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Guerra do Paraguai.

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Apresentação em tema: "Guerra do Paraguai."— Transcrição da apresentação:

1 Guerra do Paraguai

2 Historiografia Júlio José Chiavennato “Genocídio Americano: a Guerra do Paraguai” (1979) Leitura da década de 60 e 70 Contexto da Guerra Fria Golpes Militares na América Latina Isolamento de Cuba A causa da pobreza da AL se explicava pelo imperialismo americano

3 Revisão Historiográfica
Revisão Historiográfica: Francisco Doratioto “ Guerra Maldita” (2002) Falta de evidências históricas A Inglaterra se benificiara do processo de modernização do Paraguai O Paraguai era uma grande Latifundio da família Lópes

4 Novos documentos históricos
Carta do diplomata Edward Thornton representante britânico na Argentina e Paraguai ao chanceler paraguaio José: "V.E. sabe que a Inglaterra também está em atritos com o Brasil, de modo que tanto por esse motivo, como pela falta de instruções de meu governo, não poderia fazer nada de oficial com seu governo; mas particularmente sim, se puder servir, no mínimo que seja, para contribuir para a reconciliação dos dois países, espero que V.E. não hesite em me utilizar“.

5 A questão do Prata Bacia do Prata – sistema hídrico formado pelos rios Paraná, Paraguai e Uruguai forças envolvidas na questão da região do Prata : a dialética gerada pela disputa entre os dois Estados hegemônicos (Brasil e Argentina) e pelos dois Estados menores (Uruguai e Paraguai) O principal interesse na questão do Prata estava atrelado a sua importância como rota de comércio marítima, e de certa forma dará origem a Guerra do Paraguai ou Guerra da Tríplice Aliança. Para a política externa brasileira a livre navegação do Prata era fundamental, pois era a única forma de acesso a província do Mato Grosso (isolada por terra)

6 Argentina Buenos Aires, centro do Vice-reino do Prata inicia seu processo de independência em Outras regiões do Rio da Prata estavam interessadas em se tornar independentes, não só de Espanha, mas também de Buenos Aires Em 1829 assume o ditador Juan Manuel de Rosas, mantendo-se no poder por um longo período Rosas vai procurar manter o domínio do Prata proibindo a navegação de embarcações estrangeiras. Rosas organizou a Confederação Argentina, recebendo delegação das demais províncias para representá-las externamente (na prática uma ditadura)

7 Paraguai Conquistou sua independência em 1811
Com a ditadura de Francia ( ) termina, em um primeiro momento, as ambições de Buenos Aires de reintegrar o Paraguai Carlos Antonio López (pecuarista) assume o governo em 1841 e promove uma modernização da estrutura econômica através de um governo estatista. Os ervais do rei se convertem em ervais do Estado, as grandes fazendas del rey se convertem em estancias de la patria. Modernização: contratação de técnicos europeus, fundição de ferro, ferrovias e estaleiros. Com a morte de C.A López em 1862, seu filho Francisco Solano López herdou uma nação unificada e sem dívidas

8 Política externa brasileira
impedir a formação de um Estado Nacional forte que unificasse o antigo Vice-Reinado do Rio da Prata assegurar a livre navegação do Prata garantir limites de fronteira na região estar presente na política interna uruguaia evitar presença européia na região

9 Política externa da Argentina
Federalismo ou política nacional centralizada? Confederação Argentina (Unificação do antigo reinado do Rio da Prata) Provincias Rebeldes Corrientes e Entre-Ríos (Urquiza) Garantir o controle da navegação na bacia do Prata

10 Política externa do Paraguai
ditador Francisco Solano López Evitar a incorporação do Paraguai a Confederação Argentina Aproximação com as províncias rebeldes da Argentina aproximação com o Uruguai para garantir o escoamento de sua produção

