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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org. )

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Apresentação em tema: "RIBEIRO, Vera M. Masagão (org. )"— Transcrição da apresentação:

1 RIBEIRO, Vera M. Masagão (org. )
RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 1. JOVENS E ADULTOS COMO SUJEITOS DE CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM (MARTA KOHL DE OLIVEIRA) A educação de pessoas jovens e adultas diz respeito adultos, migrantes ou não de áreas rurais que não tiveram oportunidade de estudo em sua infância e, também, jovens incorporados ao território da antiga educação de adultos, com currículo escolar irregular, geralmente, em busca de cursos supletivos. Segundo a autora é é necessário entender a psicologia de jovens e adultos, com pouco estudo, para a compreensão da problemática aplicada a essa educação direcionada a tal público.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 1. JOVENS E ADULTOS COMO SUJEITOS DE CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM (MARTA KOHL DE OLIVEIRA) a análise dos casos é feita através do traço cultural, no contexto escolar, que causou a exclusão de jovens e adultos da escola regular. O tema da exclusão escolar está relacionado a aspectos sociológicos, relações entre a escola e sociedade, direito à educação, educação e cidadania, escola, trabalho e classe social e, também, a aspectos pedagógicos ou psicopedagógicos.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 1. JOVENS E ADULTOS COMO SUJEITOS DE CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM (MARTA KOHL DE OLIVEIRA) A literatura especializada na educação de jovens e adultos apresenta três abordagens principais. A primeira, afirma a existência da diferença entre membros de diferentes grupos culturais; a segunda, busca negar a importância da diferença e a terceira, recupera a idéia da diferença em outro plano. A escola voltada à educação de jovens e adulto é um local de confronto de culturas e um local de encontro de pessoas com objetivos semelhantes.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 2. A PROMOÇÃO DO ALFABETISMO EM PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- Vera Masagão Ribeiro a expansão dos sistemas educativos e a crescente complexidade da estrutura social levou o problema do analfabetismo ao campo da problemática que abarca níveis elevados de habilidades de leitura e escrita. O termo “analfabetismo funcional” propiciou a ampliação dessa temática. Atualmente também se fala em “alfabetismo e letramento” que exprimem uma noção de ampliação da noção de alfabetização.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 2. A PROMOÇÃO DO ALFABETISMO EM PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- Vera Masagão Ribeiro O termo alfabetismo é utilizado com o mesmo sentido de literacy, designando a condição de pessoas ou grupos que não apenas sabem ler e escrever mas que também, como propõe Soares, utilizam a leitura e a escrita, incorporam-na em seu viver, transformando por isso sua condição. Pesquisas mostram que, conforme o meio cultural em que se vive, o indivíduo que vive numa cultura letrada é capaz de construir, espontaneamente, conhecimentos sobre a escrita, sem receber instrução sistemática, ou dominar a decodificação das letras.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 2. A PROMOÇÃO DO ALFABETISMO EM PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- Vera Masagão Ribeiro O termo alfabetismo é utilizado com o mesmo sentido de literacy, designando a condição de pessoas ou grupos que não apenas sabem ler e escrever mas que também, como propõe Soares, utilizam a leitura e a escrita, incorporam-na em seu viver, transformando por isso sua condição. Pesquisas mostram que, conforme o meio cultural em que se vive, o indivíduo que vive numa cultura letrada é capaz de construir, espontaneamente, conhecimentos sobre a escrita, sem receber instrução sistemática, ou dominar a decodificação das letras. O desafio colocado é o desenvolvimento de uma metodologia de avaliação que corresponda a concepção do alfabetismo, lidando com os aspectos da vida social.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 2. A PROMOÇÃO DO ALFABETISMO EM PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- Vera Masagão Ribeiro Dados de pesquisa apontam que atitudes e valores ligados ao uso da escrita estão relacionados com as habilidades de compreensão do texto escrito e confirmam que a diminuição do analfabetismo está ligada a métodos que trabalham a habilidade com o texto escrito, entre jovens e adultos.

