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Abordagem do Tabagismo

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Apresentação em tema: "Abordagem do Tabagismo"— Transcrição da apresentação:

1 Abordagem do Tabagismo
Material do Curso para Capacitação de Profissionais de Saúde na Abordagem de Tratamento do Tabagista – SMS-RJ/INCA Agosto 2007

2 Tabagismo Segundo a Organização Mundial de Saúde:
Doença crônica transmissível, através da propaganda e publicidade; Fator de risco para cerca de 50 doenças; Maior causa isolada evitável de mortes precoces em todo o mundo; Pandemia. DEPENDÊNCIA À NICOTINA Grupo de transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substância psicoativa da CID 10ª revisão (F 17), OMS 1997.

3 Aspirado Inalado Mascado
Nicotiana tabacum Aspirado Inalado Mascado Folha do tabaco Cigarro Cigarro de Bali Charuto Cachimbo Fumo-de-rolo Rapé

4 Diferenças entre os derivados do tabaco
Charutos e cachimbos: Possuem as mesmas substâncias tóxicas da fumaça do cigarro. O alcatrão e o monóxido de carbono são encontrados em concentrações maiores que na fumaça do cigarro. O risco de desenvolver câncer de pulmão, doenças coronarianas e pulmonares é maior em fumantes de charuto/cachimbo do que em não- fumantes. Comparado com o fumante de cigarro, o fumante de cachimbo/charuto tem o risco menor de desenvolver câncer de pulmão e o risco maior para câncer de boca.

5 Diferenças entre os derivados do tabaco
Charutos, cachimbos, fumo mascado e outros similares: Cura da folha de tabaco ao ar livre - pH alcalino Absorção pela mucosa da cavidade oral Cigarros, Cigarros de Bali,Cigarrilhas e outros similares : Cura da folha de tabaco em fornos - pH ácido Absorção no pulmão

6 Um terço da população adulta ou seja
Quem fuma no mundo? Um terço da população adulta ou seja 1,2 bilhão de fumantes: 800 milhões em países em desenvolvimento 400 milhões nos países desenvolvidos 2 bilhões de fumantes passivos 2010: 1,6 bilhão de fumantes OMS,2003

7 Prevalência por Sexo Prevalência: 47% da população masculina e
12% população feminina no mundo Países em desenvolvimento: 48% da população masculina 7% da população feminina Países desenvolvidos a participação das mulheres mais do que triplica: 42% dos homens 24% das mulheres

8 Tabagismo no Brasil Cerca de 200 mil mortes/ano (OPAS, 2002)
Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis , (INCA ) para > 15 anos, em 15 capitais brasileiras e no Distrito Federal Prevalência: entre 12,9 a 25,2%; homens > mulheres; >em Porto Alegre e < em Aracaju; maior entre as pessoas com menos de oito anos de estudo.

9 Tabagismo em Jovens Vigescola - 12 capitais brasileiras ( 2002-2003 )
Prevalência Experimentação: Masculino 36 a 58% Feminino 31 a 55% Prevalência de Fumantes Atuais: Masculino 11 a 27% Feminino 9 a 24%

10 Tabagismo no mundo Países desenvolvidos 2 milhões 3 milhões Países em
*Atual *A partir de 2020 Países desenvolvidos milhões milhões Países em desenvolvimento milhões milhões países em desenvolvimento milhões Total milhões milhões 7 * Estimativa de mortes anuais relacionadas ao tabagismo OMS,2003

11 Estimativa de mortes anuais relacionadas ao tabagismo
O TABAGISMO SOZINHO MATA MAIS QUE AIDS, COCAÍNA, HEROÍNA, ÁLCOOL, SUICÍDIOS, INCÊNDIOS E ACIDENTES DE TRÂNSITO EM CONJUNTO. OMS 2003

