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Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras Curso de Formação em Avaliação da Extensão Universitária Comissão Permanente de.

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Apresentação em tema: "Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras Curso de Formação em Avaliação da Extensão Universitária Comissão Permanente de."— Transcrição da apresentação:

1 Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras Curso de Formação em Avaliação da Extensão Universitária Comissão Permanente de Avaliação da Extensão/CPAE 2012

2 Disciplina: A extensão universitária brasileira Professora: Maria das Dores Pimentel Nogueira Novembro de 2012

3 Extensão Universitária Brasileira Influência de duas vertentes Cursos Origem na Inglaterra Prestação de Serviços Origem nos EUA Início das atividades de Extensão Universitária no Brasil Universidade de São Paulo 1911 -cursos e conferências -(influência do modelo inglês Escola Superior de Agricultura e Veterinária de Viçosa 1926 -prestação de serviços -(influência do modelo americano)

4 Criação das primeiras universidades brasileiras Universidade do Rio de Janeiro - 1922 Universidade de Minas Gerais – 1927 Reforma do Ensino Superior da República encaminhada pelo Ministro da Educação e Saúde Pública ao chefe do Governo Provisório Decreto 19850 – cria o Conselho Nacional de Educação Decreto 19851 – estabelece o Estatuto das Universidades Brasileiras Decreto 19852 – dispõe sobre a organização da Universidade do Rio de Janeiro

5 Concepção de Extensão na Exposição de Motivos do Ministro Francisco Campos, em 1931 A extensão universitária se destina a dilatar os benefícios da atmosfera universitária àqueles que não se encontram diretamente associados à vida da Universidade, dando assim maior amplitude e mais larga ressonância às atividades universitárias, que concorrerão, de modo eficaz, para elevar o nível de cultura geral do povo, integrando assim a universidade na grande função educativa que lhe compete no panorama da vida contemporânea.

6 A extensão é objeto de alguns artigos no Decreto 19.851, dentre eles: Art. 42: - A extensão universitária será efetivada por meio de cursos e conferências de caráter educacional ou utilitário, uns e outras organizados pelos diversos institutos da Universidade com prévia autorização do Conselho Universitário. O parágrafo 1° deste artigo estabelece que tais cursos e conferências destinam-se à difusão de conhecimentos úteis à vida individual ou coletiva, solução de problemas sociais e propagação de idéias e princípios que salvaguardem os altos interesses nacionais.

7 Criação de Universidades Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo – 1933 Universidade de São Paulo – 1934 Universidade do Distrito Federal – 1935 Universidade do Brasil – 1937 (reorganização da Universidade do Rio de Janeiro) A UDF coloca a extensão como um dos seus fins com a função de difundir o conhecimento da mesma forma que o ensino regular. Decreto nº 5.513, Art. 2 – são seus fins: propagar as aquisições da ciência e das artes, pelo ensino regular de suas escolas e pelos cursos de extensão popular

8 Distância entre o texto legal e a prática Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n° 4024 de 1961, Art. 69: nos estabelecimentos de ensino superior podem ser ministrados cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão, ou quaisquer outros, a juízo do respectivo instituto de ensino, abertos a candidatos com preparo e os requisitos que vierem a ser exigidos. A Prática Os estudantes universitários realizaram intensa atividade extensionista, mas desvinculada da instituição universitária. A UNE atuava em alguns programas no sentido de levar o estudante a participar da vida social das comunidades, propiciando a troca de experiências entre estudantes de áreas profissionais afins e realizava ações de atendimento a comunidades carentes. Sua maior contribuição foi a metodologia de trabalho utilizada que possibilitava a reflexão sobre as ações realizadas.

