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Análise da Ciência da Informação como campo comum e delimitador das áreas de Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. Disciplina: Fundamentos Teóricos.

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1 Análise da Ciência da Informação como campo comum e delimitador das áreas de Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. Disciplina: Fundamentos Teóricos da Informação Professor: Carlos Alberto Ávila Araújo Alunos (Grupo 01) Flávia Silvestre Gabrielle Francinne Gustavo Lopes de Oliveira Leonardo Vasconcelos Renault Pâmela Bastos Rosilene Santos Simone Torres

2 Eduardo Wense Dias DIAS, Eduardo Wense. Biblioteconomia e Ciência da Informação: natureza e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 5, n. esp., p , jan./jun

3 Marcos teóricos da Biblioteconomia
Idéia do campo como LIS (Library and Information Science) Marco: CDD de 1876 Como ciência em 1930 na Scholl University of Chicago

4 Distinção entre e Biblioteconomia e Documentação
Distinção entre Biblioteconomia e Documentação (biblioteconomia técnica) “A biblioteconomia ocupa-se de todos os aspectos do tratamento dos livros, a tarefa do documentalista consiste em tornar disponível a informação original registrada em artigos de periódicos, folhetos, relatórios, especificações de patentes e outros registros semelhantes.” (BRADFORD, p. 69)

5 Argumentação (idéia de objeto da Biblioteconomia)
Nesse campo, é fácil mostrar que há dois subcampos ou subáreas principais: a de biblioteconomia e a da ciência da informação. O que as distingue basicamente é o tipo de informação com que lidam: não-especializada, na biblioteconomia, e especializada, na ciência da informação.

6 Argumentação A ciência da informação, strictu sensu, é caudatária direta de uma longa tradição de tratamento da informação especializada, que começa na biblioteconomia com as bibliotecas especializadas, passa pelos centros de documentação e, hoje em dia, prefere a terminologia ciência da informação.

7 Conclusão Assim, o termo documentação que, conforme vimos continua sendo bastante usado, poderia ter sua utilização incrementada para designar a prática profissional em áreas especializadas do conhecimento, ao passo que a utilização do termo ciência da informação ficaria restrita às atividades de pesquisa científica realizadas na área.

8 Relações entre a Biblioteconomia e a Ciência da Informação
RENDÓN ROJAS, Miguel Angel. La ciencia de la información en el contexto de las ciencias sociales y humanas. Ontología, epistemología, metodología e interdisciplina. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, v. 9, n. 4, ago Disponível em: < Dr. Miguel Ángel Rendón Rojas Centro Universitario de Investigaciones Bibliotecológicas Universidad Nacional Autónoma de México

9 A Ciência da Informação
O objeto de estudo em Ciência da Informação ou Biblioteconomia é o sistema informativo documental (SID) formado pela interação entre a informação, documento, o usuário, a instituição informativa documentaria e o profissional da informação, que se encontram em interação e interdependência permanente.

10 Programa Científico da Ciência da Informação
Concebemos o SID como o núcleo central do programa científico da Ciência da Informação. A partir do SID, surgem diferentes teorias que tratam de explicar o fenômeno informativo, as quais formam o cinturão protetor da CI, de onde se manifesta a diversidade de propostas teóricas e a aparição, transformação e desaparecimento de teorias.

11 Relações interdisciplinares
Para investigar a Ciência da Informação é necessário recorrer a várias disciplinas, pois o objeto de estudo é complexo e entrelaçado com outras áreas do conhecimento.

12 Conclusão A interdisciplinaridade não é uma somatória ou justaposição de diferentes disciplinas, mas um diálogo entre elas, que decorre da complexidade do fenômeno a ser estudado. Portanto, é essencial que cada disciplina tenha sua própria identidade para interagir com as demais.

