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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Conjuntura Econômica Brasileira: Problemas e Perspectivas Fernando Ferrari.

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1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Conjuntura Econômica Brasileira: Problemas e Perspectivas Fernando Ferrari Filho Professor Titular da UFRGS, Pesquisador do CNPq e Presidente do Corecon-RS http://www.ppge.ufrgs.br/ferrari e ferrari@ufrgs.br e fernandoferrarifilho@gmail.com http://www.ppge.ufrgs.br/ferrariferrari@ufrgs.br fernandoferrarifilho@gmail.com Fórum Sindicalismo, Política e Cidadania CNPL, Belém/PA, 8/4/2016

2 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Estrutura Indicadores econômicos; Por que o crescimento desacelerou e a inflação persiste e acelerou? Problemas atuais; Perspectivas entre 2016 e 2018, com (ou sem) impeachment; “Uma Ponte para o Futuro”, para quem? O que fazer?

3 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Indicadores econômicos PIB = 0,1% (2014) e - 3,8% (2015); Inflação = 6,41% (2014) e 10,67% (2015); Taxa média de desemprego: 4,8% a.a. (2014) e 6,8% a.a. (2015); Déficit em transações correntes: US$ 90,9 bilhões (2014) e US$ 58,9 bilhões; Déficits Primário e Nominal/PIB: 0,6% e 6,7% (2014) e 1,9% e 9,5% (2015).

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11 Por que o crescimento desacelerou? Fato estilizado: Baixa relação FBKF/PIB, ao redor de 19,0%; Lado da oferta → Baixa produtividade da mão de obra; carga tributária elevada e complexa; infraestrutura (transportes, energia etc.) precária; burocracia; e erros de decisão/intervenção em setores estratégicos (energia e petróleo); Lado da demanda → Crescimento baseado em consumo, volatilidade da política econômica, crédito caro, falta de investimento público e deterioração do cenário internacional (desaceleração da China – ao redor de 6,4% –, da Zona do Euro – próximo a 1,2% –, dos EUA – em torno de 2,0% – e da Argentina – estagflação – e dos preços das commodities – minerais, agrícolas e petróleo).

12 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Por que a inflação persiste e acelerou? Inércia inflacionária; Expectativas desancoradas; Problemas de oferta = f(custos tributários e logísticos etc.); Problemas de demanda = f(erros de política monetária, desequilíbrio fiscal, elasticidade do crédito etc.); Choques de preços = f(desvalorização cambial – canal transmissor câmbio-preços ao redor de 7,0% – e reajuste de preços públicos e administrados – impacto de quase 3,0% no IPCA).

13 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Problemas atuais? Desindustrialização da economia = f(perda de competitividade devido aos elevados custos de produção, juros elevados e, principalmente, apreciação cambial no passado a partir do Plano Real); Inflação acima do target (4,5%); Baixo dinamismo do PIB potencial = f(logística precária e problemas de “produtividade total dos fatores” – educação, judiciário, burocracia etc.); Adiamento de reformas estrutural-institucionais para atender, sem pressões fiscais, os Direitos Fundamentais (saúde, educação etc.) da Constituição de 1988 (cerca de 10,0% da CTL – CTB - transferências e subsídios –, sendo que a CTL é da ordem de 17,0%);

14 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Concentração de renda; Desequilíbrio fiscal e endividamento público*; Déficit de BPTC. * Tamanho? Dívida Pública/PIB = 57,2% (2014) e 66,2% (2015). Problema? (i) 18,0% e 5,0% são indexados à Selic e câmbio, (ii) 68,0% vencem no médio e curto prazo – entre 1 e 5 anos – e ( c) 19,0% estão nas mãos de não-residentes;

15 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Perspectivas entre 2016-2018, com (ou sem) impeachment 2016 Inflação = [7,0% a 7,5%]; PIB = [ - 3,0% a - 3,5%]; Desemprego médio ↑ (10,0%) e rendimento médio ↓; Câmbio final de período = R$/US$ 4,10; Selic final de período = 14,25%. 2017-2018 Inflação média = [5,5% a 6,0%]; PIB médio = [ 1,0% a 1,5%].

