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PREFEITURA MUNICIPAL DE MASSARANDUBA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA CENTRO TERRITORIALIZAÇÃO: um processo para Atenção Programada.

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE MASSARANDUBA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA CENTRO TERRITORIALIZAÇÃO: um processo para Atenção Programada na Saúde da Comunidade com base na Classificação de Risco Autora do Trabalho: Daniela C. Bogo Boger – ubscentro@massaranduba.sc.gov.br Enfermeira – Especialização em Saúde da Família Anna Karine Reinke Franz Secretária Municipal de Saúde de Massaranduba Simone Ap. de Souza Enfermeira - Coordenação da Atenção Básica Equipe ESF Centro: Enf. Daniela. Técnica Enf. Vanusa. ACS: Olga, Licita, Clarice, Rosette, Elizia, Darcy, Nazaré, Luciana, Maria, Rosani, Dorival. Médico Jonas

2 Introdução O trabalho realizado dia a dia pelas Equipes de Saúde da Família vem sofrendo modificações constantes, programas de melhorias na qualidade da atenção ao usuário são implantados com base em um acolhimento mais humanizado e integral. Para os trabalhadores que estão na ponta, ou seja, frente a frente com o usuário precisam estar preparados para o enfrentamento de todas as situações trazidas por eles. Neste contexto é que percebemos a importância do processo de conhecimento dos nossos usuários e mais intensamente o contexto no qual ele está inserido: a sua comunidade.

3 O propósito fundamental no processo de Territorialização é permitir a identificação de prioridades em termos de problemas nos grupos sociais, o que se refletirá na definição das ações mais adequadas, de acordo com a natureza dos problemas identificados, com maior impacto sobre os níveis de saúde e condições de vida da população alvo. (TEIXEIRA 1993). Território é o espaço geográfico sob a responsabilidade de uma Equipe de Saúde da Família (ESF). Configura-se, entretanto, em muito mais do que um simples espaço físico delimitado por fronteiras geográficas, onde se desenvolverão as atividades da ESF. Todo território traz consigo, além dos dados geográficos, outras fronteiras delimitadas pelas características culturais, socioeconômicas, ambientais e de vida da população que nela vive. (MENDONÇA, 2004)

4 Reorganizar o processo de trabalho em saúde para promover uma atenção programada voltada para as prioridades de saúde da comunidade através da territorialização. Objetivos Específicos Classificar as famílias conforme seu grau de risco, através de um questionário; Construir um mapa estático/ inteligente para cada micro área; Fazer o levantamento das prioridades de atenção á saúde da comunidade; Trabalhar com atenção programada na comunidade; Desenvolver ações que possam suprir às prioridades na atenção a saúde da comunidade. Objetivo Geral

5 Metodologia Este trabalho é realizado na Equipe de Estratégia Saúde da Família Centro – área 004, município de Massaranduba – SC. Nossa unidade comporta uma ESF e UBS tradicional com algumas especialidades médicas, além da farmácia central, vigilância epidemiológica. Dentre todos os funcionários na ESF atuam 01 enfermeira, 01 técnica de enfermagem, 01 médico, 12 agentes comunitários de saúde, 01 motorista. O público alvo deste trabalho foram todas as pessoas cadastradas na Estratégia Saúde da Família Centro. Dados gerais da ESF Famílias cadastradas: 1.571 Usuários cadastrados: 4.982 12 micro áreas de abrangência EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA CENTRO

6 Iniciando o Processo de Territorialização Para as famílias adstritas foi aplicado um modelo de Classificação de Risco já existente, utilizado nas Oficinas de Fortalecimento da Atenção Primária a Saúde nos Municípios – redes de atenção à saúde – Ministério da Saúde, que tem como base o Manual de APS da SES de Minas Gerais, 2007. Os critérios de classificação utilizados foram: Fatores sócio-econômicos: alfabetização do chefe da família, renda familiar, abastecimento de água; Presença de condições ou patologias crônicas prioritárias: crianças em situação de risco, adolescentes em situação de risco, adultos em risco cardiovascular, adultos com risco para diabetes, adultos com risco para tuberculose, adultos com risco para hanseníase, adultos com risco para saúde mental, gestantes de alto risco, idosos com alto risco e outras condições ou patologias crônicas definidas como prioritárias pela equipe de saúde.

7 Ao final da classificação de risco familiar cada agente de saúde assim como toda a equipe tem em mãos o perfil de prioridades de atenção a saúde familiar. Esta classificação de risco das famílias foi o ponto inicial do trabalho, pois com a classificação de cada micro área pronta podemos discutir em reunião de equipe a realidade das famílias que estão sob nossa abrangência. Sem fator de riscoPresença de um fator de riscoPresença de dois fatores de riscoPresença de três fatores de risco Toda esta classificação gera uma pontuação onde são atribuídos valores numéricos para definir as famílias conforme sua Classificação de Risco.