9 Atuação da União Nacional de Estudantes - UNE Caracterizava-se pela intenção de conscientização das camadas populares visando sua integração efetiva no processo de auto-construção e construção da nacionalidade para se libertar das condições adversas impostas pelo sistema capitalista em vigor Centro Popular de Cultura (CPC) Serviço de Extensão Cultural (SEC) Universidade Volante Centro de Estudos Cinematográficos Acena para a integração entre extensão e ensino, com propostas de estágios curriculares em período de férias

10 Papel d a Extensão Universitária nas propostas dos estudantes nos documentos da UNE sobre Reforma Universitária Na Declaração da Bahia, no item que define as diretrizes para a Reforma no Compromisso com as Classes Trabalhadoras e com o Povo, recomenda: abrir a Universidade para o povo, através da criação de cursos acessíveis a todos; utilizar os Diretórios Acadêmicos ou as próprias Faculdades para realização de cursos de alfabetização de adultos, de mestre de obras nas Escolas de Engenharia, para líderes sindicais nas Faculdades de Direito. Promovê-los não só nos prédios das Escolas, como em favelas, circunvizinhanças de fábricas e bairros operários. Colocar a Universidade a serviço dos órgãos governamentais no interior dos Estados e das classes desvalidas com a criação de escritórios de assistência judiciária, médica, odontológica, técnica (habitações, saneamento de vilas ou favelas), etc. Que isto não seja realizado paternalisticamente, é necessário sobretudo despertar a consciência popular para seus direitos. Fonte: Declaração da Bahia, documento do I Seminário de Reforma Universitária, realizado em Salvador, em maio de 1961

11 Atuação da UNE com vistas à Reforma Universitária Repercussão nacional no movimento estudantil Influência na legislação da reforma do ensino superior Nas ações do governo quanto às universidades I Seminário de Reforma Universitária, Salvador – 1961 II Seminário de Reforma Universitária, Curitiba – 1962 III Seminário de Reforma Universitária, Belo Horizonte - 1963 Golpe Militar de 1964 Várias propostas estudantis no campo da extensão universitária são incorporadas pelo governo em sua ação de institucionalização da extensão a serviço da ideologia de desenvolvimento e segurança.

12 Reforma Universitária Antecedentes: Decreto Lei nº 53, de 18 de novembro de 1966 Decreto Lei nº 252, de 28 de fevereiro de 1967 Lei Básica da Reforma Universitária nº 5540, 28 de novembro de 1968 Mantém a indissociabilidade entre ensino e pesquisa. Art. 20 – “... as universidades e as instituições de ensino superior estenderão à comunidade, sob forma de cursos e serviços especiais, as atividades de ensino e os resultados da pesquisa que lhes são inerentes.” Art. 40 – “as instituições de ensino superior, por meio de suas atividades de extensão, proporcionarão aos corpos discentes oportunidades de participação em programas de melhoria das condições de vida da comunidade e no processo geral de desenvolvimento.” Caráter de opcionalidade e excepcionalidade desvinculada do ensino e da pesquisa

13 Programas vinculados aos ministérios que envolveram estudantes: CRUTAC / Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Comunitária – MEC Projeto RONDON / Campus Avançado – Ministério do Interior Operação Osvaldo Cruz – Ministério da Saúde Operação Mauá – Ministério dos Transportes

14 CRUTAC O CRUTAC foi criado com o objetivo de proporcionar ao estudante universitário, especialmente da área da saúde, atuar junto às comunidades rurais, dentro de um “espírito humanitarista que dominava os administradores da universidade nesse período, engajados nos propósitos de novo governo brasileiro de combate à pobreza e ao potencial subversivo que a acompanharia” (Paiva: 1986). Ampliando para outras áreas do conhecimento, o treinamento converteu-se em estágio obrigatório para todos os estudantes da Universidade. 1º CRUTAC – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – 1966

15 PROJETO RONDON As idéias básicas sobre o desenvolvimento do projeto são apresentadas pela primeira vez pelo Prof. Wilson Choeri, no I Seminário sobre Educação e Segurança Nacional, com participação de militares e professores da Universidade do Estado da Guanabara, em 1966. A educação era considerada assunto de segurança nacional, especialmente o ensino superior, onde interessava ao governo manter os estudantes universitários sob tutela, incutindo-lhes a ideologia da segurança nacional. Assim, foi decidido que só ao abrigo das Forças Armadas o projeto alcançaria a dimensão desejável.

