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UNIDADE IV Currículo e Tecnologia NTE-PoA

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Apresentação em tema: "UNIDADE IV Currículo e Tecnologia NTE-PoA"— Transcrição da apresentação:

1 UNIDADE IV Currículo e Tecnologia NTE-PoA

2 CURRÍCULO: O CORAÇÃO DA ESCOLA
O currículo escolar é a organização dos tempos, espaços e práticas em que a escola vai desenvolver os diferentes conhecimentos e valores considerados necessários para a formação de seus alunos.

3 PPP = Projeto Político Pedagógico LDBEN (Lei n° 9394/1996)
Baseada no princípio da autonomia, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabeleceu como incumbência da escola e de seus professores a construção do PPP. É na construção do PPP que a comunidade escolar debate, discute e estabelece suas concepções de homem, de mundo, de sociedade, de conhecimento, de currículo, de avaliação e tantas outras, com o objetivo de criar referências e diretrizes próprias para as práticas que pretende implantar.

4 Dentre todas as práticas, a mais legitimamente ligada à razão de ser da escola é, sem dúvida, a que denominamos desenvolvimento do currículo escolar. Muito mais do que um conjunto de saberes dividido em áreas de conhecimento, disciplinas, atividades, projetos e outras formas de recorte, por sua vez hierarquizados em anos/séries anuais ou semestrais, ciclos, módulos de ensino, eixos e outras formas de escalonar o tempo, o currículo é o coração da escola. É por dentro dele que pulsam e se mostram as mais diversas potencialidades, em meio às reações manifestadas pelos alunos nos seus escritos, desenhos, jogos, brincadeiras, experimentos, estratégias de relacionamento entre si e com os educadores. É por dentro dele que desejos podem ser tolhidos ou encorajados.

5 A força do currículo escolar é tanta, que sobre ele costumam recair os aplausos ou as criticas sobre o “êxito” ou “fracasso escolar”, quando se discutem as causas internas da boa ou da má qualidade do ensino. Assim, quando crescem os índices de reprovação e evasão escolar é bastante frequente que os Sistemas de Ensino e as escolas procurem reorganizá-lo, intensificando, por exemplo, o número de horas de determinada atividade, disciplina ou área de conhecimento, ou ainda, incluindo novos componentes curriculares ou excluindo outros.

6 FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CURÍCULO ESCOLAR
Dentre as formas de organização curricular, as mais frequentes nas escolas brasileiras são denominadas de regime seriado e regime ciclado. O regime seriado predominou em nossas escolas do final do século XIX até o início da década de 80 do Século XX, quando passou a ser problematizado por ter seus fundamentos vinculados a uma pedagogia tradicional.

7 Regime Seriado Centrado na transmissão de conhecimentos acumulados e considerados essenciais para a inserção de todos à sociedade e ao mercado de trabalho; Conhecimentos divididos em componentes curriculares específicos para cada campo do conhecimento que, por sua vez, são subdivididos em séries ou anos de estudos; A forma de organização curricular é exclusivamente temporal, é estabelecido que determinados conteúdos devam ser aprendidos, indistintamente, por todos os alunos num tempo também determinado.

8 Regime Ciclado Dividido em tempos que costumam variar entre dois e três anos de duração; Considera as variações evolutivas dos alunos, histórias pessoais e familiares, experiências, ritmo, etc.; Procura compreender e atender cada um em suas diferenças, sem perder de vista sua inclusão na sociedade; As aprendizagens não se dão apenas a partir de um campo científico definido, mas sim, agregando valor formativo a cada um desses ou de outros campos do saber sistematizado.

