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1 Avaliação Dione Olesczuk Soutes Maria Aparecida Soares Lopes.

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1 1 Avaliação Dione Olesczuk Soutes Maria Aparecida Soares Lopes

2 2Avaliação “A avaliação não é uma tortura medieval. É uma invenção mais tardia, nascido com os colégios por volta do século XVII e tornada indissociável do ensino de massa que conhecemos desde o século XIX, com a escolaridade obrigatória.” (PERRENOUD, 1999, p.9)

3 3 Conteúdo Objetivos Modalidade didática Avaliação Currículo

4 4 Objetivos Taxionomia de BLOOM (revisada) A Dimensão Conhecimento A Dimensão Processo Cognitivo LembrarEntenderAplicarAnalisarAvaliarCriar Conhecimento de Fatos Conhecimento de Conceitos Conhecimento de Processos Conhecimento Meta-Cognitivo Fonte: Krathwohl; Anderson (2001, p.28)

5 5 Conteúdo Curso de Ciências Contábeis

6 6 Modalidades didáticas Aula expositiva Discussão com a classe Excursões e visitas Projeção de fitas Seminário Ciclo de palestras Aulas práticas Estudo dirigido Jogo de empresas Role play Estudo de caso Outras modalidades

7 7 Histórico de Avaliação As primeiras idéias de avaliação estavam ligadas ao ato de medir que vem desde 2.205 a.c quando o grande imperador chinês examinava seus oficiais a cada três anos com objetivo de promovê-los ou demiti-los. No século XIX, nos Estados Unidos da América, Horace Mann criou um sistema de testagem, propondo uma experimentação uniforme de exames objetivando testar programas em larga escala. J.M. Rice desenvolveu os primeiros testes objetivos para uso em pesquisas de alcance escolar. (CARMO et al, 2004, p.1)

8 8 Histórico de Avaliação Tyler (1982) quebrou a idéia da avaliação como sendo uma simples mensuração, quando lançou o “Estudo dos oito anos” (defendia a inclusão de uma variedade de procedimentos avaliativos levando em consideração os objetivos curriculares). Associando avaliação com a idéia de feedback, porém ele a considerava como uma atividade final e não contínua e sistemática. Mager (1977) - avaliar é comparar uma medida com um padrão e emitir um julgamento sobre esta comparação. Cronbach - vinculou atividades de avaliação ao processo de tomada de decisão. Bloom (1963) - associou avaliação com aprendizagem. (CARMO et al, 2004, p.2)

9 9 Conceito de avaliação Conceituar a avaliação como prática significa que estamos frente a uma atividade que se desenvolve seguindo certos usos, que cumpre múltiplas funções, que se apóia numa série de idéias e formas de realizá-la e que é a resposta a determinados condicionamentos do ensino institucionalizado. Sacristán e Gómez (1998, p.295)

10 10 Funções da avaliação 1.Definição dos significados pedagógicos e sociais 2.Funções sociais 3.Poder de controle 4.Funções pedagógicas 5.Funções na organização escolar 6.Projeção psicológica 7.Apoio da investigação

11 11 Papéis da avaliação Ligada à aprendizagem e ao ensino. Outra, que visa ao final de uma unidade temática ou curso, com um ato formal e explícito de comprovação, dar uma prova ou realizar um exame. Sacristán e Gómez (1998, p.339)

12 12 Formas de avaliação As verificações do aproveitamento escolares do aluno podem ser realizadas de duas formas: 1.Formativa: por processo (contínua) 2.Somativa: por resultados (CARMO et al, 2004, p.3)

13 13 Estratégias de avaliação contínua 1.Incorporar perguntas-chave no estudo de textos ou de unidades. 2.Programar unidades de conteúdo ou tarefas concretas, com um calendário e um plano de trabalho fixado numa agenda. 3.O acompanhamento das tarefas acadêmicas. 4.Atividades acadêmicas que se reflitam em produção de algo. 5.Fomentar o exercício de habilidades básicas. 6.Fazer perguntas diagnósticas. 7.Planejar o trabalho, e não a avaliação. Para que o aluno vá superando as tarefas ao longo do tempo, não somente em momentos anteriores as provas. 8.Eliminar o caráter de exame que determinam o resultado final, as provas formais podem servir de ajuda para recordar e também para aprender.