16 CRUTAC Projeto RONDON Comissão Mista MEC / MINTER Relatório da Comissão Mista MEC / MINTER Marcado pela ideologia do desenvolvimento e segurança nacional; Influência do CRUB/Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras e Rudolf Atcon; Possibilidade da extensão vir a constituir-se em ponto de partida para a atualização e reformulação de currículos dos cursos de graduação e dar novas perspectivas aos trabalhos de pesquisa; Retroalimentação das universidades e inserção nas realidades regional e nacional; Recomenda a existência na estrutura da universidade de um órgão responsável pela extensão, medidas de institucionalização acadêmica da extensão e vinculação ao estágio curricular Cria-se a CODAE – Coordenação de Atividades de Extensão / DAU / MEC

17 Políticas de Extensão Universitária 1. O Plano de Trabalho de Extensão Universitária – 1975 A. O Processo de elaboração Comissão Mista MEC / MINTER Relatório: função dos programas CRUTAC e RONDON enquanto instrumento de extensão universitária para o desenvolvimento. “política de extensão universitária deve estar vinculada às diretrizes desenvolvimentistas nacionais.”

18 Criação do CODAE – Coordenação de Atividades de Extensão DAU/MEC - 1974 CODAE: influência de Rudolph Atcon e do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras/ CRUB - A universidade deve ter suas funções de ensino, pesquisa e extensão interligadas. - A extensão deve ter estrutura administrativa própria com autoridade para solicitar colaboração de outras estruturas.

19 O plano de trabalho é influenciado pelas idéias de Paulo Freire, expressas especialmente no livro Extensão ou Comunicação, em que as camadas populares não são vistas como objeto que sofre a ação extensionista, mas são sujeitos da ação. Na comunicação entre os sujeitos da ação – universidade e sociedade – há a troca dos saberes acadêmico e popular. O Plano de Trabalho de Extensão Universitária / 1975 B. Base conceitual Sentidos equivocados da palavra extensão universitária poder messianismo e assistencialismo idéia de movimento unilateral idéia de invasão cultural

20 define a extensão como a forma através da qual a instituição de ensino superior estende sua área de atendimento às organizações e populações de um modo geral, delas recebendo influxo no sentido de retroalimentação dos demais componentes, ou seja, o ensino e a pesquisa. o conceito traz dois novos elementos: A idéia de relação entre extensão, ensino e pesquisa A idéia de comunicação entre universidade e sociedade não mais como transmissão de conhecimento, mas como interlocução.

21 O Plano de Trabalho de Extensão Universitária amplia as formas de extensão “cursos, serviços, difusão de resultados de pesquisas, projetos de ação comunitária, de difusão cultural e outras formas de atuação exigidas pela realidade da área onde a instituição se encontra inserida, ou exigências de ordem estratégica.” Linhas de Ação: Coordenação, supervisão e avaliação das experiências de extensão Articulação das experiências de extensão nas instituições / criação de órgão central na estrutura das universidades Integração com órgãos públicos e privados

22 Análise e desdobramentos O MEC resgata sua função de formulador de política educacional no ensino superior Avanço conceitual Desenvolvimento de docentes nas ações de extensão Institucionalização da extensão nas universidades e no MEC Integração extensão e estágio curricular / criação do programa bolsa extensão Contradição: recomenda o planejamento da extensão nos departamentos das IES, mas mantém no MEC todo o controle e poder de decisão 1979 – extingue-se a CODAE

23 Questões Consensuais: Função social da universidade, entendida como compromisso da instituição pública na busca de soluções para os graves problemas sociais que afligem a grande maioria da população. A extensão é vista como instrumento básico para realizar a função social da universidade; Institucionalização da extensão, seja ao nível interno das próprias universidades, seja ao nível do MEC; Criação do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileira - 1987

24 Indissociabilidade entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão como componentes do processo acadêmico; O caráter interdisciplinar da atividade extensionista a ser incentivado; Financiamento da ação extensionista nas IES públicas como responsabilidade governamental, garantida a autonomia das instituições; Importância do processo de troca entre os saberes acadêmico e popular na produção do conhecimento.

25 Seminários dos Pró-Reitores de Extensão da Região Norte – dezembro / 1985 Criação do Fórum de Pró-Reitores de Extensão da Região Nordeste – abril / 1987 Criação do Fórum de Pró-Reitores de Extensão da Região Sudeste – setembro /1987 Antecedentes Criação do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras – novembro / 1987 SEURS – Seminários de Extensão Universitária da Região Sul – desde 1983

26 Conceito de Extensão A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre Universidade e outros setores da sociedade. A extensão é uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade da elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento.

