E TÉCNICAS DE ESCALONAMENTO

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1 E TÉCNICAS DE ESCALONAMENTO
1 2 3 4 5 ESCALAS DE MEDIDAS E TÉCNICAS DE ESCALONAMENTO AULA 06 Igor Menezes Princípios de Psicometria

2 Escalas DEFINIÇÃO São métodos de transformar uma série de fatos qualitativos (denominados atributos) numa série quantitativa (denominados variáveis). ESCALONAMENTO: geração de um continuum no qual se localizam os objetos medidos. Ordenar uma série de itens ao longo do contínuo. A escala atribui rótulos numéricos aos atributos. Estão baseadas nas propriedades do sistema numérico. Igor Menezes Princípios de Psicometria

3 Escalas A criação de uma escala envolve o estabelecimento de premissas de relação entre atributos de um objeto e uma representação simbólica desses atributos. Cada escala é composta por itens que são somente uma amostra do possível universo de itens. ALOCAÇÃO... ...de objetos... ...para números... 1. Ter uma visão estratégica de longo prazo é fundamental para a empresa sobreviver e crescer. 1 2 3 4 5 2. A pressão externa (concorrentes, por exemplo) é fundamental para a empresa mudar para melhor. 3. É essencial para o desenvolvimento de uma empresa obter informações sobre os seus concorrentes mais próximos. ...de acordo com algum critério... Igor Menezes Princípios de Psicometria

4 Razões para Construção de Escalas
Reduz a complexidade dos dados, simplificando a análise, ao combinar muitas variáveis em um único valor (escore único). Inabilidade para criar um indicador único para um construto complexo. Um item isolado pode não fornecer a variabilidade desejada. Reduz o erro nas mensurações, aumentando a fidedignidade das medidas finais. Utilizar diferentes itens propicia uma avaliação mais compreensiva e acurada. Podem-se fazer comparações entre variáveis, permitindo o uso de técnicas de correlação estatística. Igor Menezes Princípios de Psicometria

5 Classificação das Escalas
Níveis de Medida – S.S. Stevens (1946) Escala Característica Exemplos Propriedades Os números identificam a posição relativa dos objetos, mas não a magnitude das diferenças entre objetos. É utilizada para medir atributos ou uma variável contínua transformada em atributo. Dá-se um “nome” às categorias. Número de filhos; idade; sexo. Nominal Identidade Os números indicam as posições relativas dos objetos, mas não a magnitude das diferenças entre eles. seu objetivo estabelecer gradações (ordem) entre os fenômenos. Classificação da qualidade; classificação de atitudes Identidade Ordem Ordinal É possível comparar as diferenças entre objetos; o ponto zero é arbitrário. Expressam não somente a ordem, mas também o tamanho da diferença relativa entre as categorias na características medida. Temperatura; classificação de atitudes Identidade Ordem Aditividade Intervalar Identidade Ordem Aditividade O ponto zero é fixo e não é arbitrário; podem ser comparadas as razões dos valores das escalas. Razão Peso, altura, distância Igor Menezes Princípios de Psicometria

6 Relação biunívoca entre atributos e códigos, sem qualquer ordem
Classificação das Escalas Escala Nominal Mede atributos que só conhecem relações de equivalência (= ou ). Escala numérica Atributos Propriedades da relação de equivalência: Identidade A x y Reflexiva: [ x(x = x) ]. B Simétrica: se x = y, então y = x. Transitiva: se x = y e y = z, então x = z. C z Um mesmo atributo não pode ter dois códigos, nem um código pode corresponder a dois atributos distintos. Relação biunívoca entre atributos e códigos, sem qualquer ordem Igor Menezes Princípios de Psicometria

7 As classes são mutuamente excludentes.
Classificação das Escalas Escala Nominal Exemplo: Qual área da Psicologia você possui mais afinidade? (X) Clínica ( ) Educacional ( ) Escolar ( ) Hospitalar ( ) Organizacional ( ) Outra: ___________ As classes são mutuamente excludentes. Igor Menezes Princípios de Psicometria

