A História da “Diálise Externa” no Rio de Janeiro Frederico Ruzany CDR-KA.

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Transcrição da apresentação:

A História da “Diálise Externa” no Rio de Janeiro Frederico Ruzany CDR-KA

Suporte Renal Artificial Hospitalar Tecnologia de ponta na assistência do paciente gravemente enfermo com insuficiência renal

Insuficiência renal aguda HD contínua D.Peritoneal HD convencional vs

IRA OBSTÉTRICA CIRÚRGICA CLÍNICA –Transfusão de sangue incompatível NEFROLOGISTA Problema não resolvido –Criatividade –Perseverança –Coragem e Responsabilidade

IRA –I SQUÊMICA –TÓXICA AMINOGLICOSÍDEOS NEFROLOGISTA –MÉDICO-MECÂNICO –METICULOSO –CONQUISTA O CONHECIMENTO a PRAXIS do TRS

IRA –MULTIFATORIAL GRANDES CIRURGIAS CARDIOVASCULARES NEFROLOGISTA –Preocupação com métodos e resultados –Problema acesso vascular Desenvolvimento de cateteres

1980

Diálise Hospitalar Hemodiálise convencional –Nefrologistas associado a terapia de IRC Pacientes –Hipertensos –Hipervolêmicos Hemodiálise contínua –Nefrologistas intensivistas Pacientes –Edemaciados –Hipovolêmicos Nefrologistas com conhecimento múltiplo: áreas de nutrição, ventilação....

Diálise Hospitalar IRA complicando falência múltiplos órgãos e/ou associada à síndrome inflamatória sistêmica Nefrologista entrosado com intensivista. Participante das decisões e condução do paciente como um todo.

Nefrointensivismo - requisitos: –Habilidade / conhecimento específico Acesso vascular Monitoração hemodinâmica –Conhecimento básico Nutrição Assistência ventilatória Farmacologia das drogas na IR e na TRS Diálise Hospitalar – Não é tomar conta de equipamento

Nefrologista na era atual Entrosado com equipe UTI –Execução –Supervisão –Coordenação dos tratamentos propostos Indicar, prescrever e assumir total responsabilidade pelo procedimento e suas conseqüências.

EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO DA IRA PeríodoTipo de IRAEquipamentoObjetivoCaracterísticas do Nefrologista Obstétrica Cirúrgica Clínica (Transf. Sangue Incompatível) Salvar pacientes com IRA Médico Inovador, multieespecialista, determinado, questionador. Acesso cirúrgico - Shunts Isquêmica Tóxica (aminoglicosídeos) Controlar uremia avançada Médico mecânico- entender e corrigir desvios do tratamento Multifatorial Grandes cirurgias cardiovasculares Manutenção de um estado controlado de volume e bioquímica Controle do processo, água, toxinas. Preocupação com resultados. Processos inovadores, cateteres arteriais Associada a falência de múltiplo órgãos Reduzir estado inflamatório. Atingir normalização do meio interno Médico com conhecimento múltiplo:a’, área nutricional, sepsis, SRIS, IMOS + SRIS Presbinefronia Evitar anormalidades metabólicas, volêmicas, sanguíneas, nutricionais. Controlar SRIS. Medico entrosado com time de intensivistas. Participante das decisões, atuante na condução do paciente

1960 HERÓI ISOLADO NEFROLOGISTA ATRAVÉZ DOS TEMPOS PARTICIPANTE DE UM TIME

Nefrologista Diversidade de situações obriga a diversidade de soluções Integrar com equipe das UTIs. Participar das discussões dos pacientes na unidade. Atuar integralmente no: –Controle do meio interno Água,eletrólitos, ácido-básico e volemia Nutrição Praticar e vigiar a máxima: Primo non nocere

CDR KA Em funcionamento desde 1980 Cobrindo área de 4 municípios Ativa 24 hs/dia 35 Médicos, 11 enfermeiros e 75 técnicos Coordenação e controle central por rede computador on line – NEFRO-WEB

CDR - KA TRATAMENTOS – MEDIA TRIMESTRAL

Primeira Modalidade de depuração em 3541 internações com Insuficiência renal aguda

Sobrevida por faixa etária ( Kaplan-Mayer)