14 14 Modelo - ficha de observação de aluno Objetivos Comportamento do aluno Nunca Rara- mente Freqüen- temente Sempre Interpreta dados Apresenta gráficos e tabelas Desenvolve hipóteses a partir de dados Executa experimentos e obtém dados Planeja experimentos pra testar uma hipótese Critica e discute idéias apresentadas pelos colegas Procura informação em várias fontes É pontual Toma iniciativa de estudar problemas novos É organizado Krasilchik (2004, p.142)

15 15 “Técnicas não se impõem por serem as mais tradicionais ou por facilitarem uma correção, mas por permitirem tanto ao professor quanto ao aluno identificar a consecução ou não dos objetivos e em que medida.” (ABREU; MASETTO, 1990, p.97)

16 16 Planejamento da avaliação Fatores que devem ser levados em conta no planejamento da avaliação: Periodicidade das provas: é essencial prever e comunicar aos alunos, no início dos trabalhos escolares, o número de provas a que eles serão submetidos e o intervalo entre elas. Tempo Instrumentos

17 17 Quais as técnicas ou instrumentos que você acha que podem ser utilizados para avaliar a aprendizagem?

18 Diários de curso Estratégias de avaliação Provas Observação Entrevistas Questionários Escritas Práticas orais Discursivas Objetivas Dissertações Com perguntas breves Com consulta Feitas em casa Escolha múltipla Associação Ordenação Certo-ou-errado Completamento Estratégias de avaliação Fonte: GIL, 1997, p.111

19 19 Modelo - Tabela de especificações da prova Conteúdo Objetivos cognitivos Aquisição de informações Capacidade de compreensão Capacidade de resolver problemas Síntese e avaliação Total Citologia0 Genética e evoluçãoxxx xxx8 Reprodução e embriologia xXxxx5 Ecologiaxxxxxx6 Sistemas de transportexxx3 Sistemas de coordenaçãoxxx3 Sistemas de nutriçãoxxx3 Sistemas de excreçãoxxx3 Sistemas respiratóriosxx2 Características de grandes grupos xxxxxxx7 Total10 40 Krasilchik (2004, p.143)

20 20 Questões de resposta estruturada ou objetiva VantagensDesvantagens questões ou itens de múltipla escolha  a correção é fácil e objetiva;  permitem incluir vários assuntos numa só prova;  os alunos levam relativamente pouco tempo para responder.  exigem conhecimento da técnica de construção de itens;  não servem para medir a capacidade do aluno para expressar-se claramente e de forma lógica e criativa questões de associação  possibilidade de se verificar, em relativamente pouco tempo, se os alunos absorveram um grande número de conhecimentos.  servem basicamente para medir a memorização de informações

21 21 Papéis da prova Classificar os alunos em ‘bons’ e ‘maus’; para decidir se vão ou não passar; Informar os alunos do que o professor realmente considera importante; Informar o professor sobre o resultado do seu trabalho; Informar a escola dos resultados dos alunos e professores; Informar os pais sobre o conceito que a escola tem do trabalho de seus filhos; Forçar os alunos a estudar; Criar problemas de relacionamentos entre estudantes, professores, pais e diretores. Krasilchik (2004, p.137)

22 22 Indicadores da maneira repressiva como tem sido utilizada a avaliação de aprendizagem pelo professor “anotem, pois vai cair na prova” “prestem atenção neste assunto, pois semana que vem tem prova” “se não ficarem calados vou fazer uma prova” “já que vocês não param de falar, considero a matéria dada e vai cair na prova” (CARMO et al, 2004, 5)

23 23 Indicadores da maneira como a avaliação é encarada pelo aluno “o momento de dizer ao professor o que ele quer que eu sabia” “a hora do acerto de contas” (CARMO et al, 2004, p.5)

24 24 Sub-produtos das provas Tensão emocional. Mudança de comportamento dos alunos. Estímulo à competição. Alteração do julgamento. Krasilchik (2004, p.138) “Em todo momento o professor deve lembrar que o propósito real da avaliação não é premiar ou punir o aluno, mas ajudá-lo a conhecer o progresso real no difícil caminho da aprendizagem.” (DÍAZ BORDENAVE apud ABREU; MASETTO, 1990, p.97)

25 Técnicas de avaliação, relacionadas com objetivos e com o que se avalia, e indicação de quem avalia AvaliaçãoObjetivosTécnicasAvaliadores Desempenho do aluno Conhecimentos Prova discursiva, dissertação ou ensaio Prova oral, entrevista Prova objetiva:  questões de lacunas  questões falso-verdadeiro  questões de múltipla escolha  Professor  Aluno Habilidades Registro de incidentes críticos Lista de verificação Prova prática  Professor  Aluno Atitudes Prova oral, entrevista Diário de curso Prova discursiva, dissertação ou ensaio Registro de incidentes críticos  Professor  Aluno Fonte: Abreu e Masetto (1990, p.98)

