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B IBLIOTECAS D IGITAIS : DOS COMPONENTES, DESAFIOS E BENEFÍCIOS Lucas Henrique Gonçalves Bibliotecário-Documentalista Sistema de Bibliotecas – SiBi/UFPR.

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1 B IBLIOTECAS D IGITAIS : DOS COMPONENTES, DESAFIOS E BENEFÍCIOS Lucas Henrique Gonçalves Bibliotecário-Documentalista Sistema de Bibliotecas – SiBi/UFPR lucas.goncalves@ufpr.br www.portal.ufpr.br Curitiba, 07 de abril de 2016 www.jornadas.fundacaobunge.org.br

2 O QUE TEREMOS? O QUE É UMA BIBLIOTECA DIGITAL. OS COMPONENTES DE UMA BIBLIOTECA DIGITAL. O PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO. O OBJETO DIGITAL. A PRESERVAÇÃO DIGITAL. O SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UFPR. O REPOSITÓRIO DIGITAL INSTITUCIONAL DA UFPR. OS DESAFIOS DAS BIBLIOTECAS DIGITAIS. OS BENEFÍCIOS DAS BIBLIOTECAS DIGITAIS. CONSIDERAÇÕES. 2

3 DESAFIOS ATUAIS OBJETOS DIGITAIS “não é exagero afirmar que os próprios responsáveis pela preservação, como bibliotecas e arquivos, estão com dificuldades para se adaptar a esta nova realidade. Conceitos necessitam ser reformulados e novas teorias precisam ser criadas para contemplar o lado digital da documentação. [...] Os registros em dígitos binários são mais frágeis que os registros tradicionais, além disso, a sua interpretação ocorre de forma indireta, mediada por computador” (SANTOS; FLORES, 2015) 3

4 IMAGEM: www.planetaeducacao.com.br 4

5 O QUE É UMA BIBLIOTECA DIGITAL? “a ‘biblioteca digital’ é, fundamentalmente, um recurso que reconstrói a substância intelectual e serviços de uma biblioteca tradicional em forma digital” (INSTITUTE OF MUSEUM AND LIBRARY SERVICES, 2005 apud SEADLE; GREIFENEDER, 2007) “armazenam materiais em formato eletrônico e gerenciam grandes conjuntos desses materiais de forma eficaz” (NATIONAL SCIENCE FOUNDATION, 1999 apud SEADLE; GREIFENEDER, 2007) “as bibliotecas digitais [...] incluem materiais eletrônicos (digitais) ; [...] oferece acesso à informação [...] com pontos consistentes para acesso aos dados; [... e] cumprem o paradigma do acesso onipresente” (ASSOCIATION OF RESEARCH LIBRARIES, 1995 apud SAYÃO, 2008-2009) 5

6 O QUE É UMA BIBLIOTECA DIGITAL? “é uma coleção online de objetos digitais [...], apoiado por serviços necessários para permitir aos usuários recuperar e explorar os recursos. [...] É parte integrante dos serviços de uma biblioteca, aplicando novas tecnologias para fornecer acesso a coleções digitais” (IFLA, 2011) “ambiente distribuído que integra coleções, serviços e pessoas na sustentação do ciclo de vida completo de criação, disseminação, uso e preservação de dados, informação e conhecimento” (DUGUID, 1997 apud SAYÃO, 2008-2009) “organizações que disponibilizam os recursos, incluindo pessoal especializado, para selecionar, estruturar, oferecer acesso intelectual, interpretar, distribuir, preservar a integridade e assegurar a persistência ao longo do tempo de coleções de trabalhos digitais, de forma que eles estejam pronta e economicamente disponíveis para uso de uma comunidade” (DIGITAL LIBRARY FEDERATION, 1997 apud SAYÃO, 2008-2009) 6

7 COMPONENTES DE UMA BIBLIOTECA DIGITAL “PESSOAS, SERVIÇOS, COLEÇÃO” 7 PESSOAS SERVIÇOS SELEÇÃO RECURSOS TECNOLÓGICOS RECURSOS TECNOLÓGICOS PRESERVAÇÃO DIGITALIZAÇÃO ANALÓGICO > DIGITAL RECURSOS TECNOLÓGICOS ACESSO BIBLIOTECA DIGITAL COLEÇÃO “NASCIDOS” DIGITALMENTE PRESERVAÇÃO BIBLIOTECÁRIO CATALOGAÇÃO INDEXAÇÃO OBJETOS DIGITAIS CRIADO PELO AUTOR

8 IMAGEM: www.planetaeducacao.com.br 8

9 VISÕES SOBRE A BIBLIOTECA DIGITAL (URS, 2007 APUD SAYÃO, 2008-2009) Ciência da Computação; Governo; Editores; Educadores/Professores; Pesquisadores; Ciência da Informação /Biblioteconomia; e Arquivologia. 9

10 VISÕES SOBRE A BIBLIOTECA DIGITAL (URS, 2007 APUD SAYÃO, 2008-2009) 10 Ciência da Computação : Biblioteca Digital é uma extensão dos sistemas de computadores de rede. Para pesquisadores da área de base de dados, a Biblioteca Digital é tão-somente uma ampla base de dados. Governo : Biblioteca Digital é uma ferramenta necessária para a superação da desigualdade informacional e de acesso – mais um recurso de apoio aos programas de inclusão digital; um insumo básico para a pesquisa, o ensino e a pós- graduação; é um instrumento que possibilita de visibilidade para a instituição pública. Editores : Biblioteca Digital é um novo modo de distribuição de conteúdos e arrecadação de capital.

11 VISÕES SOBRE A BIBLIOTECA DIGITAL (URS, 2007 APUD SAYÃO, 2008-2009) 11 Educadores/Professores : Biblioteca Digital é um novo recurso para aprendizagem – conteúdos multimídia, interatividade e integração de informações heterogêneas de que o ensino e, particularmente, o ensino a distância não podem prescindir. Pesquisadores : Biblioteca Digital é uma ferramenta que possibilita a divulgação e acesso a pesquisas em escala mundial e “quase” instantânea / simultânea.

12 VISÕES SOBRE A BIBLIOTECA DIGITAL (URS, 2007 APUD SAYÃO, 2008-2009) 12 Ciência da Informação e Biblioteconomia : Biblioteca Digital é uma instituição, como uma extensão lógica do que as bibliotecas vêm fazendo desde os tempos imemoriais, ou seja, adquirindo, organizando e disseminando o conhecimento usando as tecnologias correntes – nova infraestrutura tecnológica e organizacional voltada para potencializar a missão da biblioteca de disseminar informação e conhecimento. Arquivologia : Biblioteca Digital é um instrumento que rompe com a relação preservação-acesso existente no “mundo do papel / materiais analógicos” – isso acontece na medida em que a digitalização se torna um meio de preservar os conteúdos raros, únicos ou frágeis, ao mesmo tempo em que proporciona acesso universal aos documentos.

