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Caminhos históricos da pedagogia!

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Apresentação em tema: "Caminhos históricos da pedagogia!"— Transcrição da apresentação:

1 Caminhos históricos da pedagogia!

2 Pedagogia: Ciência ou Arte?
A vida só apreende a vida pela mediação das unidades de sentido que se elevam acima do fluxo da historia. (Dilthey,1940:12)

3 A pedagogia é reconhecida em suas origens como a ciência da educação;
Há uma tendência a considerá-la também como arte; Muitas vezes a pedagogia é conceituada como a ciência e a arte da educação ou mesmo a ciência da arte educativa;

4 Tratado de pedagogia (Monsenhor Pedro Anísio -1934)
Autor coloca toda convicção, ser a pedagogia a ciência da educação; “Exato conhecimento do que se quer educar e aperfeiçoar” “Conhecimentos coordenados e sistematizados que constituem um corpo compacto de doutrina“ (Anísio, 1934:27). “Mesmo sendo ciência, tem em comum com a arte, a atividade pratica fabricadora” (Anísio, 1934:37); Não se restringindo à teoria, mas também “formulando regras diretivas da obra educativa”;

5 “Por não entender bem a distinção entre ciências especulativas e práticas foi que surgiram as intérminas questões sobre se a Pedagogia é arte ou ciência (...) contendas alias, que já não tem razão de ser, se afirmarmos que a Pedagogia é uma ciência normativa”. - Pelo raciocínio desse autor o conflito se desfaz se considerarmos a pedagogia uma ciência normativa; Lançara mão de meios para se realizar e não precisara se arte, a arte será prerrogativa dos meios utilizados pela pedagogia;

6 “A sua unidade vem da forma, do aspecto debaixo do qual estuda os vários assuntos e não da matéria, que pode ser comum a diversas ciências” (Anísio, 1934:39) - o essencial para pedagogia é a finalidade educativa, seu especifico, o que lhe dá um forte caráter ético-social; Objeto da pedagogia é o homem em formação;

7 Parece claro a utilização de conhecimentos, teorias, meios, instrumentos de outras ciências não alteram a cientificidade da pedagogia; Andrade Filho (1957) “Se há matéria em que se sinta desamparado o estudante do curso normal (...) é a Pedagogia”; “Enfim não se trata de ciência positiva e sim a mais declarada lucubração filosófica”. “Cabe a pedagogia oferecer direção para certa atividade humana: a educação”

8 “Como filosofia, mesmo sem ser ciência merece o qualitativo de cientifica” (Andrade Filho, 1957:30).
- Os pedagogos não foram formados para os laboratórios, para pesquisas. Enfatiza o autor: ”pode haver experimentos, mas há que haver a ação pedagógica sobre eles” (id.:39)

9 “O professor tem que ir a pratica, com olhos de ver e precisa liberdade para se exercitar como artista da pratica”.

10 Lei do efeito - Transformou-se diretamente em norma pedagógica!
QI - (estudos científicos de Binet e Simon)- “uma inteligência frente a um teste! Daí fracassos inesperados, onde êxitos eram de prever!”. Teoria de Piaget - Aos pedagogos e professores coube sempre arrumar uma pratica construtivista.

11 A pedagogia para se fazer ciência, precisou adequar-se a lógica que presidia a ciência da época.
Isso acarretou um caminhar da pedagogia na direção da não-consideração do saber-fazer da pratica educativa. Dessa forma ela se organiza como ciência empírica, limitando o exercício artístico de seu objeto de estudo, qual seja a pratica educativa.

12 Pedagogia como ciência!
Aprofundar as condições que organiza, a pedagogia como ciência; O clima histórico no final do século XVI;

13 Novos educadores: W. Ratke e Comenius!

14 Caráter cientifico à pratica pedagógica;
Novas propostas à educação; Formas diferentes para organizar as atividades em sala de aula; Didática;

15 Alguns autores, como Patrascoiu (1930), consideram que a pedagogia cientifica surgira como apêndice a essa didática, que abrangia apenas a instrução, mas que a pedagogia como ciência deveria abarcar toda a educação;