16 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA “Uma Ponte para o Futuro”, para quem? O que “Uma Ponte para o Futuro” propõe? Um projeto “viável de desenvolvimento, devolvendo ao Estado a capacidade de executar políticas [econômicas e] sociais”. Reflexões críticas: (i) Vai de encontro à história de resistência política e ao projeto “nacional desenvolvimentista” do (P)MDB; (ii) O Documento critica o Estado e suas políticas econômicas, ao longo do governo Dilma Rousseff, como se o PMDB não fosse o principal Partido do presidencialismo de coalizão;

17 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA (iii) A proposição vai ao encontro dos pragmatismo e oportunismo que fazem parte da lógica política do PMDB; (iv) A proposição é um “samda de uma nota só”: Problema central? A crise fiscal: “o Estado brasileiro vive uma severa crise fiscal [cuja] despesa pública (…) cresce acima da renda nacional” (p.3); Solução? “Orçamento verdadeiro” (p.13), reformas fiscal e previdenciária, “desenvolvimento centrado na iniciativa privada”, desindexação dos recursos para saúde e educação e desvinculação das receitas comprometidas com demandas sociais constitucionais (p.17- 19). Ou seja, a proposição pressupõe que ajuste fiscal e reforma do Estado são a panaceia dos problemas brasileiros. Foco da proposta? Agenda microinstitucional (lado da oferta).

18 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA O que fazer? Crescimento = f(Estado – eficiente na estabilidade econômica –, Mercado – eficiente na alocação dos recursos – e Instituições); (i) Políticas macroeconômicas (curto prazo): Monetária → Taxa de juros (“neutra”) para dinamizar Consumo e Investimento (níveis de emprego e renda), controlar a inflação e estabilizar o sistema financeiro; Fiscal → Responsabilidade fiscal: Períodos de crise = expansão fiscal e Períodos de prosperidade = superávit fiscal; Cambial → Taxa de câmbio administrada e controle de capitais.

19 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA (ii) Políticas setoriais (médio prazo): Industrial → Crédito, subsídios, P&D etc.; Rendas → Desindexação de W e P, ou seja, ΔW e ΔP = f(ganhos de produtividade da economia e dinâmica concorrencial); Investimentos em serviços básicos (educação e saúde), visando melhorar a “produtividade total dos fatores”, e em infraestrutura = f(programas sociais e parcerias público-privadas); Instrumentos de governança (esfera microeconômica) para o ambiente de negócios → desburocratização, direitos à propriedade etc.

20 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA (iii) Reformas estrutural-institucionais (médio e longo prazos): Tributária → Racionalização tributária e eficiência alocativa*; * Problema? A complexidade e não o tamanho da carga tributária. O que fazer? Progressividade do Imposto de Renda e tributação de capital, lucro e herança e redução do Imposto Indireto. Por quê? Segundo a OCDE, em média, a configuração da CT para os países desenvolvidos é a seguinte: IR = 37,0%; Patrimônio = 7,0%; II = 31,0%; e Movimentação financeira = 25,0%. No Brasil, por sua vez, a configuração é a seguinte: IR = 18,0%; Patrimônio = 4,0%; II = 51,0%; e Movimentação financeira = 27,0%.

21 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Financeira → Eliminação das LFTs (ativo com prêmio elevado, liquidez imediata e risco zero) e dinamização dos mercados de capitais e de títulos de dívida privada; Previdenciária; Política; Judiciária. Em suma, intervenção do Estado (regulador, indutor e financiador da atividade econômica), mudanças estrutural-institucionais e maior coordenação entre as políticas fiscal, monetária e cambial.


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