13 Uma proposta de Silva & Ribeiro
A arquivística sobre o prisma de uma Ciência da Informação Uma proposta de Silva & Ribeiro MASSON, S. M. A Arquivística sob o prisma de uma Ciência da Informação. Arquivística.net, v. 2, p. 1-19, 2006

14 Arquivologia Epistemologia: origem na Antiguidade;
Até a Idade Média Arquivologia e Biblioteconomia estavam vinculadas, em instituições que organizavam e armazenavam todo o tipo de documento. O arquivo, desvinculado da biblioteca, nasce na transição do Mundo Antigo para a Idade Média; Com o Iluminismo, os arquivos passam a ser fontes de pesquisa e em função dos pesquisadores, que nada sabem da prática administrativa, propõe-se uma nova maneira de organização; Com a Revolução Francesa nascem os Arquivos Nacionais; princípio de respeito aos fundos No século XIX nasce a Documentação. Nesse mesmo período essas três ciências começam a se dividirem, passando também a adotar atitude de intolerância entre si. Ao mesmo tempo em que a “atividade dos arquivistas se converte numa disciplina auxiliar da História”;

15 Manual dos Arquivistas Holandeses;
Período entre Guerras: arquivística descritiva ou custodial preocupa-se não mais apenas com a acumulação, mas também com uma política de eliminação. Pós guerra: teoria das “três idades”. Nos Estados Unidos a arquivística se aproxima da administração. Nascimento da CI: objeto informação.

16 Arquivologia/Ciência da Informação
Interdisciplinaridade óbvia: informação como elemento central Arquivística : não coloca a informação como objeto da arquivologia;

17 Arquivologia/Ciência da informação
Tríplice dimensão do objeto da arquivística: Arquivos – documentos de arquivo - Informação

18 Arquivologia/Ciência da informação
O Objeto da Arquivologia: Os arquivos e os documentos que o constituem; Instituições arquivísticas; Os arquivistas (profissionais)

19 Arquivologia/Ciência da informação
Arquivística clássica: “ Informação é conseqüência do documento de arquivo”

20 Arquivologia/Ciência da informação
Após 1990: Arquivologia pós-moderna ou pós-custodial: nova pauta de reflexões sobre seus objetos e objetivos tradicionais; O objeto se desloca-se do “arquivo” para a “informação arquivística” ou “informação registrada”

21 Arquivologia/Ciência da informação
“A razão pela qual os arquivos devem ser preservados passa da justificativa jurídico-administrativa para uma justificativa sociocultural ancorada em políticas e usos públicos mais amplos.”

22 Arquivologia/Ciência da informação
Conclusões do estudo: A relação interdisciplinar arquivologia/CI mostra-se mais forte no cenário brasileiro; A associação da arquivologia com a CI parece ser uma característica da arquivística brasileira; Movimento receptivo dos Programas de pós-graduação em CI mais que na história considerada afim da arquivologia.

23 Armando Malheiros, Fernanda Ribeiro, Júlio Ramos, Manuel Luís Real apresentam três fases com relação ao processo informacional em arquivos: Até o século XVIII: custodial A partir de 1980: científica e pós custodial Os arquivos são tratados como sistemas informacionais e a arquivística como disciplina científica;

24 Paradigma pós custodial A arquivologia é disciplina, não é ciência;
Os autores defendem a arquivologia como uma ciência transdisciplinar “convocada para construir uma ciência da informação unitária, envolvendo-se e misturando-se e até fundindo-se com a Biblioteconomia, a Documentação e os Sistemas Tecnológicos de Informação...” Afirmam que a arquivologia, biblioteconomia e documentação são disciplinas práticas e por isso só poderão ascender “a instância mais exigente de criação de conhecimento científico interpenetrando-se umas com as outras”, nascendo dessa interdisciplinaridade uma Ciência da Informação reconfigurada. Paradigma custodial Paradigma pós custodial A arquivologia é disciplina, não é ciência;

25 Acredita-se que não existe posição melhor para a arquivística senão na Ciência da Informação em função do seu objeto: propõe-se a mudança do enfoque do objeto de estudo e de trabalho do “documento” para a “informação”. Falta de interesse dos arquivistas em confrontar analiticamente a sua disciplina com a Ciência da Informação;

26 Museologia/Ciência da Informação
ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila; CALDEIRA, Paulo da Terra; NASSIF, Mônica Érichsen. O curso de graduação em Museologia da ECI/UFMG: concepção e projeto pedagógico. Perspectivas em Ciência da Informação, v.15, n.1, p , jan./abr. 2010

