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“SEM desafios, sem conflitos não há educação” Teóricos críticos

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Apresentação em tema: "“SEM desafios, sem conflitos não há educação” Teóricos críticos"— Transcrição da apresentação:

1 “SEM desafios, sem conflitos não há educação” Teóricos críticos
Muitos conceitos lutam para não serem capturados

2 O CAMPO CURRICULAR E O ENSINO PROFISSIONALIZANTE EM ENFERMAGEM Profa
O CAMPO CURRICULAR E O ENSINO PROFISSIONALIZANTE EM ENFERMAGEM Profa. Dra. Maria Helena Salgado Bagnato

3 1. CONCEPÇÃO CURRICULAR – O que é?
O currículo é um projeto, cujo processo de construção e de desenvolvimento é interativo , abarcando várias dimensões e contextos – político, econômico, cultural, social, administrativo e acadêmico (Pacheco, 2005).

4 Currículo É um lócus no qual há disputas, embates, conflitos, contestações, negociações, consensos entre diferentes atores e/ou instituições com distintos interesses e influências de diferentes tradições e concepções sociais, ao redor de formas de poder específicas Ele corporifica formas particulares de agir, sentir, falar e ver É um campo de práticas e de construções sócio-históricas

5 CONCEPÇÃO CURRICULAR – O que é?
O currículo é um território de produção de identidades e subjetividades sociais Um processo de formação profissional ao selecionar e organizar certos conhecimentos num modelo curricular, ao eleger os pressupostos e princípios para dar base a esta formação, ao assumir objetivos e finalidades, entre outras atividades, propicia também contornos a uma identidade profissional.

6 2. Níveis Curriculares O currículo pode ser compreendido como um processo que envolve uma rede de relações, de diferentes contextos que interagem b.PRESCRI ÇÃO: Campo Pedagógico (Documentos produzidos pela escola) c. AÇÃO - Campo Prático – Espaço em que é reproduzido e produzido a.REGULAMENTAÇÃO: Campo Oficial (Documentos, Legislação) Espaço em que é produzido – elaboração das políticas

7 3- Teorias de currículo - Fundamentos
Psicologia – sujeito ativo, aprendizagem significativa, autonomia, Sociologia – relações de poder, conhecimentos Nova sociologia – vê o currículo como uma construção cultural; organização curricular e poder Linguagem – discurso, sentidos, significados, capacidade de comunicação História – contexto, sujeito sócio-histórico, problematização Economia – competência, empregabilidade

8 3.Teorias do Currículo Quais questões uma teoria do currículo busca responder? Quem? Que ser humano? Que profissional? Identidade profissional? O que ensinar? Qual conhecimento é considerado válido? => seleção conteúdos Por que esses conhecimentos? Saber e poder

9 Tradicional O currículo remete a uma questão de desenvolvimento, de técnico Teóricos: Bobbit, Tyler Quais os objetivos educacionais? Quais as experiências educacionais? Como organiza-las de maneira eficiente? Como ter certeza de que os objetivos foram alcançados? Mensuração Como?

10 Crítico Teóricos: Michael Young, Paulo Freire, Henry Giroux, Marx, Gramsci, Michael Apple Desenvolver conceitos que permitam compreender o que o currículo faz Questionamentos, Problematizações, transformações na realidade Questiona as relações de poder, de controle, a construção de valores e significados

11 Crítico Ideologia, poder, resistência, conscientização, emancipação, classe social, hegemonia, reprodução social e cultural Por que?

12 Pós-crítico Teóricos: Tomaz Tadeu, Guacira Lopez, Derrida, Gattari, Foucault Gênero, raça, etnia, identidade, diferença, subjetividade, significado, discurso, alteridade, saber, poder, linguagem

13 Teorias Críticas e Pós-críticas
Nenhuma teoria é neutra ou desinteressada – relações de poder Interessadas nas conexões entre saber, poder e identidade

14 5.Modelos de Currículo A. Currículo Acadêmico
Elemento central é o conhecimento (visto como uma construção) e está nas disciplinas acadêmicas (certas áreas do conhecimento são vistas como mais importantes que outras) – ênfase na transmissão do conhecimento Métodos: aula expositiva, pesquisa, trabalhar com problemas -