12 Doenças Associadas ao Uso do Tabaco
Doença coronariana (25%) Angina e infarto do miocárdio Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica(85%) Bronquite e enfisema pulmonar Câncer (30%) Pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero, estômago e fígado Doença cerebrovascular (25%) Derrame cerebral(AVC)

13 Outras Doenças Associadas ao Uso do Tabaco
Tromboangeíte obliterante Aterosclerose Hipertensão arterial Infecções respiratórias Leucemia Catarata Menopausa precoce Disfunção erétil Úlcera péptica

14 Comparação dos Riscos para Gestantes que Fumam em Relação com as Não Fumantes
Sofrer um aborto espontâneo é 1,7 vezes maior Ter um bebê prematuro é 1,4 vezes maior O bebê nascer com baixo-peso é 2 vezes maior Morte perinatal é 1,3 vezes maior

15 Tabagismo Passivo Define-se como a inalação da fumaça de derivados do tabaco produtores de fumaça, por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. (OMS, 2001).

16 Tabagismo Passivo A poluição decorrente da fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados, é denominada de poluição tabagística ambiental (PTA). É a maior responsável pela poluição em ambientes fechados (OMS,2001). Hoje estima-se que seja tabagismo passivo, a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool(OMS,2001).

17 Efeitos da Poluição Tabagística Ambiental
Efeitos a curto prazo Irritação nos olhos Manifestações nasais Tosse e cefaléia Aumento dos problemas alérgicos e cardíacos

18 Efeitos da Poluição Tabagística Ambiental
Efeitos a médio e longo prazo Redução da capacidade respiratória; Risco aumentado em até 50% para infecções respiratórias em crianças; Aumento do risco de aterosclerose; Risco aumentado em 24% para infarto do miocárdio que os não-fumantes não expostos à PTA; Risco aumentado em 30% para câncer de pulmão que os não-fumantes não expostos à PTA.

19 Proteção contra a exposição à fumaça do tabaco
Lei n.º 9.294/96 Regulamentada pelo Decreto n.º 2.018/96. Proíbe o uso de cigarros ou qualquer outro produto fumígeno derivado do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público, tais como, repartições públicas, hospitais, salas de aula, bibliotecas, ambientes de trabalho, teatros e cinemas, exceto em fumódromos. Fumódromo: área exclusiva destinada ao tabagismo, devidamente isolada e com arejamento conveniente. Determina penalidades aos infratores.

20 Regulamentação do conteúdo dos produtos do tabaco
Lei Federal n.º de 26/01/99 Cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), - regulamentação, o controle e a fiscalização dos produtos derivados do tabaco. Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária n.º 46/2001 Teores máximos permitidos: FEV/ SET/2002 Alcatrão mg/cig mg/cig Nicotina mg/cig mg/cig Monóxido carbono mg/cig mg/cig

21 Embalagem e etiquetagem dos produtos de tabaco
Resolução da ANVISA n.º 46/01 Proíbe a utilização, em embalagens ou material publicitário, de descritores, tais como, baixos teores, suave, light e outros que possam induzir o consumidor a uma interpretação equivocada quanto aos teores contidos nos cigarros. “ Este produto contem mais de substâncias tóxicas, e nicotina que causa dependência física ou psíquica. Não existem níveis seguros para consumo destas substâncias”. Medida provisória / Resolução da ANVISA n.º 104/01 Determina a inserção de advertências, acompanhadas de imagens e do número do telefone do Disque Pare de Fumar.

22 Pesquisa realizada através do “Disque Pare de Fumar”
Período: Março a Dezembro de 2002 com entrevistados pelo telefone 80% dos entrevistados fumantes. 92% dos entrevistados apoiaram a medida. 79% disseram que as fotos deveriam ser mais chocantes. 90% conheceram o serviço “Disque Pare de Fumar” através dos maços de cigarro.