9 Contextualizando a Reflexão:
Atualmente, ambos os regimes coexistem em função do olhar pedagógico que cada escola define, de forma autônoma, em seu PPP. Ambos são objetos de inúmeras análises e debates acadêmicos, na medida em que cada grupo de estudiosos pesquisadores e professores das redes públicas e privadas de ensino assumem posições a favor ou contra uma dessas duas formas de organização curricular. Essa polarização tem levado os defensores de cada regime a criticarem o outro. O ciclado é acusado de desqualificar o ensino e promover automaticamente o aluno sem uma definição clara dos critérios avaliativos e sem que as aprendizagens tenham se efetivado. O seriado é acusado de elitista e atrelado a valores de mercado, sendo excludente por seus rígidos critérios avaliativos.

10 Então, como organizar o currículo?
Existem outras formas de organização curricular previstas para o atendimento de determinadas populações ou grupos de alunos em função de suas peculiaridades, estabelecidas no Art. 23 da LDBEN, como se observa no excerto que segue: “A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar”.

11 A alternância regular consiste na “organização do ensino de forma sequencial, cumprindo dois momentos diferentes, um presencial na escola e outro que se dá fora dela, sempre na mesma ordem”. (Parecer CEED/RS 740/1999). Já o decreto Nº 2.494, art. 84, inciso IV da Constituição, de 10 de fevereiro de 1998, que regulamenta o Art. 80 do LDB nº 939/96 decreta: Art. 1º Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação.

12 Onde se cruzam as TIC e Currículo?

13 Resumindo: Currículo é intenção = FINALIDADE
O “Currículo Escolar” é pensado como um conjunto de objetivos de aprendizagem e valores, escolhidos para provocar nos alunos determinadas experiências que serão construídas e avaliadas num sistema de assimilação e acomodações constantes. Ele também possui uma parte “Oculta”, constituída pelos aspectos do ambiente escolar que não são expressos de maneira explicita, por não pertencerem ao campo cognitivo e sim ao afetivo, como a disciplina, as atitudes, as normas comportamentais, os valores, etc., que contribuem de forma implícita para as aprendizagens sociais do sujeito e sua formação como indivíduo.

14 Onde se cruzam TIC e Currículo:
Sendo guiado por uma finalidade, o projeto curricular pressupõe sempre uma determinada concepção acerca do que é a EDUCAÇÃO (um ideal educativo), porque é com base numa meta que se concretiza um projeto qualquer; É precisamente aqui, na concretização de uma mesma finalidade educativa, que a TIC se cruza com o Currículo, integrando-o, constituindo-se como que o seu braço "operacional" para as questões da comunicação educativa:

15 A TIC analisa o currículo, prescrito, apresentado e realizado, em termos comunicacionais (códigos, discursos, linguagens, direções e contextos) e preocupa-se em investigar o desenho das estratégias comunicacionais (Arquiteturas Pedagógicas), tendo em vista a intervenção no processo educativo com um sentido de otimização, ou seja, conseguir o melhor em função dos objetivos propostos pela comunidade escolar. Nessa ordem de ideias, faz todo o sentido analisar o percurso e a evolução do domínio científico da TIC articulado com a perspectiva curricular, já que este exercício pode nos ajudar a obter a visão macroscópica da realidade educativa em que a TIC se insere e na qual atua.

16 Uma breve abordagem das principais teorias curriculares, salientando a forma como evoluíram acompanhando a reflexão paralela em torno da natureza do conhecimento e da aprendizagem (os paradigmas educacionais), é necessária para compreender a concretização de um projeto educativo específico e a concepção de comunicação (relação com a TIC em sentido amplo), em cada momento desse processo evolutivo e que se refletiu nas diferentes funções/papéis que os média tecnológicos (Instrumentos/Metodologias) foram desempenhando no processo didático em relação específica com a TIC. Acesse:

17 Conclusões: Há mais de um quarto de século que uma concepção de TIC vem se consolidando, entendida não apenas como o uso de mídias, mas como forma sistemática de conceber, gerir e avaliar o processo de ensino aprendizagem em função de metas e objetivos educacionais perfeitamente definidos. Nesse sentido, a TIC interliga-se com a Teoria de Aprendizagem e com o Desenvolvimento Curricular (DC), onde encontra a cobertura conceitual para a sua forma de atuação no terreno educativo.

