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PNLD 2015 ENSINO MÉDIO. ÁREA DE MATEMÁTICA INSTITUIÇÃO AVALIADORA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO.

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1 PNLD 2015 ENSINO MÉDIO

2 ÁREA DE MATEMÁTICA

3 INSTITUIÇÃO AVALIADORA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

4 CONTEXTO LEGAL

5 CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988 Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino VII. garantia de padrão de qualidade;

6 LEI DE DIRETRIZES E BASES (Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996) Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

7 LEI DE DIRETRIZES E BASES (Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996) Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

8 II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

9 III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

10 IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

11 OUTROS DOCUMENTOS LEGAIS OU OFICIAIS Diretrizes Nacionais Curriculares para o ensino médio, do Conselho Nacional de Educação. Estatuto da criança e do adolescente

12 OUTROS DOCUMENTOS LEGAIS OU OFICIAIS lei 10.639/03 - Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico raciais e para o ensino de história, cultura afro-brasileira e África Pareceres sobre a presença de propaganda em livros didáticos

13 Com base nesses documentos legais ou de orientações didático-pedagógicas, a avaliação de livros didáticos adota os seguintes critérios eliminatórios:

14 Critérios eliminatórios comuns às obras de todas as áreas SERÃO EXCLUÍDAS DO PNLD-2015 AS OBRAS QUE NÃO

15 Critérios eliminatórios comuns às obras de todas as áreas 1 – Respeitarem a legislação, as diretrizes e as normas oficiais relativas ao ensino médio. II – Observarem os princípios éticos necessários à construção da cidadania e ao convívio social republicano. III – Mostrarem coerência e adequação da abordagem teórico- metodológica assumida pela coleção, no que diz respeito à proposta didático pedagógica explicitada e aos objetivos visados.

16 Critérios eliminatórios comuns às obras de todas as áreas IV – Apresentarem correção e atualização de conceitos, informações e procedimentos. V – Respeitarem as características e finalidades específicas de um manual do professor e adequação da coleção à linha pedagógica nele apresentada. VI – Mostrarem adequação da estrutura editorial e do projeto gráfico aos objetivos didático pedagógicos da coleção.

17 POR QUE APRENDER MATEMÁTICA?

18 Vivemos em uma sociedade complexa, que exige dos indivíduos a capacidade de:

19 1- Saber exprimir-se oralmente e por escrito. 2- Saber trabalhar em grupos, respeitando os pontos de vista dos outros. 3- Ter a capacidade de compreender situações complexas, analisando-as e planejando como tratá-las.

20 4- Saber interpretar e analisar informações quantitativas, por vezes incompletas ou aparentemente contraditórias. 5- Saber tomar decisões baseadas em dados quantitativos. 6- Saber utilizar a linguagem matemática como ferramenta para a compreensão e transformação do mundo e da sociedade.

21 7- Ter a capacidade de adaptar-se a novos papéis na sociedade. 8- Aprender a aprender.

22 Nesse contexto, a matemática desempenha um papel essencial para a formação geral, preparação para estudos posteriores, o mundo do trabalho e para a atuação de modo crítico e independente em uma sociedade complexa.

23 Para isso, o ensino de matemática no ensino médio deve habilitar o aluno a interpretar matematicamente situações do dia a dia ou de outras áreas do conhecimento; usar independentemente o raciocínio matemático para a compreensão do mundo que nos cerca; resolver problemas, criando estratégias próprias para sua resolução, desenvolvendo a iniciativa, a imaginação e a criatividade;

24 Para isso, o ensino de matemática no ensino médio deve habilitar o aluno a raciocinar, fazer abstrações com base em situações concretas, generalizar, organizar e representar; compreender e transmitir ideias matemáticas, por escrito ou oralmente, desenvolvendo a capacidade de argumentação; utilizar a argumentação matemática apoiada em vários tipos de raciocínio: dedutivo, indutivo, probabilístico, por analogia, plausível, entre outros;

25 estabelecer conexões entre os campos da matemática e entre essa e as outras áreas do saber; comunicar-se utilizando as diversas formas de linguagem empregadas na matemática; desenvolver a sensibilidade para as relações da matemática com as atividades estéticas e lúdicas;

26 avaliar se os resultados obtidos na solução de situações- problema são ou não razoáveis; utilizar as novas tecnologias de computação e de informação; perceber o poder do método lógico-dedutivo da matemática.; perceber que a matemática é uma construção social, ao longo de milênios, para a compreensão do mundo que nos cerca.