27 Museus A origem dos museus associa-se à prática do colecionismo nas grandes civilizações da Antiguidade. A coleção de obras como “status” e prestígio social. Idade Antiga e a Idade Média: museus, arquivos e bibliotecas eram praticamente uma mesma entidade, com todos os tipos de documentos. (ORTEGA, 2004) Concepção moderna de “museu” a partir das doações de coleções particulares que passaram a domínio público e coleções reais foram abertas à visitação

28 Museus O ICOM conceitua museu como uma “instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, aberta ao público que adquire, conserva, pesquisa, divulga e expõe, para fins de estudo, educação e lazer, testemunhos materiais e imateriais dos povos e seu ambiente.” (PEREIRA, apud ARAÚJO, 2010)

29 Museologia “(...) enquanto disciplina aplicada, pode colaborar com a sociedade contemporânea na identificação de suas referências culturais, na visualização de procedimentos preservacionistas que as transformem em herança patrimonial e na implementação de processos comunicacionais que contribuam com a educação formal.” (BRUNO, 2006)

30 Museologia/Ciência da Informação
Início do século XX, Paul Otlet: reunificação das como ciências documentais. Idéia que será defendida também por SMIT (2002). A Documentação, como tipo de conhecimento, precursora da CI. O conceito de “documento”, significando mais do que apenas o suporte da informação (no caso, o livro) mas o próprio conteúdo.

31 Museologia/Ciência da Informação
1946– Comitê Internacional de Museus, ICOM , com apoio da Unesco – primeiras definições oficiais de museu. ICOFOM – Comitê de Museologia do ICOM (1977) Espaço para discussões em busca de uma Museologia Teórica – preocupação com os aspectos científico da Museologia. O papel do Comitê foi desenvolver pesquisas, análises e debates , contribuindo para a independência da área. Museu como fenômeno histórico e a Museologia como fenômeno epistemológico. (BRUNO, 2006) Tensão entre prático e teóricos. Contra ou a favor, a validade da instituição não foi posta em dúvida. Buscava-se uma teoria. (Texto do Icofom) Minom – Movimento da Nova Museologia Novos conceitos – “ecomuseologia”, “museu total” “O princípio básico na Nova Museologia é o de sair de uma concepção de uma ciência do museu para uma concepção de que tudo pode ser musealizável, isto é, deixar de entender o museu como um fim em si mesmo e entendê-lo com uma das formas possíveis da relação homem/sociedade.” (HERNÁNDEZ HERNÁNDEZ, apud ARAÚJO, 2010)

32 Museologia/Ciência da Informação
Transferência do paradigma do acervo para o usuário. Museu voltado para o público e com função social. (Smit, 2000; ARAÚJO, 2010; BRUNO, 2006). Distinção formal e profissional das áreas, reconhecendo que elas conservam, preservam, coligem, ordenam, classificam e difundem documentação. A museologia, antes considerada como técnica, vem sendo reconhecida como disciplina científica. “A prática museológica brasileira encontra-se ainda muito longe do respeito aos pressupostos teórico-metodológicos da disciplina Museologia.” (BRUNO, 2006)

33 Museologia/Ciência da Informação
“Por outro lado, verifica-se uma prática museológica que é real, mas desrespeita as necessárias especializações técnicas e sobrevive, apenas em função de apoios político-empresariais pontuais, desprezando a discussão teórico-metodológica. Muitas vezes, esta Museologia da realidade reitera as características elitistas e excludentes.” (BRUNO, 2006)

34 Arquivística, Biblioteconomia e Museologia: do empirismo patrimonialista ao paradigma emergente da ciência da informação É professor associado da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e leciona na Licenciatura de Ciência da Informação da mesma Universidade. SILVA, A. M. Arquivística, Biblioteconomia e Museologia: do empirismo patrimonialista ao paradigma emergente da ciência da informação. In: INTEGRAR – CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS, BIBLIOTECAS, CENTROS DE DOCUMENTACÃO E MUSEUS, 1., 2002, São Paulo. Anais... São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2002, p

35 Biblioteconomia, Arquivística e Museologia consagram a profissionalização disciplinar.
Surgiram em decorrência dos espaços profissionais, Bibliotecas, Arquivos e Museus. Elas têm em comum base profissional. São práticas porque a práxis fez surgir a formação adequada ao desempenho profissional.

