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Fundamentos da Avaliação em Larga Escala

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Apresentação em tema: "Fundamentos da Avaliação em Larga Escala"— Transcrição da apresentação:

1 Fundamentos da Avaliação em Larga Escala
ADEPE – Mato Grosso

2 Apresentar as características escolares associadas ao desempenho.
Objetivo – 3º momento Apresentar as características escolares associadas ao desempenho.

3 Objetivos de Aprendizagem
Ao concluir esse momento, os participantes serão capazes de: Compreender como as respostas dos questionários podem ser analisadas, permitindo conhecer as escolas e a rede com base em fatores intraescolares e extraescolares. Compreender a relação entre o desempenho e os fatores associados a ele.

4 Características Escolares Associadas ao Desempenho
Fatores Contextuais Características Escolares Associadas ao Desempenho

5 Aspectos Contextuais e Desempenho Escolar
Melhor Desempenho Escolar Atitudes e Práticas Positivas Contexto Institucional Favorável Introdução

6 Aspectos Contextuais e Desempenho Escolar
Fatores Contextuais O processo de ensino-aprendizagem é mediado por diversos fatores.

7 Fatores Contextuais Informações de qualidade sobre os atores escolares e as características do sistema escolar são um importante subsídio para a formulação e verificação da efetividade de políticas públicas educacionais e de outras intervenções nos processos escolares.

8 Fatores Contextuais Fatores Contextuais
A relevância de questões sociais, econômicas ou culturais para o desempenho escolar dá-se em razão da sua influência no desempenho das escolas e dos alunos. Esse é um fato apontado por diversos estudos e pesquisas, desde que tiveram como pioneiro o Relatório Coleman (EUA, 1966).

9 Qual o papel das características individuais? E da família?
Fatores Contextuais O que as escolas podem fazer para promover um ensino de qualidade? Que influências as escolas recebem? Qual o papel das características individuais? E da família? O que influencia o aprendizado dos estudantes? Quais elementos podem proporcionar um melhor aprendizado?

10 Fatores Contextuais Fonte: SOARES, J.F.. Melhoria do desempenho cognitivo dos alunos do ensino fundamental. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 130, 2007, p.141.

11 Fatores Contextuais Grande parte dos trabalhos se preocupa em destacar a forte influência que os fatores extraescolares têm sobre os resultados dos alunos dentro das escolas. Ex.: cultura do indivíduo, características da família, política educacional etc.

12 Fatores Contextuais Qual o grande espectro sobre o qual os atores escolares podem intervir? Dentro do âmbito de competências de técnicos, gestores e professores, quais são os instrumentos que podem ser mobilizados para a intervenção?

13 Fatores Contextuais Fatores Contextuais e Eficácia Escolar
Pesquisas sobre eficácia escolar comparam e analisam como diferentes fatores internos à escola influenciam no desempenho dos seus alunos, sob o pressuposto de que a escola também é um fator preponderante para o rendimento dos alunos. Fatores Contextuais e Eficácia Escolar

14 Fatores Contextuais Esses estudos, portanto, identificam componentes de boas práticas e são uma ótima fonte de informações para gestores e professores que visam ao aprimoramento do desempenho de seus alunos.

15 Fatores Contextuais Em nossas análises, enfatizamos a importância dos fatores intraescolares, sem deixar de lado a influência dos fatores extraescolares.

16 Fatores Contextuais Intraescolares Fatores Contextuais Clima Escolar
Atitudes e Práticas de Gestão Atitudes e Práticas Pedagógicas Expectativas Hábitos de Estudo Infraestrutura Intraescolares

17 Fatores Contextuais Extraescolares Fatores Contextuais
Política Educacional Cultura Institucional Nível Socioeconômico Entorno da Escola Extraescolares

18 Fatores Contextuais Como as avaliações em larga escala podem nos ajudar a obter informações dessa natureza?

19 Fatores Contextuais Através dos questionários socioeconômicos aplicados a estudantes, professores, gestores, coordenadores, pais de estudantes etc.