15 A. Currículo acadêmico CONHECIMENTO CURRÍCULO ACADÊMICO
ORGANIZAÇÃO- Os alunos podem aprender como os conceitos de uma disciplina se relacionam com os de outra; Do simples para o complexo CURRÍCULO ACADÊMICO Avaliação =>varia de acordo com os objetivos da disciplina provas dissertativas, teste de múltipla escolha, certo e errado; Rigor lógico, adequação experimental; conhecimento de fatos e temas

16 B.Currículo Tecnológico
- Tem uma ênfase comportamental ou empírica. Especifica o processo de aprendizagem nas formas que podem ser observadas ou medidas. - Ênfase nos materiais e nos objetivos => pode utilizar objetivos afetivos, psicomotores e cognitivos Método – geralmente os alunos trabalham sozinhos – ensino baseado no computador; módulos auto-instrucionais, cassetes para vídeos e audios Organização –relaciona-se com disciplinas; os objetivos são organizados num continuum ou hierarquia de habilidades

17 B.Currículo Tecnológico
Avaliação - O tecnólogo está mais preocupado com a eficácia do processo - Acredita-se que se o material foi bem planejado vai produzir as competências esperadas Problemas – pode ter alto custo, pode ter maiores influências sobre os conteúdos

18 C- Currículo Reconstrucionista Social
ALUNO PROBLEMAS DA SOCIEDADE Traço dominante => realizar a crítica social, efetivar mudanças sociais; Compromisso para criar uma nova cultura Questões: 1. a comunidade pode trabalhar coletivamente para resolver seus problemas (cooperação)? 2. As instituições políticas e econômicas podem ser reestruturadas para que as pessoas tenham acesso aos recursos materiais e humanos? ORGANIZAÇÃO

19 C- Currículo Reconstrucionista Social
Avaliação - Os alunos ajudam a selecionar, administrar e avaliar os exames. - Demanda interdependência e consenso social - Interesse na qualidade de vida, poder político das classes trabalhadoras - Processo de conscientização

20 D. Humanista conteúdo Indivíduo
DESLOCAMENTO DO FOCO PSICOLOGIA HUMANISTA COMO BASE PARA UMA EDUCAÇÃO LIBERTADORA (MASLOW) conteúdo Indivíduo Objetivos : aumento da conscientização pessoal e redução da auto-alienação e aquisição de conhecimentos O indivíduo responde como um todo ao processo de educação – sentimentos, idéias, emoções. Busca integridade, autonomia, crescimento auto realizador – abordagem holística

21 PROPOSTAS CURRICULARES
CONTEXTO SOCIO-HISTORICO-CULTURAL Fatores Estruturais conhecimento(s) - cultura Fatores processuais Avaliação Objetivos -identidade Objetivos

22 6. Organização Curricular
Disciplinas => Fragmentação, compartimentalização dos conhecimentos Módulos – possibilita a escolha de diferentes caminhos => Os componentes curriculares são agrupados segundo princípios de identidade, configurando unidades pedagógicas autônomas Projetos – organizado através de temas de investigação ou de intervenção na realidade Problemas – organizado através da formulação de casos, de problemas, de questionamentos

23 Interdisciplinaridade Flexibilização – estrutura curricular flexível
PROJETO CURRICULAR EIXOS Interdisciplinaridade Contextualização Flexibilização – estrutura curricular flexível Criticidade Autonomia Comunicação Trabalho em Equipe

24 PROJETO CURRICULAR Diretrizes - Princípios
Integralidade => múltiplas dimensões do processo saúde-doença ações de promoção, proteção, recuperação e reabilitação que respeitem a integridade do ser humano; visão do sujeito em cuidado como um todo Ampliação dos cenários de prática

25 Diretrizes - Princípios
O trabalho em saúde apresenta especificidades: é um trabalho reflexivo e as decisões a serem tomadas implicam a articulação de vários saberes que provêm de diversas instâncias de caráter - científico, técnico, advindo da experiência de trabalho social - que são mediados pela dimensão ético-política. Formação tem como referência as diretrizes do SUS

26 PROJETO CURRICULAR – currículo vivo
Envolvimento do COLETIVO - Gestores ; - Corpo docente; - Representantes dos alunos; Egressos; - Profissionais que atuam na prática Planejamento pedagógico inclui também as dimensões da organização do trabalho escolar, da gestão democrática, da eleição das lideranças, da autonomia da escola e da participação da comunidade.