13 PROFISSIONAIS PARTICIPANTES BIBLIOTECA DIGITAL “a gestão dos centros de informação digital necessita de equipes multidisciplinares, onde as competências de um se ligam às de outro, com outra área de formação, e um elo de conhecimento se forma para atender às demandas cada vez mais singulares, precisas e específicas. […] competência é conhecimento, habilidade e atitude ” (BOERES; CUNHA, 2012) “a definição de competência profissional envolve conhecimento, habilidades e atitudes, além de procedimentos para os profissionais participarem de modo ativo, competitivo e criativo nos processos” (GRIFFITHS; KING, 1985; ESCALONA RÍOS, 2010 apud BOERES; CUNHA, 2012) 13 O QUE ELE CONHECE COMO ELE FAZ PRA QUEM ELE FAZ

14 PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO ARQUIVISTAS BIBLIOTECÁRIOS IMAGEM: www.decalcor.com.br/ 14

15 PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO ARQUIVISTAS & BIBLIOTECÁRIOS “os arquivistas e bibliotecários, considerados os tradicionais profissionais da informação, encontram-se frente à necessidade de apropriação de conhecimentos relativos ao uso da tecnologia de forma a preservar conteúdos informacionais que estejam em meio digital ” (ARELLANO; ANDRADE, 2006) “o Profissional da Informação é aquele que é capaz de fornecer a informação certa, da fonte certa, ao cliente certo, no momento certo, da forma certa e a um custo que justifique seu uso ” (MUELLER, 1985; GUIMARÃES, 1994 apud MADUREIRA; VILARINHO, 2010) 15

16 PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO (LEITE, 2009 APUD MOREIRA, 2016) os bibliotecários podem e devem reconhecer a sua responsabilidade sobre a gestão de um Repositório Digital Institucional, visto que: bibliotecários, lidam com a organização da informação; bibliotecas detêm a “legitimidade” para obter e armazenar material institucional; bibliotecários possuem expertise para elaboração de políticas de formação, desenvolvimento e gestão de coleções; a biblioteca é a instância organizacional mais ligadas às questões da comunicação cientifica e da gestão da informação cientifica propriamente dita; e bibliotecas conhecem suas comunidades e sabem identificar e lidar com suas necessidades de informação. 16

17 FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL ( MADUREIRA; VILARINHO, 2010)) formar profissionais capazes de acompanhar as transformações da sociedade, compreendendo o papel da biblioteca neste processo, identificando demandas de informação e propondo soluções inovadoras; preparar profissionais para atuarem como especialistas no tratamento e difusão de informações, apoiados nas tecnologias da informação; e capacitar profissionais para atuarem em nível de planejamento, administração, assessoria e prestação de serviços em redes e sistemas, bibliotecas, centros de documentação e serviços de informação 17

18 FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL NOVOS DESAFIOS “a multiplicidade de suportes e sua variedade de usos passaram a exigir um profissional com mais conhecimentos e, por conseguinte, habilidades, que põem em questão os rigorosos limites profissionais restritos à graduação” (MADUREIRA; VILARINHO, 2010) “PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO MODERNO” “ profissional presente no contexto sócio-econômico mundial e que necessita ter os seguintes ingredientes em sua formação ” (PONJUAN, 1993 apud MADUREIRA; VILARINHO, 2010) 18 IMAGEM: arquivomania.blogspot.com; galeria.colorir.com// Flexibilidade Inovação Imaginação Criatividade

19 P ROFISSIONAL DA I NFORMAÇÃO M ODERNO (CASTRO, 2002 APUD MADUREIRA; VILARINHO, 2010) (ESCALONA RÍOS, 2010); GAMA, 2013 APUD BOERES E CUNHA (2012) atenção às técnicas biblioteconômicas e documentais (uso de tecnologias de informação); atitudes gerenciais pró-ativas (trabalho em equipe) com capacidade organizacional e de planejamento que possibilitem a resolução de problemas e tomada de decisão; desenvolvimento de atividades em espaços onde haja necessidade de informação possibilitando a criação de acesso à informação disponível em papel e em documentos digitais; tratamento e disseminação de informação, independente do suporte físico; 19

20 P ROFISSIONAL DA I NFORMAÇÃO M ODERNO (CASTRO, 2002 APUD MADUREIRA; VILARINHO, 2010) (ESCALONA RÍOS, 2010); GAMA, 2013 APUD BOERES E CUNHA (2012) espírito crítico e bom senso por meio de leitura, interpretação e discurso crítico (análise crítica); atendimento real e/ou virtual aos clientes com capacidade de associar coleções e informações com os usuários; profundo conhecimento dos recursos informacionais disponíveis e das técnicas de tratamento da documentação com domínio das tecnologias mais avançadas; domínio de línguas estrangeiras; ativas práticas interdisciplinares; fusão entre as abordagens qualitativas e quantitativas; 20

21 P ROFISSIONAL DA I NFORMAÇÃO M ODERNO (CASTRO, 2002 APUD MADUREIRA; VILARINHO, 2010) (ESCALONA RÍOS, 2010); GAMA, 2013 APUD BOERES E CUNHA (2012) estudo das necessidades de informação dos clientes/usuários e avaliação dos recursos dos sistemas de informação; relação informação e sociedade por meio de habilidade de comunicação: linguagem oral e escrita; domínio dos saberes biblioteconômicos e áreas afins (arquivologia, ciência da computação); planejamento e gerenciamento de sistemas de informação por meio de conhecimento e habilidades de tecnologia digital e capacidade gestão da informação; 21

22 P ROFISSIONAL DA I NFORMAÇÃO M ODERNO (CASTRO, 2002 APUD MADUREIRA; VILARINHO, 2010) (ESCALONA RÍOS, 2010); GAMA, 2013 APUD BOERES E CUNHA (2012) preocupação na análise, comunicação e uso da informação possibilitando serviços “de alto valor agregado“ cada vez mais personalizado; intenso processo de Educação continuada, caráter inovativo e atitude investigativa; treinamento em recursos informacionais para possibilitar a busca e filtragem/seleção eletrônica de informação; e ativa participação nas políticas sociais, educacionais, científicas e tecnológicas. 22

23 P ROFISSIONAL DA I NFORMAÇÃO M ODERNO (MIP) “o grande desafio do Profissional da Informação Moderno está na sua capacidade de gerenciar a grande quantidade de informações que são, a todo momento, ampliadas, modificadas, disponibilizadas” (PANDO; GUIMARÃES, 2006 apud MADUREIRA; VILARINHO, 2010) 23 PESSOAS IMAGEM: multiviascom.com.br; www.manualdasecretaria.com.br

24 IMAGEM: jjhoow.wordpress.com 24

25 OBJETO DIGITAL O QUE É? “entende-se por objeto digital qualquer objeto de informação que possa ser representado por meio de uma seqüência de dígitos binários [...]” (FERREIRA, 2006 apud JESUS; KAFURE, 2010) “um objeto digital é aquele que foi criado em computador, podendo ser original ou uma versão depois de haver sido convertido (ou digitalizado) ” (ARELLANO, 2004) “os objetos digitais podem ser criados em meio eletrônico, ou por meio da representação digitalizada de um objeto físico. [...] E necessitam de um contexto tecnológico, hardware e software apropriados, que possibilitem a leitura dos mesmos” (JESUS; KAFURE, 2010) 25

26 NÍVEIS DO OBJETO DIGITAL ( FERREIRA, 2006 APUD JESUS; KAFURE, 2010) 26 NÍVEL FÍSICO : um objeto digital começa por ser um objeto físico, ou seja, um conjunto de símbolos ou sinais inscritos num suporte físico. O hardware transforma os símbolos inscritos no suporte físico em dados com os quais o software pode trabalhar. NÍVEL LÓGICO : é a interação entre o hardware e o software. NÍVEL CONCEITUAL : os dados manipulados pelo computador chegam até o receptor humano por meio dos periféricos de saídas. É a imagem que se forma na mente do receptor como livros, filmes, e outros. COLEÇÃO

27 SERVIÇOS SELEÇÃO PRESERVAÇÃO DIGITALIZAÇÃO ACESSO 27

28 SERVIÇOS ( DIGITALIZAÇÃO ) “processo de conversão de um documento analógico para um formato digital, convertendo-o em sinais binários por meio de dispositivo apropriado, como um scanner ou câmera fotográfica digital” (MARCONDES ET. AL, 2005) “atualmente, muitas das ações ligadas à biblioteca digital envolvem a digitalização do material existente, por exemplo, livros, teses e fotografias” (BOERES; CUNHA, 2012) 28

29 DIGITALIZAÇÃO OCR ENQUADRAMENTO LIMPEZA ORGANIZAÇÃO ARQUIVO PESQUISÁVEL Reconhecimento Óptico de Caracteres (OCR) é uma tecnologia que permite converter tipos diferentes de documentos, como papeis escaneados, arquivos em PDF e imagens capturadas com câmera digital em dados pesquisáveis e editáveis. (www.abbyy.com/pt-br/ocr) ANALÓGICO > DIGITAL RECURSOS TECNOLÓGICOS CRIADO PELO AUTOR 29

30 SERVIÇOS ( DIGITALIZAÇÃO ) “do ponto de vista dos lugares de memória – instituições arquivísticas, bibliotecas e museus –, a digitalização de acervos documentais remete a uma prática de preservação que assume também a garantia de que a reprodução não comprometa os parâmetros de comprovação da originalidade e autenticidade do documento original” (TAVARES, 2012) 30 DIGITALIZAÇÃO

31 31 UNESCO: Carta para a Preservação do Patrimônio Digital Open Archival Information System (OAIS) PADI; PANDORA; VERS; IIPC. PADI; PANDORA; VERS; IIPC. NARA; PRISM; MINERVA; NIST. NARA; PRISM; MINERVA; NIST. InterPARES; CIDL InterPARES; CIDL ERPANET; NEDLIB; CEDARS. ERPANET; NEDLIB; CEDARS. Rede Cariniana; CONARQ; Livro Verde; e-Gov. Rede Cariniana; CONARQ; Livro Verde; e-Gov.

