Depressão
Depressão Depressão é uma desordem psiquiátrica, que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas, porém mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também freqüente.
Estudos recentes mostram que 10% a 25% das pessoas que procuram os clínicos gerais apresentam sintomas dessa enfermidade. Essas porcentagens são semelhantes ao número de casos de hipertensão e infecções respiratórias que os clínicos atendem em seus serviços. Ao contrário dessas doenças, entretanto, eles não costumam estar preparados para reconhecer e tratar depressões.
Critérios para diagnóstico de depressão · Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo; · Anedônia: interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades de rotina; · Sensação de inutilidade ou culpa excessiva; · Dificuldade de concentração: habilidade freqüentemente diminuída para pensar e concentrar-se; · Fadiga ou perda de energia; · Distúrbios do sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias; · Problemas psicomotores: agitação ou retardo psicomotor; · Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime alimentar; · Idéias recorrentes de morte ou suicídio.
Fatores de risco para depressão · História familiar de depressão; · Sexo feminino; · Idade mais avançada; · Episódios anteriores de depressão; · Parto recente; · Acontecimentos estressantes; · Dependência de droga.
Etiologia da Depressão: • Estudos epidemiológicos têm mostrado que aproximadamente 40% a 50% do risco de depressão é genético. • Outros fatores também podem influenciar a vulnerabilidade da depressão, dentre eles inclui-se: estresse, traumas emocionais e infecções virais.
Etiopatogenia A depressão ocorre por alterações nos neurostramissores: noradrenalina, serotonina e dopamina, como conseqüência de comportamentos mal adaptados, por situações sociais, profissionais ou por componentes genéticos.
Formas de prevenção: • Uma vida saudável, sem stress (ou onde tal situação seja facilmente gerenciável) • Boa alimentação • Quando uma pessoa apresenta tais sintomas, o melhor a se fazer é tentar confortá-la, ouví-la, buscar compreender seus problemas • Buscar orientação médica
Tratamento da depressão • A depressão é uma doença que pode ser tratada com grande eficiência, apresentando respostas acima de 85%. • Consultas a um psicólogo (ou a um psiquiatra) são sempre a melhor forma de iniciar-se o tratamento. Caso a crise não seja grave é possível resolvê-la por meio de várias sessões.
• O tratamento da depressão é feito com medicamentos antidepressivos, que agem no sistema nervoso central restaurando o equilíbrio dos circuitos e dos neurotransmissores. • Estes medicamentos NÃO causam dependência, mas só podem ser comprados por meio de receituário médico, por serem substâncias com ação no sistema nervoso central.
• Em casos graves, onde existe necessidade de resposta mais rápida, como é o caso de pensamentos suicidas persistentes, o médico pode prescrever a eletroconvulsoterapia (ECT). A ECT é um procedimento indolor, feito sob anestesia, com recuperação rápida (menos de uma hora, o paciente retorna para casa).
Prevalência • O número de casos entre mulheres é o dobro dos homens Prevalência • O número de casos entre mulheres é o dobro dos homens. Não se sabe se a diferença é devida a pressões sociais, diferenças psicológicas ou ambas. •A vulnerabilidade feminina é maior no período pós-parto: cerca de 15% das mulheres relatam sintomas de depressão nos seis meses que se seguem ao nascimento de um filho.
• A doença é recorrente. Os que já tiveram um episódio de depressão no passado correm 50% de risco de repeti-lo. • Se já ocorreram dois, a probabilidade de recidiva pode chegar a 90%; • E se ocorreram três episódios, a probabilidade de acontecer o quarto ultrapassa 90%.