20 Avaliação Educacional
Fatores Contextuais Avaliação Educacional Desempenho Escolar Testes Medidas de Proficiência Fatores Associados Questionário Índices Contextuais Dimensões Instrumentos Resultados

21 Atividade Com base no que acabamos de apresentar, quais as informações importantes para os diferentes atores educacionais, além do desempenho? 1) Em grupos de 8 pessoas, escrevam em um papel uma informação que vocês consideram importante. 2) Apresentem.

22 Fatores Contextuais Vamos comparar as respostas dadas por vocês com as informações coletadas nos questionários!

23 Fatores Contextuais As Cinco Dimensões trabalhadas no
Questionário Contextual padrão Condição Socio-econômica dos Estudantes Clima Escolar Gestão Democrática Práticas Pedagógicas Expectativas

24 Fatores Contextuais Condição Socioeconômica dos Estudantes
Questionário de Estudantes Escolaridade dos pais Bens e recursos do domicílio Serviços públicos que atendem o domicílio Acesso a bens culturais

25 Fatores Contextuais Clima Escolar Questionário do Estudante
Com base na sua experiência deste ano na escola, como você se sente em relação às seguintes afirmações (Concordo muito, Concordo mais que discordo, Discordo mais que concordo e Discordo muito): Gosto de estudar nesta escola. Tenho participado de coisas interessantes na escola. A escola é uma bagunça. Ficam muitos alunos do lado de fora da sala fazendo barulho. Sobre as relações na sua escola, responda (Muito ruim, Ruim, Boa, Muito boa): Como você vê a relação entre professores e estudantes? Como você vê a relação entre professores e gestores?

26 Fatores Contextuais Clima Escolar Questionário do Professor
Com base na sua experiência deste ano na escola, como você se sente em relação às seguintes afirmações (Concordo muito, Concordo mais que discordo, Discordo mais que concordo e Discordo muito): Gosto de fazer parte da equipe desta escola. O diretor é zeloso e exigente no cumprimento das regras. Brigas e confusões, quando acontecem, são resolvidas na própria escola. Sinto que sou valorizado(a) nesta escola.

27 Fatores Contextuais Clima Escolar Questionário do Diretor
Com base na sua experiência deste ano na escola, como você se sente em relação às seguintes afirmações (Concordo muito, Concordo mais que discordo, Discordo mais que concordo e Discordo muito): A escola em que trabalho é acolhedora. Os professores trabalham juntos e cooperam uns com os outros. As transgressões às normas de funcionamento e convivência da escola são resolvidas na própria escola. Tenho dificuldade de animar e motivar a equipe para o trabalho.

28 Fatores Contextuais Gestão Democrática Questionário de Professores
Responda o quanto você concorda ou discorda das afirmações abaixo (Concordo muito, Concordo mais que discordo, Discordo mais que concordo, Discordo muito): O planejamento anual das atividades é feito coletivamente. O diretor desta escola tem por hábito consultar o Colegiado da Escola e ouvir as pessoas interessadas pelas questões da escola. A equipe gestora informa e incentiva a informação aos pais sobre o desempenho dos estudantes.

29 Fatores Contextuais Gestão Democrática Questionário de Diretores
Responda o quanto você concorda ou discorda das afirmações abaixo (Concordo muito, Concordo mais que discordo, Discordo mais que concordo, Discordo muito): Só tomo minhas decisões depois de ouvir outros atores envolvidos com a escola. O diálogo e a participação de outros atores escolares atrasam a tomada de decisões. Nem todos os resultados, decisões e providências alcançados pela escola precisam ser informados.

30 Fatores Contextuais Práticas Pedagógicas Questionário dos Estudantes
Com base na sua experiência deste ano na escola, como você se sente em relação às seguintes afirmações (Concordo muito, Concordo mais que discordo, Discordo mais que concordo, Discordo muito): Nas aulas o(a) professor(a) ouve a opinião dos alunos. Acho as aulas interessantes e animadas. O(A) professor(a) sempre esclarece minhas dúvidas. O(A) professor(a) explica até que todos entendam a matéria.

