SÍNDROMES COLESTÁTICAS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ESCOLA DE ANÁLISES CLÍNICAS AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO. HEPÁTICA Prof
Advertisements

Por Victor Spinelli Balieiro
DISCIPLINA SAÚDE E TRABALHO 2008/2 Profa. Carmen Fróes Asmus
Prurido na gestação Papel da Colestase Intrahepática da Gestação Amanda Rodrigues De Morêto – 10º período.
ABORDAGEM ENDOSCÓPICA DA LITÍASE DE COLÉDOCO
CASO CLÍNICO IDENTIFICAÇÃO M.J.P. Sexo feminino 69 anos de idade
Ac. André Hilario Lilian Eysink
ENFERMAGEM MÉDICA Enf. Kamila Dalfior B4.
Gama-glutamiltransferase (Gama GT)
Cap. 100 Pancreatite aguda Mauricio Silva
Colangiocarcinoma Bruno R Fonseca Gabriel F Neves Karen M Bobato
Colelitíase e colecistectomia
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico TGO/AST
Aluna: Maria Paula Turma: 71 Professora: Mariluce
Caso Clínico: Icterícia a esclarecer
Marcelo Soares Kerstenetzky Hepatologia Infantil
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico
conceitos e informações farmacêuticas
Litíase Biliar Lena Clarice Vieira Figueiredo e Paula Mendes Luz
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM CÃES
ICTERÍCIA Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária
HEPATITE COLESTÁTICA - UM DESAFIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO –
Reativação de hepatite B - uma ameaça silenciosa -
ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO E IDOSO Profª MARY R. QUIRINO POLLI ROSA
HRAS - DIP - Sylvia Freire R3 – Infectologia Pediátrica
VESÍCULA BILIAR A vesícula biliar é um saco membranoso, em forma de pêra, situado na face inferior do fígado (lado direito). É um órgão muscular no qual.
Hepatites virais.
Doença Calculosa da Vesícula Biliar e Vias Biliares
Isquemia Intestinal Definição:
Dra. Camille de Almeida Ben Señor Pós Graduação - HUGG
HEPATITES VIRAIS.
Diagnóstico Sinais e sintomas clínicos – colúria, acolia fecal, prurido cutâneo intenso Início súbito ou insidioso, febre (colangite), uso de drogas com.
FISIOLOGIA HEPÁTICA Degradação e excreção de hormônios
Professora Ms. Maísa M. Silva
Icterícia (Retenção Sistêmica de Bilirrubina)
ICTERÍCIA OBSTRUTIVA.
MARCADORES CARDÍACOS.
TUMORES DO PÂNCREAS.
Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública Liga acadêmica de Gastroenterologia e Hepatologia Esteatose.
DOENÇAS HEPÁTICAS Professor Manoel Ricardo Aguirre de Almeida
Doenças hepáticas Vívian Coura.
Os exames são baseados nas funções de excreção e detoxicação hepática
Fisiopatologia do Pâncreas
ICTERICIAS OBSTRUTIVAS
Profa. Adalgisa Ferreira
VIAS BILIARES EXTRA HEPÁTICAS
Diagnóstico das Hepatites Virais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CURSO DE MEDICINA ICTERÍCIA
CIRURGIA NO PACIENTE ICTÉRICO
Transaminase Glutâmico Pirúvico - TGP
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA DA ICTERÍCIA FEBRIL
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS
DISCIPLINA CLINICA MÉDICA - GASTROENTEROLOGIA
COLECISTITE CLÍNICA E CIRURGIA.
Gastroenterologia Clínica
Ana Beatriz Sengik Saez – Med Esp Pediatria SCA III UNOCHAPECÓ 2015
Icterícia no período Neonatal
Provas de Função Hepática
Icterícia Obstrutiva Aline Bertoni Cecília Vidal Flávia Cappelli
Patologia das Vias Biliares
Profa. Juliana Valente Patologias do Fígado.
Dra. Marisa Buriche Liberato
Drenagem da Via Biliar em Paciente com Colangite Esclerosante Primária
Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica Disciplina de Mecanismos Gerais da Doença 2º Módulo: O estudo da Doença 2013/14.
Pancreatite Aguda e Crônica
Transcrição da apresentação:

SÍNDROMES COLESTÁTICAS

Icterícia Icterícia provém do grego Ikteros. O termo já era utilizado na época de Hipócrates para designar a coloração amarelada da pele e das mucosas, causada pela deposição do pigmento biliar.