26 Técnicas de avaliação, relacionadas com objetivos e com o que se avalia, e indicação de quem avalia AvaliaçãoObjetivosTécnicasAvaliadores Plano Alcance dos objetivos Pré e pós-testes Indicadores de aproveitamento Debates  Especialista em currículo  Professor  Aluno Coerência ou consistência interna Debates  Especialista em currículo e planejamento  Professor Relacionamento com os objetivos do curso e/ou instituição Questionário Debates  Professor  Aluno  Chefes de departamento  Diretores Fonte: Abreu e Masetto (1990, p.98)

27 Técnicas de avaliação, relacionadas com objetivos e com o que se avalia, e indicação de quem avalia AvaliaçãoObjetivosTécnicasAvaliadores Desempenho do professor Atividade de ensino Planejamento de disciplina Entrevista Observação  Coordenador pedagógico  Chefe de departamento  Comissões ou colegiados de curso  Aluno Atividade de pesquisa Relatórios Publicações (livros, artigos etc.) Teses defendidas Concursos Participação em congressos, seminários e simpósios  Departamento  Comissão ou colegiado responsável pela pesquisa Fonte: Abreu e Masetto (1990, p.98)

28 28

29 29 Na prova final do Colégio Objetivo-SP, um aluno do Terceiro Ano teve uma brilhante resposta para a seguinte questão: "Faça uma análise sobre a importância do Vale do Paraíba " Resposta : (Sic) "O Vale do Paraíba é de suma importância, pois, não podemos discriminar esses importantes cidadãos. Já que existem o vale-transporte e o vale do idoso, por que não existir também o Vale do Paraíba??!!!. Além disso, sabemos que os Paraíbas, de um modo geral, trabalham em obras ou portarias de edifícios e ganham pouco. Então, o dinheiro que entra no meio do mês (que é o Vale), é muito importante para ele equilibrar sua economia familiar..."

30 30 Avaliação docente “O desempenho de um professor em sala de aula depende não só de suas habilidades em se relacionar com os alunos, em planejar e fazer acontecer as melhores condições de aprendizagem para eles, mas também sua produção intelectual”. (ABREU; MASETTO, 1990, p.107)

31 31 Avaliação do curso 1.Para a dimensão organização didático- pedagógica: administração acadêmica; projeto do curso; e atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação. 2.Para a dimensão corpo docente: formação acadêmica e profissional; condições de trabalho; e atuação e desempenho acadêmico e profissional. 3.Para a dimensão instalações: instalações gerais; biblioteca; e instalações e laboratórios específicos.

32 32 Avaliação Institucional Projeto de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB) estabelece: um processo sistemático de prestação de contas à sociedade; um processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico; uma ferramenta para o planejamento e gestão universitária.

33 33 Avaliação Institucional 1.Para a dimensão organização institucional: Plano de desenvolvimento institucional – PDI Projeto pedagógico dos cursos e articulação das atividades acadêmicas Avaliação institucional 2.Para a dimensão corpo docente: Formação acadêmica e profissional Condições de trabalho Desempenho acadêmico e profissional 3.Para a dimensão instalações: Instalações gerais Biblioteca Laboratórios e instalações especiais

34 34 Que é o avaliador? É um cientista, é um pesquisador, mas bem considerando o que deveria ser, acreditamos que poderíamos dizer, usando um verdadeiro achado de Stake e Kerr (1994), que o avaliador é um “provedor de imagens”, alguém que proporciona elementos essenciais para o espírito daqueles que devem confrontar diferentes imagens resultantes da experiência tácita, imagens que vão despertar a atenção para novas expectativas e suposições de possíveis novas verdades, e são essas imagens que muitas vezes nos chocam, nos trazem para um novo mundo bem diverso do nosso dia-a-dia. Além de cientista e pesquisador, o avaliador, como o artista, deve produzir uma obra que nos leve à construção de novas realidades. (VIANNA, 2000, p.167)

35 35 Referências Bibliográficas ABREU, Maria Célia de; MASETTO, Marcos T. O professor universitário em aula: prática e princípios teóricos. 8ª ed. São Paulo: MG Associados, 1990. GIL, Antonio Carlos. Metodologia do ensino superior. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1997. KRASILCHIK, Myriam. Prática do Ensino de Biologia. 4a ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. KRATHWOHL, David R. E ANDERSON, Lorin W. A taxonomy for learning, teaching and assessing. A revision of Bloom’s Taxonomy of educational objectives. New York: Longman – 2001. PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. SACRISTÁN, J. Gimeno; GÓMEZ, A.I.Pérez. Compreender e transformar o ensino. Trad. Ernani F.da Fonseca Rosa. 4ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998. VIANNA, Heraldo Marelim. Avaliação educacional e o avaliador. São Paulo: IBRASA, 2000.


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