31 Fatores Contextuais Práticas Pedagógicas Questionário dos Professores
Com base na sua experiência deste ano na escola, como você se sente em relação às seguintes afirmações (Concordo muito, Concordo mais que discordo, Discordo mais que concordo, Discordo muito): Na maioria das vezes a opinião do aluno não contribui. Utilizo os resultados da avaliação para melhorar o que faço. Atenho-me ao que está programado independente da turma. O aprendizado depende mais do estudante do que do professor. Todos os alunos têm capacidade de aprender o que é ensinado.

32 Fatores Contextuais Expectativas Questionário do Estudante
Com base na nas suas expectativas, você acredita que irá (Sim, Provavelmente sim, Provavelmente não, Não): Concluir o Ensino Fundamental. Concluir o Ensino Médio. Ingressar no Ensino Profissional. Ingressar no Ensino Superior. Ter melhores oportunidades no mercado de trabalho.

33 Fatores Contextuais Expectativas Questionário do Professor
Com base na experiência com suas turmas nesta escola, qual o percentual de alunos que você acredita que (Até 25% da turma, De 26% a 50% da turma, De 51% a 75% da turma, Mais de 75% da turma): Concluir o Ensino Fundamental. Concluir o Ensino Médio. Ingressar no Ensino Profissional. Ingressar no Ensino Superior. Ter melhores oportunidades no mercado de trabalho.

34 Fatores Contextuais As informações apresentadas por vocês podem ser encontradas com a aplicação de perguntas, como as que acabamos de apresentar?

35 Fatores Contextuais O Desafio da Eficácia Escolar
Pesquisas na área de avaliação educacional preocupam-se em identificar dimensões associadas à vida dos estudantes e ao ambiente escolar que impactam os resultados de desempenho.

36 Expectativas dos Estudantes
Por quê? As expectativas estão dentre os múltiplos fatores contextuais que contribuem para os melhores resultados nas avaliações externas. Como? Expectativas de sucesso e realização escolar podem garantir uma atitude mais positiva dos atores frente aos diversos desafios impostos pelos contextos em que se encontram.

37 Expectativas dos Estudantes
As expectativas estão associadas à antecipação que o sujeito faz acerca dos resultados de determinada atividade a ser (ou não) realizada por ele. Vários estudos demonstram que, independente de qual seja, é mais provável que a expectativa seja correspondida do que refutada.

38 Modelo Analítico Estudante Proficiente Características individuais
Expectativas Características institucionais

39 Hábitos de Leitura dos Estudantes
Por quê? Hábitos de leitura são muito importantes para o desenvolvimento adequado das competências na disciplina de Língua Portuguesa (e outras, em alguma medida também). Como? A leitura e interpretação de textos de modo proficiente são a prova da alfabetização efetiva. Além disso, a leitura abre as portas para o desenvolvimento de conhecimentos mais avançados do idioma e garante a base sólida necessária para a aquisição de competências em outras disciplinas.

40 Hábitos de Leitura dos Estudantes
Incentivo à leitura O incentivo à leitura, por parte dos pais, é importante para um maior engajamento dos filhos nos estudos. Associamos a isso uma maior participação e envolvimento da família no processo de formação educacional, aumentando o nível de cobranças e exigências quanto aos resultados. Orientar, motivar incentivar as atividades dos filhos de modo a contribuir com os conhecimentos que são desenvolvidos no ambiente escolar melhora o desempenho no aprendizado do idioma nas escolas.

41 Hábitos de Leitura dos Estudantes
Observação de hábitos Alunos que veem seus pais lendo no dia a dia tendem a seguir o exemplo. O reconhecimento da importância e da necessidade de engajamento nos estudos desperta o interesse dos estudantes. Valores e orientações familiares afetam os hábitos dos filhos, influenciando-os pelo exemplo e mostrando a eles o que de fato importa. Essa orientação traria melhores resultados escolares.

