57º FORUM NACIONAL DE REITORES DA ABRUEM

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Transcrição da apresentação:

57º FORUM NACIONAL DE REITORES DA ABRUEM CÂMARA TÉCNICA DE EXTENSÃO “EXPERIÊNCIAS DE CREDITAÇÃO NA EXTENSÃO”

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), de 1996, Cap. V, Art. 43, indica que dentre as finalidades do Ensino Superior está a de “promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição”

Extensão Universitária,o que é: SENTIDO DE MÃO DUPLA: é um processo educativo, cultural e científico, que se articula ao ensino e à pesquisa de forma indissociável, e que viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a sociedade.

INTERAÇÃO DIALÓGICA DA UNIVERSIDADE COM A SOCIEDADE DA SOCIEDADE COM A UNIVERSIDADE

Diretrizes da Política Nacional de Extensão (FORPROEX, 2012) 1. Impacto e transformação social 2. Interação dialógica 3.Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade 4. Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão: 5. Impacto na formação do estudante: “a participação dos estudantes nas ações de Extensão Universitária deve estar sustentada em iniciativas que viabilizem a flexibilização curricular e a integralização dos créditos logrados nas ações de Extensão Universitária." (FORPROEX, 2012, p. 19)

PRINCIPAIS PREMISSAS PARA A CREDITAÇÃO o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, previsto no art. 207 da Constituição Federal de 1988; a concepção de currículo estabelecida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei Federal nº 9.364/1996); a Meta 12.7 do Plano Nacional de Educação (Anexo da Lei Nº 13.005 de 25 de junho de 2014), que estabelece “assegurar, no mínimo, 10% (dez por cento) do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social”;

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público. 12.7) assegurar, no mínimo, 10% (dez por cento) do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social;

PRINCÍPIO DA META 12 A meta 12 apresenta um conjunto de estratégias que estão centradas na democratização do acesso à educação superior, a qualidade da permanência e da formação profissional realizada e com a construção de uma universidade socialmente comprometida.

CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO EM UNIVERSIDADES BRASILEIRAS Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal da Bahia Universidade Federal de São Carlos DIFERENTES ESTRATÉGIAS E ESTÁGIOS DE IMPLANTAÇÃO

PRINCIPAIS ENCAMINHAMENTOS DOS FORUNS DE DISCUSSÃO Reuniões sobre creditação curricular da extensão realizadas por Universidades públicas de Minas Gerais Participaram deste trabalho as Universidades Federais de Alfenas (Unifal), de Itajubá (UNIFEI), de Juiz de Fora (UFJF), de Lavras (UFLA), de Minas Gerais (UFMG), de Ouro Preto (UFOP), de São João del-Rei (UFSJ), do Triângulo Mineiro (UFTM), do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), de Viçosa (UFV) e de Uberlândia (UFU). Envolveram-se também as instituições estaduais UEMG- Universidade Estadual de Minas Gerais e Unimontes, de Montes Claros, além da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Na quarta reunião, realizada em Uberlândia, 26 de fevereiro de 2015, redigiram o documento "A nova realidade da extensão e o desafio da creditação" e o apresentaram ao FORPROEX - Sudeste, solicitando que o mesmo incorpore essa discussão a sua agenda e o encaminhe ao FORPROEX Nacional para as devidas discussões junto aos fóruns de pró-reitores de Graduação e de Pesquisa, Abruem, Andifes e MEC, no sentido de articular reflexões e ações mais amplas visando ao cumprimento da referida meta.

Principais decisões das reuniões em Minas Gerais Decidiu-se denominar “creditação” ao processo de inserção formal das atividades de Extensão nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs). Chegou-se ao consenso de que o processo de institucionalização da Extensão universitária inclui a “creditação”, entendida como créditos de Extensão que integralizarão os currículos dos cursos de graduação, através do desenvolvimento de programas, projetos, cursos e organização de eventos, oferta de disciplinas como “Iniciação à Extensão Universitária” e “Metodologias de Extensão Universitária”.