32 S ERVIÇOS (PRESERVAÇÃO) 32

33 SERVIÇOS (PRESERVAÇÃO) “preservação significa ações ou medidas tomadas para proteger, cuidar e manter os documentos e objetos em condições de serem acessados. A preservação digital planeja e aplica estratégias para assegurar que a informação digital tenha um valor contínuo, íntegro, autêntico, remanescente, acessível e usável ” (HEDSTROM, 1996 apud JESUS; KAFURE, 2010) “preservação digital consiste em garantir o acesso aos documentos em longo prazo, sendo compatível com um contexto tecnológico diferente de sua criação” (SANTOS; FLORES, 2015) “a preservação digital constitui-se como um conjunto de regras e procedimentos que, quando devidamente estabelecidos e executados, garantem o acesso à informação por alargados anos, assegurando a sua validade e legibilidade” (SANTOS, 2014) 33

34 SERVIÇOS (PRESERVAÇÃO) “um componente de um conjunto de serviços, políticas e especialistas que constituem o contexto do ciclo de vida da informação digital ” (BOERES; CUNHA, 2012) “a preservação digital compreende os mecanismos que permitem o armazenamento em repositórios de dados digitais que garantiriam a perenidade dos seus conteúdos ” (ARELLANO, 2004) “preservação digital é garantir o acesso continuado à informação digital e ‘envolve encontrar maneiras de voltar a apresentar ao utilizador o documento original com uma combinação de ferramentas de software e hardware que atuam sobre dados’” (UNESCO, 2003, apud SANTOS, 2014) 34

35 “conjunto de ações técnicas, gerenciais e administrativas destinadas a manter a integridade e a acessibilidade de objetos digitais de valor contínuo, pelo tempo que transcenda as mudanças tecnológicas. [...] No mundo analógico – do papel e do microfilme – a preservação e o acesso são atividades relacionadas, porém distintas e muitas vezes antagônicas; no mundo digital a preservação e acesso são indissociáveis - a preservação digital se confunde com a própria preservação do acesso” (MARCONDES ET. AL, 2005) 35 SERVIÇOS (PRESERVAÇÃO)

36 “conjunto de ações técnicas, gerenciais e administrativas destinadas a manter a integridade e a acessibilidade de objetos digitais de valor contínuo, pelo tempo que transcenda as mudanças tecnológicas. [...] No mundo analógico – do papel e do microfilme – a preservação e o acesso são atividades relacionadas, porém distintas e muitas vezes antagônicas ; no mundo digital a preservação e acesso são indissociáveis - a preservação digital se confunde com a própria preservação do acesso” (MARCONDES ET. AL, 2005) 36 SERVIÇOS (PRESERVAÇÃO)

37 “conjunto de ações técnicas, gerenciais e administrativas destinadas a manter a integridade e a acessibilidade de objetos digitais de valor contínuo, pelo tempo que transcenda as mudanças tecnológicas. [...] No mundo analógico – do papel e do microfilme – a preservação e o acesso são atividades relacionadas, porém distintas e muitas vezes antagônicas; no mundo digital a preservação e acesso são indissociáveis - a preservação digital se confunde com a própria preservação do acesso ” (MARCONDES ET. AL, 2005) 37 SERVIÇOS (PRESERVAÇÃO)

38 “a aplicação de estratégias de preservação para documentos digitais é uma prioridade, pois sem elas não existiria nenhuma garantia de acesso, confiabilidade e integridade dos documentos a longo prazo” (ARELLANO, 2004) 38 PRESERVAÇÃO (ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO) ESTRATÉGIAS ESTRUTURAIS que tratam dos investimentos iniciais por parte das instituições. ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS que são as medidas concretas aplicadas aos objetos digitais” (ARELLANO, 2008, apud JESUS; KAFURE, 2010)

39 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS ESTRUTURAIS” “referem-se aos investimentos ou esforços iniciais por parte das instituições que estão transformando seu ambiente para implantar um processo de preservação digital” (JESUS; KAFURE, 2010) 39 “O Open Archival Information System (OAIS) é um bom exemplo de modelo para construção de repositórios que almejam a preservação em longo prazo. [...] Sua proposta é servir de base conceitual, ponto de partida para outras padronizações; não apresenta um modelo pronto e único de implementação, é apenas um guia. (CORRÊA, 2010)

40 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”POLÍTICA DE PRESERVAÇÃO” (ARELLANO, 2008 APUD GRACIO, 2011) 40 “ CONFIABILIDADE : o sistema de preservação digital deve estar relacionado à adoção de padrões pré- estabelecidos e aceitos; à adequação do serviço de preservação às necessidades da comunidade-alvo”. “ RESPONSABILIDADE POLÍTICA : refere-se à existência de políticas de preservação digital, que oficializem as funções e atributos da instituição e das pessoas envolvidas”. “ SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA : atividades de preservação implicam custos elevados, o estabelecimento de parcerias e a união de experiências entre instituições representam um avanço em projetos de preservação digital”.

41 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”POLÍTICA DE PRESERVAÇÃO” (ARELLANO, 2008 APUD GRACIO, 2011) 41 “ INCLUSÃO EM REPOSITÓRIOS : um dos primeiros passos na direção da preservação digital dos objetos digitais é sua transferência para um repositório digital”. “ TRANSPARÊNCIA : relaciona-se aos processos básicos de um sistema de gestão da preservação digital, com o uso do software livre e de metadados”. “ ACESSIBILIDADE DE LONGO PRAZO : os sistemas de informação devem incluir informações que permitam identificar o tratamento dado ao objeto digital e o aplicativo que deve ser utilizado para acessar o objeto, informando também as estratégias aplicadas nos processos de preservação digital”.

42 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”POLÍTICA DE PRESERVAÇÃO” “política de preservação que leve em conta todos os outros aspectos relacionados com a informação digital” (BOERES, CUNHA, 2012) “pode-se dizer que políticas, estratégias e sistemas informatizados são os caminhos para minimizar estes impactos. As políticas definem o que deverá ser preservado, as estratégias executam as atividades e os sistemas informatizados gerenciam as atividades em alto nível, podendo verificar a conformidade com o que foi definido nas políticas de preservação” (SANTOS; FLORES, 2015) 42

43 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS ESTRUTURAIS” (ADESÃO DE PADRÕES) “recomenda o uso padrões e formatos de arquivos de dados abertos ( THOMAZ; SOARES, 2004 ). Eles não estão presos a plataformas específicas de hardware e software o que resguarda por algum tempo a mais o recurso digital da obsolescência tecnológica” (JESUS; KAFURE, 2010) 43 “Tornar possível a criação de programas para reproduzir documentos em formato que não dependa de software proprietário; Permitir a compatibilidade e interoperabilidade entre programas; Diminuir consideravelmente os custos, pois não há necessidade de pagar a licença cobrada por softwares proprietários” (RIVERA DONOSO, 2009 apud CORRÊA, 2010)