23 Imagens nos Maços No Brasil, uma pesquisa realizada em abril de 2002 pelo Instituto Data Folha, com pessoas maiores de 18 anos em 126 municípios de todo país, revelou que: 70% dos entrevistados acreditam que as imagens são eficientes para evitar a iniciação ao tabagismo; 67% dos fumantes sentiram vontade de abandonar o fumo desde o início da veiculação das novas advertências; 54% mudaram de idéia sobre os malefícios causados no organismo e estão preocupados com a saúde.

24 Publicidade, promoção e patrocínio do tabaco
Lei n.º /00 Publicidade restrita à parte interna dos locais de venda, através de pôsteres, painéis e cartazes. Patrocínio: Proibido em eventos esportivos nacionais e culturais desde 1º de janeiro de 2003. Proíbe fumar nas aeronaves e demais veículos de transporte coletivo, a venda por via postal, a distribuição de amostra, a publicidade pela Internet, o merchandising e a comercialização em estabelecimento de ensino e saúde. Majora o valor das multas e determina os órgãos competentes para fiscalizar o cumprimento da Lei n.º 9.294/96.

25 Publicidade, promoção e patrocínio do tabaco
Lei n.º /03 Consolida mudanças previstas pela MP nº 118, que tratava do patrocínio de marcas de cigarros no Brasil. Proíbe a venda de produtos do tabaco nos órgãos ou entidades da Administração Pública. A transmissão de eventos esportivos internacionais realizados em países que ainda permitem o patrocínio de tabaco fica permitida até 30 de setembro de 2005, condicionada a veiculação, a cada 15 minutos, de advertências faladas e escritas sobre os malefícios causados pelo tabagismo. Além disso, a Lei exige a veiculação, na abertura e no encerramento da transmissão, de anúncio com duração não inferior a trinta segundos em cada inserção.

26 Publicidade, promoção e patrocínio do tabaco
Resolução da ANVISA n.º 15 Define conceitos de propaganda de derivados do tabaco e pontos internos de venda. Resolução da ANVISA n.º 15/03 Proíbe a venda de produtos derivados do tabaco na Internet.

27 Medidas relacionadas a preços e impostos para reduzir a demanda de tabaco
Instrução Normativa n.º 60/99 Determina que os cigarros estão sujeitos ao Imposto sobre os Produtos Industrializados. Instrução Normativa n.º 2002 Elevação de alíquota do IPI – fumo: gerou 11% de aumento nos preços dos cigarros brasileiros.

28 Comércio Ilícito de Tabaco
Decreto n.º 2.876/98 Determina uma alíquota de 150% para os cigarros exportados para a América do Sul e Caribe. Decretos n.º 3646 e 3647/2000 Estende a alíquota de exportação para folhas de tabaco, papel para manufatura de cigarros, cilindros e filtros para paises da América do Sul , Central e do Caribe exceto Argentina, Chile e Equador. Instrução Normativa n.º 95/01 Estabelece normas para os selos de controle dos cigarros.

29 Venda a Menores de Idade
Estatuto da Criança e do Adolescente / 1990 Proíbe a venda de produtos que causem dependência a menores de idade Resolução da ANVISA n.º 14/03 Determina a impressão da seguinte frase nas embalagens dos produtos do tabaco: “Venda proibida a menores de 18 anos - Lei 8069/1990. PENA: detenção de seis meses a dois anos e multa.” Lei n.º /03 Proíbe a venda de produtos fumígenos derivados do tabaco a menores de 18 anos.

30 O Tabagismo como Dependência
O que são drogas psicoativas ? São substâncias naturais ou sintetizadas que ao serem ingeridas produzem alterações no SNC, modificando, assim, estado emocional e comportamental; Por serem psicoativas produzem prazer, o que pode induzir ao abuso e dependência.

