DIÁLOGOS ENTRE A FILOSOFIA E O CINEMA: O CINEMA COMO CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO Profa. Leila Rosa Disciplina: Filosofia_ Conteúdo: Filosofia da arte (Estética)

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1 DIÁLOGOS ENTRE A FILOSOFIA E O CINEMA: O CINEMA COMO CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO Profa. Leila Rosa Disciplina: Filosofia_ Conteúdo: Filosofia da arte (Estética) Projeto: Produção de curta- metragem

2 O cinema pode se visto como revelador de valores e significados culturais. Nesse sentido, com potencial educativo. Desse modo, admite-se a existência de um caráter didático inerente às produções cinematográficas, que, independente de sua especificidade (seja a de transcodificar discursos de uma política dominante e hegemônica ou o de revelar anseios e conflitos culturais internos de uma sociedade), reveste-as da possibilidade de servirem como recurso pedagógico, sempre e somente quando os filmes forem submetidos a uma análise crítica e interpretativa. Para tanto, é necessário abordar tanto sua linguagem quanto valer-se dos temas por ele tratados, pois ambos propiciam a reflexão sobre a produção cultural. Ao levar o observador/leitor a posicionar-se criticamente, contextualizando e questionando seus elementos constitutivos, propicia-se uma aproximação crítica aos filmes de modo que seja possível interrogar-se sobre os juízos de valor, significados morais, informações e ideologia contidas nas mensagens veiculadas.

3 O projeto pretende estabelecer uma relação entre filmes (curtas) e textos teóricos de modo que alguns conceitos trabalhados por importantes autores do campo da filosofia e das ciências humanas – ou humanidades, em geral – sejam analisados sob o filtro da linguagem cinematográfica. Considerando o cinema enquanto "espaço heurístico", isto é, "espaço de construção de um método analítico para a busca do conhecimento", seria possível elucidar o processo pedagógico que é posto em prática, investigando os diferentes modos com que os filmes apresentam sua própria noção de "verdade". “O cinema é a forma contemporânea da arte” Marilena Chauí

4 As duas principais ideias que percorreram a história foram iniciadas na Grécia com Platão e Aristóteles. Platão, considerou a arte uma forma de conhecimento, porém, de um conhecimento inferior, pois ela é uma imitação das coisas sensíveis. Aristóteles, tomou a arte como uma atividade prática. Para Marilena Chauí, “como o livro, o cinema tem o poder extraordinário, próprio da obra de arte, de tornar presente o ausente, próximo o distante, distante o próximo, entrecruzando realidade e irrealidade, verdade e fantasia, reflexão e devaneio.” ( Chauí, 2001). Walter Benjamin ainda é citado por estabelecer dois pólos que medem a importância de uma obra de arte: o valor de culto da obra e seu valor de exposição, sendo que o cinema representa o segundo. Pelo grau avançado da tecnologia, um filme, é o objeto da arte mais exposto atualmente, por isso faz cumprir a afirmação de que o cinema é o maior expoente da arte que se estabeleceu e marcou o século XX.

5 INSTRUÇÕES PARA PRODUÇÃO: O tamanho da produção de um filme varia de acordo com a complexidade, o dinheiro disponível e a duração do filme. Curta-metragem é um filme que tem menos de 30 minutos de duração. Ele pode ser um filminho de 30 segundos, feito com uma câmera de celular e postado na Internet por uma única pessoa ou mais. O curta-metragem é um espaço para experimentar linguagens e descobrir novos talentos. É uma oportunidade de vivenciar uma produção cinematográfica e acumular “quilometragem” de experiência. Temas: “Mulher: delicada resistência”. http://www.telabr.com.br/oficinas-virtuais/texto/41