44 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS ESTRUTURAIS” (ADESÃO DE PADRÕES) “o formato PDF permite a elaboração de cópias idênticas dos documentos originais ou com um formato de apresentação inalterável independentes da plataforma computacional, e com um grau de segurança aceitável” (MARCONDES ET. AL, 2005) 44 “PDF (texto); TIF, JPG, GIF e PNG (imagens); MPG, MOV e QT (vídeos); e WAV, MPG e MP3 (áudio)” (MCMILLAN; SKINNER, 2009 apud CORRÊA, 2010)

45 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS ESTRUTURAIS” (ADESÃO DE PADRÕES) “no Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou, em 2009, a norma ABNT NBR ISSO 19005-1, [...] uso do PDF 1.4 (PDF/A-1)’. [...] Por ser um padrão aberto e definido por um órgão nacional que regulamenta normas técnicas, a utilização do PDF/A seguindo as determinações da norma 19005-1 é altamente recomendável para as IES do Brasil” (GRACIO, 2011) 45 IMAGEM: http://www.abbyy.com/pt-br/ocr

46 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS ESTRUTURAIS” (ADESÃO DE PADRÕES) “OAI-PMH ( Open Archives Initiative Protocol for Metadata Harvesting ) que possibilita aos participantes da iniciativa OAI ( Open Archives Initiative ) compartilhar seus metadados com aplicações externas que se interessem na coleta desses dados” (SACRAMENTO; BAIÃO; FERREIRA, 2015) 46 IMAGEM: www.openarchives.org

47 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS ESTRUTURAIS” (ELABORAÇÃO DE MANUAIS/GUIAS) “orientações gerais quanto ao tratamento de objetos digitais e o gerenciamento dos riscos envolvidos na sua preservação” (THOMAZ; SOARES, 2004 apud JESUS; KAFURE, 2010) 47 IMAGEM: www.proprofs.com

48 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS ESTRUTURAIS” (METADADOS) “os metadados de preservação são aqueles relacionados com o conteúdo do documento, seu contexto e estrutura no momento da sua criação, assim como das mudanças acontecidas em todo seu ciclo de vida” (ARELLANO, 2008 apud JESUS; KAFURE, 2010) “auxiliam na descrição, identificação, gerenciamento, localização, compreensão e preservação de documentos digitais, além de facilitar a interoperabilidade de repositórios, comunicação de informação” (CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS, 2009; NATIONAL INFORMATION STANDARDS ORGANIZATION, 2004 apud CORRÊA, 2010) “a descrição em metadados, de todos os detalhes que expressem a história de criação de um objeto digital está sendo considerada uma metodologia que pode garantir a ‘originalidade’ de um registro eletrônico” (ARELLANO; ANDRADE, 2006) 48

49 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS ESTRUTURAIS” (INFRAESTRUTURA) “consiste na montagem de uma infraestrutura composta por hardware, software e recursos humanos, necessários para garantir o acesso aos objetos digitais às futuras gerações” (JESUS; KAFURE, 2010) 49 IMAGEM: mictecinformatica.com; www.epson.com;macmagazine.com.br; www.iconfinder.com;www.arpensp.org.br

50 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS ESTRUTURAIS” (FORMAÇÃO DE REDES SOCIAIS E PARCERIAS) “consiste em estruturar e envolver outras organizações, federações, que possuam o mesmo interesse no armazenamento e disseminação de informação” (JESUS; KAFURE, 2010) 50 PRESERVAÇÃO DIGITAL DISTRIBUIDA : “o trabalho colaborativo e a dispersão geográfica de servidores para aumentar a solidez contra falhas e minimizar o risco de perda de dados” (CORRÊA, 2010) HANDLE / DOI : “identificação de um documento independente de sua localização, propriedade e de outras informações variáveis” (CORRÊA, 2010) REDE CARINIANA BDTD IBICT REDE CARINIANA BDTD IBICT

51 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS” “representam as atividades ou medidas concretas executadas em prol da preservação digital” (JESUS; KAFURE, 2010) 51

52 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS” (PRESERVAÇÃO DA TECNOLOGIA) “uma das primeiras estratégias utilizadas que consiste na conservação e manutenção de todo hardware e software para a correta apresentação dos objetos digitais. Esta estratégia é utilizada para garantir o acesso contínuo aos objetos digitais”. (JESUS; KAFURE, 2010) “desta forma, a obsolescência tecnológica é a principal dificuldade para a preservação digital em longo prazo (HEDSTROM, 2001; SANTOS, 2005), e pode se manifestar em nível de hardware, software e suporte. Tal fato denota a necessidade de se utilizar políticas organizacionais e tecnologias adequadas para minimizar os seus impactos” (SANTOS; FLORES, 2015) 52

53 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS” (PRESERVAÇÃO DA TECNOLOGIA) 53 MUSEU TECNOLÓGICO : criação de museus tecnológicos que manteriam em funcionamento hardwares e softwares, ameaçados pela obsolescência, para garantir a legibilidade de qualquer documento que também esteja devidamente preservado” (BULLOCK, 1999; ROTHENBERG, 1999 apud CORRÊA, 2010) IMAGEM: eletroseguranca.blogspot.com; www.tecmundo.com.br; hainfo-andre.blogspot.com; windowsitpro.com

54 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS” (MEIOS DE ARMAZENAMENTO) “a escolha da mídia que irá armazenar os objetos digitais é importante para a preservação destes objetos. Diversos fatores influenciam nesta escolha, como por exemplo, o tamanho físico da mídia, durabilidade, espaços, uso e acessibilidade”. (JESUS; KAFURE, 2010) “produzir cópia de segurança, cópias idênticas de todos os documentos de um acervo, inclusive dos considerados de baixo valor, e armazená-las, de preferência em sistemas e locais geograficamente distintos para evitar perda total e alterações em todos os exemplares” (CORRÊA, 2010) 54

55 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS” (MEIOS DE ARMAZENAMENTO) “as cópias devem ser guardadas em locais diferentes (prédios diferentes, por exemplo), seguros e adequados ao tipo de mídia onde estão armazenadas”. (JESUS; KAFURE, 2010) 55 IMAGEM: www.steimanknorr.com; www.fragmaq.com.br

56 IMAGEM: Google Maps 56

57 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS” (REFRESCAMENTO) “é uma etapa da preservação digital relacionada com a deterioração dos suportes, consiste na transferência das informações armazenadas em determinado suporte físico para outro mais atual, antes que este se deteriore, exemplo substituir disquetes ou fitas VHS por DVDs” (JESUS; KAFURE, 2010) 57

58 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS” (ENCAPSULAMENTO) “é uma técnica de preservação digital utilizada para preservar toda informação referente ao objeto digital exatamente como ele era no momento de sua criação” (JESUS; KAFURE, 2010) 58

59 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS” (MIGRAÇÃO) “consiste na transferência periódica de objetos digitais de um ambiente de hardware/software para outro, ou seja, mudança de ambiente computacional para outro mais avançado enquanto for possível, o que garante a integridade da informação” (JESUS; KAFURE, 2010) 59

60 ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO ”ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS” (EMULAÇÃO) “é a utilização de software, chamado emulador, capaz de reproduzir o comportamento de um software ou hardware que já se encontra incompatível. Ou seja, é uma técnica capaz de criar um ambiente tecnológico que emule o ambiente original do objeto digital” (JESUS; KAFURE, 2010) 60 PRESERVAÇÃO

61 IMAGEM: www.vnwallet.com 61

62 ACESSO AO OBJETO DIGITAL BIBLIOTECAS DIGITAIS 62 PESSOAS SERVIÇOS SELEÇÃO RECURSOS TECNOLÓGICOS RECURSOS TECNOLÓGICOS PRESERVAÇÃO DIGITALIZAÇÃO ANALÓGICO > DIGITAL RECURSOS TECNOLÓGICOS ACESSO BIBLIOTECA DIGITAL COLEÇÃO “NASCIDOS” DIGITALMENTE PRESERVAÇÃO BIBLIOTECÁRIO CATALOGAÇÃO INDEXAÇÃO OBJETOS DIGITAIS

63 ACESSO AO OBJETO DIGITAL (MARCONDES ET. AL, 2005) 63 ACESSO

64 A UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (PROPLAN, 2016) 64

65 A UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COMUNIDADE ACADÊMICA (PROPLAN, 2016) Graduação: 28.371 alunos Especialização: 5.472 alunos Mestrado: 3.518 alunos Doutorado: 2.625 alunos Técnico: 193 alunos EaD: 11.583 alunos Docentes: 2.519 servidores Técnico-Administrativos: 3.816 servidores 65 58.097 pessoas

66 O SISTEMA DE BIBLIOTECAS (WWW.PORTAL.UFPR.BR) 66 MISSÃO : controle e acesso adequados a informações em Ciência e Tecnologia, reconhecidos como essenciais para as atividades universitárias, de cunho acadêmico e administrativo, e para o pleno exercício da cidadania, mediante o fortalecimento do compromisso dos servidores com o SiBi, a UFPR e os usuários.