31 O Tabagismo como Dependência
O que é dependência à uma droga? O uso e a necessidade, tanto física quanto psicológica, de uma substância psicoativa, apesar do conhecimento de seus efeitos prejudiciais à saúde; Existência de um padrão de autoconsumo que, geralmente, resulta em tolerância, abstinência e comportamento compulsivo para consumir a droga. Fonte: OMS e Associação Americana de Psiquiatria

32 O Tabagismo como Dependência
Forte desejo ou compulsão para consumir; Dificuldade de controlar o uso em termos de início, término ou nível de consumo; Na ausência ou diminuição surgem reações físicas como ansiedade, distúrbio do sono, depressão e convulsões (estado de abstinência fisiológico); Necessidade de doses maiores (tolerância); Abandono progressivo de outros prazeres e interesses e aumento de tempo para uso e/ou se recuperar dos efeitos; Persistência no uso apesar das conseqüências.

33 O Tabagismo como Dependência
Compulsão: Forte desejo de consumir uma substância. Tolerância: Necessidade de doses cada vez maiores da substância para alcançar efeitos inicialmente conseguidos com doses menores. Síndrome de Abstinência: Aparecimento de sintomas desagradáveis quando se pára o uso de uma substância.

34 O Tabagismo como Dependência
Ação das drogas no S.N.C. Drogas Depressoras - diminuem a atividade mental. Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais lenta. Essas drogas diminuem a atenção, a concentração, a tensão emocional e a capacidade intelectual. Ex. tranquilizantes, álcool, cola, morfina, heroína. Drogas Estimulantes - aumentam a atividade mental. Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais acelerada. Ex. nicotina, cafeína, anfetamina, cocaína, crack Drogas Alucinógenas - alteram a percepção, provocando distúrbios no funcionamento do cérebro, fazendo com que ele passe a trabalhar de forma desordenada, numa espécie de delírio. Ex. LSD, ecstasy, maconha.

35 O Tabagismo como Dependência
A nicotina como droga: Propriedades psicoativas; Padrão de auto administração; Compulsão; Tolerância farmacológica; Síndrome de abstinência. Grupo de transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substância psicoativa da CID 10ª revisão, OMS 1997

36 O Tabagismo como Dependência
Sinais e Sintomas: Fissura; Irritabilidade/Inquietação / Impaciência; Dificuldade de concentração; Ansiedade; Depressão; Fome/Aumento de peso; Taquicardia.

37 Bases para a Abordagem do Fumante
Ministério da Saúde - MS Instituto Nacional de Câncer - INCA Coordenação de Prevenção e Vigilância - Conprev Divisão de Programas de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco de Câncer

38 Tabagismo – Enfoques do Tratamento
Lugar que a droga ocupa na vida do tabagista (Crenças); A dependência do tabaco envolve riscos à vida do fumante, o que sugere uma intervenção breve; Na dependência do tabaco, o indivíduo não “se submete” ao tratamento, participa do processo; Deixar de fumar é o primeiro passo, o segundo é manter, e o que possibilita o alcance dessas metas é a mudança de comportamento.

39 Abordagem Cognitiva Comportamental
Modelo de intervenção centrado na mudança de crenças e comportamentos que levam um indivíduo a lidar com uma determinada situação. É o eixo central do tratamento, com ou sem o apoio medicamentoso

40 Por Que Esta Abordagem No Tratamento Do Tabagista ?
Participação ativa do paciente e do profissional de saúde; Orienta-se em metas que visam resolução do problema; Utilizada com eficácia no tratamento de outras d. químicas; Visa ter um tempo limitado; As sessões são estruturadas; Ajuda o paciente identificar, avaliar e reestruturar os pensamentos; Não invalida que outros trabalhos sejam realizados em seguida, após intervenção na “crise”.

41 Optar Por Atendimento Individual Nos Seguintes Casos:
Transtorno Psiquiátrico Características de personalidade Opção do paciente por individual

42 Por Que Em Grupo? O Programa usa a interação do grupo para incentivar e apoiar as mudanças, sem estimular a dependência.

43 Características Do Tratamento Em Grupo
Tempo de vida pré-estabelecido; Grupo temático e de reflexão; Evita aspectos emocionais; Conduzido, de preferência, por 2 pessoas; Aborda pensamentos, comportamentos e sentimentos.