42 Hábitos de Leitura dos Estudantes
Ênfase na família Frequentemente, somos confrontados com afirmações ou argumentos que dão grande importância aos fatores familiares. Em algumas discussões ou reflexões dentro da própria escola sobre esse tema, a ênfase sobre a influência familiar é tão grande que, por vezes, perdemos o foco sobre o que pode ser feito para melhorar a aprendizagem dos estudantes.

43 Hábitos de Leitura dos Estudantes
O papel da escola As escolas podem e devem atuar com afinco em relação aos hábitos de leitura: planejar, elaborar, e realizar diversas atividades que aumentem as práticas de leitura dos alunos, não só dentro, mas também fora da escola.

44 Modelo Analítico Estudante Proficiente Características individuais
Hábitos de Leitura Características institucionais

45 Discussão:Hábitos de Leitura
Elaborando e desenvolvendo atividades escolares que incentivem hábitos de leitura entre os alunos, as escolas podem estar certas de que terão retorno efetivo na melhora do aprendizado de seus estudantes em Língua Portuguesa, independentemente do incentivo ou do exemplo que os pais ofereçam a seus filhos. É bom orientar o trabalho de gestão pedagógica e escolar sabendo que suas iniciativas para incentivar as práticas de leitura estarão atingindo um aspecto da realidade que tem grande efeito sobre os resultados da aprendizagem, e é ainda melhor saber que os resultados dessas ações não dependem diretamente das características das famílias dos estudantes.

46 Objetivos – 4º momento Apresentar o processo de elaboração da Matriz de Referência, de construção dos itens, as características fundamentais dos itens, a pré- testagem e a validação dos instrumentos.

47 Objetivos de Aprendizagem
Ao concluir esse momento, os participantes serão capazes de: Compreender o processo que antecede a aplicação dos testes, como parte fundamental do processo de avaliação.

48 Etapas para implementação de uma avaliação em larga escala
Determinação da população a ser avaliada ou de um plano amostral Elaboração da Matriz de Referência / Construção dos itens / Pré-testagem dos itens / Análise estatística e pedagógica dos itens Montagem dos cadernos de teste – BIB / Testes padronizados / Questionários contextuais Aplicação dos Instrumentos Processamento e Constituição da base de dados da avaliação Análise dos resultados: utilização da Teoria Clássica dos Testes e da Teoria da Resposta ao Item / Produção de resultados / Construção e interpretação das escalas de proficiência / Elaboração dos relatórios gerais e pedagógicos

49 Sistemas próprios de avaliação
Desenho próprio, adequado às necessidades da rede. Alinhamento entre currículo, ensino e avaliação. Definição da série e áreas do conhecimento. Menor periodicidade entre os ciclos avaliados.

50 Como a Matriz de Referência dá origem aos testes?
Representa uma subdivisão de acordo com o conteúdo, competências de área e habilidades. Descreve uma habilidade a ser avaliada Agrupa as habilidades passíveis de avaliação em um teste de proficiência. É a questão do teste de proficiência e avalia uma única habilidade. ITEM MATRIZ TEMA / TÓPICO DESCRITOR

51 Matriz de Referência Apresenta o objeto de uma avaliação e é formada por um conjunto de descritores que mostram as habilidades que são esperadas dos alunos em diferentes etapas de escolarização e passíveis de serem aferidas em testes padronizados de desempenho. Construída a partir de estudos das propostas curriculares de ensino, sobre os currículos vigentes no país, além de pesquisas em livros didáticos e debates com educadores em atividade nas redes de ensino e especialistas em educação.

52 Matriz de Referência É formada por um conjunto de tópicos ou temas que representam uma subdivisão de acordo com conteúdo, competências de área e habilidades. Cada tópico ou tema de uma Matriz de Referência é constituído por elementos que descrevem as habilidades que serão avaliadas nos itens – esses elementos são os Descritores. Não esgota o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula e, portanto, não pode ser confundida com proposta curricular, estratégia de ensino ou diretriz pedagógica.

