Estimulação cardíaca artificial

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Transcrição da apresentação:

Estimulação cardíaca artificial HOSPITAL UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL DISCIPLINA DE CIRURGIA CARDIOTORÁCICA Prof. Dr. José Carlos Dorsa Vieira Pontes

Histórico Gerbezius 1719 - Adams 1827 - Stoukes 1846 - Correlacionou crise convulsiva & baixa frequência do pulso Adams 1827 - Interpretou erroneamente que a perda de consciência estava relacionada à congestão venosa causada pela doença cardíaca Histórico Stoukes 1846 - Sintomas cerebrais relacionados ao baixo débito Galvani & Volta 1791- Propriedade do coração em se contrair em resposta a estímulos elétricos

Histórico Kent & His 1893 – Hyman 1930 - Zoll 1952 - Weirich 1952- Descreveram os feixes de condução Hyman 1930 - Primeiro marcapasso ... Movido a manivela Histórico Zoll 1952 - Descreveu a estimulação elétrica do coração através de duas pás colocadas na pele sobre o tórax Weirich 1952- Estimulação epimiocárdica

Histórico Furman 1953 – Chardack 1960 - Estimulação intracavitária Primeiro marcapasso ... subcutâneo

Conceitos básicos Fatores etiológicos Distúrbios do ritmo DOENÇA DE CHAGAS MIOCARDIOESCLEROSE PÓS INFARTO DO MIOCÁRDIO BLOQUEIO AV CONGÊNITO BLOQUEIO AV PÓS-OPERATÓRIO OUTRAS CAUSAS

Aplicação BRADIARRITMIAS TAQUIARRITMIAS INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Diagnóstico Distúrbios da freqüência cardíaca Taquicardia sinusal – FC > 120 bpm Bradicardia sinusal – FC < 60 bpm

Diagnóstico Bloqueio atrioventricular de 1o grau Presença de intervalos PR > 0,20 s

Diagnóstico Bloqueio atrioventricular de 2o grau MOBITZ I - ( Wenckebach) intervalo PR torna-se progressivamente mais longo, até uma onda P não ser seguida de QRS. indica lesão do nó AV ... É mais provável ritmo vicariante satisfatório se bloquear completo

Diagnóstico Bloqueio atrioventricular de 2o grau MOBITZ II – Aparecimento súbito de falhas de Batimento sem prolongamento progressivo. Indica lesão mais baixa, no sistema His-Purkinge. Risco de ritmo vicariante precário, caso se instale BAV completo

Diagnóstico Bloqueio atrioventricular de 3o grau Dissociação completa entre as ondas P e os complexos QRS.

Consenso Classe I: situações em que existe concordância geral quanto à indicação do implante de marcapasso. Classe II: situações em que freqüentemente há indicação de estimulação artificial, mas nas quais não existe concordância geral quanto à sua necessidade absoluta. Nessas condições, a ampla avaliação, o senso clínico, a experiência e a individualização de cada decisão poderão incluir ou excluir certo número de casos. Classe III: situações em que há concordância geral de que o implante de marcapasso não é necessário.

Bloqueio Atrioventricular do 3º Grau (BAVT) Classe I 1 - BAVT permanente ou intermitente, irreversível, de qualquer etiologia ou localização, com sintomas definidos de baixo débito cerebral e/ou insuficiência cardíaca, consequentes à bradicardia. 2 - BAVT assintomático, conseqüente a infarto agudo do miocárdio, persistente por mais de 15 dias. 3 - BAVT assintomático, conseqüente a cirurgia cardíaca, persistente por mais de 15 dias, com QRS largo. 4 - BAVT assintomático, irreversível, mesmo com QRS estreito, com arritmias ventriculares que necessitem de antiarrítmicos depressores do ritmo de escape. 5 - BAVT congênito, assintomático, com ritmo de escape de QRS largo (superior a 120 ms) ou com freqüência cardíaca inadequada para a idade.

