Ferramentas de Planejamento

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Ferramentas de Planejamento Enfermagem

Conceito: “Planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente o que se deve fazer e quais objetivos que devem ser atingidos. É um modelo teórico para a ação futura.” Chiavenato,1985

Objetivos: São resultados futuros que se pretendem atingir.São alvos selecionados. Eles se prendem às funções primordiais da organização, como: Obter rentabilidade Pesquisas Filantropia Prestação de serviços Lançamento de produtos

Hierarquia dos Objetivos numa Instituição Hospitalar Objetivos da Instituição Prestar assistência preventiva, curativa e de reabilitação Objetivos do Dept. de Enfermagem Assistir ao indiv/fam/com; ensino e pesquisa Objetivos da Divisão de Educação Continuada Assegurar o desenvolvimento e a capacitação dos RH para prestar assistência de Enfermagem Hierarquia dos Objetivos numa Instituição Hospitalar Objetivos do Serviço de Enfermagem em Cirurgia Atender o paciente/cliente no pré, trans e pós-operatório

A Hierarquia dos Objetivos – Kurcgant,1991 Maior Objetivos Políticas Diretrizes básicas Subdiretrizes Amplitude de Alcance Metas Planos de Ação Normas Procedimentos Menor Nível de detalhamento Maior A Hierarquia dos Objetivos – Kurcgant,1991

Diagrama de Ishikawa (Espinha de Peixe) Instrumentos utilizados no Gerenciamento ou Ferramentas de apoio à Gestão Alguns instrumentos ajudam na sistematização das ações traçadas em um planejamento. Cronograma Gráfico de Gant PERT (Program Evaluation Review Technique) CPM (Critical Path Method) Matriz GUT Diagrama de Ishikawa (Espinha de Peixe) 5W2H

Cronograma Serve para relacionar atividades em função do tempo disponível ou desejável; É uma tabela onde são descritas as atividades planejadas em uma coluna, cruzando-se com a variável tempo disposta na segunda coluna; Depois de preenchido o cronograma, com as atividades relativas a cada programa, preenche-se, com uma linha cheia, o tempo previsto para sua realização; À medida que as atividades são cumpridas, podem ser marcadas ou em cores diferentes ou com símbolos.

Programa: Treinamento sobre medicação CRONOGRAMA Atividades Observações Mês de . Dias 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Semana Entrevista com professor Contratar professor Xerox das apostilalas Fazer a convocação Divulgar data e local Solicitar lanche SND Organizar pautas Programa: Treinamento sobre medicação Educação Continuada

Gráfico de Gantt É uma variação do cronograma; Nas colunas referentes ao tempo, cada coluna do mês é subdividida em semanas; Tem a vantagem de dispensar o uso de calendário, facilitando a visualização do tempo disponível para a realização de cada atividade ou evento; É mais utilizado que o cronograma.

Treinamentos a serem realizados no primeiro semestre 2006: Gráfico de Gantt Atividades Eventos Fatos Primeiro Semestre de 2006 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 1S 2S 3S 4S Medicação Curativos CIH Rotinas /Técnicas Cuidados Intensivos X Treinamentos a serem realizados no primeiro semestre 2006: Kurcgant, 2002

PERT (Program Evaluation Review Technique) É um instrumento utilizado para planejamento e controle, em situações onde ocorram múltiplas atividades ou eventos, intimamente relacionados e interdependentes, desenvolvidos em períodos de tempo variáveis. O PERT relaciona um evento com o tempo; Cada círculo representa um evento; cada seta uma atividade. Evento Atividade

PERT Período de tempo 1 Período de tempo 2 Período de tempo 3 4 5 1 3 5 2 4 1 5 2 4 3 2 5 1 3 4 1 4 5 2 3 EVENTO ATIVIDADE Kurcgant, 2002

CPM (Critical Path Method) CPM ou método do caminho crítico; É aplicado ao planejamento de atividades onde se prevêem princípio, meio e fim num tempo calculado previamente; Exemplo: Tomar banho é uma atividade. O início do banho é um evento, o final do banho é o evento final; Todos os passos de uma atividade são traçados; é montada a rede onde as atividades são interligadas; A duração da atividade é a soma dos tempos de cada passo (evento). Princípio do Diagrama de CPM Evento inicial Identificação da atividade Evento Final Duração da atividade