67 O SISTEMA DE BIBLIOTECAS (WWW.PORTAL.UFPR.BR) 01 biblioteca administrativa (Coleção Memória UFPR, Laboratório de Digitalização); 17 bibliotecas universitárias; 01 biblioteca de ensino médio e profissionalizante;e 02 bibliotecas de coleções especiais. 67 21 unidades

68 O SISTEMA DE BIBLIOTECAS (WWW.PORTAL.UFPR.BR) Livros: 520.591 exemplares T/D/M: 86.676 exemplares Periódicos: 631.529 fascículos (aproximadamente) Outros Materiais (cd-rom, dvd, folheto, mapas, norma técnica, disco de vinil, fita cassete, teste psicológico, partitura, fotografia, entre outros): 43.571 itens 68 1.282.367 itens

69 REPOSITÓRIOS DIGITAIS B IBLIOTECAS D IGITAIS “é uma forma de armazenamento de objetos digitais que tem a capacidade de manter e gerenciar material por longos períodos de tempo e prover o acesso apropriado” (VIANA; ARRELANO, 2006 apud JESUS; KAFURE, 2010) “os repositórios digitais que se constituem como provedores de dados destinados ao gerenciamento da informação científica, apresentando, a seguinte tipologia: – repositórios temáticos ou disciplinares : direcionados a comunidades científicas específicas; – repositórios institucionais : direcionados à produção intelectual de uma instituição, particularmente universidade e institutos de pesquisa; – repositórios de teses e dissertações : voltadas especificamente para teses e dissertações acadêmicas” (LEITE, 2009 apud RABELLO; CASTRO, 2012) 69

70 REPOSITÓRIOS DIGITAIS B IBLIOTECAS D IGITAIS “diante da grande produção de informações digitalizadas – característica marcante da sociedade atual – torna-se imprescindível a criação de espaços de preservação, responsáveis não apenas pela guarda e pela integridade da informação, mas também pela sua disponibilidade e acessibilidade – aqui não se está falando apenas da informação em ciência e tecnologia, mas dessas e outras informações produzidas em instituições públicas ou privadas que atuam em diferentes áreas. Tais espaços de preservação digital – repositórios digitais, sistemas de gerenciamento de informação ou de preservação – têm se apresentado como relevantes mecanismos para a preservação da memória institucional ” (RABELLO; CASTRO, 2012) 70

71 REPOSITÓRIOS DIGITAIS B IBLIOTECAS D IGITAIS “mesmo que o conceito de memória institucional ainda não esteja consolidado, já se sabe que ele vai muito além do registro de atividades corriqueiras. Ela pode retratar toda uma época, o modo como a instituição se insere na sociedade, com quais atores ela lida, de que modo e quem são essas pessoas” (RUEDA et. al, 2011 apud RABELLO; CASTRO, 2012) 71

72 REPOSITÓRIOS DIGITAIS B IBLIOTECAS D IGITAIS “as bibliotecas digitais se tornam cada vez mais um elo importante na perenizarão dos estoques de informação digital, as quais constituem testemunhos das atividades da organização ou sistema de organizações na qual essas bibliotecas estão inseridas [...] cujos acervos digitais distribuídos em rede são o testemunho das atividades acadêmicas e de pesquisa de uma universidade, de um país ou de uma região” (MARCONDES ET. AL, 2005) 72

73 REPOSITÓRIOS DIGITAIS B IBLIOTECAS D IGITAIS “a importância de se preservar os objetos digitais é que eles são parte da historia da humanidade: [...] a) na conservação de obras raras e obras de artes evitando o manuseio da peça original ; b) nos documentos governamentais e empresarias ; c) nos níveis educacionais: desde a educação infantil ao ensino superior, e; d) no ensino a distância para possibilitar a aprendizagem e a produção do conhecimento ” (ESUS; KAFURE, 2010) 73

74 REPOSITÓRIOS DIGITAIS U NIVERSIDADE F EDERAL DO P ARANÁ 74

75 REPOSITÓRIOS DIGITAIS 75 CRIADO PELO AUTOR

76 REPOSITÓRIOS DIGITAIS RANKING - VISIBILIDADE 76 IMAGEM: www.blogdaqualidade.com.br; nibydesigngroup.com; setelagoas.com.br; ekoeducacaocorporativa.com.br

77 REPOSITÓRIO DIGITAL INSTITUCIONAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Fonte: http://repositories.webometrics.info/enhttp://repositories.webometrics.info/en 77

78 OBJETOS DIGITAIS “NASCIDOS DIGITALMENTE” 78 CRIADO PELO AUTOR

79 OBJETOS DIGITAIS “DIGITALIZADOS” 79 CRIADO PELO AUTOR

80 REPOSITÓRIO DIGITAL INSTITUCIONAL BIBLIOTECA DIGITAL DE PERIÓDICOS Software utilizado : Open Journal Systems (OJS) – versão OJS 2.4.8. Acervo (dez/2015) : 59 revistas ativas (65 revistas hospedas). 1.379 fascículos; 22.330 objetos digitais. Coleção Retrospectiva (acervo digitalizado): 2010-2012: 1.444 documentos digitalizados; 2013: 391 documentos digitalizados; e 2014-2015: 346 documentos digitalizados. Investimentos (R$) : 01 scanner: +- R$ 5.000,00. 01 computador (monitor e CPU): +- 3.000,00. 2014 (Licença DOI-CrossRef + objetos depositados (U$ 1,00): R$ 11.395,00. 2015 (Licença DOI-CrossRef + objetos depositados (U$ 1,00)): R$ 14.784,55. Motivação (em 2012) : Necessidade de institucionalizar e agregar a Biblioteca Digital de Periódicos ao Repositório Digital Institucional da UFPR que iniciou com a Biblioteca de Teses e Dissertações. 80

81 (MARCONDES ET. AL, 2005) 81

82 (MARCONDES ET. AL, 2005) 82

83 (MARCONDES ET. AL, 2005) 83

84 REPOSITÓRIO DIGITAL INSTITUCIONAL BIBLIOTECA DIGITAL DE T&D Software utilizado : DSpace:– versão DSpace 5.5. Acervo (dez/2015) : 14.217 objetos digitais. Coleção Retrospectiva ( acervo digitalizado – anterior a 2004 ): 2009-2015: 2.339 exemplares digitalizados ; Investimentos (R$) : 02 scanner: +- R$ 10.000,00. 02 computadores (monitor e CPU): +- 6.000,00. Scanner Planetário Zeutschel OS 12000 A1 (março/2009): projeto pró- equipamentos da Capes, elaborado pelos coordenadores das pós- graduações de Letras, História e Ciência da Computação – valor de compra R$ 154.964,02; valor depreciado R$ 137.146,16. Manutenção (anual – 2014): R$ 29.500,00. Manutenção (anual – 2015): R$ 30.577,92. Motivação (em 2012) : divulgação da produção técnico-científica dos programas de pós-graduação da UFPR – apoio da PRPPG em junho/2004. Cumprimento a Portaria nº 013, de 15 de fevereiro de 2006 do Ministério da Educação (MEC). 84

