional em geral.  As transformações que nos interessam mais diretamente se dão sem duvida na base, na própria escola.

 Esta visão mais comunitária e socialmente enraizada dos processos educativos não nos remete segmentação: pelo contrario, o próprio surgimento das novas tecnologias por permite desenvolver atividades articuladas em redes horizontais interativas.  Hoje centenas de municípios no Brasil já estão construindo concretamente estas novas visões, articulando formação de mão de obra com financiamento comunitário para dinamizar a formação de pequenas e médias empresas.

 Vimos que estamos vivendo é uma transformação social tão ampla, que gera uma sociedade de conhecimento, da mesma forma como tivemos uma sociedade agrária e uma sociedade industrial.  A educação está sendo rapidamente flanqueada pelas empresas tranascionais nas áreas da pesquisa, pelos novos gigantes, mundiais da mídia na informação, pela empresas de publicidade na formação de valores.

 A importância da democratização dos meios de comunicação.  Asseguras que este meio essencial de comunicação de uma sociedade mundializada respeite as diversas culturas, os diversos ambientes sociais, as maiorias, a riqueza cultural do mundo.

 Estamos passando de um universo onde o conhecimento era trabalhado por um segmento especializado da sociedade.  A pressão por um nivel mais elevado de conhecimento atinge todos os setores, agricultura, industria, bancos, saúde, a própria educação.  Ao mesmo tempo em que se transformou radicalmente o volume de conhecimentos, desenvolveram – se novos instrumentos para organiza – los e transmiti – los.  Juntando as duas grande transformações, do universo do conhecimento, e das ferramentas de trabalho, fica bastante óbvio que uma área como a educação tem de repensar os seus paradigmas.  Na medida em que o conhecimento se torna gradualmente a matéria prima privilegiada de todas as áreas de atividade, e que surgem nos espaços como a formação nas empresas.

 Não basta assimilar informática, internet e outras tecnologias do conhecimento: as novas tecnologias trazem transformações nas formas de trabalhar o conhecimento.  Alem das mudanças organizacionais, no nível da escola, enfrentamos mudanças institucionais mais ampla no universo da educação.  A escola pertence a um espaço, a uma comunidade; o conhecimento nas suas novas dimensões exige uma interação muito maior entre a escola e o seu espaço social.  O espaço que procuramos ocupar com a escola e as novas tecnologias não é mais um espaço social.  Por outro lado, a facilidade de comunicar entre escolas de uma região ou com instituições de outros países, tudo isso abre um gigantesco espaço de democratização.  O grande desafio da educação, é o de mobilizar as suas forças para reconstruir uma convergência entre o potencial tecnologia e os interesses humanos.