Atividade: Procedimento de Ressuscitação Cárdio-Respiratória Descrição dos Eventos Número do Evento Descrição do Evento 1 Identificação da Parada Cárdio-respiratória 2 Providenciar material e equipamentos de emergência 3 Prestar os primeiros socorros 4 Manter uma via de infusão venosa 5 Aplicar medicamentos 6 Monitorizar 7 Massagem cardíaca 8 Oxigenação 9 Colher sangue para dosagem de O2; PCO2 e eletrólitos 10 Desfibrilação 11 Entubação + ventilação artificial 12 Recuperação do Paciente Atividade: Procedimento de Ressuscitação Cárdio-Respiratória

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO ISHIKAWA O diagrama de causa e efeito ou "Espinha de Peixe" ou Diagrama de Ishikawa tem como objetivos identificar, explorar e ressaltar todas as possíveis causas do problema, analisando e interligando os pontos fracos e fortes da questão (causas raízes) que afetam este problema. Mão de obra Método Máquina Qualidade Matéria Prima Meio Ambiente Medição Efeitos do Problema Causas do Problema

E fornecimento próprio ATENDIMENTO NUMA CENTRAL TELEFONICA 0800 MÃO DE OBRA MÉTODO MÁQUINA Informação Instrução procedimento Físico e Mental Deterioração E manutenção Qualidade Instrumento Condições locais inspeção oficina clima Fornecedores E fornecimento próprio MEIO AMBIENTE MATÉRIA PRIMA MEDIÇÃO Efeito do Problema Causa do problema

Matriz GUT Essa ferramenta é uma forma de se tratar os problemas de modo a priorizá-los; Ela poderá auxiliar na tarefa de definir prioridades quando há muitas atividades a serem executadas; A matriz leva em consideração a Gravidade, a Urgência e Tendência de cada problema.(GUT)

GUT Gravidade- Impacto do problema sobre as coisas, pessoas, resultados, processos ou organizações e os efeitos que surgirão ao longo prazo caso não seja resolvido; Urgência- relação com o tempo disponível ou necessário para resolver o problema; Tendência- potencial de crescimento do problema, avaliação da tendência de crescimento, redução ou desaparecimento do problema.

MATRIZ GUT Ptos G U T G x U x T Gravidade Conseqüências se nada for feito Urgência Prazo para tomada de decisão Tendência Proporção do problema no futuro 5 Os prejuízos ou dificuldades são extremamente graves È necessária uma ação imediata Se nada for feito, o agravamento da situação será imediato 5x5x5 125 4 Muito graves Com alguma urgência Vai piorar em curto prazo 4x4x4 64 3 Graves O mais cedo possível Vai piorar em médio prazo 3x3x3 27 2 Pouco graves Pode esperar um pouco Vai piorar em longo prazo 2x2x2 8 1 Sem gravidade Não tem pressa Não vai piorar ou pode até melhorar 1x1x1

A pontuação de 1 a 5, para cada dimensão da matriz, permite classificar em ordem decrescente de pontos os problemas a serem abordados na melhoria do processo; Esse tipo de análise deve ser feito pelo grupo de melhoria com responsáveis pelo processo, de forma a se estabelecer a melhor priorização dos problemas e ações.

MATRIZ GUT Exemplo 1: Processo: Processo de Compras Problemas G U T G x T x U Prioridade Atraso na liberação do crédito 4 64 1 Baixo interesse dos fornecedores nas licitações 3 48 2 Atraso na liberação de recurso financeiros 32 Especificações de materiais imprecisas 12

Exemplo 2: MATRIZ GUT Processo: Definição de Prioridades de Ação Atividades: G U T G x U x T Prioridade Telefonar para gerente A, perguntando se pode ceder um equipamento para colaborador A terminar a atividade. 5 4 100 2 Entrar em contato com o cliente, para avisar que o trabalho está atrasado. 125 1 Verificar lista de pessoal em stand-by, para saber quem poderá assumir a tarefa, em 2 semanas, de colaborador B que está gripado. 3 9 Colaborador C está com a tarefa atrasada. Tomar providências. 75 Marcar reunião presencial com toda equipe 24

Concluindo... O referencial teórico ora proposto tem diversas aplicações no S.E., inclusive no planejamento da assistência propriamente dita. Exemplos: planejamento para organização de um serviço; planejamento de recursos físicos e financeiros; de recursos materiais, de recursos humanos; suporte para qualquer mudança organizacional ou departamental. Conclui-se que para desenvolver a função de planejamento é fundamental que o enfermeiro vizualize, nas organizações onde o serviço de enfermagem está inserido, o sistema como um todo. Para tanto, é importante conhecer o sistema técnico (equipamento, instalações, tecnologia e tempo) e o sistema social (pessoal e sua organização formal ou informal).

Administração em Enfermagem: Referencial Teórico: Administração em Enfermagem: - Paulina Kurcgant, EPU (Capítulo 4)