36 Profissão é diferente de disciplina científica.
Exemplo: A profissão de pescador tem também técnicas, experiências, normas de conduta, etc, mas um pescador não é um biólogo marinho que além de ser profissionalmente biólogo assenta a sua profissão num corpus disciplinar efetivamente científico.

37 Fase sincrética e custodial (Antiguidade até século XVIII)
Não havia uma delimitação entre as instituições. Os acervos formavam uma realidade única e inseparável. Mudança se deu na modernidade, necessidade iluminista de classificar, separar ideias e coisas. Paradigma custodial, historicista, empírico-tecnicista, documentalista, empírico-patrimonialista ( ). Especificidades entre arquivos, bibliotecas e museus. Preservação, conservação, restauração, acondicionamento e armazenamento é transversal às três disciplinas. Todas tiveram origem e razão de ser no campo epistémico da História, nas exigências intrínsecas no conhecimento histórico. Paradigma: é mais que uma teoria, conjunto de princípios, valores que são transmitidos. Algo que prevalece, marca.

38 Paradigma pós-custodial (1980- )
Raízes nas posições vanguardistas de Paul Otlet e Henri La Fontaine. (Conceito de documento é ampliado; acesso a inf.) Início séc. XXI, se distinguem os contornos desse novo paradigma: Impacto da Sociedade da Informação, Tecnologias da Informação e Globalização. Valorização da Informação, fenômeno humano e social. Ciência da Informação é um campo uno e transdisciplinar que dá suporte teórico a diversas disciplinas aplicadas. Cientificidade da C.I é comprometida devido suas bases estarem alicerçadas em disciplinas práticas. Arquivística, Biblioteconomia e Sistemas de Informação são três ramos específicos de aplicação teórico-prática. Parte integrante de um corpus científico unificado pelo mesmo objeto.

39 Diagrama do campo científico da CI
Museologia Relação com a C.I, nível interdisciplinar. A inf. como fenômeno humano/processo é irredutível às noções de patrimônio e memória.

40 Diagrama da construção trans e interdisciplinar da CI
2006 – Livro Informação(...), a Museologia é potencial no espaço transdisciplinar. Aparecimento do Museu Virtual traz consigo um novo desafio epistemológico, colocando-a no campo de ação e estudos da C.I. Convertendo a uma prática.

41 Referências ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. Ciência da Informação como campo integrador para as áreas de Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. Inf. Inf., Londrina, v.15, n.1, p , jan./jun ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila; CALDEIRA, Paulo da Terra; NASSIF, Mônica Érichsen. O curso de graduação em Museologia da ECI/UFMG: concepção e projeto pedagógico. Perspectivas em Ciência da Informação, v.15, n.1, p , jan./abr. 2010 BRUNO, Maria Cristina Oliveira. Museologia e Museus: os inevitáveis caminhos entrelaçados. Cadernos de Sociomuseologia, n.25, 2006 DIAS, Eduardo Wense. Biblioteconomia e Ciência da Informação: natureza e relações. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 5, n. esp., p , jan./jun. 2000 FONSECA, Maria Odila. Arquivologia e Ciência da informação. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

42 Referências MASSON, S. M. A Arquivística sob o prisma de uma Ciência da Informação. Arquivística.net, v. 2, p. 1-19, 2006 ORTEGA, Cristina Dotta. Relações histórica entre Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação. DataGramaZero: Revista de Ciência da Informação, v.5, n.5. out./2004. RENDÓN ROJAS, Miguel Angel. La ciencia de la información en el contexto de las ciencias sociales y humanas. Ontología, epistemología, metodología e interdisciplina. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, v. 9, n. 4, ago Disponível em: < SILVA, A. M. Arquivística, Biblioteconomia e Museologia: do empirismo patrimonialista ao paradigma emergente da ciência da informação. In: INTEGRAR – CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS, BIBLIOTECAS, CENTROS DE DOCUMENTACÃO E MUSEUS, 1., 2002, São Paulo. Anais... São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2002, p SMIT, Johanna W. Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia – O que agrega estas atividades profissionais e o que as separa? Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, v.1, n.2, p , 2000.


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