Icterícia Acúmulo de bilirrubina e outros componentes da bile no soro e tecidos. Manifesta-se clinicamente quando os níveis de bilirrubinas ultrapassam 2,5 mg/dl

Bilirrubinas Provêm da degradação do heme Bilirrubina Indireta Lipossolúvel Circula ligada à albumina Bilirrubina Direta Conjugada ao ácido glicurônico no fígado Hidrossolúvel Excretável pela bile/rins

Metabolismo da Bilirrubina

Metabolismo da Bilirrubina Bilirrubina Indireta (Ligada à albumina) CAPTAÇÃO Hepatócitos CONJUGAÇÃO Glicuroniltransferase Bilirrubina Direta (Bilirrubina + Ac. Glicurônico) EXCREÇÃO Vias Biliares

COLESTASE Alteração/impedimento no fluxo biliar, levando ao acúmulo de bile (com ou sem icterícia) FADIGA PRURIDO ICTERÍCIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS COLÚRIA HIPO/ACOLIA FECAL

COLESTASE OUTRAS MANIFESTAÇÕES Esteatorréia Diminuição da absorção de vitaminas lipossolúveis (ADEK)  Fenômenos Hemorrágicos Colangite

COLESTASE Laboratório: Elevação de Fosfatase Alcalina Elevação da GamaGT Bt elevada às custas da BD ALT e AST podem estar elevadas

COLESTASE Tipos: Intrahepática Extrahepática

COLESTASE

PRINCIPAIS CAUSAS DE COLESTASE INTRA-HEPÁTICA COM LESÃO HEPATOCELULAR: Hepatite viral HAI Álcool Fármacos Cirrose hepática Após Tx hepático Lesões de Ductos SEM LESÃO HEPATOCELULAR: Gravidez Trans-infecciosa Cirrose Biliar Primária Colangite Esclerosante Primária Medicamentosas Idiopática

PRINCIPAIS CAUSAS DE COLESTASE EXTRA-HEPÁTICA Coledocolitíase Obstrução por ascaris Inflamatória (estenose cicatricial, CEP) Neoplasias de canais biliares, papila e pâncreas.

HISTÓRIA CLÍNICA E EXAME FÍSICO Idade Sexo História familiar Hábitos de vida Cronologia Doenças pregressas Cirurgia prévia Dor Febre Anorexia Náusea e vômitos Colúria - acolia fecal - prurido Perda de peso Estigmas de doença hepática crônica Hepatoesplenomegalia Massas abdominais Ascite Sinal de Courvoisier-Terrier (Vesícula palpável)

Diagnóstico Etiológico Colestase Intra-hepática: Anticorpo Antimitocôndria (AMA) Biópsia hepática Colestase Extra-hepática: US, CT, CRNM, CPRE

US ABDOME VANTAGENS: DESVANTAGENS: SENSÍVEL E ESPECÍFICO NÃO INVASIVO BARATO DESVANTAGENS: OPERADOR DEPENDENTE ANORMALIDADES DOS DUCTOS BILIARES (CEP) PODEM SER PERDIDAS.

IMAGEM COMPLICAÇÕES DA CPRE: PANCREATITE- 3 a 5% SANGRAMENTO- 2% CT DE ABDOME COLANGIORRESSONÂNCIA COLANGIOPANCREATOGRAFIA ENDOSCÓPICA RETRÓGRADA (CPRE) Padrão ouro para diagnóstico e tto de obstrução biliar extrahepática. COMPLICAÇÕES DA CPRE: PANCREATITE- 3 a 5% SANGRAMENTO- 2% COLANGITE- 1% MORTALIDADE- 0,4%

CT/RNM

CRNM

CPRE

CPRE

TRATAMENTO MEDIDAS GERAIS Prevenção e controle das complicações Reposição de vitaminas A, D, E e K, Tratar prurido Tratar colangite TRATAMENTO DA DOENÇA DE BASE

MANEJO DIAGNÓSTICO DA COLESTASE Síndrome Colestática Bilirrubinas - FA - GGT MANEJO DIAGNÓSTICO DA COLESTASE US Abdome Colestase IH Colestase EH Investigação Específica Anti-mitocôndria + - Medicamentos? CBP + - Bx Hepática Descontinuar o uso