16 Quem referendou à pedagogia sua qualificação de ciência da educação foi Herbert;

17 Herbert é considerado o criador da pedagogia científica;
O autor valoriza a questão da arte pedagógica, afirmando que a pratica educativa não poderá se transformar em arte pedagógica sem fundar-se numa ciência pedagógica; Herbert pretende uma cientificização que qualifique a arte pedagógica, uma possibilidade de ciência para uma pressuposta tarefa que comporta saber-fazer que é artístico, artesanal, próprio da criação, do espontaneísmo(a pratica educativa )

18 Sua proposta inicial não busca separar ciência e arte da educação, mas sim um ciência que se organize para compreender e qualificar a imanência do artístico na realização da pratica educativa; Desde o inicio de sua cientificização, a ciência pedagógica impregna-se do dilema entre ser ciência e continuar com sua especificidade de ser arte;

19 Herbert tenta superar tais condições mesclando a ciência com a filosofia e incorporando como via auxiliar a psicologia; Aprendeu com Kant que o ponto de partida da filosofia é a experiência; Sua pedagogia científica baseia-se numa doutrina filosófica;

20 Ainda realça que as bases da formação do conhecimento é o valor da vontade e do interesse do educando; Com Herbert inicia-se uma postura de positivismo na ciência da educação, e paradoxalmente, inicia-se um fechamento do horizonte da pedagogia como ciência; Herbert centraliza a proposta cientifica da pedagogia na instrução;

21 Duas formas de se analisar a educação:
Ou considera-se a educação como projeto global, político, de formação de cidadãos, que reivindica meios de ensino para concretizar-se, ou conforme Herbart, que será a instrução que deve organizar as percepções individuais no processo de ensino que serão essas percepções que irão, na totalidade, compor a educação;

22 A pedagogia cientifica: diferentes configurações!
Com o tempo, a pedagogia cientifica vai assumindo diferentes configurações, num jogo dialético e contínuo de múltiplas determinações; Giles – coloca de maneira bem explicita a questão da expansão da Pedagogia científica; No inicio as pesquisas científicas não eram instrumentadoras do processo industrial,elas se organizavam em torno do ideal orgânico da relevância social das ciências;

23 Para Comte, o acesso ao conhecimento só se fará pelo método da experimentação que se organizava por meio da observação direta da experiência sensível; A pedagogia deixa de ser Filosofia e passa a ser ciência; Ziller, propõe considerar o processo educativo como ciência e a pedagogia como tecnologia, também requisita a aplicação de princípios cientifico à prática pedagógica;

24 Wilhelm Rein, elabora um programa de estudos para a escola do povo em formam de manual que segue o principio empírico do raciocínio indutivo; McMurrey estrutura o papel do professor como orientador da percepção do aluno. Para ele a “pedagogia é a ciência da instrução”; O ensino torna-se tecnologia e não se fala em ensino como arte;

25 A pedagogia é repensada em termos políticos e culturais, readquirindo uma identidade de caráter teórico e filosófico; Impõem-se a incorporação de saberes de outras ciências. Ex: psicologia, sociologia e psicanálise; Nessa época surgem as Escolas Novas, onde que questões que passaram a marcar o universo conceitual da pedagogia são identificados;

26 A pedagogia como ciência pragmática e utilitária!
A pedagogia pragmática e utilitarista foi desenvolvida por Dewey; Com uma proposta de escola que se configura como: Laboratório de experiências cientificas; Instância política, que deve se organizar com base no principio dos cidadãos;

27 A filosofia de Dewey baseia-se na teoria da experiência;
No pragmatismo dos problemas da educação pode oferecer, liberdade e invenção à obra educativa; O pragmatismo é considerado uma filosofia da experimentação; Decorrente do pragmatismo a ciência da educação; Decorrência da pedagogia pragmatista de Dewey é a submissão do pensamento à ação;

28 Dewey

29 Pedagogia dialética incorporando o caráter Histórico-crítico!

30 Pedagogia Marxista: O complexo sentido da dialética da práxis social: Schmied – Kowarzik;

31 A práxis a partir de Marx é a certeza do homem como produtor de sua realidade social, o que lhe confere unicidade para compreendê-la. (Segundo Kosik).

32 Aspectos Específicos Uma conjugação dialética entre educação e sociedade; Educação e, política estarem sempre em relação dialética – e essa relação deve se expressar numa práxis revolucionária; Centralizar o trabalho, como categoria fundamental, na formação do homem; Valorizar a formação humana, pela libertação de condições de submissão e alienação(não só política, mas culturalmente falando); Oposição a toda forma de espontaneísmo e naturalismo educacional, reforçando o papel da disciplina e do esforço.