44 Estrutura Das Sessões Do Grupo
- Atenção individual - Estratégias e informações - Revisão e discussão - Tarefas

45 Atenção Individual Individualizar a atenção; Estimular a participação;
Evitar o corte prematuro da discussão; As questões pessoais após a sessão.

46 Programa Consiste Em: 1º Mês: Quatro sessões estruturadas:
Grupo de 12 à 15 pessoas; Sentadas em círculo; Uma vez por semana; Duração de uma hora e meia

47 Ao Final das Sessões Estruturadas
Deixar claro que o encerramento das 4 sessões não é o término do tratamento; Valorizar sempre os benefícios obtidos e os que virão após parar de fumar; Sublinhar que a continuidade do tratamento é fundamental; Oferecer oportunidade para os participantes reverem a aprendizagem; Encerrar o trabalho com um plano de ação.

48 Programa Consiste Em: 2º MÊS: Sessões quinzenais de manutenção:
Grupo de 12 a 15 pessoas; duas sessões quinzenais; uma hora de duração.

49 Programa Consiste Em: Sessões mensais de manutenção:
3º ao 12º MÊS: Sessões mensais de manutenção: uma sessão mensal; uma hora de duração.

50 Recomendações Para O Coordenador
Evitar que uma pessoa monopolize o grupo; Ser acolhedor e gostar de trabalhar com grupos; Mudar de assunto de maneira natural; Individualizar a atenção; Provocar perguntas; Evitar anotações longas.

51 Recomendações Para O Coordenador
Intervir quando alguém estiver: Repetindo seu problema sem ouvir retorno; Interrompendo repetidamente; Sendo rude; Promovendo atitudes negativas no grupo; Abordando outros assuntos.

52 Recomendações Para O Coordenador
Ter flexibilidade em relação ao tempo; Mostrar que são vários caminhos e que irão caminhar juntos; Ter disponibilidade em outros horários de atendimento; Manter discussões e comentários dentro da pauta; Valorizar os ganhos; Aproveitar os encontros para exposição de vídeos, depoimentos de ex-fumantes, outros.

53 Postura Na Abordagem Do Fumante
Empatia Respeito Acolhimento

54 Fatores Motivadores na Cessação de Fumar
Saúde Pressão social Pressão familiar Dinheiro Sentimento de descontrole da vida Outros

55 Motivadores Específicos
Adolescentes: Mau hálito, dentes manchados, sentir-se dependente dos cigarros, dor de garganta, tosse, dispnéia que afeta os esportes, infecções respiratórias freqüentes Adultos assintomáticos: X mais chances de ter problemas cardíacos, 6X mais risco de desenvolver enfisema,10X mais risco de câncer de pulmão, menor expectativa de vida, custo dos cigarros, custo de dias de trabalho perdidos, mau hálito, inconveniência social, rugas, cheiro

56 Motivadores Específicos
Adultos sintomáticos: Infecções respiratórias, bronquite, faringite, insuficiência respiratória, úlceras, anginas,osteoporose,esofagite,doença gengival Grávidas: Maior risco de morte fetal e aborto espontâneo, maior risco de menor peso ao nascer Pais: Aumento de freqüência de tosse e infecções respiratórias entre filhos de fumantes

57 Motivadores Específicos
Fumantes recentes “É mais fácil parar agora” Fumantes antigos: Menor risco de doenças respiratórias e câncer se parar de fumar História familiar de doença cardíaca, câncer: Risco de morte aumentada pelo cigarro Qualquer fumante: Dinheiro poupado, sentir-se melhor, viver bem, conhecer os netos, trabalhar mais, viver com menos doenças

58 Dificultadores Principais
“Estresse” Ganho de peso Fissura/“cravings” Fumar automático História de fracasso Família Co-morbidade Psiquiátrica

59 Estresse Fumantes acreditam que fumar ajuda a diminuir o estresse
Ficam surpresos quando descobrem que a nicotina é um estimulante que faz o coração bater mais rápido e aumenta a pressão sangüínea Então, pôr que muitos fumantes se sentem mais calmos e relaxados quando fumam?

