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Avaliação na Formação Contínua

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Apresentação em tema: "Avaliação na Formação Contínua"— Transcrição da apresentação:

1 Avaliação na Formação Contínua
Centro de Formação das Escolas do Concelho de Ílhavo Formação de Formadores - da Concepção à Avaliação de Projectos de Formação Contínua Avaliação na Formação Contínua Ana Maria Caiado

2 Formação de Professores
“É reconhecido por todos que o professor é uma componente fulcral do sistema educativo. O acto educativo é, em última instância, realizado pelo professor. A sua boa preparação profissional é, pois, essencial para o sucesso educativo. É indispensável melhorar a pertinência e a qualidade da formação inicial  de raiz e em serviço  dos professores.” CRSE, 1987 Avaliação na Formação Contínua

3 Dos normativos legais à realidade
Em 1936 o Decreto-Lei n.º 27084/36 de 14 de Outubro estabelece que: “os professores têm por obrigação fazer o seu aperfeiçoamento contínuo sob pena de processo disciplinar...”. Avaliação na Formação Contínua

4 Dos normativos legais à realidade
E em 1973 a Base XXVI da Lei n.º 5/73 de 25 de Julho, estabelecia que: “a formação permanente dos agentes educativos constitui obrigação para o Estado (...) e deverá ser suficientemente diversificada, de modo a assegurar a actualização dos conhecimentos e o aperfeiçoamento da preparação pedagógica e a favorecer a promoção e mobilidade profissionais.” Avaliação na Formação Contínua

5 Dos normativos legais à realidade
Em 1986 a Lei de Bases do Sistema Educativo  LBSE, Lei n.º de 14 de Outubro, no seu artigo 2º, ponto 1, afirma que: “todos os portugueses têm direito à educação e à cultura nos termos da Constituição da República”. Avaliação na Formação Contínua

6 Dos normativos legais à realidade
É com a promulgação do Regime Jurídico da Formação Contínua  RJFC, Decreto-Lei n.º 249/92 de 09 de Novembro, que se tenta passar das palavras e das intenções aos actos. Avaliação na Formação Contínua

7 Avaliação na Formação Contínua
“A avaliação no seio da actividade de aprendizagem e de produção é, portanto, uma necessidade, tanto para o formador como para os formandos. Aquilo que se faz deve ser avaliado, tendo-se em atenção não só o produto final mas também a sua via de formação.” Bartolomeis, 1999 Avaliação na Formação Contínua

8 Avaliação na Formação Contínua
O que é avaliar? Avaliar é elaborar um juízo de valor, qualitativo ou quantitativo, sobre uma acção. Mas a interpretação da definição de “avaliação” varia de autor para autor. Avaliação na Formação Contínua

9 Definições de avaliação
“A avaliação serve não apenas para determinar o grau de êxito dos objectivos, mas também para fornecer informações que ajudem a tomar decisões, isto é, deve “iluminar” o próprio processo.” (Carlinda Leite et al, 2001) Avaliação na Formação Contínua

10 Definições de avaliação
“A avaliação corresponde a discrepâncias entre a realidade observada e um ideal.” (in Estrela e Nóvoa, org., 1993) Avaliação na Formação Contínua

11 Definições de avaliação
“O interesse social da avaliação associa-se à mudança e à necessidade e possibilidade de escolher entre alternativas.” (Hamilton, 1977) Avaliação na Formação Contínua

12 Definições de avaliação
“Em rigor, deve entender-se que avaliar com intenção formativa não é o mesmo que medir ou qualificar, nem muito menos corrigir. Avaliar não é tão pouco classificar, nem examinar, nem aplicar testes.” (Méndez, 2001) Avaliação na Formação Contínua

13 Definições de avaliação
“A avaliação como sistema fechado reproduz o sistema de valores que instaurou o controlo.” (De Ketele, 1991) “Em educação avaliamos para conhecer.” (Méndez, 2001) Avaliação na Formação Contínua

14 Definições de avaliação
”A avaliação inclui o controlo na medida em que este é tomado como verificação ou medida de distâncias, discrepâncias, desvios, conformidade ou coerência.” (in Estrela e Nóvoa, org., 1993) Avaliação na Formação Contínua