27 Conceito de Extensão Este fluxo que estabelece a troca de saberes sistematizados/acadêmico e popular, terá como consequência: a produção de conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e regional; e a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da universidade. Além de instrumentalizadora deste processo dialético de teoria/prática, a extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social.

28 1988 – ao MEC – através do CRUB 1.A criação na estrutura organizacional do MEC, de um órgão de caráter representativo, responsável pela extensão; 2.A criação, no MEC, de um fundo especial para financiamento de programas/projetos de extensão; 3.O restabelecimento do sistema de bolsas de extensão do MEC nos mesmos níveis das bolsas de iniciação científica e de monitoria. Reivindicações Missão do Fórum Elaborar e coordenar a política de extensão a ser desenvolvida pelas IES públicas brasileiras Cria-se no MEC em 1993: Comissão de Extensão Universitária Programa de Fomento à Extensão Universitária Comitê de Extensão

29 2. Programa de Fomento à Extensão Universitária - PROEXTE Objetivos da Extensão Universitária Articular o ensino e a pesquisa com demandas da sociedade Estabelecer mecanismos de integração entre o saber acadêmico e o saber popular Participar criticamente de propostas que visem o desenvolvimento regional econômico, social e cultural Diretrizes Programas institucionais devem ser submetidos à aprovação de órgãos de deliberação acadêmica Programas devem ser submetidos à avaliação

30 Programa de Fomento à Extensão Universitária Linhas de ação Linha I: Articulação da universidade com a sociedade. Financiada com recursos da SESU/MEC Linha II: Integração da universidade com o ensino fundamental (crianças de 1ª a 8ª séries, jovens e adultos, educação indígena, educação especial) Financiada com recursos oriundos do FNDE/SESU Financiado via edital público nos anos de 1993 a 1995 Elaboração do Perfil da Extensão Universitária no Brasil

31 3. Plano Nacional de Extensão Universitária Objetivos 1.Reafirmar a extensão universitária como processo acadêmico definido e efetivado através do ensino e da pesquisa em função das exigências da realidade, indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade. 2.Assegurar a relação dialógica entre a universidade e a sociedade, de tal modo que os problemas urgentes da sociedade recebam atenção produtiva por parte da universidade. 3.Criar as condições para a participação da universidade na elaboração das políticas públicas voltadas para a maioria da população, bem como se constituir em organismo legítimo para acompanhar e avaliar a implantação das mesmas.

32 Metas Da Organização da Extensão Universitária 1.Consolidação do Sistema de Informações sobre extensão universitária, através da implantação de Banco de Dados. 2.Inclusão das instituições de ensino superior públicas à Rede Nacional de Extensão (RENEX). 3.Elaboração e Implementação de uma proposta de Programa Nacional de Avaliação da Extensão Universitária das universidades brasileiras.

33 4. Política Nacional de Extensão Universitária 1. reafirmar a Extensão Universitária como processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade, além de indispensável na formação do estudante, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade;* 2. conquistar o reconhecimento, por parte do Poder Público e da sociedade brasileira, da Extensão Universitária como dimensão relevante da atuação universitária, integrada a uma nova concepção de Universidade Pública e de seu projeto político-institucional; 3. contribuir para que a Extensão Universitária seja parte da solução dos grandes problemas sociais do País; 4. conferir maior unidade aos programas temáticos que se desenvolvem no âmbito das Universidades Públicas brasileiras; Objetivos

34 5. estimular atividades de Extensão cujo desenvolvimento implique relações multi, inter e ou transdisciplinares e interprofissionais de setores da Universidade e da sociedade;* 6. criar condições para a participação da Universidade na elaboração das políticas públicas voltadas para a maioria da população, bem como para que ela se constitua como organismo legítimo para acompanhar e avaliar a implantação das mesmas;* 7. possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e disponibilização de conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber e o desenvolvimento tecnológico e social do País;* 8. defender um financiamento público, transparente e unificado, destinado à execução das ações extensionistas em todo território nacional, viabilizando a continuidade dos programas e projetos; 3. Política Nacional de Extensão Universitária Objetivos

