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Discentes: Wilson Fonseca e Erisvaldo Ferreira

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Apresentação em tema: "Discentes: Wilson Fonseca e Erisvaldo Ferreira"— Transcrição da apresentação:

1 Discentes: Wilson Fonseca e Erisvaldo Ferreira
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I Docente: Lucinete Chaves Epistemologia e Metodologia da Alfabetização e Letramento Discentes: Wilson Fonseca e Erisvaldo Ferreira

2 Sofrimento Racial na Escola
Identidade Étnico-Racial LETRAMENTO IMPLICADO: DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL E CULTURA NEGRA NA ESCOLA Como enfrentar o racismo na escola? Conquistas dos Movimentos Sociais

3 Letramento “...a entrada da criança (e também do adulto analfabeto) no mundo da escrita ocorre simultaneamente por dois processos: pela aquisição do sistema convencional – a alfabetização – e pelo desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita – o letramento.”

4 “Não são processos independentes, mas interdependentes, e indissociáveis : a alfabetização desenvolve-se no contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por sua vez, só se desenvolve no contexto da e por meio da aprendizagem das relações fonema-grafema, isto é, em dependência da alfabetização.”

5 Identidades afro-brasileiras são negadas na escola.
Por que trabalhar identidade étnico-racial na escola? “As práticas socioculturais em que se formam os sujeitos da escola são constituídas por um processo de apagamento da diversidade, marcado pela violência e silenciamento das africanidades. O letramento ... carrega o racismo que constitui a sociedade brasileira e é materializado por meio dos discursos que circulam na sociedade e na escola...” Identidades afro-brasileiras são negadas na escola.

6 POR QUE TRABALHAR A IDENTIDADE RACIAL NA ESCOLA?
O contexto do aluno; Exclusão do negro/a na educação; Disciplina na sala de aula – sinônimo de silêncio (sinônimo de ser, de falar, de estar no mundo); Professor negro e a negra na escola;

7 Sofrimento Racial na Escola
Merendeira que discrimina o menino negro Mães negras que são mal recebidas na escola Diferença no tratamento ao aluno negro Dificuldade de elogiar crianças negras durante a avaliação. Representação de família e cultura distintas. Os alunos e professores negros(as) tem que passar por cima das próprias referências culturais e identitárias, em busca de um saber letrado, eurocêntrico.

8 REFLEXÕES PARA O COTIDIANO ESCOLAR:
- O que fazer com essas práticas e atitudes racistas tão arraigadas? - Como enfrentá-las através de nossa prática pedagógica? - Discutir o racismo não vai colocar mais lenha na fogueira? Não vai fazer sangrar ainda mais a ferida? - Não seria melhor trabalhar de forma “homogênea”, tratando todas as crianças de um mesmo modo, esquecendo-se essas diferenças?

9 Como enfrentar o racismo na educação escolar?
A proposta é uma educação intercultural, que permita o conhecimento amplo da complexidade cultural e da convivência na diversidade Trabalhar com a diversidade e as questões da diferença étnico-racial, uma vez que o apagamento histórico das contribuições das culturas africanas alimenta práticas de discriminação e preconceito contra negros e negras.

10 Gráfico da população negra (%)

11 A FOCALIZAÇÃO DOS ASPECTOS NEGATIVOS
A escravidão; O saci; A pobreza da áfrica; Doenças; Misérias; Guerras tribais.

12 OS MOVIMENTOS SOCIAIS E AS CONQUISTAS NO PLANO LEGAL: A LEI 10.639/03
Constituição 1988: conquista de direitos sociais relacionados às identidades de raça, gênero, opção sexual... LDB 9394/96: legitima processos educacionais considerados não-formais. PCN propõe temas transversais: Pluralidade Cultural.

13 PCNEM: estabelecem a identidade e a diversidade como princípios articuladores da prática pedagógica.
LEI /03: garante obrigatoriedade da inclusão da cultura e história afro-brasileira e africana no currículo de todas escolas brasileiras. Conferência Internacional contra o Racismo, Xenofobia e outras Intolerâncias correlatas;

14 Desafios para construir práticas para o fortalecimento das identidades socioculturais.
Compreensão do significado da linguagem na construção das identidades. Compreensão do funcionamento do processo de ler e escrever e de aprender a ler e escrever. Relação com as estruturas de poder em que a construção das identidades estabelece. A linguagem é constitutiva das identidades. Uso social Dominante / Subordinado

15 NÃO VOU MAIS LAVAR OS PRATOS
Não vou mais lavar pratos Nem vou limpar a poeira dos móveis Sinto muito comecei a ler. Abrir outro dia um livro E uma semana depois decidir Não levo mais lixo para a lixeira... Cristiane Sobral

16 Eixos do letramento Práticas de leitura/escrita Práticas de oralidade
Práticas de análise e reflexão sobre a linguagem É preciso construir essas práticas de forma que se religuem as conexões entre a escola e a vida em sociedade, pensando numa educação anti-racismo.

17 Reflexão Final Aprendendo com o índio
“... Nós estamos convencidos, portanto, que os senhores desejam o bem para nós e agradecemos de todo coração. Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações tem concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa idéia de educação não é a mesma que a nossa...

18 ACULTURAÇÃO Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ciência. Mas, quando eles voltavam para nós eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportarem o frio e a fome. Não sabiam como caçar o veado, matar o inimigo e construir uma cabana, e falavam a nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, totalmente inúteis. Não serviam como guerreiros, como caçadores ou como conselheiros.

19 Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora não possamos aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão oferecemos aos nobres senhores de Virgínia que nos enviem alguns dos seus jovens, que lhes ensinaremos tudo o que sabemos e faremos, deles, homens.” Brandão, 1993

20 Referências BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, Coleção Primeiros Passos, 28ª ed., 1993. LIMA, Nazaré e CÉSAR, América. Letramento Implicado: Diversidade étnico-racial e cultura negra na escola, 2007. Revista Espaço Acadêmico, nº 50, Julho/2005. A questão do negro no Brasil. SOARES, Magda. Letramento e Alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação, 2004. em 15/12/2010. Silvia M. Gasparian Colello. Alfabetização e Letramento: repensando o Ensino da Língua Escrita.


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