Bloqueio Atrioventricular do 3º Grau (BAVT) Classe II 1 - BAVT conseqüente a cirurgia cardíaca, assintomático, persistente após 15 dias, com QRS estreito ou ritmo de escape nodal e boa resposta cronotrópica. 2 - BAVT conseqüente a cirurgia cardíaca ou infarto agudo do miocárdio, sem perspectiva de reversão. 3 - BAVT congênito, com QRS estreito, aceleração adequada ao exercício e sem cardiomegalia, mas com arritmia ou QT longo.

Bloqueio Atrioventricular do 3º Grau (BAVT) Classe III 1 - BAVT congênito, assintomático, com QRS estreito, com aceleração adequada ao exercício e sem cardiomegalia, arritmia ou QT longo. 2 - BAVT transitório por ação medicamentosa ou química, processo inflamatório agudo, cirurgia cardíaca ou outra causa reversível.

Bloqueio Atrioventricular do 2º Grau (BAV 2º Grau) Classe I 1 - BAV 2º grau, permanente ou intermitente, irreversível ou causado por drogas necessárias e insubstituíveis, independentemente do tipo e localização, com sintomas definidos de baixo fluxo cerebral e/ou insuficiência cardíaca, conseqüentes à bradicardia. 2 - BAV 2º grau, tipo II, com QRS largo ou infra-His, assintomático, permanente ou intermitente e irreversível. 3 - Flutter ou fibrilação atrial, com períodos de resposta ventricular baixa, em pacientes com sintomas definidos de baixo fluxo cerebral e/ou insuficiência cardíaca conseqüentes à bradicardia.

Bloqueio Atrioventricular do 2º Grau (BAV 2º Grau) Classe II 1 - BAV 2º grau avançado, adquirido, assintomático, permanente ou intermitente e irreversível. 2 - BAV 2º grau, tipo II, com QRS estreito, assintomático, permanente ou intermitente e irreversível. 3 - BAV 2º grau 2:1, assintomático, permanente ou intermitente e irreversível. 4 - BAV 2º grau 2:1, com QRS estreito, assintomático, persistente após 15 dias de cirurgia cardíaca ou infarto agudo do miocárdio. 5 - BAV 2º grau irreversível, assintomático, associado a arritmias ventriculares que necessitam de tratamento com fármacos insubstituíveis, depressores da condução atrioventricular. 6 - Flutter ou fibrilação atrial, assintomático, com freqüência ventricular média inferior a 40 bpm na vigília, irreversível ou por uso de fármaco necessário e insubstituível.

Bloqueio Atrioventricular do 2º Grau (BAV 2º Grau) Classe III 1 - BAV 2º grau tipo I, assintomático, com aumento da freqüência cardíaca e melhora da condução atrioventricular com exercício e/ou atropina intravenosa.

Bloqueio Atrioventricular do 1º Grau (BAV 1º Grau) Classe I Nenhuma Classe II 1 - BAV 1º grau, irreversível, com síncopes, pré-síncopes ou tonturas e cujo estudo eletrofisiológico denota localização intra ou infra-His e agravamento do mesmo por estimulação atrial ou teste farmacológico. Classe III 1 - BAV 1º grau assintomático.

Doença do Nó Sinusal Classe I 1 - Disfunção do nó sinusal, espontânea ou induzida por fármacos necessários e insubstituíveis, com síncopes, pré-síncopes ou tonturas e/ou insuficiência cardíaca relacionadas à bradicardia. 2 - Síndrome bradi-taqui. Classe II 1 - Disfunção do nó sinusal, irreversível ou induzida por fármacos necessários e insubstituíveis, com sintomas de baixo fluxo cerebral não claramente relacionados com a bradicardia, tendo sido afastadas outras causas para os sintomas. 2 - Disfunção do nó sinusal, com intolerância aos esforços claramente relacionada à incompetência cronotrópica. 3 - Bradiarritmia sinusal que desencadeia ou agrava insuficiência cardíaca congestiva, angina do peito ou taquiarritmias. 4 - Bradi-taquiarritmia assintomática. Classe III 1 - Disfunção do nó sinusal em pacientes assintomáticos. 2 - Disfunção do nó sinusal com sintomas comprovadamente independentes da bradicardia.