85 (MARCONDES ET. AL, 2005) 85

86 (MARCONDES ET. AL, 2005) 86

87 REPOSITÓRIO DIGITAL INSTITUCIONAL BIBLIOTECA DIGITAL DE ESPECIALIZAÇÃO Software utilizado : DSpace:– versão DSpace 5.5. Acervo (dez/2015) : 2.119 objetos digitais. Coleção Retrospectiva ( acervo digitalizado – anterior a 2011 ): 2015: 170 exemplares digitalizados ; Investimentos (R$) : 01 scanner: +- R$ 5.000,00. 01 computador (monitor e CPU): +- 3.000,00. Motivação (em 2014-15) : espaço físico incompatível com o espaço necessário para a guarda do acervo; maior disseminação dos trabalhos de especialização anteriores a 2011; padronização conforme o recebimento de monografias de especialização apenas em formato digital desde 2011. 87

88 (MARCONDES ET. AL, 2005) 88

89 REPOSITÓRIO DIGITAL INSTITUCIONAL BIBLIOTECA DIGITAL DE GRADUAÇÃO Software utilizado : DSpace:– versão DSpace 5.5. Acervo (dez/2015) : 2.766 objetos digitais. Coleção Retrospectiva ( acervo digitalizado ): 2013-2014: 2.060 exemplares digitalizados; e 2015: 706 exemplares digitalizados; Investimentos (R$) : Scanner (2014-2015): +- 22.000,00 (8 scanners). Motivação (em 2014-15) : espaço físico incompatível com o espaço necessário para a guarda do acervo nas bibliotecas do SiBi/UFPR. A digitalização é feita pelas bibliotecas setoriais e não pela Biblioteca Central, mas recebe suporte da equipe do Laboratório de Digitalização do SiBi/UFPR. Cumprimento ao oficio da PROGRAD de nov/2013. 89

90 (MARCONDES ET. AL, 2005) 90

91 (MARCONDES ET. AL, 2005) 91

92 REPOSITÓRIO DIGITAL INSTITUCIONAL OUTRAS INICIATIVAS Software utilizado : DSpace:– versão DSpace 5.5. Acervo (dez/2015) : 1.500 Atas do COUN Digitalizadas para a Comissão da Verdade da UFPR; e 124 Fotografias Digitalizadas. 92

93 (MARCONDES ET. AL, 2005) 93

94 REPOSITÓRIO DIGITAL INSTITUCIONAL RECURSOS HUMANOS – LABORATÓRIO DE DIGITALIZAÇÃO 02 BIBLIOTECÁRIOS coordenação da Coleção Memória UFPR – Laboratório de Digitalização catalogação e conferência do objeto digital 03 SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS: digitalização das teses e dissertações (p&b e cores); digitalização do acervo fotográfico da Coleção Memória UFPR; finalização das teses/dissertações, monografias de especialização e periódicos digitalizados pelos bolsistas; e desenvolvimento de manuais / tutoriais de digitalização, manuseio de softwares, procedimentos de controle de qualidade, manutenção dos equipamentos, backup, estatísticas e outras demandas. 04 BOLSISTAS: coleção retrospectiva das monografias de especialização; coleção retrospectiva dos periódicos; coleção retrospectiva das teses e dissertações (p&b); e submissão dos arquivos nas Bibliotecas Digitais (digitalizados e recebidos). 94

95 REPOSITÓRIO DIGITAL INSTITUCIONAL RECURSOS HUMANOS – BIBLIOTECAS DIGITAIS DO S I B I /UFPR 01 servidor “ TÉCNICO EM INFORMÁTICA ” (arquitetura da informação e programação); 01 servidor formado em DESIGN (desenvolvimento de logos); 01 bolsista de design web (arquitetura da informação); arquitetura da informação das bibliotecas digitais; identidade visual; manutenção das bibliotecas digitais; 01 servidor “ ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ” (programação e banco de dados) 01 estagiário de informática (programação) responsável pelos recursos tecnológicos; manutenção e suporte as bibliotecas digitais (atualização, problemas de rede) 95

96 REPOSITÓRIO DIGITAL INSTITUCIONAL RECURSOS HUMANOS – BIBLIOTECAS DIGITAIS DO S I B I /UFPR 05 BIBLIOTECÁRIOS coordenação do Repositório Digital Institucional; suporte à Biblioteca Digital de Periódicos; suporte à Biblioteca Digital de Teses e Dissertações; suporte à Biblioteca Digital de Imagem e Som; suporte à Biblioteca Digital de Monografias (Graduação/Especialização); suporte à Biblioteca Digital de Eventos Científicos; e suporte à “novas iniciativas”. 01 AUXILIAR DE BIBLIOTECA: suporte estatístico das Bibliotecas Digitais. 96

97 REPOSITÓRIO DIGITAL INSTITUCIONAL RECURSOS TECNOLÓGICOS E INFRAESTRUTURA PREDIAL 01 scanner planetário; 04 scanners simples; Computadores para digitalização; e Servidores das Bases de Dados das Bibliotecas Digitais. INFRAESTRUTURA FÍSICA – PREDIAL 97

98 REPOSITÓRIO DIGITAL INSTITUCIONAL ATIVIDADES EM ANDAMENTO Projeto T/D anteriores a 2004; Digitalização das Fotografias (Coleção 100 anos UFPR); Projeto Monografias de Especialização anteriores a 2011; Digitalização dos Periódicos UFPR; e Interface das Bibliotecas Digitais. FUTURAS Software para leitura de manuscrito (Atas do COUN); Catalogação dos Vídeos UFPR (a partir de 2010); Digitalização dos outros materiais da Coleção Memória UFPR (folders, boletins administrativos, relatório de pró-reitorias e setores, banners, CD, DVD, microfichas, catálogos, entre outros); Relatos de experiências dos servidores que atuam nas Bibliotecas Digitais e no Laboratório de Digitalização; Política de Desenvolvimento de Coleções da Coleção MUFPR; Política de Preservação da Coleção MUFPR; e Software FlipBook. 98

99 IMAGEM: www.amcconsult.com.br 99

100 DESAFIOS BIBLIOTECAS DIGITAIS “ nas bibliotecas digitais o acesso aos objetos digitais depende de hardware e software que os interpretem antes de qualquer interação humana” (SAYÃO, 2008-2009) 100 IMAGEM: arquivistavirtual.com

101 DESAFIOS - BIBLIOTECAS DIGITAIS (CRUZ, 2011; RODRIGUES, 1995 APUD MADUREIRA; VILARINHO, 2010; BOERES, 2004 APUD ARELLANO; ANDRADE, 2006) conversão de documentos impressos para a forma digital; mudanças organizacionais e superação de barreiras burocráticas; “as instituições devem se conscientizar de que a preservação de sua memória contém forte componente estratégico, e nesse sentido é fundamental haver o devido tratamento, conservação e disseminação de sua memória, sempre de maneira crítica e planejada” (RABELLO; CASTRO, 2012) 101

102 DESAFIOS - BIBLIOTECAS DIGITAIS (CRUZ, 2011; RODRIGUES, 1995 APUD MADUREIRA; VILARINHO, 2010; BOERES, 2004 APUD ARELLANO; ANDRADE, 2006) investimento em estrutura física; investimento em recursos humanos; investimento em capacitação para aperfeiçoamento de métodos de identificação, catalogação, organização, classificação e indexação dos recursos eletrônicos; “entre os aspectos que devem ser identificados em qualquer estratégia de preservação está a necessidade de contratação e de capacitação de pessoal. Se não houver nenhum plano administrativo que cubra esses itens, nenhuma manutenção de acervos a longo prazo será bem-sucedida.” (ARELLANO, 2004) 102

