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A economia do Brasil colônia

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Apresentação em tema: "A economia do Brasil colônia"— Transcrição da apresentação:

1 A economia do Brasil colônia

2 A corrida do ouro Será que a União Ibérica ( ) só trouxe prejuízos para a colônia? O Brasil ganhou algo com a União Ibérica?

3 A corrida do ouro Foi durante a União Ibérica que o Brasil teve a possibilidade de ampliar o seu território. Por quê? A partir de 1580, com Portugal e Espanha sendo governados pelo mesmo rei, o Tratado de Tordesilhas ficou sem efeito. Assim, os paulistas, bandeirantes de São Paulo, puderam se expandissem para o interior da colônia Tratado de Tordesilhas, de 1494 3

4 A corrida do ouro Os bandeirantes se expandiram para o interior para:
* procurar índios e escravizá-los. Eles eram enviados às regiões produtoras do Nordeste, as mais ricas da colônia * procurar quilombos para destruir * procurar, principalmente, metais preciosos. O sonho da Coroa portuguesa desde sua chegada às terras coloniais

5 A corrida do ouro As bandeiras paulistas fizeram com que o Tratado de Tordesilhas perdesse efeito e o imenso território, que antes era da Espanha, fosse incorporados ao domínio português

6 A corrida do ouro Quem era o bandeirante?
O desbravador não era branco, e sim mameluco, fruto da mestiçagem entre portugueses e índios. Usava tão bem o arcabuz, sua arma de fogo, quanto o arco e a flecha, que aprendeu a manusear com os nativos. Falava mais tupi do que português, como a maioria dos paulistas. Tinha esposas índias. Os bandeirantes viraram heróis por causa de motivações políticas específicas. Com a proclamação da República, em 1889, os cafeicultores paulistas se tornaram, a um só tempo, a elite econômica e política do país até o fim da década de Nesse ambiente, o mito do bandeirante corajoso caiu como uma luva para um grupo que precisava se afirmar como líder.

7 A corrida do ouro Diferenças de representação dos bandeirantes

8 A corrida do ouro Os dois sertanistas do quadro de Benedito Calixto são brancos, traços tipicamente europeus. A cor também remete à elite paulista, que no início do século passado quis se associar à imagem dos desbravadores. Desbravador, homem branco, pele clara A silhueta avantajada se justifica porque essa é a representação típica dos ricos da época. Traje de gala: impecavelmente alinhados, o chapéu, a baeta (manta), a calça, a camisa e as botas eram um vestuário urbano Armas: a faca do quadro é muito fina, inadequada para a tarefa de cortar as folhas e abrir caminho na mata fechada. A arma de fogo, um arcabuz, é uma das poucas coisas que correspondem à realidade.

9 A corrida do ouro Aparência cansada: desgastado pelas expedições e combates na mata, parece cansado e abatido. Pele morena: os bandeirantes eram mestiços. Pele morena, com traços indígenas e envelhecida pelo sol. Físico: Acostumados a longas caminhadas, os bandeirantes eram magros. Em alguns casos, quase desnutridos: na selva, comiam pouco e, não raro, passavam fome. Roupa velha: botas eram artigo de luxo. Os desbravadores andavam descalços, usavam chapéu e colete de couro de anta para se protegerem das flechas. Paisagem: um mar de árvores, que tinha de ser aberto a golpes de facão, com todas as dificuldades e perigos da vida selvagem. Armas: também usavam arco e flecha Índios: mostravam os caminhos, eram responsáveis pela alimentação

10 A corrida do ouro Com a expansão dos bandeirantes, foi necessário legitimar o novo território com um tratado. Era o Tratado de Madri de 1750, que anulou Tordesilhas. O tratado deu ao Brasil a configuração geográfica atual

11 Mineração O sonho de Portugal sempre foi encontrar metais preciosos. A procura foi longa. Durou quase 200 anos. No final do século XVII, os bandeirantes paulistas encontraram as minas de ouro e, mais tarde, de diamantes. Começa a exploração do ouro. A economia da mineração. A descoberta de ouro vai provocar uma profunda mudança na estrutura do Brasil colonial e auxilia Portugal a solucionar alguns de seus problemas financeiros por causa da crise da economia do açúcar.

12 Mineração As boas novas sobre a descoberta do ouro correram rápido pela colônia. Sem demora, os baianos cruzaram o sertão do rio São Francisco para fazer companhia aos paulistas. Eram tantos que o governador-geral enviou uma carta ao rei de Portugal para evitar o total despovoamento do interior baiano A notícia não surpreendeu o rei: também no reino muitos largavam tudo para correr atrás de fortunas que prometiam ser enormes De todo lado, homens atiravam-se a uma região inteiramente despreparada para recebê-los A tentação do ouro era maior que o medo, os perigos...

