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O problema da marginalidade

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Apresentação em tema: "O problema da marginalidade"— Transcrição da apresentação:

1 O problema da marginalidade
AS TEORIAS DA EDUCAÇÃO O problema da marginalidade

2 MARGINALIDADE ESCOLAR = COMPREENDER A RELAÇÃO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE

3 O PROBLEMA DA EDUCAÇÃO Existem duas teorias que tentam explicar os fenômenos da escolarização ou a marginalidade: Teorias não críticas A pedagogia tradicional A pedagogia nova A pedagogia tecnicista Teorias crítico - reprodutivas Do sistema de ensino como violência simbólica Da escola como Aparelho ideológico do Estado(AIE) Da escola dualista

4 TEORIAS NÃO CRÍTICAS Pedagogia ou escola tradicional
Pedagogia ou escola nova Pedagogia tecnicista

5 TEORIAS NÃO CRÍTICAS Na pedagogia tradicional, a educação é vista como direito de todos e dever do Estado, sendo a marginalidade associada à ignorância. A escola surge como um "antídoto", difundindo a instrução. Na Escola Nova, passa a ocorrer um movimento de reforma na pedagogia tradicional, na qual a marginalidade não é mais do ignorante e sim do rejeitado, do anormal e inapto, desajustado biológica e psiquicamente. A escola passa a ser então a forma de adaptação e ajuste dos indivíduos à sociedade. Por fim, o Tecnicismo define a marginalidade como ineficiência, improdutividade. A função da escola então passa a ser de formação de indivíduos eficientes, para o aumento da produtividade social, associado diretamente ao rendimento e capacidades de produção capitalistas.

6 AS TEORIAS NÃO CRÍTICAS
Consideram apenas a ação da educação sobre a sociedade Encaram a educação como autônoma e buscam compreendê-la a partir dela mesma Acreditam que a escolarização é um instrumento de equalização social ou superação da marginalidade Olham para a sociedade como harmoniosa, tendendo a integrar os seus membros Marginalidade vista como problema social que constitui um desvio que afeta alguns e a educação serve para corrigir estas disfunções

7 TEORIAS NÃO CRÍTICAS PEDAGOGIA OU ESCOLA TRADICIONAL
Sistema nacional de ensino – meados do sec. XIX Educação direito de todos e dever do Estado Direito de todos ??? Ou da burguesia??? Converter os súditos em cidadãos Redimir o homem de seu duplo pecado: A ignorância ( miséria moral) A opressão(miséria política) Causa da marginalidade nesta visão = ignorância Objetivo: preparar o cidadão para a sociedade vigente Escola centrada no professor (Deus)

8 TEORIA NÃO CRÍTICA - ESCOLA NOVA
O movimento chamado Escola nova esboçou-se, na década de Brasil Mundo: Momento de crescimento industrial e de expansão urbana Grupo de intelectuais brasileiros sentiu necessidade de preparar o país para acompanhar esse desenvolvimento Educação era por eles percebida como o elemento-chave para promover a remodelagem Idéias político-filosóficas de igualdade entre os homens e do direito de todos à educação Viam num sistema estatal de ensino público, livre e aberto, o único meio efetivo de combate às desigualdades sociais da nação. Ganhou impulso na década de 1930 após a divulgação do Manifesto da Escola Nova Esse documento, defendia a universalização da escola pública, laica e gratuita.

9 TEORIAS NÃO CRÍTICAS – PEDAGOGIA NOVA
Surgiu a partir das críticas feitas a pedagogia tradicional no final do sec. XIX Foco no aluno e crença no poder da escola Corrigir a marginalização e a equalização social Relação interpessoal entre professor e aluno Movimento de reforma da escola -“escolanovismo” O marginalizado não é mais o ignorante O marginalizado é o rejeitado

10 TEORIAS NÃO CRÍTICAS PEDAGOGIA NOVA
A partir dos estudos com os anormais (Decroly e Montessori) Aprendemos a generalizar procedimentos pedagógicos Biopsicologização da sociedade, da educação e da escola (anormalidade biológica e psíquica) = testes Marginalidade não pode ser explicada pelas diferenças (quaisquer que sejam elas) = somos únicos Marginalizados são os anormais Desajustados e inadaptados do todas as matizes Anormalidade vista como fenômeno normal

11 VISÃO DA ESCOLA NOVA APRENDER A APRENDER
Da questão pedagógica para o sentimento Dos conteúdos cognitivos para o método Do professor para o aluno Do lógico para o psicológico Do esforço para o interesse Da disciplina para a espontaneidade Da quantidade para a qualidade Alunos em contato com os textos Professor seria um estimulador Trabalho em pequenos grupos Falhas: As escolas não tinham a capacidade de produzir todas as idéias de igualdade das escolas da elite que tinham escolas mais criativas e bem equipadas

12 Escola nova Falha Agravou a marginalidade pois não conseguiu ao mesmo tempo ampliar a escola ao enfatizar a qualidade do ensino e desenvolver ensino adequado a todos

13 Pedagogia tecnicista Final da metade do sec. XX
Total exaustão da escola nova “escolanovismo” Operacionalizar os objetivos Mecanizar o processo Microensino Telensino Instrução programada Máquinas de ensinar Elemento principal passa a ser a organização racional dos meios de fazer educação O processo define o fazer entre professor e aluno

14 Pedagogia tecnicista Nesta visão o marginalizado será o incompetente, ineficiente e improdutivo Objetivo: Formar indivíduos competentes e eficientes como na produção fabril Aprender a fazer Base teórica: Psicologia behaviorista Ergonomia Informática Cibernética Falha: Ao focar a produção fabril perdeu de vista a especificidade da educação (conteúdo mais rarefeito, com altos índices de evasão e repetência)