8 Classificação das Escalas
Escala Ordinal Mede atributos que se distinguem em grau ou intensidade. Tem sentido de direção definido, mas as unidades de mensuração são desconsiderados. Há uma hierarquia entre atributos. Oferece melhores oportunidades de análise do que as escalas nominais e técnicas estatísticas que ampliam significativamente as possibilidades de produção de conhecimento sobre um evento. Igor Menezes Princípios de Psicometria

9 Relação biunívoca entre atributos e códigos, com ordem definida
Classificação das Escalas Escala Ordinal Atributos Escala numérica Propriedades da relação de ordem: A x Ordem y Assimétrica: se x >y, então y  x. B Transitiva: se x > y e y >z, então x > z. Conectiva: ou x >y ou y > x. C z Relação biunívoca entre atributos e códigos, com ordem definida Salvaguarda as propriedades da escala nominal. Igor Menezes Princípios de Psicometria

10 As classes são ordenadas de acordo com a importância.
Classificação das Escalas Escala Ordinal Exemplo: Qual o grau de importância que você atribui a seus estudos? ( ) Extremamente importantes (X) Importantes ( ) De regular importância ( ) Pouco importantes ( ) Sem importância As classes são ordenadas de acordo com a importância. Igor Menezes Princípios de Psicometria

11 Classificação das Escalas
Escala Intervalar Mede atributos de forma que seus intervalos representem quantidades regulares de atributo; a escala é uma função linear dos atributos. A escala intervalar admite o zero, mas ele é um ponto arbitrado para a origem das unidades de medida e não tem correspondência com a situação zero de atributo. A razão entre atributos e escala não é regular, mas a razão entre diferenças (intervalos) de atributos e correspondentes diferenças entre valores da escala é regular. As propriedades da escala intervalar têm sentido se aplicadas a diferenças entre valores da escala (intervalos), mas não aos valores propriamente ditos. Igor Menezes Princípios de Psicometria

12 Classificação das Escalas
Escala Intervalar Atributos Escala numérica Propriedades da relação aditiva: x Aditividade 0 (zero) y Comutatividade: a + b = b + a. A z Associatividade: (a + b) + c = a + (b + c). B C Relação biunívoca entre atributos e códigos, com ordem e relação linear Salvaguarda as propriedades das escalas nominal e ordinal. Igor Menezes Princípios de Psicometria

13 As distâncias na escala são numericamente iguais.
Classificação das Escalas Escala Intervalar Exemplo: Assinale com um x o espaço em branco que melhor indique o que a Psicanálise significa para você. Não deixe de responder nenhum item. A Psicanálise é: científica        :__:__: X :__:__:__:__: não-científica não-confiável  :__:__:__:__:__: X :__: confiável moderna        :__:__:__: X :__:__:__: antiquada cuidadosa       : X :__:__:__:__:__:__: descuidada As distâncias na escala são numericamente iguais. Igor Menezes Princípios de Psicometria

14 Escala de Razão (proporcional)
Classificação das Escalas Escala de Razão (proporcional) Mede atributos de forma que os acréscimos em atributos sejam representados por acréscimos proporcionais em valores da escala. A razão entre dois valores da escala corresponde à razão entre dois valores de atributos, isto é, se um atributo é o dobro do outro, seu valor na escala é igualmente o dobro do outro. A razão entre valores e atributos da escala é uma função linear. As propriedades da escala de razão incluem todas as propriedades da aritmética, sem restrição. As possibilidades de análise são máximas, sendo pertinentes quaisquer das técnicas de processamento e análise aplicadas a medidas quantitativas contínuas. Igor Menezes Princípios de Psicometria