8 A televisão reeducou nosso olhar.
RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 3. TELEDUCAÇÃO, TELEVISÃO E DESENVOLVIMENTO DA LEITURA- Jane Paiva A televisão pode ser defendida como recurso educativo e não como recurso didático e já penetrou em nossa cultura de modo que não podemos descartar sua presença em projetos educativos. A televisão reeducou nosso olhar. distinção entre linguagem de texto e a linguagem da mídia.

9 possui a linguagem própria.
RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 3. TELEDUCAÇÃO, TELEVISÃO E DESENVOLVIMENTO DA LEITURA- Jane Paiva A televisão pode apresentar programas didáticos, que têm disposição para ensinar alguma coisa e os programas educativos, que se valem de recursos possíveis da técnica e da tecnologia para provocar questões no espectador. possui a linguagem própria. deve ser considerada como um código novo, colocado a serviço da educação.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 4. A TRANSDISCIPLINARIDADE PERVERTIDA: UMA CRÔNICA SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE A EDUCAÇÃO E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Com o cinema surge enfrentamento entre a educação formal e a informal por meio dos audiovisuais. A igualdade de oportunidades significa mais oportunidades para quem nunca as teve. A questão cultural deve ser respeitada, pois o aprendizado se dá respeitando a cultura de quem aprende. Cultura é categoria interdisciplinar, pois não se pode valorizá-la e respeitá-la se não partirmos dela mesma.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 4. A TRANSDISCIPLINARIDADE PERVERTIDA: UMA CRÔNICA SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE A EDUCAÇÃO E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Tanto a escrita evoluiu, como também evoluíram outros meios de comunicação. quando a televisão trabalha com preconceitos, trabalha com modelos de pensamento que prejudicam o desenvolvimento do ser humano. Ela tem mais força do que o professor mal-remunerado, que tem dificuldades de confrontar o poderio da linguagem da televisão. o educador deve ser contra os meios de comunicação desumanizados, contra o sistema que visa ao lucro e deve auxiliar os estudantes, sobretudo os que trabalham.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 5. UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO DE LEITORES, COM CAMADAS POPULARES, ATRAVÉS DE RODAS DE LEITURA- Pedro Garcia Formar leitores nas camadas populares, semi-alfabetizados é possível desde que o educador faça com que o aluno acredite em sua capacidade de aprender. Trabalhar com textos, poesias, em sala de aula, as palavras apresentam várias possibilidades de significado. É um jogo onde o campo de interpretação é muito amplo. na escola é um desafio propor um saber que não seja o instrumental, já que este permite um suposto acesso ao mundo do trabalha, enquanto a ficção seria inútil . É necessário enfatizar a luta cultural por uma nova subjetividade, formando sujeitos que possam navegar para o desconhecido, buscando conhecimento

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 6. A LEITURA DO TEXTO ESCRITO E O CONHECIMENTO MATEMÁTICO - DIONE LUCCHESI DE CARVALHO Pesquisas demonstram que o saber matemático é de fundamental importância para a compreensão dos textos escritos. Em muitos cursos para Jovens e Adultos o ensino de matemática é precário. Valoriza-se muito o cálculo e as 4 operações o que para os JeA não propiciam habilidades analíticas, mesmo para compreensão de textos informativos contidos nos jornais. é necessário que a escolarização presencial possibilite a construção coletiva de conceitos matemáticos, amplos e gerais e possibilite, também, uma análise crítica do texto escrito, envolvendo elementos da linguagem matemática .

