Fatores de Risco Saúde do Homem.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Epidemiologia e Saneamento
Advertisements

Medidas de associação I: Avaliação de risco Estudo dirigido
USOS DA EPIDEMIOLOGIA:
Paulo R. Margotto Prof do Curso de Medicina da
Paulo R. Margotto Prof do Curso de Medicina da
Indicadores.
EPIDEMIOLOGIA Aula 2 – Conceitos de Saúde (OMS e Perkins) – Processo Saúde-Doença, Causalidade, História Natural da Doença e Prevenção Claudia Barleta.
Antonio José Leal Costa – IESC/UFRJ Valeska C. Figueiredo – INCA
Projeto de implantação dos fatores de risco de Framingham nas inspeções de saúde do CMPSO TenCel José RG
Medidas de associação II: tratamento. Estudo dirigido
Lucia Campos Pellanda Departamento de saúde Coletiva UFCSPA
Eduardo S. Ponce Maranhão
Cláudia Medina Coeli IESC/UFRJ * Adaptado do material didático do IESC/UFRJ O olhar epidemiológico do objeto de pesquisa.
Lógica Epidemiológica
Metodologia Científica Medidas de Frequência e Associação
Metodologia Científica Medidas de Frequência e Associação
Noções Básicas de Epidemiologia
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFMA
Estudos Observacionais
Estudos longitudinais
MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO.
Epidemiologia e Saúde Ambiental
Medidas de Freqüência e de Associação em estudos clínicos
Estudos Seccionais e Estudos de Coorte
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFMA
Riscos em Saúde Prof. João M. Lucas Coimbra, Fev
AULA 4 Estudos de risco: Estudos de coorte
Níveis de prevenção em saúde.
INDICADORES DE MORBIDADE E MORTALIDADE
Disciplina de Epidemiologia I Faculdade de Saúde Pública da USP
Mortalidade atribuível ao tabagismo passivo na população urbana do Brasil Antonio José Leal Costa – IESC/UFRJ Valeska C. Figueiredo – INCA Tania Cavalcante.
MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA
Universidade Federal do Maranhão
Orientador: Joaquim Gonçalves Valente
A EPIDEMIA A EPIDEMIA TABAGICA TABAGICA.
Epidemiologia de Medicamentos – Mortalidade e Morbidade
EXERCÍCIOS 1) No Município de Boa Esperança, Estado de São Paulo, no ano de 1980, foram registrados 70 casos de sarampo e, no ano de 1997, 90 casos. Qual.
Tabagismo e Fatores Associados Ilone Fabiane Rhoden Fabio Mulher
Gabriel Menezes Felipe Porto Gunther Malta 8º ano “A”
Disciplina de Epidemiologia I Faculdade de Saúde Pública da USP
Medidas de ocorrência de doenças
Economia e Gestão da Saúde (ECO059)
MEDIDAS EM SAÚDE COLETIVA
Análise de dados epidemiológicos
Paulo R. Margotto Prof do Curso de Medicina da
Estudos Epidemiológicos
Risco Edina Mariko Koga da Silva Universidade Federal de São Paulo
Resumo – principais tipos de estudo
Epidemiologia Analítica
VIII Curso de Metodologia Científica do IMIP
EN BUSCA DE LAS CAUSAS Maurício Gomes Pereira Professor Emérito Universidade de Brasília Seminário Internacional Cusco, 7 – 10 de setembro de
MÉTODOS EMPREGADOS EM EPIDEMIOLOGIA
INDICADORES DE SAÚDE Profa. Priscilla Indianara Di Paula Pinto Taques.
estudos longitudinais
Indicadores de exposição aos riscos e de vulnerabilidade
INDICADORES DE MORBIDADE
Medida da Saúde Coletiva Prof. Claudia Curbani V. Manola.
Profª Enfª Adriana Cristina Hillesheim EPIDEMIOLOGIA APLICADA ÀS EMERGÊNCIAS INDICADORES DE SAÚDE.
ESTUDOS DE COORTE E CASO-CONTROLE
Erros sistemáticos – viés de seleção e de confundimento
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Ciências Médicas Liga de Oncologia Alimentando Saúde Uma alimentação saudável deve ser: Variada:
PROGRAMA ANTI- TABAGISMO Secretaria de Saúde de Herval d’ Oeste Coordenadora: Mariangela Casanova.
Amostragem e tratamento de dados faltantes Prof. Luciana Nunes Risco Relativo e Razão de Chances.
ESTUDO DE COORTE -Estudos observacionais - a situação dos participantes quanto à exposição determina sua seleção para o estudo ou sua classificação após.
HEP 175 – Bioestatística Prof a Dra. Denise Pimentel Bergamaschi Aula 6 Medidas de associação.
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA VARIÁVEIS RELATIVAS AO LUGAR.
Estudos observacionais de base individual ou analíticos:
 Dengue  Hipertensão  5 diferenças Traumatismos (acidentes/violências) Doenças genéticas Doenças relacionadas à assistência da gestação e parto Deficiências/carências.
Transcrição da apresentação:

Fatores de Risco Saúde do Homem

HISTÓRICO SOBRE A CAUSA DAS DOENÇAS 2- INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA Fase da magia Fase dos fatores físicos ou dos “miasmas” Fase microbiológica Fase da causalidade multipla

Abordagem unicausal Abordagem multicausal

3- DETERMINAÇÃO DE RISCO Risco – Grau de probabilidade de ocorrência de um determinado evento. Exemplo: Associação de risco para afecções coronarianas. Coeficientes elevados de doenças coronarianas estão relacionados a hábitos de fumar, obesos…

CÁLCULO DE RISCO Risco absoluto: (taxa de incidência) – quantidade de casos novos da doená em um grupo, em um dado período. Exemplo: 15 óbitos anuais por coronariopatia por mil adultos com colesterol sérico elevado. 05 óbitos anuais por coronariopatia por mil adultos com colesterol sérico baixo.

Risco relativo: informa quantas vezes o risco é maior em um grupo, quando comparado a outro. Risco atribuível: indica a diferença entre a incidência entre dois grupos, diferença que é atribuída ao fator de risco.

Vamos entender....

RR= Incidência do Risco nos que não tem fator Risco Relativo Risco Relativo (RR): Mede o excesso de risco para um dado dano nos indivíduos expostos ao fator de risco, comparado com os que não estão expostos. Fator Patologia Sim Não Total A B A+B C D C+D A+C B+D n. = (a+b+c+d) RR= a/a+b c/c+d Risco nos que tem fator p1 = a/a+b RR= Incidência do Risco nos que não tem fator p2 = c/c+d

O Senhor daí-me força e entendimento !!!

Exemplo: Cálculo do Risco em estudo População   Câncer de Pulmão Sim  Não Total Fumantes 133 102.467 102600 Não fumantes 3 42.797 42800 136 145.264 145400

Ao analisar percebemos uma forte associação entre o tabagismo e a ocorrência de câncer de pulmão; Os expostos ao risco (tabagistas) têm uma probabilidade ( ? ) vezes maior de ser atingidos pelo câncer de pulmão do que os não-expostos (não-tabagistas).

Exemplo: Cálculo do Risco em estudo População   Câncer de postata Sim  Não Total Fumantes 70 420 490 Não fumantes 10 590 600 80 1010 1090

Resultado .....

Isso basta?

Risco atribuível: Fórmula do risco atribuível (RA) Indica a diferença entre a incidência entre dois grupos, diferença que é atribuída ao fator de risco. Fórmula do risco atribuível (RA) RA = Risco (expostos) – Risco (não expostos) RA = a/(a+b) - c/(c+d)  

Exemplo: O coeficiente de mortalidade para câncer de pulmão entre adultos masculino fumantes e não fumantes, na população americana (1986) é: fumantes (191/100.000 habitantes) não fumantes (8,7/100.000 habitantes). RA = 191/100.000 – 8,7/100.000 = 182,3/100.000 habitantes.   A diferença de risco absoluto é de 182,3/100.000 habitantes.

Lindo!!!!