Orientações gerais para pacientes e familiares

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Experiência do Mundo Real
Advertisements

Sistema de Referência Descentralizado Dr. Paulo Ivo Cortez de Araujo
Nurse Training Program
1 31/12/ Projeto V.I.D.A. Uma iniciativa: Com apoio:Equipe do Projeto V.I.DA CEGP-TI 4.
CRIE – Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais
Trata-se de uma apresentação feita por Sandra Teixeira no dia 17 de Agosto de 2006, no II Seminário de Desenvolvimento Gerencial e Organizacional da Secretaria.
ENVELHECER COM SAÚDE Envelhecer bem depende do equilíbrio entre as limitações e as potencialidades de cada um. É preciso aceitar e compreender as mudanças.
Os desafios da família do hemofílico
Simpósio de Enfermagem
ADERÊNCIA - CONHECIMENTO
UNIVERSIDADE DA HEMOFILIA
Estado de Santa Catarina
Estratégicos de Líderes Educação FEBRABAN Quatro Escolas Financeira
NORMAS TÉCNICAS DE CONTROLE DA TUBERCULOSE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
Qual a diferença entre Emergência, Urgência e o Pronto Atendimento?
FUNÇÕES DENTRO DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
A importância dos Dentes
Programa Escola Segura Polícia de Segurança Pública 1ª Divisão.
Para as mulheres "Cuidem de suas amigas".
Higiene Bucal.
Manual do Cuidador.
Projeto V.I.D.A. Uma iniciativa: Realização: Equipe do Projeto V.I.D.A.
Desde 1999.
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
Hoje é dia mundial do coração! VOCÊ ESTÁ SABENDO CUIDAR DE MIM?
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
SAÚDE BUCAL DO HIPERTENSO
Criança cardiopata e cuidados com os dentes
Ética e Moral na formação dos filhos
Eduacação para a Vida Com o objetivo de ajudar os pais em sua caminhada na educação dos filhos.
DISCIPLINA: INFORMÁTICA APLICADA I CURSO: AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL
Desempenho Escolar: Causas... Consequências... Possíveis Soluções...
EDUCAÇÃO EM SAUDE III ALUNA: SIMONE GAIRA MOURA PROFESSORA: CATARINE GRISA DISSIPLINA: EDUCAÇÃO EM SAUDE III TRABALHO: PROJETO DE ATIVIDADE PRÁTICA ATIVIDADE.
Mobilizando seus colegas de trabalho
VAMOS FALAR DE SAÚDE ? DÉBORA MAÍRA AZEVÊDO CAIXETA
Caderneta da Gestante MINISTÉRIO DA SAÚDE
O que pode facilitar o desempenho de seu filho
PROJETO DE SAÚDE BUCAL, NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Maria Antonia, Sarah e Alícia 7ºB
GENGIVITE.
Periodontia Tratamento odontológico eficaz na remoção da placa bacteriana presente entre os dentes e a gengiva.
Educação em Saúde ||| Curso de Auxiliar de Saúde Bucal
AUTONOMIA A autonomia é um poder que só se conquista de dentro e que só se exerce no seio da cooperação.” (PIAGET, 1997) Porto Alegre, 27 de agosto de.
Dicas de escovação.
Enfª Carla de L. Holanda de Abreu
É BOM SER CRIANÇA   Ser criança é respeitar as pessoas, a mãe e o pai. É comer tudo para crescer saudável. Cristiano Ser criança é muito importante porque.
SEAD- Serviço de Educação à Distância- Escola SEAC
Aspectos éticos e legais
Saúde Bucal anos Prefeitura Municipal de Porto Alegre
A consulta de Enfermagem na Puericultura.
Reunião de Responsáveis 3º bimestre
Universidade Paulista Instituto Ciências da Saúde Curso de Graduação em Enfermagem Campus Jundiaí Prof.ª Filomena Coser Gabriela Aleixo A0129C-0.
ESCOVAÇÃO DENTÁRIA NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Invadem Ambientes Familiares
Automedicação: por que a prática é tão comum?
Dra.Bruna de Castro Scarabucci Nery Fisioterapeuta
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
SITUAÇÕES.
SAÚDE DA FAMÍLIA OBJETIVOS
Saúde Bucal anos Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Alzheimer Tipo mais comum de demência.
Coragem para se doar num mundo que só pensa em receber
MÓDULO III - OBJETIVOS Determinar se é necessário referir urgentemente ao hospital Determinar os tratamentos necessários Para pacientes que precisam ser.
EDUCAÇÃO INFANTIL EXEMPLOS DE SITUAÇÕES Setembro-2011
Vigilância Epidemiológica
Universidade Comunitária da Região de Chapecó
O que é o Aedes Aegypti? O Aedes aegypti é um mosquito diminuto de apenas 7 milímetros, mas é capaz de transmitir numerosas doenças diferentes. Entre.
1 Hiperactividade. 2 A Hiperactividade é: É um distúrbio neurofisiológico Definição.
Transcrição da apresentação:

Orientações gerais para pacientes e familiares Simpósio de Enfermagem Orientações gerais para pacientes e familiares Enf Ana Claudia Acerbi Vrabic 2010 E mail: kkacerbi@yahoo.com.br Fone: 11 55396829

Participação ativa do paciente e familiares HEMOFILIA Condição crônica. Necessidade de educação e tratamento contínuos. Participação ativa do paciente e familiares SUCESSO

S.F.R.L. – 9 anos

Fases da vida

A pessoa com hemofilia não sangra mais rápido e sim por mais tempo. Importante A pessoa com hemofilia não sangra mais rápido e sim por mais tempo. Desenvolvimento intelectual, cognitivo e sexual normais.

Carteirinha de identificação Exames anuais atualizados Importante Cadastro único Carteirinha de identificação Exames anuais atualizados

Importante Avaliação de toda equipe multiprofissional Informar horários de atendimento, fluxo e agendamentos do serviço

Enfoque: pais e familiares (facilitar a aderência ao tratamento) Infância Aceitação do diagnóstico pela família Negação da doença Até 3 anos não tem entendimento Dificuldade de punção venosa Enfoque: pais e familiares (facilitar a aderência ao tratamento)

Ajudando a criança durante o tratamento Pais presentes: filhos com segurança Pais calmos, filhos mais tranquilos Diálogo com a criança Não brigar com a criança por estar chorando e sim ser firme Fazer somente 2 ou 3 tentativas de punção venosa por profissional Ao término da aplicação fazer elogios de coragem e orgulho Incentivar a criança na participação ativa do tratamento: aplicação do fator, separar material de punção venosa, identificação do sangramento, mostrar veias boas

Ausência de manchas roxas ou sangue visível Infância Engatinhar e andar Sinais: “palpar” mancha roxa e endurecida, mancar, evitar usar o membro. Membro oposto: diferença de tamanho, inchaço, temperatura da pele e limitação dos movimentos Ausência de manchas roxas ou sangue visível

Bebês Comunicação = choro dor, agitação, não usa o membro

Cuidadores Informação sobre a hemofilia para babás, professores, funciónários da creche e escola, parentes, pais de colegas com mais contato.

Segurança em casa

Vacinação Todas as vacinas devem ser administradas conforme o calendário de vacinas Hepatite A e B

Higiene bucal Escova macia e fio dental (sangramento se uso incorreto ou gengiva inflamada) . Consulta de rotina desde bebês e fazer contato com CTH antes de todo tratamento, pois podem gerar sangramentos. Prevenção e acompanhamento

Alimentação Obesidade: sobrecarga articular Baixo peso: risco de doenças e infecção

Idade Pré-escolar e Escolar Fator = amigo Sentir-se melhor = ajuda = diminuir a dor “Se você não parar com isso vai ter que tomar injeção” Avisar quando tem sangramento Aconselhar ser mais cuidadoso em situação de maior risco de sangramento “Estou contente por você ter me contado. Vamos tratar” Auto cuidado precoce Dar limites e regras: segurança e independência

Pré adolescência e Adolescência Fase de conflito Eles tomam conta de si mesmos “Antes minha mãe me trazia, agora eu meio que faço o que eu quero...” “Antes minha mãe marcava e me trazia, agora eu tenho que fazer e acabo esquecendo”.

Adolescentes Responsabilidade com o seu tratamento Atenção dos pais Assumir compromisso Ir sozinho ao CTH Contato escola Contato com amigos da mesma idade com hemofilia

Adulta Assumem melhor suas responsabilidades “Eu tive mais entendimento que eu tinha que parar de brigar, de jogar bola. Eu quase não tenho mais hemorragia ....” Exceção: diagnóstico HIV

Profilaxia Aplicação profilática para procedimentos cirúrgicos, extrações dentárias e algumas situações de fisioterapia

Atividade física Proteção das articulações Resistência, força e coordenação motora Diminui sangramento

Atividades físicas mais indicadas

Atividades físicas de alto risco

Futebol O que fazer???

Medicamentos Antiinflamatórios Aspirina e derivados Ler a bula Falar com o médico Recomendados Antiinflamatórios Ibuprofeno Derivados da Dipirona Derivados do Paracetamol Derivados do ac. Mefenâmico Ponstan Derivados da Codeína Tylex Não utilizar Aspirina e derivados Diclofenaco

Dose Domiciliar http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/07_0312_M.pdf

Grandes vilões de todas as fases Condição social: Núcleo familiar Condição financeira: Recurso para chegar ao CTH Absenteísmo

Prevenção das sequelas Conclusão “Pacientes bem sucedidos”: exemplo Educação continuada promove o sucesso na adesão e acompanhamento Prevenção das sequelas

OBRIGADA