PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR Reunião com professores - Maio de 2011

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NA GEOMETRIA Geometria: Realidade do ensino e aprendizagem Reunião com professores - Maio de 2011 O que tem buscado? Novas estratégias para o ensino e aprendizagem da geometria O que tem buscado? Novas estratégias para o ensino e aprendizagem da geometria Com qual objetivo? Democratização do acesso a esse saber, pelo fato da não-aprendizagem pela maioria dos alunos. Com qual objetivo? Democratização do acesso a esse saber, pelo fato da não-aprendizagem pela maioria dos alunos. Como? Criando o maior número possível de situações de aprendizagem através de diversos instrumentos mediadores, como dobraduras e softwares matemáticos. Como? Criando o maior número possível de situações de aprendizagem através de diversos instrumentos mediadores, como dobraduras e softwares matemáticos.

ORIGENS Geometria: Realidade do ensino e aprendizagem Reunião com professores - Maio de 2011 Civilização egípcia Caráter estritamente prático e imediato, tendo uma aplicação motivadora para a descoberta e valivação. Civilização grega Parte do plano prático imediato para o abstrato, em que a aplicabilidade não estava visível.

Geometria: Realidade do ensino e aprendizagem Reunião com professores - Maio de 2011 “A Matemática é somente um jogo formal em que os símbolos desempenham papeis bem definidos segundo regras lógicas, não se preocupando com a interpretação.” CONCEPÇÃO FORMALISTA Não revela a origem dos conhecimentos. Não dizem qual foi a necessidade ou motivação para a criação. Sempre parte das definições abstratas. Não revela para quê, nem como foi feita a Matemática. A “Matemática é para poucos.”

Geometria: Realidade do ensino e aprendizagem Reunião com professores - Maio de 2011 A concepção formalista está presente no dia-a-dia da escola LINGUAGEM REBUSCADA, REPLETA DE SÍMBOLOS: A linguagem científica não sofreu nenhuma transposição no caminho da pesquisa matemática até a sala de aula. LINGUAGEM REBUSCADA, REPLETA DE SÍMBOLOS: A linguagem científica não sofreu nenhuma transposição no caminho da pesquisa matemática até a sala de aula. A arte da criação e da descoberta. (Mat.egípcia) Matemática pronta e repetitiva. (Mat.grega) Matemática pronta e repetitiva. (Mat.grega)

ABANDONO DO ENSINO DA GEOMETRIA!!! Geometria: Realidade do ensino e aprendizagem Reunião com professores - Maio de 2011 Ensino de álgebra em detrimento do ensino de geometria. Substituição do desenho geométrico pela educação artística. Situação caótica: a maioria dos alunos não sabe geometria. Falta de metodologia para o ensino.

Geometria: Realidade do ensino e aprendizagem Questionamos o “diálogo” com a geometria feito apenas por meio de fórmulas e definições. A própria natureza do conhecimento geométrico é oposta a esse trabalho. Seu conhecimento é parte de nossas ações, de nosso olhar, de nossas experiências e de nossa observação. É preciso deixar que os alunos sintam, vejam, observem, deduzam, validem e sistematizem a geometria presente à sua volta, a fim de que ele exercite o aprender a fazer e o aprender a pensar. O estudo da geometria é considerado fundamental para o desenvolvimento do pensamento espacial e do raciocínio estimulado pela visualização, necessitando, para isso, recorrer à intuição, à percepção e à representação, que são fundamentais para a leitura do mundo e da Matemática.

Geometria: Realidade do ensino e aprendizagem Reunião com professores - Maio de 2011 Trabalhar com dados concretos e experimentais. Explorar as representações através da linguagem natural, da linguagem computacional, dos desenhos, dos esquemas, das tabelas e da álgebra. Explorar as aplicações no mundo real através da visualização e da manipulação. Desenvolver o raciocínio lógico para, então, chegar na abstração e generalização. Fornecer aos alunos um conjunto de situações didáticas variadas.

Geometria: Realidade do ensino e aprendizagem Reunião com professores - Maio de 2011 Exemplificando como trabalhar o “conceito de ângulo” Pode-se apresentar ao aluno diversas situações nas quais esse conceito se apresenta. Na abertura de uma porta, no deslocamento dos ponteiros de um relógio, nos traços em que se organiza o estacionamento dos carros, nas dobraduras com papel, nos movimentos do corpo que se desloca para um lado e para o outro, em situações de manuseio de instrumentos de desenho (compasso, régua, transferidor), em situações com softwares. Cada uma dessas situações, com seu instrumento devido, implicará uma atividade mental diferenciada e uma exigência visual e manual diferentes que, juntas, fornecerão os vários registros de representação do “conceito de ângulo.”