15 Escala de Razão (proporcional)
Classificação das Escalas Escala de Razão (proporcional) Atributos Escala numérica Propriedades da relação aditiva: x Aditividade y Comutatividade: a + b = b + a. A z Associatividade: (a + b) + c = a + (b + c). B C 0 (zero) Relação biunívoca entre atributos e códigos, com ordem e relação linear Salvaguarda as propriedades das escalas nominal, ordinal e intervalar. Igor Menezes Princípios de Psicometria

16 Escala de Razão (proporcional)
Classificação das Escalas Escala de Razão (proporcional) Exemplo: O peso médio de um carro popular é: ( ) 500 Kg ( ) 600 Kg (X) 700 Kg ( ) 800 Kg ( ) 900 Kg Pode-se identificar ou classificar objetos, dispô-los em postos, e comparar intervalos ou diferenças. Igor Menezes Princípios de Psicometria

17 Decisões para Escolha da Escala
Recomendações Examinar qual é o valor da medida com relação às finalidades do estudo (referencial axiológico e teleológico). Existência de um sentido de direção para as medidas (a medida somente classifica ou também ordena?). Verificar se é possível arbitrar uma unidade de medida (ex.: kg, cm...) e se as variações de quantidade de medida podem ser admitidas como variações regulares de quantidade de atributo. Verificar se os atributos reconhecem uma situação de nulidade que permita a adoção de um valor zero real para a escala. Igor Menezes Princípios de Psicometria

18 Utilização das Escalas
Classificação das Escalas Utilização das Escalas A escolha de um ou outro tipo de escala depende: da pertinência das propriedades da escala com vistas a sua aplicação ao objeto de estudo; do referencial teórico relativo à mensuração de eventos qualitativos. Os valores atribuídos aos códigos numéricos devem refletir as propriedades da escala. Não é permitido utilizar estatísticas de uma escala de nível superior numa inferior, dado que esta não satisfaz os requisitos necessários para se utilizarem procedimentos estatísticos superiores. Igor Menezes Princípios de Psicometria

19 Utilização das Escalas
Classificação das Escalas Utilização das Escalas Testes Não-Paramétricos: procedimentos estatísticos da escala ordinal (possuem caráter não-métrico; representam somente postos e não quantidades somáveis). Admite as medidas de tendência central: moda (nominal) e mediana (ordinal). Testes Paramétricos: procedimentos estatísticos da escala intervalar (possuem caráter métrico; são adicionáveis). Admite todas as medidas de tendência central: média, moda e mediana. Igor Menezes Princípios de Psicometria

20 Técnicas de Escalonamento Escalas Não-Comparativas
Classificação das Técnicas de Escalonamento Técnicas de Escalonamento Escalas Comparativas Escalas Não-Comparativas Escalas de Avaliação Comparação por Pares Ordem de Posto Soma constante Escala Q e outros processos Guttman Escalas de Classificação Contínua Escalas de Classificação Itemizada Thurstone Likert Diferencial Semântico Stapel Alpert Escalas de Atitudes Fonte: Adaptado de Malhotra, N.K. (2001). Pesquisa de marketing. Porto Alegre: Bookman. Igor Menezes Princípios de Psicometria

21 Escalas Não-Comparativas
Técnicas de Escalonamento Escalas Comparativas Escalas Não-Comparativas Também chamadas de escalas não-métricas. Também chamadas de escalas métricas. Comparação direta de objetos de estímulos. Cada atributo é medido de forma independente. Os dados devem ser interpretados em termos relativos e têm propriedades ordinais. Os dados resultantes devem ser escalonados por intervalo ou por razão. São comumente utilizadas para medir atitudes e valores pessoais. Quando se faz comparações tipo pior, igual ou melhor. Igor Menezes Princípios de Psicometria

22 Técnicas de Escalonamento
Ordem de Posto Escalas Comparativas São apresentadas simultaneamente várias alternativas aos respondentes, que devem ordená-los ou atribuir-lhes postos de acordo com algum critério. São comumente utilizadas para avaliar preferências entre atributos. Gera somente dados ordinais. Exemplo: Ordem de Preferência das Abordagens ABORDAGEM ORDEM DE POSTO Humanismo 4 Bioenergética 2 Psicanálise 1 Reich 3 Logoterapia 5 Igor Menezes Princípios de Psicometria