Síndromes Neuro-Mediadas Classe I 1 - Pacientes com síncopes espontâneas e repetitivas, associadas a ocorrências claramente produtoras de estimulação do seio carotídeo, nos quais manobras provocativas mínimas produzem assistolia superior a três segundos, na ausência de medicação depressora da função sinusal ou da condução atrioventricular. 2 - Pacientes com síncopes espontâneas e repetitivas, nas quais a massagem do seio carotídeo provoca assistolia superior a três segundos, com reprodutibilidade dos sintomas, na ausência de medicação depressora da função sinusal ou da condução atrioventricular. 3 - Pacientes com síncope neurocardiogênica com importante componente cárdio-inibidor, documentado com teste de inclinação (tilt-test), claramente refratária ao tratamento farmacológico. Classe II 1 - Pacientes com síncopes ou pré-síncopes espontâneas e repetitivas, nos quais a massagem do seio carotídeo provoca assistolias superior a 3 segundos, sem reprodutibilidade da sintomatologia. 2 - Pacientes com síncopes neurocardiogênica com importante componente cárdio-inibidor, documentado no teste de inclinação (tilt-test), com resposta inadequada ou insuficiente ao tratamento farmacológico. Classe III 1 - Pacientes nos quais a massagem do seio carotídeo provoca assistolia inferior a 3 segundos, não se conseguindo atribuir origem cardiovascular à sintomatologia. 2 - Pacientes sintomáticos nos quais a massagem do seio carotídeo identifica apenas resposta vaso-depressora. 3 - Pacientes assintomáticos nos quais a massagem do seio carotídeo provoca assistolia, com ou sem aparecimento de sintomatologia. 4 - Pacientes com síncope neurocardiogênica com componente cárdio-inibidor, documentado com teste de inclinação (tilt-test), com resposta adequada ao tratamento farmacológico. 5 - Pacientes com síncope neurocardiogênica do tipo vaso-depressora. 6 - Pacientes com síncopes situacionais, provocadas por micção, tosse, deglutição, mergulho, etc.

Síncopes Recorrentes de Origem Desconhecida Classe I Nenhuma Classe II 1 - Síncopes em pacientes nos quais se demonstra intervalo HV igual ou superior a 70 ms ou se induz bloqueio atrioventricular paroxístico de 2º ou 3º graus, de localização intra ou infra-His, por estimulação atrial ou teste farmacológico. Classe III 1 - Síncopes em pacientes nos quais não se consegue atribuir origem cardíaca aos sintomas.  

INDICAÇÕES ESPECIAIS Classe I Nenhuma Classe II 1 - Pacientes portadores de cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, sintomáticos, refratários ao tratamento farmacológico. 2 - Pacientes portadores de síndrome do QT longo, com tratamento farmacológico contra-indicado ou insuficiência para o controle das arritmias. 3 - Pacientes com cardiomiopatia dilatada, ICC (classe funcional III/IV NYHA), refratários ao tratamento farmacológico, com BRE e/ou PR prolongado. 4 - BAV 1º grau, permanente ou intermitente, irreversível ou induzido por fármacos necessários e insubstituíveis, com sintomatologia limitante, comprovadamente relacionada à contração atrioventricular simultânea. Classe III 1 - Pacientes com cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, assintomáticos ou controlados por terapêutica medicamentosa. 2 - Pacientes com cardiomiopatia hipertrófica não obstrutiva. 3 - Pacientes assintomáticos, com cardiomiopatia dilatada. 4 - Pacientes sintomáticos, com cardiomiopatia dilatada, controlados por terapêutica medicamentosa. 5 - Pacientes com cardiomiopatia dilatada isquêmica.  

MODOS ESPECIAIS DE ESTIMULAÇÃO A - Estimulação Atrial Multi-Sítio Indicação: - Distúrbio da condução intra e/ou inter-atrial em portadores de instabilidade elétrica atrial e/ou comprometimento hemodinâmico conseqüente a retardo na ativação atrial esquerda. Contra-indicações: - Fibrilação atrial permanente e irreversível - Paralisia atrial Vantagens: - Ressincronização atrial - Redução do tempo de ativação atrial Desvantagem: - Necessidade de implante de mais eletrodos

