Diabetes Mellitus X Insuficiência Renal Crônica

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Transcrição da apresentação:

Diabetes Mellitus X Insuficiência Renal Crônica

Componentes Anamilly Moraes Amanda Carneiro Daniela Costa Hanna Valéria Laís Soares Luciana Moraes

Diabetes Mellitus É um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) decorrentes dos defeitos na secreção e/ou na ação da insulina. (Brunner 10°edição)

Classificação Diabetes Mellitus tipo 1 – produz pouca ou nenhuma insulina. Mais propensa a causar IR. Diabetes Mellitus tipo 2 – produz a insulina, porém há uma resistência periférica à ação da insulina. Diabetes Gestacional Diabetes Mellitus associada a outras condições ou síndromes

Complicações da DM Neuropatias Infecções Retinopatia Úlcera do pé Nefropatia diabética – leva a IRC

É uma complicação crônica da diabetes mellitus, que acomete cerca de 35% dos pacientes com DM tipo 1. Nefropatia Diabética

Epidemiologia 35% dos pacientes com DM tipo 1 são acometidos de ND, sendo a principal causa de morte neste grupo. Em pacientes com DM tipo 2 sua prevalência varia de 10 a 40% dos pacientes É a principal causa de ingresso em programas de diálise e países desenvolvidos.

Causas de Insuficiência Renal Brasil, 2000 DIABETES COMO CAUSA DE IRC ~ 20%

Nos USA 40% dos pacientes em programa de diálise são portadores de DM; No Brasil, na grande SP 10,9% dos pacientes em programas de diálise tem DM.

Fatores de Risco Não- genético Hiperglicemia Hipertensão Arterial Hipercolesterolemia ?Tabagismo ?Alimentação ?Hiperfiltração e alterações da homeostase pressórica Genético

Estágios da Nefropatia Hiperfiltração, hipertrofia renal e aumento da taxa de filtração glomerular Estágio 2 Nefropatia incipiente – presença de microalbuminúria Aumento da taxa de redução da filtração glomerular

Estágio 3 Estágio 4 Início e estabelecimento da nefropatia diabética Aumento progressivo da proteinúria com diminuição da taxa de filtração glomerular(10ml/min/ano) Ocorrência de síndrome nefrótica Estágio 4 Doença renal crônica terminal

Fisiopatologia Microalbinúria inicial: clearance de albumina e de imunoglobulina G aumentados; Microalbinúria acentuada: aumento desproprcional do Clearence de albumina e uma redução do nível de clearence de IgG (microalbinúria seletiva).

Principais Sinais de Alerta Sonolência; Mudança brusca do comportamento habitual; Febre; Mudança de peso; Alteração do apetite; Alteração do hábito intestinal; Urina escura; Insuficiência urinária

Diagnóstico Nos pacientes com DM tipo I, realiza-se o rastreamento a partir de cinco anos do diagnóstico do DM. Nos pacientes com DM tipo II, o rastreamento da nefropatia diabética deve ser feita por ocasião do diagnostico de diabetes.

Pacientes com DM tipo I e tipo II, o rastreamento deve ser repetido a intervalos de um ano.

Exame comum de urina e urocultura Na ausência de hematúria e de infecção urinária e presença de proteínas no exame comum de urina, deve-se realizar dosagem de proteínas totais em urina de 24 horas, e na ausência de proteinúria, proceder à dosagem de albuminúria.

Valores de albuminúria e de proteinúria utilizados no diagnóstico de nefropatia diabética

Tratamento Controle rigoroso do açúcar no sangue (uso de insulina ou drogas específicas); Manutenção da pressão arterial (140/80 mmHg); Nutrição dietética adequada; Uso dos inibidores da enzima conversora de angiotensina.

O objetivo do tratamento constitui-se na prevenção ou redução da velocidade de progressão para insuficiência renal crônica que, depois de instalada, só tem duas opções de tratamento: - Diálise; - Transplante renal.

Critérios para início de diálise: Níveis de creatinina superiores a 6 mg%; Uréia acima de 150 mg%; Náuseas e vômitos; Prurido; Hálito urinoso e grande diminuição da diurese; Fraqueza e anemia intensa

Papel do Enfermeiro

Referências JACOBS, E.M. Cuidados de Enfermagem aos Clientes com Problemas Renais : Enfermagem Médico Cirúrgica - Uma abordagem Psicofisiológica, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1996. GUYTON, Arthur. Fisiologia Humana. Editora Guanabara Koogan, 1988. RIELLA, Miguel Carlos. Princípios da Nefrologia e Disturbios hidroeletroliticos. 4ª ed. Editora Guanabara Koogan, 1980. GIANNA; MASTROISAANI; KIRSZRAJN. Diagnóstico laboratorial em Nefrologia. Editora Sarvier. POOLER, Eaton. Fisiologia Renal de Vander. 6ª ed. Editora Artmed, 2006.

http://saude.hsw.uol.com.br/diabeticos-tratamento-doenca-rim.htm http://saude.hsw.uol.com.br/diabeticos-neuropaita.htm http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?367 http://portal.alert-online.com/?key=680B3D50093A6A032E510E2D36020C400E2A322A2E4106273B4822515A7A635F