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 7. ÁLBUM CULTURAL DO RECIFE: A UTILIZAÇÃO DE IMAGENS COMO OBJETO DE LEITURA Em Recife, a Secretaria Municipal da Educação tem debatido as causas do insucesso escolar por parte dos alunos jovens que retornam à escola. Para promover uma integração dos alunos jovens e adultos, houve a inclusão do projeto de ensino voltado a esse público, não como curso supletivo, mas como parte do sistema regular de ensino. Com cursos de capacitação e divulgação de material didático-pedagógico, os educadores recebem formação para o ensino específico de jovens e adultos.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 7. ÁLBUM CULTURAL DO RECIFE: A UTILIZAÇÃO DE IMAGENS COMO OBJETO DE LEITURA O Álbum Cultural do Recife é um dos materiais utilizados pela secretaria. A proposta desse álbum é uma leitura significativa do mundo, especialmente da cidade de Recife, para os jovens e adultos. A criação do álbum, como recurso pedagógico, buscou resgatar a herança cultural da cidade de Recife, através de fatos históricos, fotos e atividades, para que o público-alvo, jovens e adultos, pudesse receber a alfabetização e pós-alfabetização lingüística e estética.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 7. ÁLBUM CULTURAL DO RECIFE: A UTILIZAÇÃO DE IMAGENS COMO OBJETO DE LEITURA Assim, a alfabetização estética é possível e necessária, tornando-se aliada da alfabetização lingüística; idéias, emoções e linguagens, diferem de uma época a outra e de um lugar para outro, sendo trabalhadas dentro do contexto político-econômico, tendo como ponto de partida as manifestações artísticas e culturais. A proposta do Álbum é ler imagens como textos e textos como imagens, trabalhando o conteúdo real e significativo e, também, ultrapassando a visão da leitura como simples decodificador de símbolos gráficos, pois ela é um meio de compreensão da realidade social.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 8. ALMANAQUE DO ALUÁ: LEITURA, FORMAÇÃO E CULTURA O almanaque era um dos poucos materiais escritos que a população tinha acesso, no século XVI, pois a leitura era privilégio de poucos, geralmente ligados à nobreza ou ao clero. A aceitação nas camadas populares e seu caráter doutrinador levou a igreja a apropriar-se deles. os primeiros almanaques, vindos da França e Portugal, chegaram ao Brasil contendo propaganda de laboratório, indústrias farmacêuticas ou produtos agrícolas e, também, propaganda da igreja católica. Nesse contexto, surge o Almanaque do Aluá.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 8. ALMANAQUE DO ALUÁ: LEITURA, FORMAÇÃO E CULTURA No início, a equipe do Sapé (projeto de Confronto de Sistemas de Conhecimentos na Educação Popular), focalizando a alfabetização de adultos, identificou a necessidade de investir na formação de alfabetizadores e produzir um material de apoio para seu desempenho. No entanto, esse material deveria privilegiar alunos, alfabetizadores e os educadores populares que participaram da pesquisa. E, assim, chegaram ao almanaque: uma publicação que dava conta da riqueza e da dinâmica do processo de construção de conhecimentos, que demonstrava a coerência com características particulares, teóricas e metodológicas.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 8. ALMANAQUE DO ALUÁ: LEITURA, FORMAÇÃO E CULTURA O nome Aluá foi escolhido por seu significado: aluá é uma bebida fermentada nos potes de barro, feita de cascas de abacaxi ou mandioca, representando as gentes e cores desse país. O almanaque concebido como instrumento de apoio à prática pedagógica dos alfabetizadores, material de leitura para jovens e adultos recém-alfabetizados, contribuiu também, na formação dos educadores populares e na valorização da diversidade cultural brasileira, abrindo espaço para sua expressão e socialização. A alfabetização, compreendida como uma entre outras formas de expressão e comunicação, é enfatizada pelo almanaque, através de outras linguagens, tais como: a poesia, a dança, o teatro, a música, o desenho. o almanaque não foi concebido como material para ensinar a ler, mas um material de leitura para um público diversificado: professores e alunos. Esse material modifica a relação do leitor com o texto, provoca curiosidades e produz conhecimento de saberes.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 9. VIVER, APRENDER: UMA EXPERIÊNCIA DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS PARA JOVENS E ADULTOS Criada pela Ação Educativa a publicação “Viver, aprender” é destinada ao ensino fundamental para jovens e adultos e tem como propósito disponibilizar materiais didáticos, abrangendo as especificações dessa modalidade de ensino, como referência para educadores, que atuam nesse segmento, pois há falta de material específico. foram traçadas estratégias, a fim de superar as limitações dessa edição, destacando-se a incorporação de orientações didáticas atualizadas para o ensino de diferentes áreas curriculares Os livros da coleção “Viver, aprender” organizam-se em torno de módulos temáticos e articulam conteúdos da áreas de Língua Portuguesa, Matemática e Estudos da Sociedade e da Natureza. Em todos os livros foram disponibilizados diferentes tipos de textos, vários gêneros jornalísticos, relatos históricos, crônicas, literatura de cordel, poesias, cartas e receitas, entre outros. Os textos e atividades, dos livros, correspondem às práticas sociais de uso da linguagem escrita. Estimulam a visão crítica e a cidadania promove a integração dos jovens na sociedade.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 10. MATERIAL DIDÁTICO DO NUPEP PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A produção de material didático para a educação escolar é, segundo João de Souza, um dos maiores desafios da prática pedagógica, para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) Pesquisas realizadas no Centro de Educação e Jovens e Adultos (CEJA) em Olinda, retratam a criação do núcleo, bem como sua finalidade e a importância de sua inserção nos contextos culturais da região. Os trabalhadores, através dessa proposta, ganharam um espaço de educação continuada, para iniciar ou prosseguir sua aprendizagem escolar