MODOS ESPECIAIS DE ESTIMULAÇÃO B - Estimulação Ventricular Multi-Sítio Indicações: - Cardiomiopatia dilatada com bloqueio de ramo esquerdo e insuficiência cardíaca (classe III/IV NYHA) de difícil controle medicamentoso. - Fibrilação atrial permanente e irreversível com bloqueio atrioventricular espontâneo ou induzido por ablação em portador de cardiomiopatia dilatada com insuficiência cardíaca de difícil controle medicamentoso (classe III/IV NYHA). Contra-indicação: Nenhuma Vantagens: - Redução do tempo de ativação ventricular - Melhora da função ventricular - Possibilidade de redução da regurgitação mitral Desvantagens: - Necessidade de mais eletrodos - Dificuldade de acesso ao ventrículo esquerdo

MODOS ESPECIAIS DE ESTIMULAÇÃO C - Cardiomioestimulação Indicação: - Pacientes com ICC, classe funcional III ou IV NYHA, com fração de ejeção menor ou igual a 35%, diâmetro diastólico final de VE < 75mm (ecocardiograma), sem hipertensão arterial pulmonar. Contra-indicações: - Falência de múltiplos órgãos. - Doenças musculares degenerativas Vantagens: - Redução da classe funcional de ICC - Melhora da fração de ejeção pela estimulação sincrônica, com o músculo esquelético translocado. Desvantagem: - Porte cirúrgico D - Monitoração Endocavitária ou Epimiocárdica Transtelemétrica do Coração Transplantado Procedimento diagnóstico para acompanhamento de processos de rejeição, infecciosos ou inflamatórios, em transplantados de coração e em miocardiopatas, alvissareiro mas ainda em fase de investigação.

Geradores

CORAÇÃO Amplificador de Sensibilidade Lógica de Detecção de Onda P/R Controle Pulso de Estimulação Inibição do Marcapasso

PARÂMETROS DO GERADOR FREQÜÊNCIA AMPLITUDE DE PULSO LARGURA DE PULSO SENSIBILIDADE POLARIDADE (ELETRODOS) PERÍODO REFRATÁRIO HISTERESE

Número de pulsos enviados pelo marcapasso em um minuto FREQÜÊNCIA Número de pulsos enviados pelo marcapasso em um minuto INTERVALO INTERVALO DE DE PULSO ESCAPE

ENERGIA ENERGIA = AMPLITUDE2 X LARGURA RESISTÊNCIA DURAÇÃO PULSO DE MARCAPASSO

Menor sinal intracardíaco capaz de inibir o gerador de pulsos SENSIBILIDADE Menor sinal intracardíaco capaz de inibir o gerador de pulsos -SENS. +SENS.

PERÍODO REFRATÁRIO Intervalo de tempo que segue um batimento sentido ou estimulado, durante o qual o gerador fica insensível P. REF. ABSOLUTO P. REF. RELATIVO

Aumento automático do intervalo de escape HISTERESE Aumento automático do intervalo de escape INTERVALO DE PULSO HISTERESE INTERVALO DE ESCAPE

PROGRAMABILIDADE PERÍODO REFRATÁRIO 0,8% AMPLITUDE FREQÜÊNCIA 59% 36% SENSIBILIDADE 5,2% FREQÜÊNCIA 36% LARGURA 18% HISTERESE 4,7% PERÍODO REFRATÁRIO 0,8%

PROGRAMAÇÃO DE FREQÜÊNCIA AUMENTO USO PEDIÁTRICO APÓS CIRURGIA TOXEMIA SUPRESSÃO DE FOCOS EQUITÓPICOS OVERDRIVE DE ARRITMIAS INCREMENTAR DÉBITO CARDÍACO ANALISAR PROBLEMAS DE RITMO DIMINUIÇÃO PERMITIR RITMO SINUSAL PROLONGAR A VIDA DO GERADOR REDUZIR PERCEPÇÃO DO PACIENTE ANALISAR PROBLEMAS DE RITMO

PROGRAMAÇÃO DE ENERGIA PROLONGAR A VIDA DA BATERIA TRATAMENTO DE LIMIARES ALTOS TESTE DE LIMIAR ELIMINAR ESTIMULAÇÃO DIAFRAGMÁTICA OU DE BOLSA REDUZIR RECONHECIMENTO DA ESTIMULAÇÃO ELIMINAR INIBIÇÃO POR PÓS-POTENCIAIS