23 Técnicas de Escalonamento
Soma Constante Escalas Comparativas Os respondentes atribuem uma soma constante de unidades, dentre um conjunto de objetos de estímulos, com base em algum critério. Potencial erro de arredondamento. Exemplo: Atribua pontos para indicar a importância que as seguintes áreas têm na sua vida (a soma deve dar 100 pontos): A. ________ Meu lazer (hobbies, esportes, recreação e contatos com amigos). B. ________ Minha comunidade (organizações voluntárias, sindicatos, organizações políticas). C. ________ Meu trabalho. D. ________ Minha religião (atividades e crenças religiosas). E. ________ Minha família. Total = pontos Igor Menezes Princípios de Psicometria

24 Técnicas de Escalonamento
Tipo Q Escalas Comparativas O objetivo é conseguir uma imagem da opinião do indivíduo sobre o objeto considerado ou de sua atitude com relação a este. Tem sido mais utilizada em estudos de personalidade. Exemplo: Distribuem-se os cartões (contendo afirmações) ao longo de um continuum com numeração que varia de -5 (maior discordância), 0 (sem posição) a 5 (maior concordância). -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 Idéia 1 Idéia 15 Idéia 4 Idéia 3 Idéia 2 Idéia 60 Idéia 97 Número de afirmações: entre 60 e 149. Igor Menezes Princípios de Psicometria

25 Guttman (Escalograma)
Técnicas de Escalonamento Guttman (Escalograma) Escalas Comparativas O propósito é determinar se um conjunto de objetos pode ser ordenado em uma escala unidimensional, internamente consistente. As proposições devem ser organizadas de acordo com a análise de escalograma, que irá determinar quais itens melhor se aproximam do atributo medido. Exemplo: ____ Algumas crianças carecem de restrições físicas quando incontroláveis. ____ Bater na mão da criança é uma técnica disciplinar efetiva. ____ Dar uma surra é, às vezes, necessário para controlar a criança. ____ Às vezes as crianças requerem uma disciplina mais rígida, com a utilização de cinto ou chicote. ____ Algumas crianças precisam receber uma surra regularmente para se manter na linha. Igor Menezes Princípios de Psicometria

26 Escalas Não-Comparativas
Técnicas de Escalonamento Escalas de Avaliação Escalas Não-Comparativas O avaliador coloca o objeto medido em determinado ponto de um contínuo, ou em uma categoria, numa série ordenada de categorias; dá-se um valor numérico ao ponto ou à categoria. As escalas de avaliação diferem quanto à sutileza de distinções que permitem e quanto aos procedimentos exigidos para a distribuição dos objetos pelas posições. Escalas de Avaliação Escalas de Classificação Contínua Escalas de Classificação Itemizada Thurstone Likert Diferencial Semântico Stapel Alpert Escalas de Atitudes Igor Menezes Princípios de Psicometria

27 Técnicas de Escalonamento
Classificação Contínua (classificação gráfica) Escalas Não-Comparativas Os objetos são classificados colocando-se uma marca na posição apropriada em uma linha que vai de um extremo ao outro da variável dependente. As proposições devem ser organizadas de acordo com a análise de escalograma, que irá determinar quais itens melhor se aproximam do atributo medido. Exemplo: Indique o grau de preocupação com relação à política cambial brasileira: mais preocupado X menos preocupado Igor Menezes Princípios de Psicometria