60 Estresse - Por Que Relaxa?
Se a pessoa é uma fumante, o corpo dela está acostumado a receber uma quantidade de nicotina. Quando os níveis de nicotina ficam abaixo dessa quantidade, a pessoa se sente desconfortável. Então, quando é colocada mais nicotina no corpo, “se sente melhor”porque a nicotina voltou a ficar nos níveis necessários; Todo fumante costuma fumar milhões de vezes em situações de estresse que acaba conectando este sentimento “de se sentir melhor” que a nicotina traz, com estar no controle da sua vida e de seus problemas, além do sentimento de relaxamento. Acaba por acreditar que fumar faz com que ele se sinta mais calmo e com o controle;

61 Estresse - Por Que Relaxa?
3. Toda vez que o tabagista fuma um cigarro, ele respira devagar e profundamente, e isso é uma forma eficiente de relaxamento. O que o fumante não sabe é que esta forma de respirar pode ajudá-lo sem o cigarro !!! 4. É muito importante para o fumante entender que é ele, e não o cigarro, que sempre resolve os seus problemas e obtém o relaxamento. O cigarro não paga contas, faz o trânsito andar rápido ou devagar, ou ajuda a lidar com o chefe. Além disso, não possui nenhuma substância especial para obter relaxamento.

62 Como Lidar com o Estresse
Lembrar que o cigarro é um objeto inanimado. Ele não faz mágicas !!! Achar novas maneiras de lidar com o estresse - a maneira antiga era fumar. Reduzir o número de situações estressantes da vida.

63 Como Reduzir o Estresse na Vida
Comer de forma saudável; Dormir o suficiente para descansar; Fazer exercício físico, se não se exercitar, caminhar pelo menos 20 minutos; Focalizar as boas coisas que possuir na vida; Aceitar as coisas que não pode modificar; Separar uma hora do dia para relaxar, usar fitas de relaxamento ou meditação; Escrever as coisas que estão causando estresse e propor três alternativas de soluções para cada uma.

64 Barreiras Principais Estresse Ganho de peso Fissura/“cravings”
Fumar automático História de fracasso Família Co-morbidade Psiquiátrica

65 Barreiras – Ganho de Peso
Barreira para cessação Principalmente em mulheres. Fator para recaída 27% o “ganho de peso” é razão para recaída; 22% a “possibilidade de ganho de peso” é razão para recaída. Motivo para começar a fumar Meninas começam a fumar porque têm medo de engordare acham que fumar emagrece.

66 Barreiras – Ganho de Peso
Fumantes pesam menos que não fumantes: Fumantes pesam de 1,1 a 6,8 kg a menos, pelo relato do US Surgeon General Report (1988). Aumento de peso ao parar de fumar: 79% dos fumantes engordam segundo US Surgeon General Report (1990); Ganho médio de peso - 2 a 4 quilos; 50% dos fumantes engordam menos; 10% ganham entre 11 e 13,5 kg.

67 Barreiras – Ganho de Peso
Mudanças nas taxas metabólicas: Nicotina aumenta o metabolismo. Aumento na ingestão de alimentos: Recuperação do paladar e olfato; Ansiedade; Hábito de colocar algo na boca; Premiação. Característica do ganho de peso: É temporário e a maior parte ocorre nos primeiros meses.

68 Barreiras – Ganho de Peso
O que fazer para não ganhar peso? Estimular atividades físicas; Não iniciar dietas alimentares; Usar alimentação balanceada; Fazer 4 refeições diárias; Beber bastante água; Usar opção de baixa caloria ao beliscar.

69 Barreiras – Ganho de Peso
Conclusões: Ganho de peso pode impedir a cessação; Fumar é mais perigoso para a saúde que alguns quilos a mais; Concentrar na cessação do tabagismo; Dieta só quando estabilizar; Estimule a adoção de estilos saudáveis de vida.