27 MODELO CURRICULAR – Cursos Profissionalizantes em saúde
COMPETÊNCIAS “Competência é a capacidade para aplicar adequadamente conhecimentos e habilidades para alcançar um determinado resultado em um contexto concreto”(DCNETS,1999, p.14).

28 Competência Competência profissional - baseia-se no princípio
da humanização do cuidado em sua dimensão ética, reconhecendo e valorizando a autonomia das pessoas para assumirem a própria saúde Para Schwartz (1998) o agir competente inclui seis componentes: seguir corretamente um protocolo experimental; tomar decisões frente aos eventos; fundamentar essas decisões; transferir saberes para novas situações; formalizar saberes em novos protocolos; trabalhar em equipe.

29 COMPETÊNCIAS Técnica => aprender a fazer
Humana=> aprender a ser - subjetividade Social=> aprender a viver com os outros Cognitiva=> aprender a conhecer Comunicativas organizacionais Política => aprender a problematizar, a questionar Cultural=> aprender a relacionar-se com as diferenças

30 Modelo de Competências
Tende a dar importância às diferenças e particularidades individuais Centrada mais na aprendizagem – o aluno é o centro – autonomia do aluno Construção significativa do conhecimento Currículo ressalta as experiências concretas dos sujeitos – competência indissociável da ação Dá importância para alguns princípios tais como globalização, integração e interdisciplinaridade

31 PROPOSTAS CURRICULARES
Integração Curricular - polissemia discurso Presente diretrizes da UNESCO- Doc. Educação para o séc. XXI – Relatório Jacques Delors Integração é relacionada mais com atitude diante do conhecimento do que uma concepção diversa desse mesmo conhecimento -Aprender a conhecer: abertura a outras linguagens e outros conhecimentos , comunicar-se; cooperar.

32 Integração curricular
=>Não garante os questionamentos acerca do poder e da ordem vigente =>Não é problematizado quais os conhecimentos válidos para essa formação.

33 Integração curricular
Ensino Fundamental Temas Transversais Ensino médio Interdisciplinaridade => Interdisciplinaridade - Busca estabelecer uma intercomunicação e uma cooperação com enriquecimento e modificações mútua

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35 Avaliação A avaliação instaura a reflexão e o questionamento, a produção de sentidos, envolve o reconhecimento e a semeadura de valores fundamentais como razão, emoção, criatividade, disciplina, imaginação, solidariedade, honestidade. (VASCONCELLOS, 2002).

36 AVALIAÇÃO Da Aprendizagem Do Trabalho Pedagógico
Do Projeto Político-Pedagógico – Currículo - Curso Institucional

37 DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO
Ética Política Psicológica Pedagógica

38 AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIA
A apreensão das competências implica verificar a integração teoria / prática necessitando de condições de observação e contínuo acompanhamento e monitoramento de desempenho. Ou seja, se exige mais do que conhecer o perfil do profissional em termos de competências e padrões de desempenho desejados , as capacidades e saberes, saber fazer e saber ser . (DEPRESBITERIS, 2001)

39 Diagnóstica inicial; Formativa; Recapitulativa.
É importante planejar a avaliação considerando-se três de suas dimensões fundamentais Diagnóstica inicial; Formativa; Recapitulativa. (dimensão certificativa ) ( RAMOS, 2001,p.26)

40 Diagnóstica inicial Os instrumentos utilizados nesse tipo de avaliação, conjugados entre si ou não, podem ser: Exercícios de simulação; Realização de um microprojeto ou tarefa; Perguntas orais; Exame escrito.