PROGRAMAÇÃO DE SENSIBILIDADE AUMENTO MUDANÇA NA MORFOLOGIA DA ONDA R Diminuição Alargamento ESTIMULAÇÃO ATRIAL DIMINUIÇÃO ELIMINAR A CAPTAÇÃO DE ONDA P OU T(MP VVI) ELIMINAR CAPTAÇÃO DE MIOPOTENCIAIS PROTEGER CONTRA INTERFERÊNCIAS EXTERNAS

PROGRAMAÇÃO DE PERÍODO REFRATÁRIO EXTENSÃO ESTIMULAÇÃO ATRIAL ELIMINAR A CAPTAÇÃO DE ONDAS T E PÓS-POTENCIAIS ESTIMULAÇÃO EM DUPLA DEMANDA ENCURTAMENTO CAPTAÇÃO DE BATIMENTOS EQUITÓPICOS PREMATUROS ESTIMULAÇÃO PEDIÁTRICA

PROGRAMAÇÃO DE HISTERESE MANTER O PACIENTE EM RITMO SINUSAL RESTABELECE O SINCRONISMO AV PROLONGA A VIDA DO GERADOR SÍNDROME DO SEIO CAROTÍDEO

ELETRODOS

FIXAÇÃO FLANGE PASSIVA ALETAS “FINS” ATIVA “SCREW IN”

CONFIGURAÇÃO DE POLARIDADE BIPOLAR UNIPOLAR Área de Sense e Pace Polo Positivo Área de Sense e Pace Polo Positivo Polo Negativo Polo Negativo

PARÂMETROS DO ELETRODO

Sinal intracardíaco utilizado para inibição ou sincronismo do gerador ONDA R(P) Sinal intracardíaco utilizado para inibição ou sincronismo do gerador mV

Oposição de um sistema à passagem de uma dada corrente elétrica IMPEDÂNCIA Oposição de um sistema à passagem de uma dada corrente elétrica Impedância = Voltagem Corrente

Menor energia capaz de provocar a contração do músculo cardíaco LIMIAR DE ESTIMULAÇÃO Menor energia capaz de provocar a contração do músculo cardíaco

FATORES QUE ALTERAM O LIMIAR Tempo de Implante Drogas Eletrólitos Outros

FATORES QUE ALTERAM O LIMIAR Tempo de Implante 2 4 a 12 Semanas

ESTIMULAÇÃO CARDÍACA ARTIFICIAL MODOS DE ESTIMULAÇÃO

CÓDIGO NASPE/NBG CÂMARA ESTIMULADA CÂMARA SENTIDA MODO DE RESPOSTA A- ATRIO V- VENTRÍCULO D- AMBAS O- NENHUMA CÂMARA SENTIDA A- ATRIO V- VENTRÍCULO D- AMBAS O- NENHUMA MODO DE RESPOSTA I- INIBIDO T-DEFLAGRADO D- AMBOS O- NENHUM PROGRAM RESPOSTA R-RESPOSTA C-TELEMETRIA M-MULTIPROG P-PROGRAM FUNÇÃO ANTI-TAQUI P-ESTÍMULO S-CHOQUE D-AMBOS O-NEHUMA

VVI CARACTERÍSTICAS ESTIMULA VENTRÍCULO SENTE VENTRÍCULO INIBIÇÃO DO GERADOR PELA ATIVIDADE VENTRICULAR

VVI

VVI INDICAÇÕES BRADICARDIA SINTOMÁTICA, PARTICULARMENTE NA: Contribuição Atrial Hemodinamicamente Inexpressiva Inexistência de Síndrome do Marcapasso

VVI CONTRA-INDICAÇÕES SÍNDROME DO MARCAPASSO NECESSIDADE DA CAPTAÇÃO OU ESTIMULAÇÃO ATRIAL EM: Incremento do débito cardíaco Elevação da freqüência ventricular com a freqüência atrial Insuficiência coronariana