8 Todas as informações em saúde da Atenção Básica são informatizadas em um sistema provido pela Olostech – um programa de computador que armazena todos os dados e nos dá toda estrutura de organização através de relatórios, agendamentos, fila de espera, SIAB, vacinas enfim, todas as informações são computadas. Através de relatórios gerados pelo sistema da Olostech podemos ter uma visão geral das famílias que estão cadastradas. Vamos ver a seguir...

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14 MAPEAMENTO O mapeamento constituiu parte fundamental da Territorialização. Mapa Estático Foram inseridos fatores econômicos, culturais, geográficos, ambientais, enfim ele mostrou a micro área na sua totalidade, apresentando os reais fatores existentes que influenciam na dinâmica da comunidade em geral. Mapa Inteligente Segunda parte do mapeamento consiste em nos mostrar qual a situação atual da comunidade como um todo. Esse mapa está em constante mudança, pois ele depende das condições de saúde-doença da população.

15 Confeccionando os Mapas

16 Mapas dentro da UBS

17 Levantamento das Prioridades Reuniões A partir da classificação de risco das famílias, os mapas das micro áreas em mãos e as agentes comunitárias que foram de fundamental importância para esta etapa é que conseguimos listar as prioridades de cada comunidade. As agentes de saúde fizeram neste momento uma explanação da área em que atuam, elas que estão diariamente em contato com a comunidade nos mostraram realidades até então desconhecidas pelo restante da equipe. E percebemos ainda que há diferenças entre as comunidades dentro de uma mesma área de abrangência. Para apresentação deste projeto será elencada apenas duas prioridades de cada micro área.

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19 Micro área 01 Combate a Dengue Educação em Saúde nas empresas Micro área 02 Falta de lixeiras públicas Número elevado de hipertensos Micro área 03 Abandono de animais Maior número de famílias com Bolsa Família Micro área 04 Número elevado de hipertensos Praça que acumula muitas crianças após hora da escola – propicia fumo e álcool Micro área 05 Número elevado de hipertensos Falta de faixa de pedestres Micro área 06 Número elevado de diabéticos Falta de lixeiras públicas

20 Micro área 07 Acúmulo de lixo e água parada nos pontos de ônibus Pontos de alagamento Micro área 08 Famílias com moradia de risco Número elevado de hipertensos Micro área 09 Drogas e sexualidade – Colégio Estadual Maior número de idosos Micro área 10 Boates na Rodovia Mães que abandonam amamentação muito cedo Micro área 11 Falta de lixeiras públicas Famílias em vulnerabilidade Micro área 12 Número elevado de hipertensos Lixo jogado na rua

21 Projeto: “Agente Mirim no Combate a Dengue” Intervenções: Levar o assunto Dengue para as escolas de uma forma lúdica o “teatro”, aprendendo brincando, desta forma conseguimos atingir o máximo de estudantes. Intervenções: O teatro passou por todas as escolas, e ao final de cada apresentação os alunos receberam um crachá denominando como “AGENTE MIRIM NO COMBATE A DENGUE” Intervenções: Trabalhar também a questão do lixo acumulado em locais públicos, ruas, bueiros enfim, cuidando da cidade no geral

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23 Projetos de Intervenções – Micro Área 01 Educação em Saúde nas empresas Por ter um número grande de empresas, onde os trabalhadores em sua maioria tem idade entre 20 á 59 anos, com dificuldades de procurar a unidade de saúde devido ao horário de trabalho.

24 Intervenções: Procurar junto a empresas agendar exames de preventivo do câncer de colo uterino realizado na própria empresa para as mulheres que tem dificuldade de horário para procurar a UBS. Intervenções: Levar palestras sobre Saúde do Homem, focando exames de rotina, doenças sexualmente transmissíveis entre outros focos importantes para homens. Intervenções: Imunizar o maior número de pessoas contra tétano e hepatite, levando as vacinas para dentro das empresas. Intervenções: Fazer com que as empresas participem do Dia do Desafio utilizando este dia para conscientizar sobre a importância do exercício físico no dia a dia melhorando a qualidade de vida.