70 Fissura/“cravings” Está relacionada à Dependência Física.
“Vontade é coisa que dá e passa!” Evitar Escapar Distrair Adiar

71 Fumar automático Dependência de Hábito
Mudanças simples na rotina para cortar o automático. Não ter cigarro próximo.

72 História de fracasso História de fracassos anteriores influenciam drasticamente na sensação de competência (auto-eficácia) do paciente para iniciar o processo de abstinência. É fundamental a revisão das tentativas anteriores para que se possa criar novas estratégias. Muitas vezes o fato do paciente se sentir um fracassado justifica a realização de um trabalho Motivacional.

73 A Família Motivador ou Dificultador
Apoiar sem perseguir; Fumar como forma de comunicação; Competitividade entre casais fumantes; Sabotagens; Suportar o período de síndrome de abstinência.

74 Co-morbidades psiquiátricas
Depressão; Alcoolismo; Esquizofrenia; Outras Drogas.

75 Co-morbidades psiquiátricas
Cerca de 30% dos fumantes podem ter história de depressão e 20% ou mais podem ter história de abuso e dependência de álcool O fator que mais contribui para o fracasso na cessação de fumar é a associação do tabagismo com distúrbios psiquiátricos. A prevalência de tabagismo em pacientes psiquiátricos é maior do que na população em geral. A depressão é o distúrbio psiquiátrico mais freqüentemente associado ao tabagismo. Fiore et al.2000

76 Co-morbidades psiquiátricas
A prevalência de fumantes entre alcoolistas é de 83%; Uma vez o alcoolista tendo experimentado cigarro, existe uma chance muito grande de se tornar fumante regular; É comprovada a associação entre fumantes pesados e bebedores pesados.

77 Co-morbidades psiquiátricas
46% dos pacientes em tratamento para outras drogas querem deixar de fumar; Poucos querem tratamentos simultâneos; Muitos pacientes em tratamento para outras drogas consideram mais difícil deixar de fumar; Parar de fumar pode contribuir para manter a abstinência de outras drogas. Kozlovski, 1989

78 Todo Profissional De Saúde Precisa Saber Que:
Deixar de fumar é um processo. Leva tempo. A média de tentativa por fumantes é de 3 a 4 vezes antes de parar definitivamente. O tabagismo está classificado pela OMS, no grupo dos transtornos mentais e de comportamento, decorrentes do uso de substâncias psicoativas (nicotina) - CID 10. O profissional de saúde é modelo de comportamento.

79 Todo Profissional De Saúde Precisa Saber Que:
Definir fumante e ex-fumante: Fumante: fumou mais de 100 cigarros (5 maços) na vida, e fuma atualmente; Ex-fumante: não fuma atualmente. Diferenciar lapso de recaída: Lapso: episódio isolado de consumo de cigarro, sem voltar a fumar regularmente Recaída: retorno ao consumo regular de cigarros, mesmo em quantidades menores

80 Abordagem Efetiva Do Fumante
Entender os mecanismos de dependência à nicotina; Saber reconhecer o grau de dependência do seu paciente; Saber reconhecer o grau de motivação do seu paciente; Saber lidar com síndrome de abstinência, “fissura” e como prevenir recaída; Ter argumentações convincentes para motivar os fumantes; Saber usar apoio medicamentoso quando indicado e disponível.

81 Apoio Medicamentoso Objetivos
Minimizar os sintomas da síndrome de abstinência. Deve ser sempre utilizado com a abordagem cognitivo-comportamental

82 Situações Potenciais Para Utilização Do Apoio Medicamentoso
Pacientes que fumam 20 ou mais cigarros por dia; Pacientes que fumam o 1º cigarro até 30 minutos após acordar e fumam, no mínimo 10 cigarros por dia; Pacientes com Teste de Fagerström igual ou maior do que “score” 5; Pacientes que tentaram parar com abordagem cognitivo-comportamental, e não conseguiram devido a sintomas de abstinência insuportáveis; Não haver contra-indicações clínicas.