13 Mineração Entre os anos de 1696 e 1700, a fome assolou Minas Gerais;
Alguns anos após a descoberta das jazidas, cerca de 6 mil pessoas tinham chegado à Minas; Na virada do século XVIII, esse número saltou para 30 mil Não havia o que comer: animais ou vegetais já tinham sido consumidos Muitos fugiam para as matas à procura de comida, como raízes e cascas de árvores. Foram devorados sapos, cobras e formigas tostadas eram uma iguaria comparada à melhor manteiga da Europa Os alimentos que chegavam à região das Minas tinham um preço exorbitante. Um boi em Salvador custava 4 mil réis; nas mInas 96 mil reís Uma galinha chegou a custar 14 g de ouro Os escravos chegaram a custar 750 mil réis, enquanto no Nordeste era vendido por 100 mil

14 Mineração No início os paulistas levavam vantagens na descoberta de novas minas; Eles conheciam o caminho, estavam acostumados a viver nas matas, a extrair dela sua comida, a fazer alianças com os indígenas – além de serem os responsáveis pela administração local, pois as minas estavam na área da capitania de São Paulo. Toleraram a presença dos baianos, mas se assustaram com a avalanche de portugueses vindos da metrópole. Logo surgiu o primeiro conflito pela posse das descobertas

15 Mineração GUERRA DOS EMBOABAS (1708-1709)
Os paulistas, descobridores das minas (consideravam a região sua propriedade) Portugueses, baianos e o restante da colônia x Houve uma guerra civil. Os emboabas que possuíam mais recursos expulsaram os paulistas da área. A Coroa portuguesa interveio e ampliou seu controle sobre a região

16 Mineração Quem poderia explorar as minas?
Todo o ouro descoberto deveria ser imediatamente comunicado à autoridade da região. Este comunicaria a Coroa Portuguesa. Eram enviados ao local funcionários reais para estudar o terreno e dividir as minas em datas, que eram extensões de terra auríferas à beira dos rios, ou seja. A única vantagem que o descobrir tinha era, às vezes, escolher qual data iria explorar Uma outra data era escolhida pela Fazenda Real. As restantes iam à leilão entre os interessados. Quem tivesse mais escravos tinha preferência nas escolhas

17 Mineração A Coroa Portuguesa baixou uma legislação rigorosíssima para regulamentar a exploração e impedir o contrabando. Para administrar a região mineradora foi criada, em 1702, a Intendência das Minas, diretamente subordinada à Lisboa. Era responsável pela fiscalização e exploração das minas. Realizava a distribuição de datas-lotes a serem explorados, e pela cobrança do quinto (20% do ouro encontrado). As Intendências prestavam contas diretamente à Coroa portuguesa, mantendo total independência dos poderes locais Os mineradores deveriam pagar o quinto. O quinto era a cobrança de 20% de toda a produção de metais preciosos.

18 Mineração Diante do contrabando, a Coroa Portuguesa criou as Casas de Fundição em 1720. Nas Casas de Fundição, todo o ouro encontrado seria fundido e transformado em barras, marcadas com o selo real. O mineiro era obrigado a pagar o imposto já nas Casas de Fundição. Estima-se que 35% do ouro encontrado foi contrabandeado

19 Mineração O escravo era a mão de obra nas minas de ouro e diamante

20 Mineração Houve protestos dos mineradores contra os impostos
Felipe dos Santos organizou um movimento contra as Casas de Fundição, contra as taxações da Coroa portuguesa. Era a Revolta de Felipe dos Santos, em Ouro Preto, antiga Vila Rica, em 1720 Felipe dos Santos foi preso, condenado à forca e, depois, seu corpo cortado. Sua cabeça foi exposta em uma praça em Vila Rica e restos de seu corpo presos a um cavalo solta para circular em Vila Rica. Era o exemplo do que poderia acontecer com quem se rebelasse.

21 Mineração FORMAS DE EXPLORAÇÃO DAS MINAS. Havia dois tipos de exploração do ouro: - as lavras: a grande empresa mineradora, com utilização de trabalho escravo, ferramentas e aparelhos; Havia mais recursos disponíveis - a faiscação: a pequena empresa, que explorava o trabalho livre ou escravos alforriados; trabalhavam por conta própria, com poucos e precários recursos. Eram os faiscadores ou garimpeiros

22 Mineração As minas menores, sem muitas perspectivas de produzir grandes quantidades de ouro, e as que eram abandonadas depois de esgotadas suas reservas, eram exploradas por faiscadores, que tinham recursos e instrumentos precários Os faiscadores ou garimpeiros passavam de mina em mina procurando locais onde a ocorrência fosse menor Havia senhores que liberavam seus escravos para procurar ouro. Esses escravos deveriam lhes entregar uma quantia fixa de ouro e ficaria com uma pequena parte. Se fossem grandes achados, poderiam até mesmo comprar sua liberdade