103 DESAFIOS - BIBLIOTECAS DIGITAIS (CRUZ, 2011; RODRIGUES, 1995 APUD MADUREIRA; VILARINHO, 2010; BOERES, 2004 APUD ARELLANO; ANDRADE, 2006) questões de direito autoral e copyright; motivação dos profissionais envolvidos; “motivado, o bibliotecário tende a se manter sintonizado com as possibilidades de aperfeiçoamento e acaba percebendo as opções de que dispõe para sua formação continuada: acesso à literatura especializada, nacional e estrangeira; envolvimento em projetos de pesquisa; participação ativa em grupos profissionais; participação em congressos e outros eventos; uso de redes eletrônicas de informação; e acesso à internet para utilização de bancos de dados, navegação em sites, participação em lista de discussão” (MADUREIRA e VILARINHO, 2010) 103

104 DESAFIOS - BIBLIOTECAS DIGITAIS (CRUZ, 2011; RODRIGUES, 1995 APUD MADUREIRA; VILARINHO, 2010; BOERES, 2004 APUD ARELLANO; ANDRADE, 2006) democratização do acesso e a inclusão digital; serviços de referência e informação; estratégias de preservação digital mantendo a autenticidade do objeto digital; “o contexto digital, diferente do analógico, oferece ferramentas de software e de hardware que possibilitam facilmente realizar alterações em documentos digitais. [...] Neste contexto a assinatura digital tem como objetivos identificar o emissor de um objeto digital e verificar se ele não foi modificado durante sua transmissão. Assim pode garantir a autenticidade do objeto digital nesse momento, porém não é suficiente para garantir sua integridade a longo prazo” ( DURANTI, 2005 apud GRACIO, 2011 ) 104

105 DESAFIOS - BIBLIOTECAS DIGITAIS manuseio do material selecionado para digitalizado; deficiência tecnológica; 105 IMAGEM: queminova.catracalivre.com.br; pt.depositphotos.com; www.rdmonline.com.br; www.mundoespirita.com.br

106 DESAFIOS - BIBLIOTECAS DIGITAIS I NSTITUIÇÕES P ÚBLICAS “o desafio é muito mais um problema social e institucional do que um problema técnico, porque, principalmente para a preservação digital, depende-se de instituições que passam por mudanças de direção, missão, administração e fontes de financiamento” (ARELLANO, 2004) “problemas que levam esse profissional a encontrar dificuldades no seu aperfeiçoamento, entre eles: questões financeiras ; [...] sobrecarga de trabalho, o que impede saídas para os processos de aperfeiçoamento ” (MADUREIRA; VILARINHO, 2010) 106

107 DESAFIOS - BIBLIOTECAS DIGITAIS I NSTITUIÇÕES P ÚBLICAS – RECURSOS FINANCEIROS “cada estratégia técnica de preservação e de acesso implica diferentes custos e cronogramas. A preservação digital requer recursos disponíveis permanentemente” (ARELLANO, 2004) “os investimentos nas TIC devem ser permanentes pela própria característica das tecnologias, ou seja, de renovação contínua e constante evolução. Eles também se aplicam às necessidades de capacitação dos profissionais envolvidos na preservação digital, que devem acompanhar a evolução dessas tecnologias” (GRACIO, 2011) 107

108 DESAFIOS - BIBLIOTECAS DIGITAIS I NSTITUIÇÕES P ÚBLICAS sobrecarga de trabalho; rotatividade de profissionais; geração de documentos (manuais, tutoriais, guias,...); “documentam o compromisso de uma instituição com a conservação de conteúdo digital para uso futuro; especificam os formatos de arquivos a serem mantidos e o nível de preservação a ser providenciado; e documentam o compromisso de organizar o processo de preservação de acordo com padrões e melhores práticas que garantam uma custódia responsável” (AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION, 2007 apud CORRÊA, 2010) 108

109 DESAFIOS - BIBLIOTECAS DIGITAIS TRANSCRIÇÃO DO CONHECIMENTO 109 Conhecimento Tácito : oriundo da experiência, em geral, é desenvolvido e interiorizado pelo conhecedor – longo de tempo de aprendizado: know- how (saber como). Conhecimento Explícito : formal e sistemático, expresso por números e palavras, facilmente comunicado e compartilhado em dados, informações e modelos (diagramas, tutoriais, manuais, etc...). IMAGEM: denizecoaching.com.br

110 IMAGEM: drawprojet.blogspot.com 110

111 BENEFÍCIOS - BIBLIOTECAS DIGITAIS (SAYÃO, 2008-2009; REZENDE, 2000 APUD MADUREIRA; VILARINHO, 2010; CRUZ, 2011) Acesso 24 horas, 7 dias por semana, 365 dias por ano - objetos digitais podem ser acessados independentemente de distância (acesso remoto) e de tempo – onipresente; Permite os mesmos dispositivos de direitos de propriedade dos livros impressos; Velocidade da comunicação científica propiciada pela publicação direta na rede gerando ganhos de tempo e produtividade, além de poderem ser compartilhados/disseminados por mais de um usuário a um custo muito baixo; Permite adicionar mais títulos ao acervo, sem a necessidade de investimentos em espaço físico, e infra- estrutura; 111

112 BENEFÍCIOS - BIBLIOTECAS DIGITAIS (SAYÃO, 2008-2009; REZENDE, 2000 APUD MADUREIRA; VILARINHO, 2010; CRUZ, 2011) Retiradas, devoluções e recolocações automáticas nas prateleiras digitais; Proteção contra roubo ou danificação de documentos, além de possibilitar a preservação de documentos (documentos históricos, raros e frágeis, tais como livros, jornais, fotos, negativos), garantindo que não sofram desgaste; Permite atender mais usuários com menos livros por meio de consulta gratuita às publicações, além de possibilitar a impressão dos documentos somente quando necessário – economia ao usuário e a instituição; Fornece relatórios para analisar a utilização da biblioteca, melhorando a qualidade das decisões de aquisição; 112

113 BENEFÍCIOS - BIBLIOTECAS DIGITAIS (SAYÃO, 2008-2009; REZENDE, 2000 APUD MADUREIRA; VILARINHO, 2010; CRUZ, 2011) Aumento no uso das coleções com o aumento crescimento de usuários acessando, diretamente, a informação, ou seja, a informação desejada “vai diretamente para a mesa/tela do usuário”; O mecanismo de busca permite pesquisa de palavras em um livro ou em uma coleção inteira de livros, além de possibilitar acesso a uma multiplicidade de recursos informacionais disponíveis na rede; É a solução para atender a alunos de cursos à distância, ou iniciativas de inclusão digital, que necessitam de acesso a uma biblioteca completa; Possibilita leitura de texto com diferentes vozes para portadores de deficiência visual; e 113

114 BENEFÍCIOS - BIBLIOTECAS DIGITAIS (SAYÃO, 2008-2009; REZENDE, 2000 APUD MADUREIRA; VILARINHO, 2010; CRUZ, 2011) Suporte completo a todos os recursos de anotação e pesquisa ampliando a efetividade da disseminação seletiva da informação. 114 ACESSO ABERTO : “Brody; Harnad (2004) tem, persistentemente, chamado atenção para o fato de que o acesso livre ( open access ) a resultados de pesquisa maximiza o acesso a pesquisa propriamente dita, maximizando e acelerando o impacto dessas pesquisas e, conseqüentemente, a produtividade, o progresso e as recompensas da pesquisa” (MARCONDES ET. AL, 2005) VISIBILIDADE

115 IMAGEM bruxelas.blogs.sapo.pt 115

116 CONSIDERAÇÕES “são um conjunto de serviços que qualquer tipo de unidade de informação oferece para os membros de sua comunidade para o gerenciamento e a disseminação de conteúdos digitais, criados pela instituição e membros da sua comunidade.[...] inserem-se num movimento mais amplo de acesso livre ao conhecimento. [...] Serve como um ambiente para reunir acervos, serviços e pessoas para estabelecer um ciclo de vida completo de criação, disseminação, uso e preservação de dados, informações e conhecimentos. Assim, [...] requer fontes de conteúdo em forma digital, seja digitalizados ou nascidos com conteúdo digital” (REPOSITÓRIO..., 2015) 116