33 O papel da escola, da sociedade e da pedagogia segundo Gramsci
Considera que toda relação de hegemonia é sempre uma relação pedagógica. Utopia Revolucionária.

34 Pedagogia:Cognitiva / Instrucional / Tecnológica:
Tendência dessa pedagogia toma corpo na segunda metade do século XX;

35 Cognitiva Estudos e pesquisas sobre a cognição humana, que centraliza sua força nos desenvolvimento tecnológico acelerado, que identificou o conceito de progresso com o de conquista tecnológica e associou progresso tecnológico a poder político; A raiz dessa pedagogia é o ativismo pedagógico, como retomado e mesclagens isoladas de pedagogias religiosas, até metafísica ou romântica;

36 Instrucional A educação identificou-se com processos de organização de instrução e ela se transformará em disciplina cientifica operativa, essa tendência será alimentada por novos estudos sobre currículo, desencadeará uma nova concepção de currículo, bem organizativo, pontual, detalhado, instrumental, que expressa o papel esperado do professor: executor de um plano detalhado de ações previsíveis e organizadas ;

37 O organizador desse currículo, o antecipador dessas ações, será um técnico em currículo, um técnico em planejamentos, não necessariamente um pedagogo; Essa fase e esse trabalho incorporam muitos profissionais de outras áreas de formação, não pedagogos, à tarefa educativa: administradores, sociólogos, psicólogos, que também se atribuíram as funções de treinadores de professores para equipá-los de respostas e procedimentos essenciais para controle da sala de aula, bem como para ensiná-los a preencher, “com os verbos adequados”, os objetivos comportamentais a serem atingidos;

38 Tecnologia Pode-se afirmar que a pedagogia, dentro dessa concepção, encerra-se na sala de aula, procura fixar-se na organização precisa de tecnologias instrucionais, procura critérios de eficiência de ensino “aulas bem planejadas e bem dadas”; A tecnologia acrítica, entusiasmada, parcial, bane os processos educativos, criativos, políticos, transformadores;

39 É preciso formar maquinas que acertem as boas respostas, não mais é preciso formar consciência ou compromisso com a humanidade. Afinal a humanidade passa a ser vista como conquista de tecnologia.

40 A Pedagogia entre Filosofia e Ciência
A tendência cientificista pura, nunca foi uma consensualidade histórica. Ao contrário trazem a necessidade de consideração da formação do homem integral, permeado de sentimentos, ilusões, vida, irracionalidade. Os filósofos românticos alemães que procurava aliar experimentação pedagógica e reflexão filosófica sinaliza possíveis confluências entre ciência e filosofia.

41 No século XIX (revolução cultural) pode-se considerar um especial momento da pedagogia, que devido às circunstâncias da época (sócio-históricas). Necessidade de se estruturar cientificamente ( Tradição filosófica novos paradigmas romântica alemã). Essa postura estrutura-se contra o predomínio da crítica e da razão.

42 Filósofos – Schiller (1759-1805)
Desenvolve ações e estudos sobre a educação dos sentimentos por meio da arte, tendendo a retomar o ideal do homem grego, buscando a harmonia entre razão e sensibilidade.

43 Fichte (1762 – 1814) considera-se um sacerdote da verdade, um profeta do povo alemão.
Realça a educação para o universal superando as tendências de uma educação individualista, cobrando do estado o dever para com a educação, que se fará no desenvolvimento da consciência da liberdade em prol do bem comum, subordinando a vontade individual a uma ordem ética superior que será representada pela figura do educador.

44 Schleiermacher ( ) Exprime o caráter religioso do romantismo, acentua a formação ética do sujeito. É estrutural seu trabalho na compreensão da hermenêutica como teoria de interpretação dos signos de uma cultura, realçando a historicidade e o papel da subjetividade.

45 No que concerne à pedagogia é desenvolver uma epistemologia pedagógica que integra teoria e práxis.
Afirma que a pedagogia é ciência, empírica, crítica e histórica.