27 Critérios específicos de avaliação na área de matemática Levando em conta as funções da matemática no ensino médio e as especificidades de seu ensino e aprendizagem, serão excluídas as obras de matemática que

28 apresentarem erro ou indução a erro em conceitos, argumentação e procedimentos matemáticos, no livro do aluno, no manual do professor e, quando houver, no glossário; deixarem de incluir um dos campos da matemática escolar, a saber: números e operações, álgebra, geometria, grandezas e medidas e tratamento da informação; derem atenção apenas ao trabalho mecânico com procedimentos, em detrimento da exploração dos conceitos matemáticos e de sua utilidade para resolver problemas; apresentarem os conceitos com erro de encadeamento lógico, tais como: recorrer a conceitos ainda não definidos para introduzir outro conceito, utilizar definições circulares, confundir tese com hipótese em demonstrações matemáticas;

29 deixarem de propiciar o desenvolvimento de competências cognitivas básicas, como: observação, compreensão, argumentação, organização, análise, síntese, comunicação de ideias matemáticas, memorização; valorizarem excessivamente o trabalho individual; apresentarem publicidade de produtos ou empresas;

30 no manual do professor, não apresentarem orientações metodológicas para o trabalho do ensino-aprendizagem da Matemática; no manual do professor, deixarem de contribuir com reflexões sobre o processo de avaliação da aprendizagem de matemática; no manual do professor, não apresentarem orientações para a condução de atividades propostas.

31 Algumas reflexões sobre os livros de matemática para o ensino médio e sobre sua avaliação A educação teve um grande ganho pelo fato de a avaliação pedagógica das obras apresentadas ao PNLD ser hoje um programa de Estado, e não uma política de governos. A qualidade do livro didático tem melhorado continuamente ao longo de todos esses anos

32 Eliminou-se a veiculação de preconceitos e estereótipos de qualquer natureza, o que foi um inegável avanço. Há avanços também no fato de os livros trazerem a discussão de temas relativos à sustentabilidade ambiental, à saúde, entre outros temas. No entanto, há muito a avançar para que o livro seja um instrumento mais efetivo de educação para a superação das diferenças sociais e para o respeito à diversidade humana e sociocultural no nosso país

33 O que tem levado à exclusão são, quase sempre, as falhas conceituais em matemática. Isso revela o cuidado do MEC para que o conhecimento científico estabelecido chegue a todas as escolas e não apenas a escolas de elite.

34 Houve avanços em apresentar o papel da matemática como ferramenta para resolver problemas do contexto social e de outros campos científicos e tecnológicos. Mas o significado mais aprofundado da matemática como modelo abstrato dos fenômenos físicos e sociais ainda precisa avançar muito. Há muitas situações, nos livros, em que se induz a ideia de que valem no mundo físico e social, de modo perfeito, as leis matemáticas, o que não ocorre nunca.

35 Tem melhorado muito o tratamento da matemática financeira nos livros didáticos de matemática do ensino médio Tem melhorado muito o tratamento da estatística nos livros didáticos de matemática do ensino médio, em particular ao lidar com temas ligados ao meio ambiente e a problemas sociais.

36 Por outro lado, nota-se uma timidez generalizada em abordar temas inovadores, que caracterizem as aplicações atuais da matemática. Uma fragilidade generalizada nos livros é que a apresentação dos conteúdos é pouco problematizada, prevalecendo o modelo definição-exemplos-aplicação. Tal modelo não propicia o desenvolvimento da autonomia intelectual pelos alunos

37 Em muitos casos, o contexto real é apresentado como motivação e logo esquecido passando-se ao domínio dos conteúdos puramente matemáticos, que acabam ficando independentes do cenário inicial.

38 Além disso, a apresentação da geometria continua presa a modelos antigos, restringindo-se, muitas vezes, à aplicação de fórmulas de áreas e de volumes. Observa-se, também, que o estudo da geometria dedutiva é feito de maneira inteiramente isolada do restante do livro, o que não propicia a compreensão do caráter lógico-dedutivo da matemática.

39 Não há livro perfeito. Cabe ao professor exercer o seu papel de mediador indispensável na sala de aula, promovendo a reflexão com os alunos sobre o conteúdo dos livros e sobre as dúvidas que eles apresentem ao lidar com esses livros.

40 O papel do professor na escolha de um livro mais adequado a seus alunos é insubstituível. A escolha deve levar em conta o projeto pedagógico da escola.

41 No entanto, todo o esforço e todo o dinheiro gasto ano a ano com o PNLD só resultará em um melhor ensino e aprendizagem se o processo de escolha for bem feito, organizado e consciente. É fundamental lembrar isso, sempre.


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