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PublicouOctavio Sanches Figueira Alterado mais de 8 anos atrás
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I NVESTIGAÇÃO DE SURTO Drª Cláudia Volpe SCIH-HRMS
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C ONTROLE DE I NFECÇÃO H OSPITALAR PCIH – reduzir ao máximo a incidência e a gravidade das IH Parte das IH é prevenível Surtos – casos que não evoluiriam com IH
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E NDEMIA Freqüência de determinado evento adverso à saúde, em agrupamento humanos distribuídos em espaços delimitados, mantêm padrões de variação dentro de intervalos regulares, em determinado período de tempo.
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E PIDEMIA Ocorrência de um número de casos de uma doença ou síndrome clínica maior do que o esperado para uma determinada área ou grupo específico de pessoas, num determinado período de tempo. Excesso de casos quando comparados à freqüência habitual de uma doença em uma localidade
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N ECESSÁRIO AS MESMAS Definição de caso Metodologia utilizada Técnicas laboratoriais de diagnóstico
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S URTO Forma particular de epidemia Aumento da incidência além das expectativas habituais, normalmente determinadas, quando os indicadores obtidos excedem significativamente o esperado
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S URTO Ocorrência de dois ou mais casos para episódios raros ou patógenos incomuns Aumento súbito na gravidade das infecções Alteração no padrão de resistência dos microrganismos
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V IGILÂNCIA Determinar o habitual Avalia-se o conjunto das observações Surto: análise detalhada e a intervenção específica
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M ETA DA INVESTIGAÇÃO DE SURTO Término do surto Identificar a fonte do microrganismo Avaliar o modo de disseminação
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M OTIVOS PARA INVESTIGAR UM SURTO Identificar e controlar a fonte de infecção Prevenir surtos similares Descrever novas doenças Aprender sobre doenças conhecidas Ensinar e aprender epidemiologia Responder à preocupação da população
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A BORDAGEM S ISTEMÁTICA Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados por Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados
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A BORDAGEM S ISTEMÁTICA Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados por Tempo, Lugar e Pessoa – Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese – Epidemiologia analítica Planejar outros estudos – Estudo microbiológico – Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados
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E STABELECER A EXISTÊNCIA DE UM SURTO Determinar número de casos esperados Comparar com número de casos observados
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D EFINIR O CASO Sinais Sintomas Agente etiológico Área geográfica Fatores de risco
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P SEUDO - SURTO Artefato de vigilância Erro de laboratório ou artefato Aumento no número ou modificações nos procedimentos cirúrgicos Mudança na clientela Infecção adquirida na comunidade
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A BORDAGEM S ISTEMÁTICA Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados
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V ERIFICAR O DIAGNÓSTICO Objetivo: Diagnósticos errados Erros de laboratório Rever anotações médicas Examinar e conversar com o(s) paciente-caso(s) Confirmar testes de laboratórios
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A BORDAGEM S ISTEMÁTICA Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados
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I DENTIFICAR E C ONTAR OS C ASOS Objetivo: Identificar o maior número possível de casos Excluir os que não são casos Busca sistemática Diversas fontes: Prontuários Anotações de enfermagem Registros de laboratório
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I DENTIFICAR E C ONTAR OS C ASOS Criar a definição de caso Simples e fácil de aplicar Abrangente no início e refinada a medida que investigação progredir Aplicada sem viés a todas as pessoas investigadas Restrições de tempo, lugar e pessoa Inclui critérios clínicos e/ou laboratoriais
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I DENTIFICAR E C ONTAR OS C ASOS Definição de caso Problema: Surto de diarréia entre profissionais de saúde do Hospital A Definição de caso: Profissionais de saúde do Hospital A que procurou a sala de emergência apresentando vômitos ou diarréia (3 ou mais episódios de fezes pastosas ou líquidas em um período de 24 horas) no período de 5 a 10 de Março, 2000.