28 Técnicas de Escalonamento
Classificação Itemizada (escalas numéricas) Escalas Não-Comparativas Apresenta números ou descrições sucintas associadas à categoria. As categorias são ordenadas de acordo com a posição na escala. Quanto mais definidas as categorias da escala, mais precisas tendem a ser as avaliações. Escala de Avaliação Itemizada – Comprometimento Organizacional Exemplo: 1. Conversando com amigos, eu sempre me refiro a minha organização como uma grande instituição para a qual é ótimo trabalhar. 2. Eu julgo que os meus valores são muito similares aos valores defendidos pela organização onde trabalho. 3. Eu me sinto orgulhoso dizendo às pessoas que sou parte da organização onde trabalho. 4. A organização em que trabalho realmente inspira o melhor em mim para meu progresso no desempenho do trabalho. Igor Menezes Princípios de Psicometria

29 Técnicas de Escalonamento
Escalas de Atitudes Escalas Não-Comparativas ATITUDES: são predisposições para reagir negativa ou positivamente a respeito de certos objetos, instituições, conceitos ou outras pessoas. COMPONENTES DA ATITUDE COGNITIVO AFETIVO COMPORTAMENTAL Crenças de uma pessoa em relação a pessoas, objetos ou situações Sentimentos de uma pessoa em relação a pessoas, objetos ou situações Predisposição para uma reação comportamental em relação a pessoas, objetos ou situações. Exemplo: Atitudes em relação a um país, a um partido político, a um time de futebol, a uma festa, a uma figura política, etc. Igor Menezes Princípios de Psicometria

30 Escala de Atitudes Thurstone Escalas Não-Comparativas
Técnicas de Escalonamento Escala de Atitudes Thurstone Escalas Não-Comparativas Também conhecida como escala de intervalos aparentemente iguais. Cada item da escala possui um valor escalar definido pelos juízes a partir da mensuração da sua variabilidade. O conjunto de itens varia desde o valor mais satisfatório ao menos satisfatório. Ponto fraco: não permite identificar a intensidade dos sentimentos em relação a determinada expressão, pois os respondentes só podem concordar ou discordar com ela. Têm sido amplamente usadas para medir atitudes sobre a guerra, censura, patriotismo e pena de morte. Igor Menezes Princípios de Psicometria

31 Escala de Atitudes Thurstone Escalas Não-Comparativas
Técnicas de Escalonamento Escala de Atitudes Thurstone Escalas Não-Comparativas Exemplo: Valor Escalar 7,5 ( ) Sob certas condições a guerra é necessária para manter a justiça. 3,5 ( ) Os benefícios da guerra escassamente compensam, pois são perdas mesmo para o vencedor. 9,7 ( ) A guerra faz surgir as melhores qualidades dos homens. 0,2 ( ) Não existe justificativa possível para a guerra. 0,8 ( ) A guerra é uma desordem monstruosa. 1,4 ( ) A guerra é uma luta inútil, resultando em autodestruição. 8,7 ( ) Frequentemente a guerra é o único meio para manter a honra nacional. Valor Escalar A        B        C         D         E         F         G         H         I         J         K Muito Desfavorável                                                      Neutro                                               Muito Favorável Igor Menezes Princípios de Psicometria

32 Técnicas de Escalonamento
Escala de Atitudes Likert Escalas Não-Comparativas É uma escala de medidas com categorias de respostas que vão do extremo grau de discordância ou desacordo ao extremo nível de concordância ou acordo, sendo que o respondente deve apresentar a intensidade da sua avaliação frente a cada um de uma série de itens. Dificuldade em se definir o nível de mensuração: ordinal ou intervalar. 1-Discordo Totalmente 2-Discordo Parcialmente 3-Discordo Levemente 4-Não concordo nem discordo 5-Concordo Levemente 6-Concordo Parcialmente 7-Concordo Totalmente Eu acho que teria poucas alternativas se deixasse essa organização. 1 Se eu já não tivesse dado tanto de mim nesta organização, eu poderia pensar em trabalhar num outro lugar. 5 Uma das poucas conseqüências negativas de deixar essa organização seria a escassez de alternativas imediatas. 7 Igor Menezes Princípios de Psicometria

