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Obesidade: pandemia do século XXI

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Apresentação em tema: "Obesidade: pandemia do século XXI"— Transcrição da apresentação:

1 Obesidade: pandemia do século XXI
Prof a . Maria de Lourdes Lima

2 Maria de Lourdes Lima Médica Endocrinologista Mestre e Doutora em Medicina Interna Coordenadora do Curso de Medicina da UNIFACS

3 Sumário Definição Epidemiologia Magnitude do problema Fisiopatologia
Classificação Diagnóstico Tratamento Prevenção

4 Obesidade - Definição “Excesso de gordura corpórea, suficiente para colocar a saúde em risco” Doença crônica Orgânica – Psíquica – Ambiental Associada a outras doenças (Co-morbidades) Epidêmica

5 Vênus de Willendorf

6 Obesidade: Pandemia Mundial
1,7 bilhão de pessoas c/ sobrepeso/obesidade Nos EUA, 120 milhões (65% da população com sobrepeso, 35,7% obesidade) – NIH 2013 (dados de ) No Brasil: 15 milhões de obesos e 60 milhões c/ sobrepeso Crescimento > entre homens, áreas rurais e famílias pobres Obesidade infanto-juvenil cresceu 240%/ 20 anos

7 Obesidade: Pandemia Mundial
Aumento da mortalidade independente de gênero, raça e idade Sobrepeso: 20 a 40% Obesidade: 3 a 4 vezes Aumenta em 10 vezes o risco de diabetes mellitus Forte preditor de doença cardiovascular Custo atribuído à obesidade (EUA): 137 bilhões dólares/ano

8 Magnitude do Problema Hipócrates Framingham Study
Sujeitos que comem muito morrem mais cedo Framingham Study A primeira coorte a sair do estudo pela morte de todos os componentes foi a dos obesos mórbidos Guiness Book of Records No registro dos indivíduos mais pesados do mundo, nenhum viveu mais de quarenta anos

9 Obesidade – Co-morbidades

10 Índices de Obesidade: Atuais e Projetados
10 20 30 40 50 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 EUA Inglaterra Mauritânia Austrália Brasil Porcentagem da população com IMC > 30 kg/m2 Novamente, ressaltamos que este é um problema global, que afeta igualmente países desenvolvidos e países em desenvolvimento, sendo que os últimos talvez estejam enfrentando os problemas mais graves afinal. Mas o que mais esses valores poderiam significar para nós?...

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15 A Culpa é do Obeso?

16 OBESIDADE BALANÇO ENERGÉTICO
Ingestão de nutrientes Gasto energético

17 Obesidade é uma doença resultante do conflito entre genes antigos e vida moderna

18 “Genótipo econômico” Elo antropológico
Sociedade Primitiva FOME Eficiência metabólica + atividade física Sobrevivência dos “poupadores de gordura” – Genótipo econômico Sociedade Moderna FARTURA Inatividade física OBESIDADE Intolerância à glicose, dislipidemia, HAS – Doença cardiovascular

19 Sistema imune e obesidade
Passado: sistema imune mais eficiente = maior sobrevivência Memória imunológica do tecido adiposo: Toll Like Receptors : TLR Reconhecem patógenos e desencadeiam resposta imune Reconhecem LPS (lipossacarídeo da parede de bactérias gram negativas) Reconhecem alguns ácidos graxos Estado Inflamatório Crônico Associado à Obesidade

20 Obesidade e inflamação
Aumento da adiposidade intra-abdominal Aumento dos ácidos graxos livres Secreção de citocinas inflamatórias Secreção proteínas de fase aguda da inflamação Processo inflamatório crônico ATEROSCLEROSE

21 OBESIDADE BALANÇO ENERGÉTICO
Ingestão de nutrientes Gasto energético

22 Controle do apetite - Hipotálamo
Cérebro I,VII, IX, XI + Aspecto, odor, paladar _ + Diminuição da glicose Pepídeos: Grelina Contração + NTS _ Estômago Vago Distenção _ Pepídeos: CCK, GRP _ SN Simpático _ Insulina + Cortisol _ Leptina

23 Componentes do gasto energético
Atividade física: duração, intensidade do exercício 15% Termogênese: ingesta alimentar, frio, calor, estresse e drogas termogênicas 15% 70% Metabolismo basal: massa magra, idade, sexo, hormônios tiroidianos, turnover proteico (Genética)

24 Globalização do paladar
Transição Nutricional Urbanização, crescimento econômico, tenologias para o trabalho e laser, alimentos processados e globalização Mudanças de estilo de vida SEDENTARISMO Globalização do paladar Fast Food DESEQUILÍBRIO ENTRE A INGESTA E O GASTO CALÓRICO (Excesso de calorias)

25 Ambiente “obesogênico”

26 OBESIDADE INFANTIL 1 a cada 10’ de propaganda nos intervalos de programas infantis nas emissoras de TV do país é usado para promover o consumo de alimentos hipercalóricos 30 segundos de propagandas já influencia uma criança

27 Genética da obesidade Chance do indivíduo ser obeso, de acordo com o peso dos pais: Pais magros: 10% Pai ou mãe com excesso de peso: 40% Ambos com excesso de peso: 80% Gêmeos idênticos: concordância de 60 a 90%

28 Etiologia da Obesidade
Inadequação dietética Inatividade física Iatrogênicas Neuroendrócrinas Psiquiátricas Síndromes genéticas