46 Dilthey ( ) opôe-se a uma pedagogia normativa pautada em valores universais e realça o caráter da historicidade, da compreensão da prática, (fim de toda filosofia é a pedagogia);

47 Pedagogos Pestalozzi ( ) alia experimentação educativa e reflexão pedagógica. sua base pedagógica é o espírito de espontaneidade e liberdade. O pedagogo deve colocar-se ao lado do povo e reivindicar reformas sociais com vistas á liberdade, à igualdade e a uma melhor convivência entre os homens (uma pedagogia romântica).

48 Froebel ( ) acredita na unidade fundamental homem/natural, mediados pelo espírito absoluto, visto como autoconsciência vem processo contínuo de interconexão entre pensamento e vida;

49 Compreensões da história da pedagogia como ciência da educação
A pedagogia para ser ciência, teve que deixar de ser pedagogia, ciência da educação, pois este objeto (a educação) foi se restringindo à instrução, ao observável do ensino, a fim de poder ser apreendida pela racionalidade científica que a pressupunha;

50 Destacam-se três grandes posições para a compreensão do processo de cientificização da pedagogia, essas posições não devem ser vistas como conseqüências, mas como configurações que, em determinado tempo foram priorizadas na organização da intencionalidade pedagógica do momento;

51 Pedagogia ancorada à filosofia
Parte de uma concepção de orientar o sentido da educação; Inicia-se como ciência normativa Utiliza-se da reflexão Realça a questão da educação como arte; Adquire diversas concepções, como metafísica-religiosa, humanista e idealista-dialética

52 Pedagogia cientifica: Ancorada na psicologia e na sociologia
Antecedentes: Ratke e Comenius – Novas doutrinas educacionais do iluminismo; . Bases de sua doutrina: Herbart – Idéia de transformar a pratica educativa em arte pedagógica;

53 Discípulos de Herbart – (Zilller e Rein) Dão à pedagogia as bases de uma ciência mecanicista;
Comte: incorpora à ciência pedagógica o ideal positivista; Decorrem dois enfoques à pedagogia científica: o técnico-científico e o histórico-crítico;

54 Ao analisar esse caminhar histórico percebe-se que a pedagogia conviveu e ainda convive com diversas configurações, que demarcaram sutis diferenças em sua abrangência, mas profundas alterações em sua epistemologia. Destacam-se três abordagens dessas configurações históricas: pedagogia filosófica, técnico - cientifica e crítico-emancipatória;

55 Pedagogia Filosófica! Base teórica: partiu da metafísica e incorporou influencias do humanismo clássico, do iluminismo e do romantismo; Pressupostos de sua racionalidade: privilegia o sujeito, a subjetividade na construção do conhecimento; Objetivos de sua ação pedagógica: pressupõe-se na educação do homem inteiro em toda sua diminalidade na perspectiva de melhores condições de relações interpessoais;

56 Pedagogia técnico – cientifica:
Base teórica: inicia-se no racionalista empirista; Pressupostos de sua racionalidade: admite como valido apenas conhecimento obtido por meio do método experimental-matematico;

57 A concepção de uma visão mecanicista e de uma concepção naturalista de homem;
Objetivos de sua ação pedagógica: o pressuposto positivista surge para laicizar a educação, difundir os valores burgueses e organizar a estabilidade social do Estado; A partir do pragmatismo são realçadas as questões da democracia e do preparo para a vida social;

58 Pedagogia – critica – emancipatoria!
Base teórica: a base dessa concepção vem de Heráclito a Hegel, chegando a Marx e Engels;

59 Heráclito

60 Engels

61 Marx

62 Hegel vincula a historicidade ao logos, concebendo a própria realidade como dialética;

63 Feuerbach, Marx e Engels, apropriam-se da metodologia dialética “enquanto logica e enquanto lei do processo histórico”; O marxismo subordina a questão epistemológica à questão política; Pressupostos de sua racionalidade: o principio básico dessa concepção é o de que a condição básica para a compreensão do conhecimento é a historicidade;

64 Sujeito e objeto estão em continua e dialética formação;
Objetivos de sua ação pedagógica: a questão colocada à pedagogia será a de formar indivíduos na e para a práxis; É uma tarefa política, social e emancipatoria;

65 Bruna Souza Carla Diuliane Maria Fernanda Noely Paloma Patricia Rita Luciane Roberta Viviane


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