33 Técnicas de Escalonamento
Escala de Diferencial Semântico (Osgood) Escalas Não-Comparativas Mede o significado que um objeto tem para um indivíduo. É um modelo de escala bipolar que permite avaliar mais de uma dimensão: Dimensão Avaliativa Dimensão Potência Dimensão Atividade mau / bom justo / injusto limpo / sujo valioso / sem valor grande / pequeno forte / fraco pesado / leve ativo / passivo rápido / lento vivo / morto Avaliativa Modelo Tridimensional de Avaliação de Atitudes (Osgood) Potência Atividade Igor Menezes Princípios de Psicometria

34 Técnicas de Escalonamento
Escala de Diferencial Semântico (Osgood) Escalas Não-Comparativas Exemplo: Itens de atitudes utilitárias útil ______ inútil valioso sem valor benéfico prejudicial sábio tolo Itens de atitudes hedônicas prazeroso ______ Não prazeroso Bom Ruim agradável Desagradável feliz triste Princípios de Psicometria

35 Escalas Não-Comparativas
Técnicas de Escalonamento Escala de Stapel Escalas Não-Comparativas É uma modificação da escala de diferencial semântico. É designada para mensurar a direção e intensidade das atitudes. Escala de Stapel Escala de Osgood Os adjetivos ou as frases descritivas são testadas separadamente. Os pontos na escala são identificados por números. Há dez pontos de posição na escala. Os adjetivos ou as frases descritivas são testadas simultaneamente, com pares bipolares. Os pontos na escala são identificados por espaços em branco. Há sete pontos de posição na escala. Igor Menezes Princípios de Psicometria

36 Escalas Não-Comparativas
Técnicas de Escalonamento Escala de Stapel Escalas Não-Comparativas Exemplo: Igor Menezes Princípios de Psicometria

37 Técnicas de Escalonamento
Escala de Alpert Escalas Não-Comparativas É baseada em um método que compara objetos dentro de uma espécie de continuum. Avalia o fenômeno sob uma perspectiva multidimensional. 1ª Dimensão 2ª Dimensão 3ª Dimensão Importância do atributo Satisfação em relação ao atributo Diferença do atributo entre os objetos que estão sendo avaliados Igor Menezes Princípios de Psicometria

38 Escalas Não-Comparativas
Técnicas de Escalonamento Escala de Alpert Escalas Não-Comparativas Exemplo: Avalie, segundo uma escala de 1 a 5, em que 1 significa nenhum e 5 significa totalmente: 1) a importância do atributo apresentado em relação a uma sala de cinema; 2) a satisfação que o cinema A proporciona quanto ao atributo apresentado; 3) a diferença do atributo apresentado do cinema A para o cinema B. Atributos Importância Satisfação Diferença A e B Pontualidade quanto ao início do filme. Variedade da programação de filmes. Atualização da programação de filmes. Conforto da sala de cinema. Luminosidade da sala de cinema. Som da sala de cinema. Igor Menezes Princípios de Psicometria

39 Decisões para Construção de Escalas
Nível de mensuração envolvido (nominal, ordinal, intervalar e de razão). Escala comparativa ou não-comparativa. Tipos de análises estatísticas mais pertinentes. Finalidade dos resultados. Quantidade de divisões ou categorias a serem adotadas na escala (1 a 7; -3 a +3). Igor Menezes Princípios de Psicometria

40 Decisões para Construção de Escalas
Escala equilibrada (mesmo número de categorias favoráveis ou desfavoráveis) ou Escala não-equilibrada. Número par ou número ímpar de categorias? Número par ou ímpar de categorias (existência ou não de ponto neutro). Escalas forçadas (não possui a opção “sem opinião” ou “não conheço o assunto”) ou não-forçadas. Natureza e grau de descrição verbal (verbais, numéricas ou pictóricas). Forma e layout da escala (vertical ou horizontal; boxes; linhas discretas; figuras). Igor Menezes Princípios de Psicometria