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PRÁTICAS DISCURSIVAS e PRODUÇAO DE SENTIDO

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Apresentação em tema: "PRÁTICAS DISCURSIVAS e PRODUÇAO DE SENTIDO"— Transcrição da apresentação:

1 PRÁTICAS DISCURSIVAS e PRODUÇAO DE SENTIDO
Spink, MJ. Prática discursivas e produção de sentido. In: ____. Praticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. São Paulo: Cortez, 2000.

2 O Construcionismo na Psicologia Social
Compreensão dos sentidos no cotidiano A partir dos anos 60/70 – críticas à naturalização do fenômeno psicológico e à despolitização da disciplina: Conceitos e teorias são produtos culturais; Disciplina: domínio de saber, legitimação da ordem social

3 Perspectiva construcionista
3 movimentos: (1) Filosofia: reação ao representacionismo; (2); Sociologia do Conhecimento: desconstrução da retórica da verdade; (3) Política: busca de empowerment de grupos socialmente marginalizados; Sociologia do Conhecimento: Berger e Luckmann; Psicologia Social: Kenneth Gergen Construção social: para falar da ação; construcionismo = abordagem teórica # construtivismo = individualista (Piaget)

4 Sociologia do Conhecimento
Construção Social da Realidade = Peter Berger e Thomas Luckmann Conhecimento do senso comum; “Como é possível que os significados subjetivos se tornem facticidades objetivas?”

5 Construção social da realidade
Tipificação = sociedade é um produto humano; O outro é apreendido a partir de esquemas tipificadores (raça; gênero, etc.) Institucionalização = a sociedade é uma realidade objetiva. Como essa objetividade é construída = os tipificadores tornam-se hábitos, institucionalizam-se, e é internalizada por meio de processos de socialização primária e secundária Conservação e transformação social (ressignificação)

6 Psicologia Social Enfatiza os momentos de interação = processos de produção de sentidos no cotidiano; Construcionismo (Gergen) = explicação dos processos por meio dos quais as pessoas descrevem, explicam ou dão conta do mundo (e de si mesmas) em que vivem. Conhecimento = algo que as pessoas constroem juntas Sujeito e objeto – construções sócio-históricas Realidade = depende do modo como nós a acessamos; Objetos = dependem de nossas categorias/ artefatos humanos Verdade = convenções/atos de conversação Pensamento = interface entre cérebro e sociedade (Ibãnéz)

7 Linguagem como prática social
Linguagem em uso = foco na performática (modo como falamos/condições); Perspectiva discursiva: Foucault, Derrida, Bakhtin, Pecheüx... Potter e colaboradores (na Psicologia): Repertórios interpretativos = conjunto de termos, lugares-comuns e descrições usados em construções gramaticais e estilísticas específicas

8 Análise do discurso (Potter e colaboradores):
Função = discurso como ação (produz a realidade); Construção = uso dos recursos lingüísticos existentes (repertórios interpretativos); Variação = situações/diferentes discursos

9 Spink, MJ(org). Produção de sentido no cotidiano: uma abordagem teórico-metodológica para a análise das práticas discursivas. Spink, MJ; Medrado, B. Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. São Paulo: Cortez, 2000.

10 Repertórios interpretativos
LINGUAGUEM EM USO Repertórios interpretativos PRODUÇÃO DE SENTIDO HISTÓRIA E TEMPOS PRÁTICAS DISCURSIVAS PESSOA Posicionamentos identitários

11 Sentido... “O sentido é uma construção social, um empreendimento coletivo, mais precisamente interativo, por meio do qual as pessoas – na dinâmica das relações sociais historicamente datadas e culturalmente localizadas – constroem os termos a partir dos quais compreendem e lidam com a situações e fenômenos a sua vida (p. 41); “dar sentido ao mundo é uma força poderosa e inevitável na vida em sociedade” (p. 41)

12 Produção de sentidos “produção de sentidos não é uma atividade cognitiva intra-individual, nem pura e simples reprodução de modelos predeterminados. Ela é uma prática social, dialógica, que implica a linguagem em uso” (p. 42)