29 Obesidade neuroendócrina
Hipotalâmica: trauma, tumor, cirurgias, etc. Doença de Cushing Hipotireoidismo Síndrome dos ovários policísticos Deficiência do hormônio do crescimento Gravidez

30 Como avaliar o excesso de peso?
O método mais utilizado para avaliação do excesso de peso é o índice de massa corpórea (IMC), que relaciona altura e peso IMC = peso (Kg)/altura2 (m)

31 Classificação do excesso de peso de acordo com IMC
IMC (Kg/m²) Excesso de Peso Peso saudável 18,5 – 24,9 Sobrepeso 25 – 29,9 Obesidade grau 1 30 – 34,9 > 20% Obesidade grau 2 35 – 39,9 > 100% Obesidade grau 3 40 – 49,9 Superobesidade 50 – 59,9 >250% Supersuperobesidade ≥ 60

32 Quem tem excesso de Peso?
120 kg 120 kg

33 Outras formas de avaliação do excesso de gordura corporal

34 Circunferência abdominal
Medida: entre a última costela e a espinha ilíaca antero-superior em expiração leve Aumentado Muito aumentado Homens >90 cm >102 cm Mulheres >80 cm >88 cm

35 Relação cintura/quadril
Obesidade Central Obesidade Periférica C/Q >0,85 C/Q >0,95

36 Outros métodos de avaliação da composição corporal
DENSITOMETRIA DE CORPO INTEIRO BIOIMPEDANCIOMETRIA

37 Outros métodos de avaliação da composição corporal
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

38 Diferenciação dos adipócitos
Célula Mesenquimal Pré-adipócito Adipócito abdominal Adipócito periférico

39 Tipo de adipócito Abdominal Periférico Grandes
Baixa sensibilidade à insulina Lipólise aumentada Secreta citocinas inflamatórias Aumento do risco CV Periférico Pequenos Sensibilidade insulínica preservada Baixa lipólise Secreta adiponectina Redução do risco CV

40 Esteatohepatite não alcoólica Doença Aterosclerótica
Síndrome Metabólica Obesidade Central SAHOS Disfunção endotelial Microalbuminúria Hiperglicemia Aumento do PAI 1 Esteatohepatite não alcoólica Resistência à Insulina SOP Síndrome metabólica: Entidade nosológica ou agregado de fatores de risco? Hiperandrogenismo/ mulher Hipoandroggenismo/ homem Hiperuricemia Triglicérides e  HDL Hipertensão arterial Inflamação Doença Aterosclerótica

41 Diabetes 59: , 2010 MAIOR RISCO CARDIOVASCULAR

42 Daibetes Research and Clinical Practice, 83: 257-262, 2009

43 Globalização do paladar: Impacto na Saúde

44 Objetivo do tratamento
Alcançar um estado de saúde: EquilÍbrio metabólico: normalização dos níveis de glicemia, insulina, lípidios, ácido úrico Controle dos níveis pressóricos Melhora dos problemas articulares, psicológicos Estes objetivos em geral se consegue com perda moderada de peso (5 a 15% do peso inicial)

45 Estratégias de Controle
Orientação Dietética Atividade Física Mudança na Conduta / Estilo de Vida Cuidados Médicos (Medicamentos, Cirurgia) Nós atualmente começamos a construir um conceito de abordagem multidisciplinar para o controle de peso e a introduzir os quatro principais elementos que devem ser contemplados no programa...

46 Reeducação alimentar Orientada pelo profissional de nutrição idealmente Atingir e respeitar as necessidades nutricionais do indivíduo Reeducar e mudar hábitos errôneos da alimentação Considerar nível sócio-econômico, horários e local da refeição na elaboração da dieta Incentivar o indivíduo no decorrer do tratamento Evitar dietas fantásticas

47 Atividade física Aumenta sentimento de bem estar Aumenta níveis de HDL
Diminui a pressão arterial e lípidios Diminui níveis de insulina e melhora a intolerância à glicose Diminui risco de doenças cardiovasculares Facilita a perda de pêso e sua manutenção após a dieta No mínimo 30min de atividade aeróbica/dia

48 Terapêutica medicamentosa
Deve ser considerada nos seguintes pacientes: IMC maior ou igual a 30 Kg/m2 IMC maior que 25 associado a diabetes mellitus, hipertensão arterial, dislipidemia Quando o tratamento convencional não tem êxito (Perda maior que 5% em três meses)

49 Medicamentos contra obesidade
X Catecolaminérgicos: inibem a fome Fenproporex, Dietilpropiona, Mazindol, Termogênicos: fentermina, aminofilina, efedrina Antidepressivos: fluoxetina, sertalina Catecolaminérgicos + Serotoninérgicos (inibe a fome e aumenta a saciedade) Sibutramina Inibidores da absorção de gorduras Orlistat X

50 Pespectivas Futuras futuras
Lorcaserina Pramlintide (Symlin®) Pramlintide + Metreleptina Trodusquemine Tesofensina Liraglutide (Victoza®) Análogos dos hormonios tireoidianos seletivos para receptor beta Bupropiona SR+Naltrexone SR (Contrave®) Bupropiona + Zonisamida (Empatic®) Fentermina + Topiramato (Qnexa®)

51 Terapêutica cirúrgica
Deve ser considerada nos seguintes pacientes: IMC maior ou igual a 40 IMC maior que 35 associado a diabetes mellitus, hipertensão arterial, dislipidemia Quando o tratamento convencional não tem êxito

52 A obesidade representa a segunda causa de morte que se pode prevenir após o consumo do tabaco

53 O melhor remédio ainda é prevenir

54 Obrigada!


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