83 Medicamentos Eficazes
Terapia de Reposição de Nicotina: Adesivo Transdérmico Goma De Mascar Inalador Em Aerossol Spray Nasal Bupropiona

84 Reposição De Nicotina Adesivo Transdérmico
Absorção rápida pela derme Liberação lenta e contínua pela corrente sangüínea Dissensibilização de receptores Não há relato de dependência Boa aderência do paciente ao tratamento

85 Reposição De Nicotina Adesivo Transdérmico
Fixação de um disco adesivo Região do tronco e membros superiores Rodízio a cada 24 horas

86 Reposição De Nicotina Adesivo Transdérmico
30 cm² - 21 mg 20 cm² - 14 mg 10 cm² - 07 mg

87 Reposição De Nicotina Goma De Mascar:
Absorção pela mucosa oral Liberação não contínua, em picos Importante técnica de utilização Menor aderência do paciente ao tratamento

88 Adesivo Transdérmico Dosagem 07, 14, 21 mg
Posologia Teste Fagerström: 8 a 10 20 ou mais cigarros por dia: semana 1 a 4: 21 mg/dia semana 5 a 8: 14 mg/dia semana 9 a 12: 07 mg/dia Teste Fagerström : 5 a 7 10 a 20 cigarros por dia fumam 1º cigarro nos primeiros 30 min semana 1 a 4: 14mg/dia semana 5 a 8: 07mg/dia Efeitos irritação local, náuseas, colaterais vômitos, hipersalivação, diarréia

89 Goma De Mascar Dosagem 2, 4 mg Posologia até 20 cigarros por dia
1º cigarro nos primeiros 30 min semana 1 a 4: 1 tablete a cada 1 a 2 horas semana 5 a 8: 1 tablete a cada 2 a 4 horas semana 9 a 12: 1 tablete a cada 4 a 8 horas mais de 20 cigarros por dia semana 1 a 4: 1 tablete de 4mg a cada 1 a 2 h semana 5 a 8: 1 tablete de 2mg a cada 2 a 4 h semana 9 a 12: 1 tablete de 2mg a cada 4 a 8 h Efeitos hipersalivação, náuseas, ulceração nas Colaterais gengivas , amolecimento dos dentes

90 Reposição De Nicotina Contra-indicações e Precauções
Não fumar durante o tratamento Gravidez Amamentação História de úlcera péptica Passado de infarto do miocárdio, angina, arritmia cardíaca, derrame cerebral

91 Bupropiona Antidepressivo atípico
Inibidor da captação neuronal de dopamina e norepinefrina Atividade dopaminérgica e noradrenérgica Simula a ação da nicotina

92 Bupropiona Dosagem 150mg Posologia 1 comp. 150mg pela manhã por 3 dias
1 comp. 150mg pela manhã e à tarde, com intervalo de 8 horas, a partir do 4º dia até 12 semanas Obs: PARAR DE FUMAR NO 8º DIA Efeitos Insônia , boca seca, convulsão colaterais

93 Bupropiona Contra-indicações e Precauções História de convulsões
Epilepsia Anorexia nervosa, bulimia Etilismo pesado História de trauma do SNC: AVC, TCE, Ca de cérebro

94 Bupropiona Contra-indicações e Precauções Gravidez e amamentação
Utilização de inibidores da MAO - parar 14 dias antes Utilização de antidepressivos,antipsicóticos,teofilina, esteróides sistêmicos Diabéticos tratados com hipoglicemiantes orais ou insulina Doses reduzidas em pacientes com insuf. renal ou hepática

95 Conclusões A abordagem cognitiva- comportamental é o eixo do tratamento. O apoio medicamentoso pode complementar a abordagem cognitiva-comportamental em casos específicos.


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