XXVII FORPROEX - 20 a 23/05/2015 O documento "A nova realidade da extensão e o desafio da creditação" foi incorporado à palestra “Ensino e extensão: novos desafios”, proferida pela Profa. Dra. Regina Henriques, na época Presidente do FORPROEX; Foi proferida palestra “Agenda estratégica para fortalecimento da política de extensão universitária: o papel do FORGRAD”, pelo Prof. Dr. Mauro Luiz Rabelo, Presidente do FORGRAD; Reunião das Universidades Estaduais e Municipais para discussão do papel das universidades estaduais junto à Câmara Técnica de Extensão da ABRUEM.

Ensino e extensão Novos desafios Regina Henriques PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO E CULTURA DA UERJ PRESIDENTE NACIONAL DO FORPROEX

Reunião das Universidades Estaduais e Municipais para discussão do papel das universidades estaduais junto à Câmara Técnica de Extensão da ABRUEM. CARTA DE GRAMADO:CARTA DE GRAMADO - FORPROEX.doc CARTA DO CARIRI: Carta do Cariri.pdf

Reunião da Câmara Técnica de Extensão da ABRUEM Rio de Janeiro, dia 29/05/2015(durante a Reunião da ABRUEM) PAUTA: 1. Curricularização da extensão: estratégias e ações para articulação entre as estaduais e as municipais; - Criar uma normatização para a curricularização; - Levantamento da institucionalização da extensão nas estaduais e municipais; - Publicação que resguarda a sua ação de institucionalização da extensão; - Creditação de projetos de extensão institucionalizados; - Criação de critérios específicos de avaliação da extensão para publicações; - Levantamento de ambiente de curricularização nas estaduais e municipais; - verificar como está a avaliação da extensão com publicações na carreira docente; Decisão: realizar diagnóstico para levantamento de todos os aspectos acima citados com as estaduais e municipais  

PRINCIPAIS ENCAMINHAMENTOS DOS FORUNS DE DISCUSSÃO: As experiências realizadas nas instituições públicas de educação superior têm estabelecido um diálogo com o Fórum de Pró-Reitores de Graduação e se articulam em torno da inclusão nos projetos pedagógicos de curso da inclusão dos créditos de extensão, disciplinas livres, marcadas pela interdisciplinaridade e acompanhadas de ações de extensão ou de inserção, na carga horária de atividades complementares, de ações de extensão.

OBJETIVO PRINCIPAL DOS FORUNS DE DISCUSSÃO: A discussão que se estabeleceu pelo nome de creditação da extensão busca, tendo como marco normativo a estratégia 07 da meta 12 do Plano Nacional de Educação, encontrar caminhos para a curricularização da extensão, como forma de assegurar na formação profissional o comprometimento com a cidadania e da relevância social da universidade.

PROPOSIÇÃO DA CÂMARA TÉCNICA: Para desenvolver o debate no âmbito das universidades estaduais e municipais é de grande importância identificar o ambiente desse debate nas instituições de educação superior, definindo experiências realizadas e estratégias de discussão em seus colegiados acadêmicos. As instituições estão em diferentes momentos desse debate.

PROPOSIÇÃO DA CÂMARA TÉCNICA Nesse sentido, é importante identificar a realidade que se desenvolve em cada instituição e contribuir com a socialização das experiências em curso, avançando no diálogo e aprofundando nossa compreensão sobre a curricularização da extensão e seu significado para a formação dos estudantes da educação superior e garantindo a atuação da universidade comprometida com o desenvolvimento regional e nacional, ancorado na inclusão social e na sustentabilidade.

ENCAMINHAMENTO DA PROPOSTA: Realizar trocas de experiências entre as universidades; Enviar relatos de experiências para a Câmara Técnica de Extensão (pre@ueg.br); Relato completo no próximo Forum Nacional da ABRUEM Realizar reunião conjunta com a Câmara Técnica de Graduação