41 Formativa Permite identificar o nível de evolução dos alunos no processo de ensino-aprendizagem.

42 Recapitulativa Reconhecer se os estudantes alcançaram os resultados esperados, adquiriram algumas das destrezas e habilidades propostas, em função das situações de ensino e aprendizagem planejadas

43 Princípios básicos para uma avaliação de competência profissional
Selecionar os métodos (perguntas; simulações; provas de habilidades; observação direta; evidências de aprendizagem prévia) Utilizar uma mescla de métodos que permita a inferência da competência Métodos holísticos ou integrados de avaliação (combinação de conhecimento, compreensão, resolução de problemas, habilidades técnicas, atitudes e ética na avaliação) ( HAGER, 1995, apud MERTENS, 1996)

44 Cultivar atividades que conectem o conhecimento e a reflexão-na-ação dos profissionais.
Schön (2000)

45 Nas práticas avaliativas
O professor coleta, analisa e sintetiza, da forma mais objetiva possível, as manifestações das condutas cognitivas e afetivas dos educandos, produzindo uma configuração do efetivamente aprendido, atribui uma qualidade a essa configuração da aprendizagem e toma uma decisão sobre as condutas docentes e discentes com base nessas informações. (RAMOS, 2001; LUCKESI: 1991).

46 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Para desenvolver uma prática pedagógica reflexiva é necessário criar condições de colaboração e trabalho em equipe entre professores e alunos (GARCIA ,1992). E necessário ainda ressignificar as práticas pedagógicas em sala de aula, especialmente a práxis da avaliação ( SORDI, BAGNATO, 1998).

47 Para desenvolver um processo avaliativo na perspectiva – integradora, emancipatória é necessário:
considerar o nível de ensino, as características dos alunos, da disciplina, do curso e as especificidades da formação profissional.

48 Proporcionar o Diálogo (professor/alunos, alunos-professor, alunos-alunos) para adquirir ou construir conhecimentos Dar lugar a relações de respeito mútuo e compartilhamento

49 Discutir com os alunos do plano da disciplina, os elementos que o compõe e especialmente o sistema de avaliação Utilizar uma gama variada de instrumentos e procedimentos para avaliar a aprendizagem dos alunos, compatíveis com as características e os processos de aprendizagem do aluno

50 atentar principalmente para os processos e não só para os resultados
dar possibilidades aos protagonistas de se expressarem e de se avaliarem intervir, com base nas informações obtidas via avaliação, em favor da superação das dificuldades detectadas configurar a avaliação a serviço da aprendizagem, como estímulo aos avaliados e não como ameaça

51 contextualizar e integrar a avaliação ao processo ensino – aprendizagem;
definir as regras do jogo avaliativo desde o início do processo; difundir as informações e trabalhar os resultados, visando retroalimentar o processo; realizar meta – avaliação, paralela aos processos de avaliação propriamente ditos; considerar e respeitar as diferenças e as dificuldades manifestadas em sala de aula, suas idéias, seus questionamentos.

52 Levar em conta a razão, o raciocínio crítico, mas também a criatividade, a autonomia, considerando a complexidade do real e o inacabamento do ser humano; Promover oportunidades para que os alunos se desenvolvam, amadureçam intelectualmente e moralmente.

53 Referências BAGNATO, M.H.S.; Bassinelo, G. A. H.; Lacaz, C. P. da C.; Missio, L. Ensino Médio e educação profissionalizante em enfermagem: algumas reflexões. Rev Esc Enferm USP. 2007; 41(2): LOPES, A. C.; MACEDO, E. Disciplinas e integraçao curricular historia e politicas. R.J. DP&A, 2002. PACHECO……………………….2005 RAMOS, Marise . Indicações teórico-metodológicas para a laboração de currículos na educação profissional de nível técnico em saúde. Educação profissional em saúde e cidadania SILVA, T. T. da Documentos de identidade – uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. VEIGA, I.P.A.; NAVES, M.L. de P. Currículo e avaliação na educação superior. Araraquara: Junqueira & Marin Edit, 2005. ZARIFIAN, P. A Gestão da e pela competência. In: Seminário Internacional Educação Profissional, Trabalho e Competências. Rio de Janeiro, 28 a 29 de novembro de Rio de Janeiro: SENAI/DN, CIET, 1998.


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