11 Política externa do Uruguai
Blancos (latifundiários) x Colorados (comerciantes) Em 1862 Blancos no poder (Berro) autonomia perante brasileiros e argentinos aliança com o Paraguai  áliança com as províncias rebeldes da Argentina

12 Política externa do prata
O presidente uruguaio Berro (blanco) desde que chegou ao poder em 1862 procurou um caminho de autonomia em relação aos brasileiros e argentinos Com a oposição de Flores, a diplomacia uruguaia buscou aliar-se com o Paraguai e as províncias rebeldes da Argentina Na Argentina, o projeto de centralização de uma burguesia mercantil choca-se com o interesse das oligarquias regionais que desejam um Estado Federalista

13 Política externa do prata
O Paraguai se aproxima das províncias rebeldes de Corrientes e Entre Rios O Paraguai se aproxima do Uruguai, pois o comércio destas províncias era facilitado pelos portos do Uruguai governado pelo presidente Bernardo Berro do partido Blanco Berro enfrentava oposição do partido colorado liderado por Venâncio Flores, que recebia apoio do presidente da Argentina Mitre e por fazendeiros gaúchos Os colorados defendiam o livre comércio e a livre navegação dos rios platinos Os colorados eram apoiados pelo Império brasileiro, pois a província do Mato Grosso estava isolada por terra do resto do Império

14 Política externa do prata
Blancos: representavam grandes proprietários de terras O império Brasileiro ameaçava intervir na política interna do Uruguai para defender os interesses dos gaúchos, que estavam sendo prejudicados pela política de Berro Solano Lópes fora convencido pela diplomacia Uruguaia de que havia um plano secreto entre Brasil e Argentina para por fim a independência do Uruguai e depois se voltariam contra o Paraguai Lópes confiava no apoio de Urquiza (líder das províncias rebeldes da Argentina) e do governo Blanco do Uruguai, contava também com um exército mais numeroso

15 Início do conflito Convergência de interesses entre brasileiros e argentinos: os brasileiros procuravam atender aos interesses da elite gaúcha e os argentinos na figura de Mitre desejavam anular eventuais apoios externos aos federalistas A diplomacia brasileira e argentina avaliaram que o Paraguai não iria além do apoio retórico ao governo uruguaio Quando o governo brasileiro invadiu o Paraguai enviando tropas de apoio ao partido de oposição (colorado de Flores) o Paraguai respondeu aprisionando o navio Marquês de Olinda, que fazia linha comercial a Cuiabá, mais tarde invadiu o Mato Grosso

16 Isolamento do Paraguai
Em fevereiro de 1865 o novo presidente uruguaio, pressionado pelos comerciantes da cidade (em guerra com os brasileiros e com sua cidade bloqueada pela marinha brasileira) assinou um acordo de paz com o Brasil. Pelo acordo Flores ascendeu à presidência Estratégia paraguaia: Guerra relâmpago em duas frentes (Uruguai + Buenos Aires) Lópes não recebeu apoio da população de Corrientes e Entre Rios e depois Urquiza recuou seu apoio a Lopes, pois sofria com o bloqueio a Montevidéu As campanhas do Uruguai fracassaram por incompetência dos coronéis

17 Guerra contra o Paraguai
Como enfrentar o Paraguai? Apoio logístico de Montevidéu e de Buenos Aires Em 1º de maio de 1865 os representantes da Argentina, do Brasil e do Uruguai assinaram o tratado da Tríplice Aliança A partir de 1866 muda o sentido da guerra com os aliados na ofensiva Batalha de Tuiuti pela disputa de Humaitá, depois Curupaiti

18 Balanço Quem venceu a guerra?
139 mil brasileiros estiveram na guerra dos quais 50 mil morreram (2/3 por doenças) Estima-se que o Paraguai perdeu metade de sua população Os grandes ganhadores foram os comerciantes argentinos fornecedores de mantimentos e víveres para as tropas aliadas e os fabricantes de armas da Europa


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