18 Embora os estudos adstritos a estes dois domínios estejam representados por programas acadêmicos e de investigação, perfeitamente consolidados e identificados como espaços de conhecimento pedagógico independentes, são considerados muitas vezes antagônicos, entre outros efeitos, propiciaram que a TIC por um lado e o DC pelo outro, concretizassem propostas teóricas e ações práticas nem sempre coincidentes. No mundo atual é inquestionável o poder educativo das TIC, mas esse potencial depende do modo como professores e alunos as inserem no processo didático, parece importante lembrar que a tecnologia só faz sentido se usada com a intencionalidade de construir indivíduos aptos a transformarem criticamente o meio em que vivem, ou seja, corretamente integrada na concepção e desenvolvimento de todo um projeto curricular. É importante que estes dois domínios científicos se deem as mãos e definam linhas de atuação concertadas e coincidentes.

19 A aprendizagem com TIC se reveste da intencionalidade de favorecer o processo de aquisição e interpretação da língua escrita e da realidade pela criança, para usá-los realimentando o processo de investigação e experimentação que o uso das TIC exigem. Para desenvolver efetivamente uma educação cidadã e de qualidade, não basta instalar laboratórios de informática nas escolas e utilizar o computador como substitutivo das ferramentas tradicionais usadas pelo professor em sala de aula. É preciso desenvolver um espaço e um tempo para as novas propostas curriculares, em que o Laboratório de Informática seja um espaço interdisciplinar, e os professores atuem como apoiadores, administrando o hardware e disponibilizando multimídias e recursos hipermidiáticos para um trabalho em parceria com seus pares e seus alunos nos diferentes campos do saber.

20 Esta ideia também é corroborada por Nardin, Fruet e Bastos (2009) que referem que a inclusão de TIC na educação não implica, necessariamente, novas práticas escolares. Desta maneira, é essencial que os professores, ao mediarem este processo, procurem se atualizar visando explorar ao máximo o potencial tecnológico e educacional de qualquer aplicativo. Nesse sentido, necessitam desenvolver habilidades distintas para apresentar as informações, planejar, desenvolver e avaliar estratégias de ensino/aprendizagem, além de saber selecionar quais tecnologias são mais adequadas para um determinado contexto escolar e sempre problematizá-las.

21 Para Piaget (1998), as TIC abrem espaços para o desenvolvimento para a formação de ambientes colaborativos de aprendizagem, porque estimulam a interação entre os sujeitos na construção de aprendizagens. Embora o conceito seja anterior à popularização da Internet, foi por meio de sua facilidade em permitir a formação de redes sociais que passou a descrever não só os ambientes de aprendizagem colaborativa apoiada por computador, mas também as novas posturas adotadas por professores e alunos na utilização das TIC durante o processo. O mundo evolui em uma velocidade vertiginosa, razão de a tecnologia ser cada vez mais presente e necessária na vida das pessoas. Uma educação de qualidade visa à construção de competências e habilidades, para que o sujeito possa atuar de forma cidadã, contribuindo para a qualidade de vida, pessoal e da comunidade a qual pertence.

22 Mara Rosane Noble Tavares
Referências COUTINHO, Clara Pereira. TECNOLOGIA EDUCATIVA E CURRÍCULO: CAMINHOS QUE SE CRUZAM OU SE BIFURCAM? Em: 06/10/12. FEIGES, Maria Madselva Ferreira. CONCEPÇÕES E TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SUAS MANIFESTAÇÕES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA ESCOLAR. Em: 06/10/12. REAL E TAVARES, Luciane Magalhães Corte e Mara Rosane Noble. Alunos do Ensino Fundamental e professores construindo espaços de Educação a Distância na Escola. Em: 06/10/12. SILVA, Maria Beatriz Gomes da. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM. Em: 06/10/12. Mara Rosane Noble Tavares


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