15 Definições de avaliação
“O modelo de avaliação tradicional consiste na aplicação de provas objectivas para classificar, seleccionar e distribuir segundo os resultados em diferentes níveis.” (Méndez, 2001) Avaliação na Formação Contínua

16 Definições de avaliação
“Nem tudo o que se aprende e avaliável e nem tudo o que o professor avalia e realmente o mais valioso.” (Mendez, 2001) Avaliação na Formação Contínua

17 Definições de avaliação
“A avaliação costuma confundir-se com o acto intencional e artificialmente produzido – o exame.” (Mendez, 2001) Avaliação na Formação Contínua

18 Definições de avaliação
“Nas tendências actuais da avaliação a preocupação centra-se na forma como o aluno aprende, sem descurar a qualidade do que aprende.” (Méndez, 2001) Avaliação na Formação Contínua

19 Definições de avaliação
“A avaliação é uma actividade ética, uma vez que os julgamentos feitos afectam a vida das pessoas.” (Coomer, 1985) Avaliação na Formação Contínua

20 Importância da avaliação
A “avaliação” é, de facto, uma necessidade e, por isso mesmo, uma realidade omnipresente no dia-a-dia daqueles que, em circunstâncias diversas, assumem papéis e responsabilidades que são inerentes à própria condição de seres humanos que interagem em projectos e programas de índole sociocultural. Avaliação na Formação Contínua

21 Avaliação na Formação Contínua
Funções da avaliação A avaliação tem várias funções das quais se podem salientar as seguintes: Indicar os resultados; Identificar os problemas decorrentes das práticas pedagógicas; Diagnosticar as necessidades dos formandos; Sugerir as necessidades dos formandos; Sugerir novos métodos e técnicas pedagógicas ou recursos didácticos; Predizer os resultados e facilitar uma orientação; Motivar os formandos e os formadores para a consecução dos objectivos; Orientar os esforços dos formandos na definição dum trajecto pessoal de aprendizagem. Avaliação na Formação Contínua

22 Avaliação na Formação Contínua
Metodologias É recomendável recorrer a metodologias diversificadas, não esquecendo os três princípios que se entrecruzam e se completam: O princípio da relação processo/ produto; O princípio da importância dos pensamentos, crenças e atitudes dos formadores e dos formandos; O principio da influência do contexto. Avaliação na Formação Contínua

23 Avaliação na Formação Contínua
Para quê avaliar? Avalia-se para que haja acção. O Homem vive avaliando tudo o que observa. E o formando é conduzido para agir bem para que possa ter um "bom" resultado da avaliação.  A avaliação da formação permite verificar o grau de qualidade dessa mesma formação e assim regular todo o processo formativo. Avaliação na Formação Contínua

24 Avaliação na Formação Contínua
Para quê avaliar? Pode-se considerar que a avaliação tem três etapas fundamentais, que de tão complementares, são indissociáveis: Recolha de informação; Tratamento e interpretação da informação; Reflexão sobre os resultados; Avaliação na Formação Contínua

25 Avaliação na Formação Contínua
Para quê avaliar? Estas etapas conduzem às suas três finalidades principais: Informativa; Valorativa; Interventiva. Avaliação na Formação Contínua

26 Avaliação na Formação Contínua
O que se avalia? Toda a acção dos formandos. Podem-se avaliar várias componentes do processo de formação: as condições físicas das instalações, a coordenação do curso, as qualidades do formador, o interesse dos temas, os métodos pedagógicos utilizados, os auxiliares pedagógicos utilizados, entre outros. Avaliação na Formação Contínua

27 Avaliação na Formação Contínua
O que se avalia? É extremamente útil recolher informações sobre as condições em que decorre a formação e avaliar o grau de satisfação dos participantes, mas é imprescindível analisar os progressos efectuados pelo formando. Avaliação na Formação Contínua

28 Avaliação na Formação Contínua
O que se avalia? Ao avaliar o grau de satisfação dos formandos podemos verificar o grau de qualidade da formação. Percepção Resultado Melhor que a esperada Encantado Experiência do formando A esperada Satisfeito Menor que a esperada Insatisfeito Avaliação na Formação Contínua