15 Teorias crítico - reprodutivistas
Sistema de Ensino como violência simbólica Escola como Aparelho Ideológico do Estado (AIE) Escola Dualista

16 Teorias crítico-reprodutivistas
Todas as reformas anteriores fracassaram Tinham na origem uma função equalizadora Tornou-se evidente o papel que a escola desempenha (reproduzir a sociedade de classes e reforçar o modo de produção capitalista) Impossível compreender a educação senão a partir de seus condicionantes sociais A função própria da educação consiste na reprodução da sociedade em que ela se insere

17 Sociedade em que ela se insere????

18 As teorias crítico-reprodutivistas
Compreendem a educação a partir de sua estrutura sócio econômica e da manifestação do fenômeno educativo Não parece ser um fenômeno de superação da marginalidade e sim gerador pois sua forma reproduz a marginalidade social através da marginalidade cultural e escolar Acreditam ser a educação um instrumento de discriminação social logo um fator de marginalização Sociedade marcada pela divisão entre grupos ou classes antagônicas que se relacionam a base da força Marginalidade é fator inerente a própria estrutura da sociedade

19 DO SISTEMA DE ENSINO COMO VIOLÊNCIA SIMBÓLICA
Porque violência simbólica? A violência material (dominação econômica) exercida pelos grupos ou classes dominantes sobre os grupos ou classes dominados corresponde a violência cultural (dominação cultural) A classe dominante exerce um poder de tal modo absoluto que se torna inviável qualquer reação por parte da classe dominada Luta de classes impossível

20 VIOLÊNCIA SIMBÓLICA Conceito elaborado pelo sociólogo Pierre Bourdieu.
Forma de coação que se apóia no reconhecimento de uma imposição econômica, social ou simbólica. Fabricação contínua de crenças no processo de socialização Induzem o individuo a se posicionar no espaço social Induzem a seguir critérios e padrões do discurso dominante. Manifestação através do conhecimento do discurso dominante e do reconhecimento da legitimidade deste discurso. Para P. Bourdieu, a violência simbólica é o meio de exercício do poder simbólico.

21 COMO SE MANIFESTA A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA?
Formação de opinião pública Meios de comunicação de massa Pregação religiosa Atividade artística e literária Jornais, propaganda, moda Educação familiar

22 COMO OCORRE ESSA VIOLÊNCIA?
A função da educação é a reprodução das desigualdades sociais. Pela reprodução cultural, ela contribui para a reprodução social Marginalizados são os grupos ou classes dominados: Marginalizados socialmente porque não possuem força material (capital econômico) Marginalizados culturalmente porque não possuem força simbólica (capital cultural)cultural

23 Escola como aparelho ideológico do estado
A ideologia materializa-se em aparelhos: os AIE Religioso Escolar Familiar Jurídico Político Sindical Informação Cultural Escola é um aparelho do estado dominante

24 FENÔMENO DA MARGINALIDADE NO AIE
“Este fenômeno inscreve-se no próprio seio das relações de produção capitalista que se funda na expropriação dos trabalhadores pelos capitalistas. Marginalizada é, pois, a classe trabalhadora. O AIE escolar, em lugar de instrumento de equalização social, constitui um mecanismo construído pela burguesia para garantir e perpetuar seus interesses. Se as teorias não criticas desconhecem essas determinações objetivas e imaginam que a escola possa cumprir seu papel de correção da marginalidade, isso se deve simplesmente ao fato de que aquelas teorias são ideológicas, isto é, dissimulam, para reproduzi-las, as condições de marginalidade em que vivem as camadas trabalhadoras.” (SAVIANI, Dermival. p.23-24)

25 PIRÂMIDE ESCOLAR AIE ESCOLAR – Mecanismo construído pela burguesia para garantir e perpetuar seus interesses

26 PIRÂMIDE ESCOLAR E O FUTURO
Pequena parte atinge o vértice da pirâmide escolar e estes serão: Agentes da exploração no sistema produtivo Agentes da repressão nos aparelhos repressivos Profissionais da ideologia nos aparelhos ideológicos Segundo Althusser estes serão levados a reproduzir as relações de exploração capitalista onde marginalizado é a classe trabalhadora

27 As teorias crítico-reprodutivistas
Da escola dualista Escola dividida em duas redes - divisão da sociedade capitalista em duas classes: Burguesia Proletariado Missão da escola: Impedir o desenvolvimento da ideologia do proletariado e a luta revolucionaria. Organizada pela burguesia como um aparelho separado da produção Segundo Althusser, nessa teoria ele define o aparelho escolar como unidade contraditória de duas redes de escolarização

28 PARA UMA TEORIA CRÍTICA DA EDUCAÇÃO

29 TEORIA CRÍTICA DA EDUCAÇÃO
Teoria não crítica – resolver a marginalidade Teoria crítica- explicar o fracasso escolar Segundo a concepção crítico-reprodutivista, o aparente fracasso é na verdade o êxito da escola; aquilo que se julgar ser uma disfunção é, antes, a função própria da escola Reflexões É possível articular a escola com os interesses dos dominados?

30

31 TEORIA DA EDUCAÇÃO COMPENSATÓRIA

32 TEORIA DA EDUCAÇÃO COMPENSATÓRIA
A escola sofre as determinações do conflito de interesses que caracteriza a sociedade Conjunto de programas que servem para compensar deficiências de todas as ordens: De saúde e nutrição Familiares Cognitivas Motoras Lingüísticas


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