117 CONSIDERAÇÕES CINCO LEIS DE ‘RANGANATHAN’ “cinco Leis da Biblioteconomia, propagada por RANGANATHAN: 1 - livros são para serem usados; 2- a cada leitor o seu livro; 3- a cada livro o seu leitor; 4- poupe o tempo do leitor; e 5- a biblioteca é um organismo em crescimento. [...] as cinco leis continuam em perfeita consonância com esse novo meio digital, para o qual devem adaptar-se os profissionais da informação” (CLOONAN; DOVE, 2005 apud MARCONDES ET. AL, 2005) 117

118 CONSIDERAÇÕES CINCO LEIS DE ‘RANGANATHAN’ (MARCONDES ET. AL, 2005) 118

119 CONSIDERAÇÕES “o progresso tecnológico mudou a maneira como as bibliotecas fazem seu trabalho, mas não a razão do seu trabalho [...] – que é conectar as pessoas com a informação” (KUNY; CLEVELAND, 1998 apud SAYÃO, 2008-2009) “inovação e difusão do conhecimento, esta e a essência de uma biblioteca digital” (MARCONDES ET. AL, 2005) “portanto, a biblioteca digital é mais um marco [...] na continuidade evolutiva das bibliotecas, que caminham para se tornarem palácios híbridos de acesso à informação e ao conhecimento distribuído, para onde convergem e se integram todos os tipos de mídias” (SAYÃO, 2008-2009) 119

120 CONSIDERAÇÕES “desenvolvimento e atualização de políticas, gestão de equipe, curadoria de conteúdos, tratamento técnico, submissão, atendimento aos usuários, treinamentos, [...] conscientização da instituição da importância de um repositório digital; captação de recursos; seleção de software ; e a definição de uma política de informação [...]; critérios de submissão; direitos autorais, política de acesso à informação; preservação digital; gerenciamento e divulgação” (MOREIRA, 2016) 120

121 CONSIDERAÇÕES “definem a competência do bibliotecário como o papel mais importante do profissional da informação no século XXI, ‘o que parece ainda estar sendo o de gerenciador da informação’, dado o grande volume de dados disponíveis. A organização e a manipulação de toda essa informação requerem instruções, e aqui é que o bibliotecário poderá contribuir” (CUNHA, 2002 apud BOERES; CUNHA, 2012) 121

122 CONSIDERAÇÕES “bibliotecas digitais ainda não cumprem sua função mais relevante, a que as diferenciará de um simples banco de informações: ser atuante na produção de conhecimento; proporcionar o encontro e a comunicação entre usuários com interesses afins; favorecer a existência de colégios invisíveis. O ideal é que as bibliotecas digitais evoluam do atual estágio de coleção” (CORRÊA, 2010) 122

123 CONSIDERAÇÕES “percebe-se que apesar de o tema preservação digital já estar bem explorado na literatura nacional e internacional, algumas instituições ainda carecem de direcionamentos práticos sobre como operacionalizar políticas e rotinas direcionadas para preservar digitalmente documentos, ficando a cargo do backup a iniciativa maior neste sentido. Infere-se que as bibliotecas digitais devem capacitar melhor seus gestores para esta finalidade específica, e não apenas investir na compra de equipamentos e inserção de dados em sistemas automatizados” ( BOERES; CUNHA, 2012 ) 123

124 CONSIDERAÇÕES “alguns estudos sobre a preservação digital têm estabelecido que a imediata implementação de políticas de preservação digital é a forma mais efetiva de garantir o armazenamento e uso de recursos de informação por longos períodos de tempo. A falta dessas políticas nos projetos de repositório digitais sugere a carência de conhecimentos técnicos sobre a importância das estratégias de preservação digital existentes ” (ARELLANO, 2004) 124

125 CONSIDERAÇÕES “a situação dos repositórios institucionais, em relação à definição de políticas, ainda é insatisfatória. [...] As instituições nacionais, mesmo aquelas mais antigas ou que mantêm um número representativo de depósitos, não tiveram, ainda, as suas políticas aprovadas. E as instituições que possuem políticas não contemplam os aspectos relativos à preservação. Os itens mais constantes nas políticas são os relacionados aos direitos autorais, à submissão, ao conteúdo e aos metadados” (ANDRADE; SILVA;CERVANTES, 2011 apud SIEBRA, 2013) 125

126 IMAGEM: estrategiacriativa.blogspot.com 126

127 “qualquer atividade relacionada com a preservação digital deverá ser inicialmente planejada e avaliada para que possa ser executada a posteriori. [...] A preocupação com a preservação digital é o primeiro passo para se elaborar uma política organizacional, sem ela não há razões para se começar um trabalho longo e que exige investimentos” (SANTOS; FLORES, 2015) 127 IMAGEM: pixabay.com

128 IMAGEM: ultradownloads.com.br 128

129 EXISTEM BIBLIOTECAS DIGITAIS OU REPOSITÓRIOS DIGITAIS QUE POSSUEM POLÍTICA DE PRESERVAÇÃO DA SUA COLEÇÃO DE OBJETOS DIGITAIS? EXISTEM BIBLIOTECAS DIGITAIS OU REPOSITÓRIOS DIGITAIS QUE POSSUEM POLÍTICA DE PRESERVAÇÃO DA SUA COLEÇÃO DE OBJETOS DIGITAIS? SE SIM, É EFETIVAMENTE CUMPRIDA? E SEGUEM AS ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO? SE SIM, É EFETIVAMENTE CUMPRIDA? E SEGUEM AS ESTRATÉGIAS DE PRESERVAÇÃO? SE NÃO, A PRESERVAÇÃO É FEITA DE MANEIRA TÁCITA? OU NÃO É FEITA PRESERVAÇÃO DIGITAL? SE NÃO, A PRESERVAÇÃO É FEITA DE MANEIRA TÁCITA? OU NÃO É FEITA PRESERVAÇÃO DIGITAL? 129

130 MUITO OBRIGADO! 130 www.portal.ufpr.br Lucas Henrique Gonçalves lucas.goncalves@ufpr.br

131 REFERÊNCIAS 131 ARELLANO, Miguel ÁngelMárdero. Preservação de documentos digitais. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 2, 2004. Disponível em:. Acesso em: 2016-03-28. ARELLANO, Miguel ÁngelMárdero; ANDRADE, Ricardo Sodré. Preservação digital e os profissionais da informação. DataGramaZero, [S.l.], v. 7, n. 5, 2006. Disponível em:. Acesso em: 2016-03-28. BOERES, Sonia Araújo de Assis; CUNHA, Murilo Bastos da. Competências básicas para os gestores de preservação digital. Ciência da Informação, Brasília, v. 41, n. 1, apr. 2014. ISSN 1518-8353. Disponível em:. Acesso em: 2016-03-28. CORRÊA, Amarílis Montagnolli Gomes. Preservação digital: autenticidade e integridade de documentos em bibliotecas digitais de teses e dissertações. 2010. Dissertação (Mestrado em Cultura e Informação) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em:. Acesso em: 2016-03-28. CRUZ, Keila. Bibliotecas digitais: a atuação do bibliotecário frente às novas tecnologias. Artigonal, 2011. Disponível em:. Acesso em: 2016-03-28. GRÁCIO, José Carlos Abbud. Preservação digital na gestão da informação: um modelo processual para as instituições de ensino superior. 2011. Tese (Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, UniversidadeEstadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2011. Disponível em:. Acesso em: 2016-03-28. FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS E BIBLIOTECAS – IFLA. Manifesto da IFLA para bibliotecas digitais. 2011. Disponível em:. Acesso em: 2016-03-28. JESUS; Joana D’arc Pereira; KAFURE, Ivette. Preservação da informação em objetos digitais. Biblionline, João Pessoa, v. 6, n. 2, 2010. Disponível em:. Acesso em: 2016-03-28. MADUREIRA, Helania Oliveira; VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. A formação do bibliotecário para atuar em bibliotecas digitais: uma questão a aprofundar. Perspectiva em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 15, n. 3, 2010. Disponível em:. Acesso em: 2016-03-28.

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