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 10. MATERIAL DIDÁTICO DO NUPEP PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Na proposta curricular para o ensino fundamental na EJA, cinco áreas de conhecimento estão contempladas: Ciências Sociais, Ciências Naturais, Arte-Cultura, Matemática e Língua Portuguesa e os alunos recebem livros de leitura. Os módulos pedagógicos do CEJA cobrem as aprendizagens da alfabetização à 4 série do ensino fundamental. Já, os outros módulos são destinados a aprendizagem do restante do ensino fundamental.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 10. MATERIAL DIDÁTICO DO NUPEP PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS No CEJA, a fundamentação teórica da prática pedagógica busca organizar a aprendizagem dentro dos seguintes conceitos: recognição e reinvenção, ou seja, a aquisição de uma nova compreensão da realidade. os processos recognitivos implicam a capacidade de identificar e respeitar o que os populares sabem, o seu próprio conhecimento. E, ao mesmo tempo, a partir desse saber e do saber científico, a competência de ajudar jovens e adultos a construir um novo saber (recognição e reinvenção). á a necessidade de uma fundamentação, com nova prática e teoria da EJA, para tornar cada vez mais competentes na prática da reinvenção, aqueles que trabalham na educação de jovens e adultos.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 11. PARA QUE ENSINAR A LER O JORNAL SE NÃO HÁ JORNAL NA COMUNIDADE?: O LETRAMENTO SIMULTÂNEO DE JOVENS E ADULTOS ESCOLARIZADOS E NÃO ESCOLARIZADOS O primeiro passo para a implantação de um curso de alfabetização é conhecer a cultura local, para integrar a ela a construção de conhecimento proposta, sem que haja rupturas ou conflitos. o objetivo dos cursos criados na periferia ou proximidade dos grandes centros (mundo letrado) é inserí-los neste mundo pelo domínio da escrita. o uso da escrita é inerente a qualquer método de aprendizado instituído por esses cursos.