13 Linguagem em uso Ênfase “interface entre os aspectos performáticos da linguagem e as condições de produção” (dimensões social, interacional e históricas) (p. 43) Foco na performática – destaca o “quando, em que condições, com que intenção e, obviamente, de que modo devemos falar” (p. 35) Foco = “são as tramas e repercussões no âmbito das ciências humanas que mais nos interessam (p.35) ” Há inspiração na etnometodologia e análise da conversação

14 Inspirações diversas... “A etnometodologia busca analisar a racionalidade do senso comum, ou seja, procura entender como os atores sociais obtêm uma apreensão compartilhada ao mundo social (p. 36); Análise de conversação “visa descrever os procedimentos usados para sustentar e negociar as relações sociais, tendo como foco a seqüência de interações (turn of talk) sobretudo as interações, preferencialmente, sem a intervenção do pesquisador (p. 36)” Ambas são minimalistas = focalizar as “minúcias da interação lingüística tão excessivamente que perdem de vista o contexto da interação” (p. 36)

15 Linguagem em uso: a perspectiva discursiva
“as condições de produção [...] são definidas pelos lugares ocupados pelo emissor e receptor na estrutura de uma formação social” “os objetos (personalidade, atitudes e preconceitos) são construídos no discurso e como são aí construídos os sujeitos – como nós nos experienciamos quando falamos e quando ouvimos outros falarem sobre nós” repertórios interpretativos – “conjunto de termos, lugares-comuns e descrições usados em construções gramaticais estilísticas“ (Pechêux apud Spink, 2000, p. 37-8)

16 Análise de discurso: foco em três temáticas
Função “refere-se no discurso tomado com ação, pois é tão produtor da realidade quanto qualquer ação concreta (p. 38)” Construção diz respeito ao uso dos repertórios interpretativos, o que implica seleção e escolha; Variação (conseqüência das anteriores) – “se o discurso é constituído para a ação, diferentes situações implicariam na construção de diferentes discursos (p. 38)”

17 Linguagem em uso: a perspectiva discursiva
Discursos – “remete às regularidades lingüísticas [...] ao uso institucionalizado da linguagem e de sistemas de sinais de tipo lingüístico” (Davies; Harré apud Spink, 2000, p. 43); Discursos – linguagens sociais – são aqueles peculiares a um estrato específico da sociedade (uma profissão, um grupo etário, etc. _, num determinado contexto, em um determinado momento histórico (Bakhtin apud Spink, 2000 p. 43)

18 Linguagem em uso: a perspectiva discursiva
Gêneros da fala – “são as formas mais ou menos estáveis de enunciados, que buscam coerência com o contexto, o tempo e o(s) interlocutores (p. 44)” Diferente de outras perspectivas buscamos os sentidos que alguma coisa assume no cotidiano das pessoas através da não-regularidade e a polissemia (diversidade) da práticas discursivas (p. 44)”

19 Discursos e práticas discursivas
“Discurso, linguagem social e gênero da fala são conceitos que focalizam o habitual gerado pelos processos de institucionalização...” (p. 44) Práticas discursivas “remete, por sua vez, aos momentos de ressignificações, de rupturas, de produção de sentidos, ou seja, corresponde aos momentos ativos do uso da linguagem, nos quais convivem tanto a ordem como a diversidade (p. 45)” Práticas discursivas - “maneiras a partir das quais as pessoas produzem sentidos e se posicionam em relações cotidianas (p. 45)”

20 Práticas discursivas: três elementos
Dinâmica – enunciados (expressões, palavras, sentenças) orientados por vozes (pessoas presentes ou presentificadas nos diálogos); Forma – gêneros da fala ou speech genres Conteúdos – repertórios interpretativos (p. 46) “compreensão dos sentidos é sempre um confronto entre inúmeras vozes” (p. 46); “o sentido decorre do uso que fazemos dos repertórios lingüísticos” (p. 47)

21 “linguagem é ação e produz conseqüências” (p. 47);
“como cientistas sociais que analisam práticas discursivas, é exatamente estudar a dimensão performática do uso da linguagem, trabalhando com conseqüências amplas e nem sempre intencionais. Num movimento constante de argumentação, de exercício retórico (Billig, 1991), quando falamos, estamos invariavelmente realizando ações – acusando, perguntando, justificando, etc. - , produzindo um jogo de posicionamentos com nossos interlocutores, tenhamos ou não essa intenção ” (p. 47)