23 Mineração No Brasil, o ouro encontrava-se depositado na superfície ou em pequenas profundidades: inicialmente exploravam-se os leitos dos rios, que eram superficiais; em seguida, os tabuleiros (nas margens), que eram pouco profundos; e, finalmente, nas encostas, que eram mais profundas. Dizemos, por isso, que predominou o ouro de aluvião, que era depositado no fundo dos rios e de fácil extração, ao contrário das minas de prata do México e do Peru, que dependiam de profundas escavações. A extração do ouro de aluvião era, portanto, mais simples, mas de esgotamento mais rápido. Por essa razão, mesmo na organização das lavras, as empresas eram concebidas de modo a poderem se mobilizar constantemente, conferindo à atividade mineradora um caráter nômade.

24 Mineração 3 polos da mineração São João del Rei
Região de Vila Rica e Mariana Sabará e Caeté São regiões interioranas

25 Mineração OS DIAMANTES As primeiras descobertas de diamantes no Brasil ocorreram em 1729, no Arraial do Tijuco, atual Diamantina. Inicialmente, tentou-se cobrar o quinto sobre a produção de diamantes, o que se tornou impossível diante do tamanho e da variedade das pedras A Metrópole então criou o Distrito Diamantino. Expulsou os mineiros da região e a exploração passou a ser privilégio de algumas pessoas - os contratadores - que pagavam uma quantia fixa para extrair o diamante. Em 1771, o próprio governo português assumiu a exploração do diamante, estabelecendo a real extração.

26 Mineração Não se sabe exatamente a quantidade de metais preciosos extraídos da Colônia por causa do contrabando; mas estima-se no século XVIII 1200 toneladas de ouro e 2 milhões de quilates de diamantes. 70% da produção foi obtida em Minas Gerais Comparação: Serra Pelada (Pará) na década de 1980 produziu 350 toneladas

27 Mineração O ciclo do ouro e do diamante foi responsável por profundas mudanças na vida colonial. Em 100 anos, a população cresceu de 300 mil para, aproximadamente, 3 milhões de pessoas, incluindo aí, um deslocamento de 800 mil portugueses para o Brasil A região das Minas tornou-se um ativo mercado consumidor de gêneros alimentícios, vestuário, ferramentas, mobiliário Havia trabalhos de carpintaria, marcenaria, edificação. Boa parte desses serviços passou a ser oferecida por criadores de gado, fazendeiros, artesãos, comerciantes instalados nas vilas e arraiais da região da mineração Isso estimulou o mercado interno da colônia

28 Mineração Consequências da mineração
A atividade mineradora no Brasil provocou uma alteração na estrutura colonial, ou seja, provocou mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais. As mudanças econômicas: mudou o eixo econômico da vida colonial -do litoral nordestino para a região Centro-Sul; Mudança da capital Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763 incentivou a intensificação do comércio interno, uma vez que se fazia necessário o abastecimento da região das minas - aumento da produção de alimentos e da criação de gado; provocou o surgimento de rotas coloniais garantindo a interligação da região das minas com outras regiões do Brasil.

29 Mineração SOCIEDADE A sociedade passa a ter um caráter urbano e multiplica-se o número de comerciantes, intelectuais, pequenos proprietários, funcionários públicos, artesãos. A sociedade mineradora passa a apresentar uma certa flexibilidade e mobilidade - algo que não existia na sociedade açucareira. Inicia-se o processo de uma relativa distribuição de riquezas.

30 Mineração SOCIEDADE setores mais ricos da população - chamados "grandes" da sociedade - mineradores, fazendeiros, comerciantes e altos funcionários, encarregados da administração das Minas e indicados diretamente pela Metrópole. contingente médio, em atividades profissionais diversas, os donos de vendas, mascates, artesãos (como alfaiates, carpinteiros, sapateiros) e tropeiros. E ainda pequenos roceiros que, em terrenos reduzidos, entregavam-se à agricultura de subsistência. Também faziam parte deste grupo os faiscadores - indivíduos nômades que mineravam por conta própria Também era geralmente composta por homens livres: alguns brancos, mestiços ou escravos que haviam conseguido alforria. Os escravos, ali como de resto em toda a Colônia, representavam a força de trabalho sobre a qual repousava a vida econômica da real capitania das Minas Gerais. Vivendo mal-alimentados, sujeitos a castigos e atos violentos, constituíam a parcela mais numerosa da população daquela região


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