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A BORDAGEM S ISTEMÁTICA Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados por Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados
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O RGANIZAR DADOS POR T EMPO, L UGAR E P ESSOA Quem foi afetado? Onde foram afetados? Quando foram afetados? Como? Porque? Planilha de casos
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O RGANIZAR DADOS POR T EMPO Curva epidêmica (histograma) Número de casos por início de sintomas Magnitude do surto e tendência temporal Simples
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S ALMONELLA EM P ASSAGEIROS DE UM V ÔO DE L ONDRES AOS E STADOS U NIDOS, M ARÇO /1984
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O RGANIZAR DADOS POR LUGAR Enfermaria Unidade Sala cirúrgica Centro de tratamento intensivo Leitos Berçário
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O RGANIZAR DADOS POR P ESSOA Descrever o grupo de casos em detalhes Identificar fatores comuns aos casos Definir a população sob risco Determinar possíveis exposições
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O RGANIZAR DADOS POR P ESSOA Taxas de ataque por idade, de casos de diarréia em uma creche Idade em anosNº de criançasNº de crianças com diarréia Taxas de ataque (%) 1201785 2191579 3391333 439410 538513 >ou=61816 Total1735532
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A BORDAGEM S ISTEMÁTICA Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados
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C LASSIFICAR A E PIDEMIA Fonte comum O surto foi causado por um ponto único de exposição O surto foi causado por uma exposição única mas contínua ou intermitente Fonte propagada O surto foi causado por fontes/exposições múltiplas É espalhado de pessoa-a-pessoa Existe um vetor envolvido na transmissão
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F ONTE COMUM
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F ONTE PROPAGADA
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C LASSIFICAR A E PIDEMIA
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F ONTES Medicamentos Alimentos Equipamentos Instrumentais Artigos Profissionais Fontes ambientais Água
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A BORDAGEM S ISTEMÁTICA Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados
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F ORMULAR H IPÓTESES Objetivo: Explicar o problema Hipótese deve ser consistente com fatos, conhecimento científico e análises Deve abordar a origem do surto e o modo de transmissão
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T ESTAR H IPÓTESES E STUDO DE C OORTE População Exposto Não Doença Sim Doença Não Exposto Sim Doença Sim Doença Não
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T ESTAR H IPÓTESES E STUDO DE C OORTE Estudo de Coorte Inicia com exposição Acompanha para a doença Compara a incidência da doença em expostos com a incidência em não expostos Medida de associação Risco Relativo: razão das taxas de incidência
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R ISCO R ELATIVO Doença Exposição+-Total +aba+b -cdc+d Totala+cb+da+b+c+d RR = Incidência de doença em expostos Incidência de doença em não expostos RR = a/a+b c/c+d
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R ISCO R ELATIVO I NTERPRETAÇÃO RR = 1.0 Risco é idêntico: independente da presença ou não de exposição RR < 1.0 Risco diminui com a presença da exposição RR > 1.0 Risco aumenta com a presença da exposição
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T ESTAR H IPÓTESES E STUDO DE C ASO - CONTROLE População Doença Não Exposto Sim Exposto Não Doença Sim Exposto Sim Exposto Não
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T ESTAR H IPÓTESES E STUDO DE C ASO - CONTROLE Estudo de Caso-controle Inicia com pessoas com a doença Revê história de exposição Compara a frequência de exposição em casos com a frequência de exposição em controles Medida de associação Odds Ratio: risco relacional
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O DDS RATIO Doença Exposição+-Total +aba+b -cdc+d Totala+cb+d OR = Odds de expostos com doença. Odds de não-expostos com doença Odds em expostos = a/(a+c) b/(b+d) Odds em não-expostos = c/(a+c) d/(b+d) OR = a/(a+c) x d/(b+d) = ad b/(b+d) c/(a+c) bc
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I NTERPRETAÇÃO DO ODDS RATIO Interpretação do OR: é semelhante àquela para o RR (risco relativo) OR = 1.0 : o risco é similar entre casos e não-casos (controles), isto é, a condição de caso e controle independe da presença de exposição em estudo Se OR < 1.0 : risco diminui na presença da exposição OR > 1.0 : risco aumenta na presença da exposição
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T ESTE QUI - QUADRADO O Qui - quadrado mede a probabilidade de as diferenças encontradas nos dois grupos da nossa amostra serem devidas ao acaso P < 0,05 Cálculo (X2): (ad-bc).N (a+b)(c+d)(a+c)(b+d)
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A BORDAGEM S ISTEMÁTICA Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados
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A BORDAGEM S ISTEMÁTICA Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados
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I NVESTIGAÇÃO DO AMBIENTE Importante: implicado epidemiologicamente Culturas: não devem ser feitas aleatoriamente Superfícies estarão contaminadas Interpretação difícil Confundir a investigação Ambiente contaminando pacientes X Ambiente contaminado por pacientes
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A BORDAGEM S ISTEMÁTICA Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados
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I NSTITUIR MEDIDAS DE CONTROLE TEMPORÁRIAS Implementar Em qualquer etapa Topografia Natureza do agente isolado Características do grupo de risco Fontes aventadas Caso surjam efeito – confirmam as hipóteses
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I MPLEMENTAR M EDIDAS DE C ONTROLE Elementos de Controle Controlar a fonte do organismo patogênico Remover a fonte de contaminação Remover pessoas da exposição Inativar ou neutralizar o organismo patogênico Isolar e/ou tratar a (s) pessoa (a) infectada (s) Interromper a transmissão Esterilizar ou interromper fontes no meio-ambiente de se espalhar Melhorar higiene pessoal: lavagem de mãos Controlar ou modificar a resposta do hospedeiro à exposição Imunizar Uso de terapia profilática
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A BORDAGEM S ISTEMÁTICA Estabelecer a existência de um surto Verificar o diagnóstico Identificar e contar os casos Organizar dados em Tempo, Lugar e Pessoa Epidemiologia descritiva Classificar a epidemia Formular e testar hipótese Epidemiologia analítica Planejar outros estudos Estudo microbiológico Estudo ambiental Implementar medidas de controle Comunicar os resultados
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C OMUNICAR OS R ESULTADOS Propósitos Apresentar recomendações de maneira formal Documento para futura referência Compartilhar experiência Disseminar a informação Potencial de uso legal do documento Formas Relatório preliminar em escrito Relatório final Boletins de Saúde Pública Artigos em revistas Resumos e apresentações em congressos. Relatório preliminar Cria clima ideal Oportunidade para revisão de atitudes Participação da equipe é fundamental
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