25 Segundo a autora o letramento é um fenômeno cultural.
RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 11. PARA QUE ENSINAR A LER O JORNAL SE NÃO HÁ JORNAL NA COMUNIDADE?: O LETRAMENTO SIMULTÂNEO DE JOVENS E ADULTOS ESCOLARIZADOS E NÃO ESCOLARIZADOS Uma das iniciativas para promoção do letramento e incentivo à leitura, nas comunidades pesquisadas, foi colocar à disposição gibis e revistas para leitura. Mais tarde, foram usados textos jornalístico. Segundo a autora o letramento é um fenômeno cultural. dadas as diversas possibilidades de influências, o processo de letramento desenvolve-se aos poucos pelos cursos de alfabetização, juntamente com o domínio do código da escrita pelo alfabetizandos, o que possibilita a igualdade do letramento na comunidade.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 12. MOVIMENTO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UM POUCO DE SUA HISTÓRIA NO RIO DE JANEIRO o MOVA está inserido nesse contexto. É fruto da parceria entre poder público e movimentos sociais, visando ao fortalecimento deste, à consolidação da democracia, da cidadania, mediante participação ativa da população. A proposta pedagógica do MOVA passa pela valorização das histórias de vida e das narrativas dos alfabetizandos. A partir das experiências de vida narradas pelo educandos e educadores que serão levantados os temas a serem aprofundados em sala de aula, que se constituirão no ponto de partida para a alfabetização, possibilitando a codificação e decodificação das palavras e uma leitura da palavra-mundo.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 13. A EDUCAÇÃO CONTINUADA E AS POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL Segundo o autor educação continuada é aquela que, durante toda a vida, de forma contínua, encontra-se ligada à construção do ser e ao desenvolvimento da pessoa humana. Engloba a idéia de aquisição de conhecimentos e, também, implica na capacidade de ação e discernimento. Na atual sociedade tecnológica há a necessidade da flexibilidade dos processos educativos e, conseqüentemente, o conceito de educação para além dos sistemas escolares passa a ser ampliado.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 13. A EDUCAÇÃO CONTINUADA E AS POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL Mudanças no conceito de escola associado à infância. Cresce a necessidade de atualização. Assim, as empresas assumem tarefas de qualificação profissional e, dessa forma, espera-se que a escola garanta aquisição de habilidades e atitudes que tornem o trabalhador apto para aprender mais. propostas de Paulo Freire para educação de adultos, nos anos 60, têm como marca registrada a idéia de organizar pessoas em torno de círculos de cultura e criar motivação, através de experiências dentro de espaços de formação cultural e política.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 13. A EDUCAÇÃO CONTINUADA E AS POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL O conceito de educação continuada, dessa forma, está mais relacionado à realidade do primeiro mundo, onde a educação básica e a abertura de oportunidades de formação, durante toda a vida, são mais acessíveis ao conjunto da população.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 14. AS POLÍTICAS DE EJA E AS NECESSIDADES DE APRENDIZAGEM DOS JOVENS E ADULTOS A educação de jovens e adultos compreende uma diversidade de experiências educativas, que não correspondem necessariamente a ações de escolarização. Assim, segundo o conceito de Paulo Freire, a educação como ato criador é um ato de transformação, um ato político. A Constituição de 1988, bem como outros fatores políticos contribuíram para a melhoria da qualidade no atendimento à EJA. O conceito de alfabetização passou a ser ampliado, pois para se considerar alfabetizado são necessários de 4 a 5 anos, para que o alfabetizando não mais regresse à situação anterior.

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RIBEIRO, Vera M. Masagão (org.). Educação de Jovens e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras 14. AS POLÍTICAS DE EJA E AS NECESSIDADES DE APRENDIZAGEM DOS JOVENS E ADULTOS pensar a educação de jovens e adultos, referindo-se apenas à dimensão do mercado de trabalho, é reduzi-la a uma função meramente pragmática . É necessário refletir sobre a metodologia a ser aplica na educação de jovens e adultos, bem como inserir essa educação no contexto sócio-cultural dos alunos, para a melhoria do aprendizado. Portanto, deve-se investir na docência, para que o profissional bem qualificado aplique conceitos e fundamentos necessários, a fim de suprir a lacuna deixada a jovens e adultos que não receberam ensino escolar adequado. É de fundamental importância, portanto, a construção do conhecimento em torno da EJA, para possibilitar a pesquisa básica e aplicada.


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