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Como avaliar? Os três tipos de avaliação Diagnóstica, Formativa Sumativa são complementares e permitem, de modos diferentes, obter informação de conteúdo. Avaliação na Formação Contínua

30 Avaliação diagnóstica
Este tipo de avaliação é essencial na selecção de candidatos a formação. A avaliação diagnóstica pode ser feita utilizando testes diagnósticos que não são alvo de classificação. Na prática este tipo de avaliação não é frequente nem possível a nível da formação contínua de professores, embora se devam definir pré-requisitos para frequência de determinados tipos de temas/ conteúdos de formação. Avaliação na Formação Contínua

31 Avaliação na Formação Contínua
Avaliação formativa A avaliação formativa é um procedimento de diagnóstico sistemático de uma situação geral e/ ou particular, a fim de clarificar a fundamentar o tipo de intervenção mais adequada no decorrer de um determinado processo de interacção, isto é, visa a retroalimentação de todo o tipo de processo de formação. A avaliação formativa permite identificar situações de aprendizagem mal conseguidas e informa sobre medidas correctivas a tomar. Avaliação na Formação Contínua

32 Avaliação na Formação Contínua
Avaliação sumativa A avaliação sumativa consiste numa apreciação globalizante que, em dado momento e em função de determinados critérios, se faz de determinado “objecto de avaliação”. Assim, a avaliação sumativa procede a um balanço das aprendizagens e competências adquiridas no final de um módulo ou acção de formação. Avaliação na Formação Contínua

33 Dificuldades da avaliação
Uma das grandes dificuldades da avaliação é a falta de tempo para avaliar e para saber avaliar. Outra grande dificuldade da avaliação é o seu carácter ambíguo e subjectivo. Avaliação na Formação Contínua

34 Como melhorar a avaliação?
Torná-la mais explicita, concisa e democrática. Definir o peso na avaliação final dos conteúdos curriculares e dos conteúdos comportamentais. Desenvolver a auto-avaliação e a hetero-avaliação. A utilizar de escalas de avaliação suficientemente abrangentes mas sintéticas. Avaliação na Formação Contínua

35 Consequências da avaliação
Podem elencar-se as seguintes consequências de um processo avaliativo: Homogeneização de comportamentos e promoção de conhecimentos. Um formando estuda para que a sua avaliação seja satisfatória. Assim, a avaliação provoca o movimento e o pensamento dos formandos, desenvolvendo as relações entre os formandos e com o saber instituído. Avaliação na Formação Contínua

36 Consequências da avaliação
Os objectivos do ensino poderão ser alterados pelas avaliações efectuadas. Diferenciação dos formandos desde aqueles que nada fazem até aqueles tudo sabem. Quando se pergunta por uma avaliação apenas se está interessado no resultado final. Perde-se o conhecimento da acção que conduziu aquele resultado. Assim, a avaliação não espelha o desempenho do formando. Avaliação na Formação Contínua

37 Avaliação na Formação Contínua
A realidade nos CFAE Foram analisados alguns exemplos de métodos de avaliação da formação de diferentes CFAE: CFECI CFPA CFCF CFAECO CFAECES Avaliação na Formação Contínua

38 Avaliação na Formação Contínua
A realidade nos CFAE Relativamente à avaliação: Existem algumas diferenças, que são consequência da autonomia dos Centros de Formação. Os vários CFAE fazem a avaliação das suas acções, tanto pelos formadores como pelos formandos. Nem todos os CFAE fazem avaliação intermédia e alguns só o fazem dependendo da modalidade e/ou da duração da acção. Avaliação na Formação Contínua

39 Avaliação na Formação Contínua
Considerações finais Os professores devem ser autores/ construtores do seu processo de formação e não meros espectadores/ consumidores. A qualidade só pode ser atingida através da avaliação da formação, para que possa ser restruturada e reorganizada. O importante é que a formação contínua seja vista de uma forma integrada, integradora, articulada e indutora de práticas reflexivas na perspectiva da aprendizagem permanente. Avaliação na Formação Contínua

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Meus Cont ctos Posso ser contactada pelos seguintes correios electrónicos: Avaliação na Formação Contínua

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FIM Avaliação na Formação Contínua


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