22 Tempo e História O uso dos repertórios interpretativos na práticas discursivas são inscrições na história, embora: 1) a inscrição histórica não seja o foco do interesse das práticas discursivas; 2) a temporalidade permite entender a “problemática dos contextos de sentidos”; “no contexto dialógico não há nem um primeira nem um última palavra e não há limites (ele se estende ao passado sem fronteira e ao futuro infinito)“ (Bakhtin apud Spink, 2000 p. 49)

23 Tempo e História No estudo das práticas discursivas busca-se a interface de três tempos históricos (processa-se a produção de sentido); Tempo longo – marca os conteúdos culturais, definidos ao longo da história da civilização; Tempo vivido – das linguagens sociais aprendidas pelos processos de socialização; Tempo curto – marcado pelos processos dialógicos. (Spink, 2000 p. 53)

24 Produção de sentido “nossa vida cotidiana constitui-se como esforços continuados de produção de sentido, sendo o sentido resultante de um processo ativo – ou, mais precisamente, interativo – de elaboração dos conhecimentos derivados do imaginário social de nossa cultura, de sua re-interpretação à luz do contexto social específico e, sobretudo, do imperativo das interações imediatas no aqui-e-agora da vida cotidiana (Spink, 1997, 198)

25 PRÁTICAS DISCURSIVAS ANÁLISE DE DISCURSO Lima, 2000 PRODUÇÃO
Não há, necessariamente, uma relação de entre uso de bebidas alcoólicas e situações de trânsito; substâncias que podem alterar o estado de consciência são encontradas dentro de determinados contextos religiosos, no imaginário da literatura infantil, por exemplo; Bebidas alcoólicas são amplamente usadas em nossa sociedade para divertimento; os meios de transporte motorizados se fizeram necessário com o crescimento e desenvolvimento das sociedades, ganhando importância social e econômica. CC IMAGINÁRIO SOCIAL LONGO TEMPO CS CONTEXTO SOCIAL ESPECÍFICO Tempo vivido Há uma relação entre uso de álcool e situações de trânsito. Os meios de comunicação incentivam o consumo de álcool e a posse de veículos automotores. Com o aumento da morbi-mortalidade por acidentes de trânsito as campanhas educativas se fazem amplamente presente nos meios de comunicação de massa. Novo Código Nacional de trânsito, estipulando limites ao uso de álcool em situações de trânsito, entre outras coisas. CI INTERAÇÕES IMEDIATAS Tempo curto Produção de narrativas nos contextos da pesquisa e de observações sistemáticas: Produções de sentido e significados atribuídos por jovens e adultos (grupos focais em escolas e etnografia de lojas de conveniência próximas a posto de gasolina, etc.) Levantamento de aspectos importantes para prática de educação para o trânsito. PRODUÇÃO DE SENTIDO PRÁTICAS DISCURSIVAS Construção de uma prática criativa para educação para o trânsito: Vídeo Guia-prático para discussão em grupo ANÁLISE DE DISCURSO Lima, 2000

26 Contexto cultural – tempo longo
O contexto cultural (CC) domínio dos conteúdos cumulativos gerados e re-interpretados por diferentes saberes: arte, ciência, tradições inscritas no senso-comum, compõem o imaginário social (Spink, 1997: 199 inspirada na noção semiótica de cultura de Geertz, 1973). Neste âmbito, as construções e produções culturais não compõem uma história morta, depositada nos tempos passados; são construções que alimentam, definem e ampliam os repertórios de que dispomos para produzir sentido (Spink, 1999: 52).

27 Contexto cultural – tempo longo
Segundo Geertz (1989: 107), os padrões culturais fornecem programas para instituição dos processos social e psicológico que modelam o comportamento público. Os padrões culturais (sistemas ou complexos de símbolos) operam nos sentidos “de” e “para” realidade, diferentemente dos genes que fornecem apenas o sentido "para”, ou seja, modelos invariáveis para toda a espécie. Dito precisamente, os padrões culturais têm um aspecto duplo, intrínseco – eles dão significado, isto é, uma forma conceptual objetiva, `a realidade social e psicológica, modelando-se em conformidade a ela e ao mesmo tempo modelando-a a eles mesmos (Geertz, 1989: 108).