35 9. priorizar práticas voltadas para o atendimento de necessidades sociais (por exemplo, habitação, produção de alimentos, geração de emprego, redistribuição da renda), relacionadas com as áreas de Comunicação, Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Meio Ambiente, Saúde, Tecnologia e Produção, Trabalho; 10. estimular a utilização das tecnologias disponíveis para ampliar a oferta de oportunidades e melhorar a qualidade da educação em todos os níveis; 11. considerar as atividades voltadas para o desenvolvimento, produção e preservação cultural e artística como relevantes para a afirmação do caráter nacional e de suas manifestações regionais;* 4. Política Nacional de Extensão Universitária Objetivos

36 4. Política Nacional de Extensão Universitária Objetivos 12. estimular a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável como componentes da atividade extensionista;* 13. tornar permanente a avaliação institucional das atividades de extensão universitária como um dos parâmetros de avaliação da própria Universidade;* 14. valorizar os programas de extensão interinstitucionais, sob a forma de consórcios, redes ou parcerias, e as atividades voltadas para o intercâmbio e a solidariedade;* 15. atuar, de forma solidária, para a cooperação internacional, especialmente a latinoamericana.

37  Normatização e implementação da Extensão Universitária.  Articulação da Extensão Universitária da Extensão Universitária com as políticas públicas  Articulação da Extensão Universitária com os movimentos sociais  Articulação da Extensão Universitária com os setores produtivos  Apoio à ampliação e democratização do ensino superior Desafios para a Extensão Universitária Ações políticas

38 Diretrizes conceituais e políticas da Extensão Universitária O trabalho acadêmico é concebido como um processo orgânico e contínuo, produzido coletivamente, que se estende desde a produção e a sistematização do conhecimento até a transmissão dos resultados. A extensão é concebida como uma dimensão da atividade acadêmica. É um processo que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade.

39 Através da extensão ocorre a troca entre os saberes sistematizado-acadêmico e o popular, que possibilitará a produção de conhecimento resultante do confronto com a realidade regional e nacional, propiciando a efetiva participação da comunidade na atuação da universidade. Diretrizes conceituais e políticas da Extensão Universitária

40 Defende-se, como um princípio, o compromisso social da universidade, que deve estar empenhada na busca de soluções para os problemas da maioria da população. A extensão universitária é o instrumento que vai possibilitar a Instituição de Ensino Superior cumprir sua função social.

41 Diretrizes conceituais e políticas da Extensão Universitária A ação extensionista deve ser desenvolvida de modo a tornar as comunidades autônomas, evitando qualquer forma de dependência ou assistencialismo. Da mesma forma, recomenda-se que a extensão seja realizada em articulação com as administrações públicas, nas esferas federal, estadual e municipal, alertando-se, no entanto, que a universidade não pode substituir o poder público em suas funções constitucionais.

42 Diretrizes conceituais e políticas da Extensão Universitária O estágio curricular é o momento da prática profissional, da consciência social e do compromisso político, sendo um instrumento adequado para viabilizar a extensão universitária. O estágio deve responder às questões sociais dimensionadas nos debates entre universidade e comunidade, fortalecendo a relação entre ambas. Recomenda-se ainda que a participação dos discentes em projetos e atividades de extensão deve ser computada para integralização curricular.

43 Diretrizes conceituais e políticas da Extensão Universitária A interdisciplinaridade é meta a ser buscada em todo o trabalho acadêmico. A extensão é um dos espaços que propiciam a realização de atividades acadêmicas de caráter interdisciplinar, possibilitando a integração de áreas distintas do conhecimento, contribuindo para uma nova forma de fazer ciência, de maneira integrada, revertendo a tendência comum nas universidades de compartimentação do conhecimento da realidade.

44 Diretrizes conceituais e políticas da Extensão Universitária O princípio da indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão é fundamental no fazer acadêmico. A relação entre o ensino e a extensão conduz a mudanças no processo pedagógico, pois alunos e professores constituem-se em sujeitos do ato de aprender. Ao mesmo tempo que a extensão possibilita a democratização do saber acadêmico, através dela, este saber retorna à universidade testado e reelaborado.