SÍNDROME DO MARCAPASSO DEFINIÇÃO VERTIGEM, ESCURECIMENTO DA VISÃO, SÍNCOPE, CANSAÇO, HIPOTENSÃO, DISPNÉIA EM PACIENTES PORTADORES DE MARCAPASSO VENTRICULAR, DEVIDO AO BAIXO DÉBITO CAUSADO POR: PERDA DO SINCRONISMO ÁTRIO-VENTRICULAR REGURGITAÇÃO DAS VÁLVULAS ÁTRIO-VENTRICULARES PERDA DA CONTRIBUIÇÃO ATRIAL NO ENCHIMENTO VENTRICULAR

VOO CARACTERÍSTICAS ESTIMULA VENTRÍCULO NÃO SENTE VENTRÍCULO

VOO Í Í Í Í

VOO INDICAÇÕES CONTRA-INDICAÇÕES BLOQUEIO CARDÍACO TOTAL (PARADA SINUSAL E/OU BAVT) INIBIÇÃO POR MIOPOTENCIAIS INTERFERÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS TESTE DO SISTEMA CONTRA-INDICAÇÕES QUALQUER TIPO DE ATIVIDADE VENTRICULAR

AAI CARACTERÍSTICAS ESTIMULA ÁTRIO SENTE ÁTRIO INIBIÇÃO DO GERADOR PELA ATIVIDADE ATRIAL

AAI

AAI INDICAÇÕES CONTRA-INDICAÇÕES BRADICARDIA SINUSAL SINTOMÁTICA SEM QUALQUER COMPROMETIMENTO DO NÓ AV PREVENÇÃO DE TAQUICARDIAS ATRIAIS OU SUPRAVENTRICULARES CONTRA-INDICAÇÕES ATRASO , BLOQUEIO DA CONDUÇÃO AV OU AUMENTO DO INTERVALO PR PELA ESTIMULAÇÃO ATRIAL. COMPLEXOS INTRACAVITÁRIOS ATRIAIS INAPROPRIADOS

VDD CARACTERÍSTICAS ESTIMULA VENTRÍCULO SENTE AMBAS AS CÂMARAS ATIVIDADE VENTRICULAR INIBE O PULSO EM VENTRÍCULO ATIVIDADE ATRIAL ARMA O INTERVALO AV ESTIMULAÇÃO VVI QUANDO A FREQÜÊNCIA ATRIAL É MENOR QUE A FREQÜÊNCIA BÁSICA

VDD CAPTAÇÃO P ESTÍMULO QRS CAPTAÇÃO P ESTÍMULO QRS CAPTAÇÃO QRS

VDD INDICAÇÕES NECESSIDADE DE ESTIMULAÇAO VENTRICULAR EM PACIENTES QUE APRESENTAM DITÚRBIO DA CONDUÇÃO AV, NA PRESENÇA DE FREQÜÊNCIAS E COMPLEXOS ATRIAIS ADEQUADOS, E: NECESSITAM DA CONTRIBUIÇÃO ATRIAL POR RAZÕES HEMODINÂMICAS SÃO BENEFICIADOS PELO AUMENTO DA FREQÜÊNCIA VENTRICULAR APRESENTAM SÍNDROME DO MARCAPASSO QUANDO EM VVI

VDD CONTRA-INDICAÇÕES TAQUIARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES FREQUENTES OU PERSISTENTES, INCLUINDO FIBRILAÇÃO OU FLUTTER ATRIAL COMPLEXOS INTRACAVITÁRIOS ATRIAIS INADEQUADOS BAIXAS FREQÜÊNCIAS SINUSAIS

DDD CARACTERÍSTICAS ESTIMULA AMBAS AS CÂMARAS SENTE AMBAS AS CÂMARAS ATIVIDADE ATRIAL ARMA INTERVALO AV VARIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA VENTRICULAR COM A VARIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA ATRIAL

DDD

DDD INDICAÇÕES Síndrome do marcapasso Bloqueio AV e nó sinusal normal Necessidade de sincronismo AV em uma larga faixa de freqüências, como p. ex: Paciente ativo ou jovem com freqüências atriais que atendem à necessidades clínicas. Contribuição hemodinâmica atrial significativa

DDD CONTRA-INDICAÇÕES Taquicardias supraventriculares freqüentes ou persistentes, incluindo flutter ou fibrilação atrial. Complexos intracavitários atriais inadequados.