28 Contexto Social – tempo vivido
O contexto social (CS) é marcado pelo tempo vivido, pelas influências geradas a partir dos processos de socialização primária e secundária, espelhando as experiências da pessoa e sua história pessoal (Berger e Luckmann, 1966 apud Spink, 1999). Neste nível é que se dá a aprendizagem e incorporação das linguagens sociais, ou seja, discursos específicos a determinados estratos, em uma dada sociedade, num momento histórico específico (Spink, 1997: 199).

29 Contexto Social – tempo vivido
As produções culturais (literatura, canções, provérbios, os achados científicos, etc) do imaginário social são filtradas, re-interpretadas pela visão de mundo de uma determinada época histórica (Spink, 1997: 305, inspirada pela noção de epistéme de Foucault, 1987). Os conteúdos do imaginário social são interpretados no âmbito grupal ou pelo habitus, entendido como disposições adquiridas em função de se pertencer a determinados grupos sociais (Bourdieu, 1983 apud Spink, 1997: 305).

30 Contexto Interacional – tempo curto
O contexto interacional é pautado pelo tempo curto da interação, caracterizando-se pela dialogia pela retroalimentação das múltiplas vozes presentes em nossas práticas discursivas (Spink, 1997: 199). Neste âmbito, constituem-se as práticas discursivas, reveladas em construções narrativas, argumentações e conversas. (conceito inspirado na noção de linguagens sociais de Bakhtin (1929; 1995) apud Spink 1999).

31 Contexto interacional
Neste sentido, uma pesquisa que busque a produção de sentido, tendo como foco o contexto interacional (aqui-e-agora), é necessariamente sócio-histórica e exige o esforço transdisciplinar de aproximação do contexto cultural e social em que se inscreve um determinado fenômeno social (Spink, 1997: 305).

32 Contextos e tempos... Destacar tais contextos, sem considerá-los estanques, significa perceber a importância de quem fala; sobre quem se fala; sobre o que se fala; para quem se fala; quando e onde. Sentenças essenciais para estudos não-estruturados que utilizam a prática etnográfica e suas técnica de entrevistas, observação participante, construção de diário de campo, etc. e desenvolvem sua prática científica em fraco interesse pelos significados que fenômenos sociais adquirem em determinados grupos sociais.

33 Pessoa como relação social
Como este conceito busca-se “enfatizar nosso foco sobre a dialogia, em vez de privilegiar a individualidade ou a condição de sujeito” (p. 54) Este termo também quer se opor aos binômios: indivíduo-sociedade; público-privado; sujeito-objeto. “só é possível pensar em pessoas, a partir da noção de relação. O homem – ou, mais precisamente, a pessoa – está em um mundo e não em um ambiente, como os animais (Cuggenberger apud Spink, 2000, p. 55)

34 Pessoa como relação social
“a pessoa, no jogo das relações sociais, está inserida num constante processo de negociação, desenvolvendo trocas simbólicas, num espaço de intersubjetividade ou, mais precisamente, de interpessoalidade”(p. 55)

35 Pessoa, repertórios interpretativos e posicionamento identitários
“a força constitutiva das práticas discursivas está em poder prover posições de pessoa: uma posição incorpora repertórios interpretativos, assim como uma localização num jogo de relações inevitavelmente permeado por relações de poder” (p. 56)

36 Centralidade da linguagem verbal;
Conceitos: enunciados, vozes, linguagens, speech genres, repertórios interpretativos, posicionamentos, entre outros; Linguagem não-verbal são complementares: por ex. expressões faciais, gestos, posturas, silêncios, etc.

37 Entrevista: interação negociada e posicionamento
“a análise das falas nesta situação (linhas de histórica, personagens introduzidas, interação com a entrevistadora) possibilitam o entendimento desse posicionamento, identificando melhor quais os selves presentes na situação e quais as coerências e contradições de tal apresentação. Qual é linha narrativa que a pessoa seleciona? Quais os argumentos que utiliza para incluir do atendimento em saúde mental?” (p. 187) Pinheiro apud Spink, 2000

38 Entrevista: interação negociada e posicionamento
“quando se pergunta ao cliente qual é a história de seu problema, ele vai selecionar trechos de sua experiência que incluem ele mesmo em diferentes fases de vida e os outros com ele relacionados. Desta forma, na cena discursiva muitas vozes se fazem ouvir e não apenas as dos que enunciam perguntas e respostas”(p. 188) Pinheiro apud Spink, 2000