45 A relação entre pesquisa e extensão ocorre quando a produção do conhecimento é capaz de contribuir para a transformação da sociedade. A extensão como via de interação entre universidade e sociedade constitui-se em elemento capaz de operacionalizar a relação entre teoria e prática. Diretrizes conceituais e políticas da Extensão Universitária

46 A institucionalização da extensão: No nível das IES, com a recomendação da existência de um órgão na estrutura da instituição, responsável pela extensão, no mesmo patamar hierárquico do ensino e da pesquisa; com o estabelecimento de legislação interna que regulamente as atividades próprias, além de recursos orçamentários. No nível do MEC, com a criação de um órgão que seja o interlocutor para as universidades, nas questões da extensão.

47 Necessidade de registro e formalização das ações de extensão (Programas, Projetos, Cursos, Eventos, Prestação de Serviços). Elaboração da Proposta; Aprovação no Departamento; Aprovação na Unidade Acadêmica; Registro na Pró-Reitoria de Extensão; Disponibilização em Nível Nacional. Diretrizes conceituais e políticas da Extensão Universitária Institucionalização da Extensão

48 Aspectos metodológicos: Ação extensionista deve ser realizada, prioritariamente, sob a forma de programas articulados, que subordinam projetos de maneira integrada e interdisciplinar. Os programas podem ser articulados considerando um eixo temático ou regional. Além de projetos podem compor um programa: cursos, publicações, eventos, etc; - Metodologias participativas / pesquisa-ação Diretrizes conceituais e políticas da Extensão Universitária

49 Amplia-se a visão de sala de aula, de espaço de produção teórico-abstrata, numa dimensão tradicional, para se considerar sala de aula todo espaço, dentro ou fora da universidade, onde se realiza o processo histórico social. Professores e alunos são sujeitos do ato de aprender e de produzir conhecimentos, no confronto com a realidade. Diretrizes conceituais e políticas da Extensão Universitária

50 A prestação de serviços deve ser inserida na proposta da instituição, integrada em um processo educativo. Deve ser de cunho emancipatório e não assistencialista, seja remunerada ou não. Alerta-se para o risco da prestação de serviços vir a constituir- se um fim em si mesma, servindo apenas como instrumento para captação de recursos. Diretrizes conceituais e políticas da Extensão Universitária

51 Avaliação da Extensão Universitária A avaliação deve abordar três níveis interrelacionados: Compromisso institucional para estruturação e efetivação das atividades de extensão ; Impacto da atividades de extensão junto aos segmentos sociais “alvos” ou parceiros; Processos, métodos e instrumentos de avaliação. Criação do GT Avaliação/ Comissão Permanente de Avaliação da Extensão Universitária - 1999

52 Avaliação institucional deve ser parte da rotina acadêmica (nortear políticas, identificar distorções para corrigí-las e democratizar informações); O modelo a ser implementado deve considerar a realidade de cada universidade; A avaliação da extensão deve estar inserida na avaliação institucional das IES, tendo como pressupostos: a) demonstrar a qualidade do que se produz na extensão; Avaliação da Extensão Universitária

53 b) abranger todas as ações de extensão: programas,projetos, eventos, cursos, produções acadêmicas e prestações de serviços; c) ser contínua, processando-se no decorrer das atividades; d) ser qualitativa e quantitativa, realizada pela comunidade universitária e pela sociedade; e) ter seus resultados considerados no planejamento e tomada de decisões das IES nas áres de ensino, extensão e pesquisa. Avaliação da Extensão Universitária

54 O currículo, como instrumento viabilizador da articulação ensino, pesquisa e extensão, precisa considerar como uma de suas principais características básicas a FLEXIBILIZAÇÃO. Tudo o que se faz ou se vivencia em uma instituição de ensino é Currículo e, como tal, não é algo definido e definitivo, mas um projeto que se forja no cotidiano pelo professor e pelo aluno. Currículo Criação do GT Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão e Flexibilização Curricular

55 A Lei de Diretrizes e Bases (1996): determina o fim dos antigos currículos mínimos, obrigatórios na construção dos currículos dos cursos de graduação. Acena com as novas Diretrizes Curriculares que abrem caminhos para eliminação do excesso de pré e co-requisitos entre as disciplinas. Inclusão de atividades denominadas complementares, no projeto pedagógico de tais cursos, abrindo possibilidades, no Currículo, da introdução de ações de Extensão, ao lado de outras atividades, como as de Pesquisa Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão e Flexibilização Curricular

