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A crise da Universidade na contemporaneidade Grace Tanikado Patricia Oliveira Brito Raquel Karpinski Lemes Walcy Pereira Oliveira SA: Democracia e Universidade na América Latina: Projetos e experiências emergentes PPGEDU/UFRGS
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TEXTOS BASE GOERGEN, Pedro. A crise de identidade da Universidade Moderna In: PEREIRA, Elisabete Monteiro de Aguiar; SANTOS FILHOS, José Camilo. Escola e Universidade na Pós-Modernidade. São Paulo: FAPESP, 2000, p. 101-161. FERNANDES, Florestan. Reforma universitária e a mudança social. In: FERNANDES, Florestan. Universidade brasileira: reforma ou revolução. São Paulo: Alfa-Omega, 1975, p. 157-178.
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APRESENTAÇÃO DOS AUTORES Florestan Fernandes (1920-1995): sociólogo e militante político pelo socialismo, considerado o fundador da sociologia crítica brasileira. Desenvolveu estudos sobre sociedades tradicionais, formação da sociedade brasileira e educação. Pedro Goergen: filósofo, professor da Universidade de Sorocaba e Unicamp. Desenvolveu trabalhos sobre filosofia da educação, principalmente sobre os temas universidade, ética, formação de professores e teoria crítica.
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REFORMA UNIVERSITÁRIA (1968) Movimento iniciado por professores, estudantes e trabalhadores da educação superior. Fim de estruturas arcaicas e reorganização institucional: modelo de universidade integrado e multifuncional. É impossível mudar a universidade sem transformar a sociedade.
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REFORMA UNIVERSITÁRIA (1968) Academia como espaço de reprodução da dinâmica social. Capitalismo dependente associado a nações hegemônicas centrais Revolução Burguesa no Brasil Universidade reforça competitividade de uma sociedade capitalista periférica.
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REFORMA UNIVERSITÁRIA (1968) Acordo MEC (Ministério da educação) e USAID (United States Agency for International Development). Estratégia do governo militar de incidir sobre o potencial de organização política de estudantes, trabalhadores e professores das universidades. A proposta de reforma técnica continha forte elemento político.
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REFORMA UNIVERSITÁRIA (1968) Questão de Florestan ao processo: A universidade pode se tornar instrumento útil ou indispensável ao modelo de desenvolvimento econômico e social vigente. A universidade pode preparar o homem comum para a era urbano-industrial através de um suporte dinâmico e um padrão autônomo de desenvolvimento educacional e cultural, lastrado por consenso democrático em interesses, aspirações e decisões do povo brasileiro. HÁ MODULAÇÃO POSSÍVEL?
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CRISE DOS PRESSUPOSTOS MODERNOS Desafios da universidade face cenário de mudanças na sociedade e transformações tecnológicas: NOVA FASE DO CAPITALISMO NOVA ERA, NO SENTIDO PÓS- MODERNO Correção de rota da racionalidade moderna (HABERMAS). Falência da racionalidade moderna (LYOTARD).
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CRISE DOS PRESSUPOSTOS MODERNOS Crise que envolve os conceitos de RAZÃO e de ESTADO, que são os principais fundamentos da universidade moderna. Crise de paradigma: RACIONALIDADE CARTESIANA (paradigma da Modernidade) ABORDAGEM SISTÊMICA ou ESPISTEMOLOGIA DA COMPLEXIDADE (pós-industrial)
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CRISE DOS PRESSUPOSTOS MODERNOS Transformações no campo da tecnologia e informação: Mundo dominado pelo símbolo e pela virtualidade. POLISSEMIA, AMBIGUIDADES, MULTIDETERMINAÇÃO E VIRTUALIDADES.
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CRISE DOS PRESSUPOSTOS MODERNOS Passagem do Estado ao mercado: Estado Moderno Estado Mínimo PRESSÃO POR TRANSFORMAR A UNIVERSIDADE EM INSTITUIÇÃO ASSISTENCIAL, ELIMINANDO SEU POTENCIAL CRÍTICO REFLEXIVO, PARA MELHOR ATENDER ÀS EXPECTATIVAS DO MERCADO.
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QUESTÕES A universidade, nos moldes em que existe até hoje, ainda tem potencial para responder às necessidades de uma sociedade mutante, que dia-a-dia assume novos contornos tanto em sua estrutura quanto em sua forma? Universidade como entidade responsável tanto pelo funcionamento técnico e humano como pela percepção crítica do contexto em que se insere. Ainda é possível?
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QUESTÕES Qual o compromisso social da universidade? Reforma ou revolução da universidade?
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