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26 Projetos de Intervenções – Micro Área 01 e 02 e Micro Área 04, 05, 06, 07, 08 Hipertensos Neste caso as áreas próximas foram unidas onde foram criados grupos de Saúde no Meu Bairro que levam orientações sobre hipertensão e diabetes levando em consideração as características de cada grupo em relação a idade dos participantes, escolaridade e principalmente o objetivo de cada individuo que integra o grupo. Até o momento o programa Saúde no Meu Bairro que conta com apoio e participação efetiva do NASF – Núcleo de Apoio a Saúde da Família

27 Intervenções: Além de informações sobre hipertensão e diabetes outros assuntos importantes como: sedentarismo, nutrição, IMC, doenças cardiovasculares, saúde mental também são abordados; Intervenções: Levar dinâmicas: (dinamica do balão, da mala, telefone sem fio, caça palavras e dança) para tornar o encontro divertido; Intervenções: Trazer a atividade física como parte fundamental dos encontros: alongamentos, atividades do dia a dia, circuito e CAMINHADA.

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29 Projetos de Intervenções – Micro Área 04 Praça que acumula muitos alunos após horário da aula – propiciando fumo, álcool e drogas Trabalhamos sobre sexualidade, drogas com alunos do 8 o ano da Escola próxima a praça, em parceria com o NASF

30 Intervenções: Projeto baseado em 05 encontros por turma, criando um espaço para os estudantes; Intervenções: Levar as informações em forma de conversa; Intervenções: Atividades lúdicas: corte e colagem, teatro, dinâmica da balança, caixa de sugestões, CAPSULA DO TEMPO

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32 Resultados Obtidos A territorialização trouxe para a Unidade/Equipe o espelho da nossa área de atuação. A Classificação de Risco Individual/Familiar é o ponto inicial tanto para as visitas domiciliares como para as intervenções na comunidade. O sistema informatizado deu praticidade ao nosso trabalho. Os mapas eles mostras o nosso trabalho, fica exposto para a comunidade que vem até na Unidade e o mais legal é toda dinâmica que integra, é muito bom ver nosso trabalho na parede da UBS. As prioridades das comunidades levantadas, nos deixa preocupados, pois tem muita ação a ser desenvolvida, e as atividades já desenvolvidas tem ótima aceitação. Nem tudo está ao nosso alcance. Intersetorialidade.

33 Considerações Finais Kawamoto (1995) relata que os profissionais de saúde e a população em geral, devem compreender que a saúde da comunidade depende das ações oferecidas pelos serviços de saúde, como também do esforço da própria população através de conhecimentos, compreensão, motivação, reflexão e adoção de práticas de saúde.

34 Smeltzer e Bare (2002), ainda relatam que os ambientes educacionais podem incluir domicílios, hospitais, centros de saúde comunitária, locais de trabalho, organizações de serviço e até grupos de apoio. Desta forma nossa escolha em trabalhar com a saúde da comunidade com base em suas prioridades vem apresentando ótimos resultados. A comunidade se depara com a equipe que trabalha dentro da unidade de saúde, e ao mesmo tempo em seu convívio social, levando a ideia de que a saúde é um a ser conquistado com vistas na promoção e prevenção da saúde.

35 Nosso objetivo principal foi alcançado, pois conseguimos reorganizar nosso processo de trabalho através da classificação de risco das famílias e a territorialização. Para todas as prioridades apresentadas foram levantadas possíveis intervenções que até o momento muitas já foram realizadas. Sendo, este um trabalho muito intenso toda a equipe colaborou e muito para chegarmos ao resultado final. A cumplicidade e dedicação de todos tornou este trabalho possível, e ao final nos deixou orgulhosos de nós mesmos por percebermos que sempre podemos melhorar. Obrigada

36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS KAWAMOTO, Emilia Emi; SANTOS, Maria Cristina Honorio dos; MATTOS, Thalita Maia de. Enfermagem comunitaria. Sao Paulo : EPU, 1995. 200P, il. Lidyane de Sousa Calixto, L.S. et al. Participação de profissionais no processo de territorialização em unidade saúde da família de ouricuri-pe. (acesso em 01 jul 2013) disponível em www.urca.br/coloquioeconomiawww.urca.br/coloquioeconomia Mendonça CS. Território, territorialização. (acesso em 08 out 2004). disponível em http://w.w.w.saúde.gov.br. http://w.w.w.saúde.gov.br Ministério da Saúde (BR). Manual de enfermagem. Instituto para o desenvolvimento da saúde. Brasília: USP; 2001. MONKEN, M.; BARCELLOS, C. Vigilância em saúde e território utilizado: possibilidades teóricas e metodológicas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, p. 898-906, maio-jun. 2005. SMELTZER, S. C; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 9. ed. Rio de janeiro, Guanabara, 2002. Teixeira CF, Pinto L. A formação pessoal em Vigilância da Saúde. Informe Epidemiológico do SUS; 1993; 7 (2 ): 20-21. VERDI, M; BOEHS, A; ZAMPIERI, M. de F. Enfermagem na atenção primária de saúde : textos fundamentais. Florianópolis : UFSC/NFR/SBP, 2005.


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