56 O Novo Currículo Processo não linear e rotineiro onde as disciplinas deixam de ser verdades acabadas a serem repassadas e transmitidas. Os conteúdos das disciplinas deixam de ser a essência principal. O Currículo torna-se um espaço de produção e exercício da liberdade. Os conteúdos das disciplinas passam a se tornar ferramentas para novas buscas, novas descobertas, questionamentos, oferecendo aos alunos um sólido e crítico processo de formação. Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão e Flexibilização Curricular

57 Modalidades Creditação ou registro nos históricos escolares de atividades de extensão, pesquisa ou monitoria Disciplinas eletivas ou optativas isoladas Estágios não-obrigatórios Disciplinas cursadas em outras instituições Atividades complementares obrigatórias ou livres Atividades curriculares (pesquisa e extensão) em projetos de intervenção de caráter multidisciplinar Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão e Flexibilização Curricular

58 Plano Nacional de Educa ç ão Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão e Flexibilização Curricular O PNE, Lei 10.172 de 9/01/2001, capítulo sobre a Educação Superior (artigo 23), traça objetivos e metas que permitem às Universidades desenvolverem, com autonomia, ações de ensino, pesquisa e extensão, de forma indissociável, flexibilizando o Currículo. O PNE - 2011 a 2020, enviado pelo governo federal ao Congresso em 15/12/2010: “Assegurar, no mínimo, 10% do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária”.

59 Forproex Universidades P ú blicas ForExt Universidades Comunit á rias F ó rum de Extensão das IES Particulares Cria ç ão do programa de Apoio à Extensão Universit á ria voltado à s Pol í ticas P ú blicas (PROEXT 2003/Sesu-MEC) Regulamentado pelo Decreto 6.495 de 30 de junho de 2008 Em elaboração: Plano Nacional de Educa ç ão Plano Nacional de Extensão Lei de Extensão Programa Josué de Castro A Extensão hoje

60 Programa Polo JequitinhonhaDepartamento de Comunicação Social Projetos: Suporte de Comunicação para o Programa Polo Jequitinhonha Agência de Comunicação Solidária no Vale do Jequitinhonha (ACS-Jequi) Projeto Vozes do Vale

61 Articulação entre a Extensão e o Ensino de Graduação Modalidades de participação dos discentes: São vigentes desde a implantação do Currículo 2000 e atualizadas na reforma curricular de 2010 Bolsistas: Têm sua participação creditada na modalidade Iniciação à Extensão (4 créditos para participação mínima de 4 meses no projeto). Em 2011 os três projetos possuem 9 bolsas. Em 2011 temos até agora nestas vagas 12 bolsistas de graduação. Estagiários voluntários: São selecionados para participação nos programas de férias (julho e janeiro), com uma participação com carga horária de 15 ou 30 horas. Recebem créditos de Iniciação à Extensão (1 ou 2 créditos para cada temporada de participação, conforme carga horária.

62 Articulação entre a Extensão e o Ensino de Graduação Modalidades de participação dos discentes: 3) Alunos matriculados em atividades práticas (Laboratórios):

63 Modalidades de participação dos discentes: 4) Discussões temáticas: Modalidade didática creditada (2 créditos) pelo curso. No ano de 2011 está em andamento discussão temática sobre comunicação e juventudes, com participação de 8 estudantes, bolsistas e voluntários. 5) Cursos de extensão – Podem ser realizados para públicos, como parceiros dos projetos, além dos bolsistas, voluntários e outros estudantes envolvidos (como por exemplo o curso “Comunicação e Estratégias de Mobilização Social”). Os estudantes do Curso de Comunicação podem solicitar créditos referentes à sua participação nos cursos (no ano de 2011 foi realizada no primeiro semestre uma turma do curso).

64 Modalidades de participação dos discentes: 6) Apresentação de trabalhos científicos em eventos – os alunos são estimulados a produzir artigos e apresentar em congressos, seminários etc. Podem solicitar 1 (um) crédito referente a esta participação (no ano de 2011 são 6 trabalhos apresentados). 7) Trabalhos de Conclusão de Curso – alunos são estimulados a realizar projetos experimentais ou monografias como trabalho de conclusão de curso tendo como objeto os projetos de extensão do Polo Jequitinhonha (de 2002 a 2010 foram realizados 6 trabalhos).


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