39 “dados objetivos e datas precisas = preenchendo ficha;
“Posição de usuária de serviço de saúde”; Posição do pesquisador é de alguém do serviço de saúde; Reforçado pela introdução de “me deu crise” A entrevista foi feita no domicílio “entrevista como prática discursiva... Como ação (interação) situada e contextualizada, por meio da qual se produzem sentidos e se constroem versões da realidade” (p. 186) O1 – Faz tempo que você mora aqui? L2 – acho que tem um ano e meio, mais ou menos. Meu marido tem uns sete anos que mora aqui. Depois que casei... Casei no dia 10 de fevereiro e vim para cá. 03 – E antes disso? Antes disso só vinha aqui no fim de semana. 05 – E você trabalhava? O que fazia? L6 – Eu trabalhava de empregada domestica lá na Vila Nova Conceição e morava no emprego. Depois que casei... Depois que conheci ele, o fim de semana passava aqui. Aí... Depois que saí de lá, desta casa, nunca mais eu arrumei emprego. O ultimo que eu arrumei faz 22 dias. Eu fui só o primeiro dia. Aí me deu crise. Pinheiro apud Spink, 2000

40 Início de uma diferenciação de posições entre elas;
Pinheiro apud Spink, 2000 “dialogo de surdos” = evidencia a busca de um enquadre que possibilite a definição das suas posições; Entendidas = termo desconhecido para a entrevistadora = código de um grupo; Início de uma diferenciação de posições entre elas; O1 – Há quanto tempo você mora aqui? R2 – Eu... Vai fazer... Quatro anos. 03 – Sempre neste lugar? R4 – Não. Aqui em São Paulo, você está dizendo. 05 – Você entendeu aqui em São Paulo? R6 – Não... Entendi aqui no prédio. O7 – E em São Paulo? R8 – Em SP vai fazer 8 anos. Eu morei no Brás uns quatro anos, e... Depois a gente viemos pra cá. O13 - Lá no Brás também morava junto com eles? R14 – Não, veja, bem... Eu e minha irmã, nós somos entendidas. Você sabe o que , né? O15 – Não. R16 – Somos Lebis... Lésbicas, entendeu?

41 Muitas vozes (família, amigos, médicos);
“seus personagens são parte de argumentos algumas vezes contraditórios de que sua escolha sexual não é doença que justifique um atendimento de um profissional, mas ao mesmo tempo pede ajuda e compreensão para o que chama de problemas psicológicos” (p. 192); “Posicionamento de minoria incompreendida”; “História de vida de discriminação” R Pra mim é normal. Não encaro como bicho de 7 cabeças, como muita gente fala que é isto... Que é até de doença. De repente, pode até ser, só que eu não penso assim não. R Muita gente acha que isto é... Problema...é a pessoa que quer esconder... Para mim, sinceramente, não é. Pinheiro apud Spink, 2000

42 “relacionar práticas discursivas com produção de sentido, estamos assumindo que os sentidos não estão na linguagem como materialidade, mas no discurso que faz da linguagem a ferramenta para a construção da realidade” (p. 193) Pinheiro apud Spink, 2000

43 “na perspectiva construcionista o rigor passa a ser concedido como a possibilidade de explicar os passos da análise e da interpretação de modo a propiciar o diálogo”(p. 102); Pinheiro apud Spink, 2000

44 Mapas de associação de idéias
“têm como objetivo de sistematizar o processo de análise das práticas discursivas em busca dos aspectos formais da construção lingüística, dos repertórios utilizados nessa construção e da dialogia implícita na produção de sentidos. Constituem instrumentos de visualização dos passos subjacentes ao processo interpretativo”(p. 107)

45 Bibliografia Spink, MJ. O sentido da doença: construção dos métodos qualitativos na pesquisa sobre o câncer. In: Gimenez, M (org.) A Mulher e o Câncer. São Paulo: Psy, p , 1997. Spink, MJ; Medrado, B. Produção de sentido no cotidiano: uma abordagem teórico-metodológica para a análise das práticas discursivas. In: Spink, MJ (org). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. São Paulo: Cortez, 2000. Spink, MJ. Prática discursivas e produção de sentido. In: ____. Praticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. São Paulo: Cortez, 2000.


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