Funções de mais de uma variável - Limite e Continuidade

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
3. Limites e Continuidade de Funções de Várias Variáveis
Advertisements

Ensino Superior Cálculo 2 3- Volume de Sólidos Amintas Paiva Afonso.
Profª Jusciane da Costa e Silva
1.6- Aplicabilidade do Limite
2.1. Curvas e Superfície de Nível
A Regra da Cadeia Everton Lopes.
A10-1 Definição: Um ponto x*  W diz-se um mínimo relativo ou ponto
Capítulo 2 - Derivadas No final do capítulo 1, já definimos o coeficiente angular de uma curva y = f(x) no ponto onde x = x0. Chamamos esse limite, quando.
Derivadas Já definimos o coeficiente angular de uma curva y = f(x) no ponto onde x = x0. Chamamos esse limite, quando ele existia, de derivada de f em.
Capítulo 3 - Aplicações das Derivadas
Unidade 6 – Estudo das Cônicas
Cálculo 3 2. Introdução às Funções de Várias Variáveis
LIMITE DE UMA FUNÇÃO II Nice Maria Americano Costa Pinto.
Nice Maria Americano da Costa
Nice Maria Americano da Costa
DERIVADAS E DIFERENCIAIS
O que você deve saber sobre
3 - Equações Lineares de Segunda Ordem
Mudança de Variáveis em Integrais Duplas e Triplas
Espaço Vetorial Introdução Definição de Espaço Vetorial Subespaço
Números Complexos Definição: Um número complexo z pode ser definido como um par ordenado (x, y) de números reais x e y, z = (x, y) (1) sujeito.
Aula 2: Limite e continuidade
Introdução a Computação e Cálculo Numérico - Lab
Introdução a Computação e Cálculo Numérico
Teorema do Confronto   Se não pudermos obter o limite diretamente, talvez possamos obtê-lo indiretamente com o teorema do confronto. O teorema se refere.
Matemática 12ºAno Escola Secundária D.João II – Setúbal
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Derivadas Nocao_derivada.gsp.
Funções e suas propriedades
Aula 07 – Limite e Continuidade
Coordenação Geral de Ensino da Faculdade
Prof. Ilydio Pereira de Sá UERJ - USS
Integração Numérica Integração Numérica
Funções de mais de uma variável
EDO de 2ª ordem Linear Cálculo 2 A – Turma H
1 - Equações Diferenciais Ordinárias
O espaço bidimensional (R2)
A integral definida Seja y = f(x) uma função definida e limitada no
CORREÇÃO DA PROVA – 3A 3º BIMESTRE
Limites – Aula I Prof. Zé Roque.
Funções de várias variáveis
POLINÔMIOS Matemática Dorta.
Bacharelado em Engenharia Civil
Tecnologias - Matemática
2.3. Aplicações das Integrais Simples
FUNÇÃO DO 2º GRAU OU FUNÇÃO QUADRÁTICA.
AULA 1 – CÁLCULO COM GEOMETRIA ANALÍTICA II
TRIGONOMETRIA CICLO TRIGONOMÉTRICO.
Limites – Aula II Prof. Zé Roque.
Limite Autores: Sílvia Maria Medeiros Caporale João Paulo Rezende
AULA 8 – CÁLCULO COM GEOMETRIA ANALÍTICA II
Nessa aula explicaremos como se pode localizar um ponto no espaço a partir de um de um sistema de referência. A posição é determinada por um conjunto.
CONHEÇA HIDROLÂNDIA - UIBAÍ
GEOMETRIA ESPACIAL PRISMAS.
Quadratura de Gauss-Legendre
Cálculo Diferencial e Integral I
FUNÇÃO AFIM.
Calculo II Prof Me Carlos Bifi
© 2013 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 1 Capítulo 16 Limites.
CONE.
1.4 - Limites de Expressões Indeterminadas
FUNDAMENTOS DA ANÁLISE I
DERIVADAS Taxa de variação média
Funções reais de variável real Nesta aula é dada ênfase às funções reais de variável real, isto é, às funções cujo domínio é um subconjunto de R e o conjunto.
Solução Numérica de Equações
1.2 - Noção Intuitiva de Limite
Introdução a Funções Reais
ENGENHARÍA DE PRODUÇÃO
Limites Armando Paulo da Silva
CAMPO ELÉTRICO Prof. Bruno Farias
Transcrição da apresentação:

Funções de mais de uma variável - Limite e Continuidade Everton Lopes

Limite e Continuidade O conceito de limite de uma função de duas ou mais variáveis é análogo ao caso de uma variável. Vimos que a noção de vizinhança de um ponto foi fundamental na definição de limite de uma só variável. A vizinhança de um ponto xo em R é qualquer intervalo aberto que contenha xo. Trabalhamos, em geral, com vizinhanças centradas em xo e de raio r, ou seja, intervalos da forma ] xo  r, xo + r [. xo xo + r xo  r

interior à circunferência de centro ( xo, yo ) e raio r. Limite e Continuidade Podemos estender o conceito de vizinhança no plano e no espaço Uma vizinhança de centro em ( xo, yo ) e raio r no plano é o conjunto dos pontos do plano cuja distância a ( xo, yo ) é menor que r, ou seja, Isto corresponde à região interior à circunferência de centro ( xo, yo ) e raio r. xo yo

Analogamente, no espaço uma vizinhança de centro em Po Limite e Continuidade Analogamente, no espaço uma vizinhança de centro em Po e raio r é o interior da esfera de centro em Po e raio r. Seja z = f(x,y) uma função de duas variáveis de domínio D e seja Po = (xo,yo) um ponto tal que qualquer vizinhança de Po contém pelo menos um ponto de D distinto de Po. (xo,yo) xo yo Estamos interessados em descrever o comportamento de z = f(x,y) para pontos próximos de Po.

função quando (x,y) se aproxima de Po, Limite e Continuidade Consideremos a seguinte função O domínio dessa função é o conjunto dos pontos do R2 tais que 2x  y  0, ou seja, é todo o plano menos a reta y = 2x. O ponto Po(1,2)  D(f) mas qualquer vizinhança de Po contém pontos de D 1 2 Vamos analisar o comportamento dessa função quando (x,y) se aproxima de Po, isto é, quando (x,y)  (1,2).

Limite e Continuidade Observemos que, para (x,y)  (1,2), podemos reescrever a função como Assim, se (x,y) se aproxima de (1,2) temos que f(x,y) se aproxima de 1. Dizemos que De uma maneira geral, dizemos que se podemos fazer f(x,y) arbitrariamente próximo de L, bastando para isso fazer (x,y) suficientemente próximo de (xo,yo) (exercícios)

Limite e Continuidade No caso de função de uma variável temos o limite de uma função existe se e somente se os limites laterais são iguais Para o caso de uma função de uma variável cujo domínio está em R, temos que a variável x pode se aproximar de xo por dois “caminhos”: vindo pela direita ou pela esquerda de xo. xo  

Limite e Continuidade No caso de uma função de duas variáveis z = f(x,y) um ponto P(x,y) pode se aproximar de Po=(xo,yo) por uma infinidade de caminhos. Análogo ao caso de uma variável, temos o seguinte resultado: Po Se uma função z = f(x,y) tem limites diferentes quando (x,y) se aproxima de (xo,yo) por caminhos diferentes, então não existe.

Limite e Continuidade Exemplo: Seja Vamos calcular o limite de f(x,y), Vamos calcular o limite de f(x,y), quando (x,y)  (0,0) ao longo dos caminhos y = kx . (observemos que y = kx é um feixe de retas que passam pela origem e que para cada valor de k temos um caminho diferente ) . Consideremos y = kx.

Limite e Continuidade Substituindo na expressão da função temos Assim, Logo, para cada valor de k temos um valor distinto para o limite e portanto o limite não existe Seja z = f(x,y) uma função de duas variáveis e Po(xo,yo) um ponto do domínio de f. Dizemos que f é contínua em Po se, e somente se

1) A definição é análoga para funções de n variáveis Limite e Continuidade 1) A definição é análoga para funções de n variáveis Observações: 2) Se a condição não for satisfeita, isto é, se o limite não existir ou não for igual ao valor da função no ponto, dizemos que a função é descontínua em (xo,yo) ou que (xo,yo) é um ponto de descontinuidade da função 3) Se f e g são contínuas em Po, então f  g, f.g são contínuas em Po e f /g é contínua em Po se g(Po) 0 4) Funções polinomiais e racionais são contínuas em seus domínios