53 Matriz de Referência Fundamenta-se, teoricamente, nos estudos de Perrenoud*: Competências referem-se às diferentes modalidades estruturais da inteligência que compreendem determinadas operações que o sujeito utiliza para estabelecer relações com e entre os objetos físicos, conceitos, situações, fenômenos e pessoas. As habilidades instrumentais referem-se especificamente ao plano do saber fazer e decorrem, diretamente, do nível estrutural das competências já adquiridas e que se transformam em habilidades. *PERRENOUD, Philippe. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação. Lisboa: Dom Quixote, 1993. .

54 Matriz de Referência Conjunto de descritores
Conteúdo programático da área de conhecimento a ser avaliada Nível de operação mental necessário para a aprendizagem Descritores são originados do cruzamento entre conteúdos programáticos e as habilidades e competências cognitivas que lhes são próprias.

55 Matriz de Referência COMPETÊNCIA HABILIDADE DESCRITOR

56 Progressão das habilidades

57 MATRIZ DE REFERÊNCIA DESCRITOR ITEM (Avalia um único descritor)
(Área de conhecimento) DESCRITOR (Conteúdos / Habilidades Cognitivas ITEM (Avalia um único descritor)

58 Item É unidimensional. Pode ser dicotômico ou politômico.
Obtém um resultado por estudante, que permite avaliar as hipóteses levantadas por ele. Deve considerar: Grau de dificuldade – diz respeito à adequação entre a formulação do item e a capacidade de resposta do estudante. Discriminação – capacidade do item de distinguir estudantes com diferentes níveis de habilidade.

59 O item e suas partes ENUNCIADO SUPORTE COMANDO DISTRATORES GABARITO

60 O item e suas partes

61 O item e suas partes O item deve:
estar diretamente relacionado a um único descritor da Matriz de Referência, enfocando uma única situação-problema; incluir gêneros textuais/situações diferenciadas em seu suporte; ter o enunciado redigido de forma direta e afirmativa; utilizar vocabulário adequado ao nível de escolaridade do estudante; excluir qualquer referência discriminatória; observar as normas da ABNT na apresentação de textos e figuras; não utilizar “pegadinhas” nem “dicas”; não utilizar termos como “sempre”, “nunca”, “todo”, “totalmente”; apresentar comando redigido de forma positiva; possuir tarefa em conexão com o problema proposto.

62 Currículo – Matriz – Item
Selecionar procedimentos de leitura adequados a diferentes objetivos e interesse. (PLANEJAMENTO ANUAL – LÍNGUA PORTUGUESA – 5º ANO 2014)

63 Item X Descritor

64 Item X Descritor

65 Pré-testagem dos itens: TCT TRI Montagem BIB.
Validação dos testes Pré-testagem dos itens: TCT TRI Montagem BIB.

66 BIB – Blocos Incompletos Balanceados
A grosso modo, o BIB é um esquema otimizado para o rodízio de blocos com aplicações em diversas áreas. A necessidade do rodízio se justifica pela pressuposição de que possuímos b blocos e só podemos utilizar k deles em cada conjunto, ou seja, para se avaliar uma grande parte do currículo, faz-se necessário apresentar um grande número de itens aos alunos, maior do que eles poderiam responder dentro do intervalo de tempo proposto para aplicação.

67 BIB – Blocos Incompletos Balanceados

68 Apresentar o processo de divulgação dos resultados da avaliação.
Objetivos – 5º momento Apresentar o processo de divulgação dos resultados da avaliação.

69 Objetivos de Aprendizagem
Ao concluir esse momento, os participantes serão capazes de: Compreender como podem ser interpretados os resultados numéricos que chegam até a rede.

70 Instrumentos de Apropriação de Resultados
Agora, chegou o momento de nos debruçarmos sobre dois conceitos fundamentais para a compreensão e utilização dos resultados: PADRÕES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL ESCALA DE PROFICIÊNCIA

71 Padrões de Desempenho Estudantil

72 Padrões de Desempenho Estudantil
Os Padrões de Desempenho são agrupamentos a partir da proficiência obtida nas avaliações em larga escala por meio da Teoria de Resposta ao Item (TRI). O agrupamento visa a facilitar a interpretação pedagógica das habilidades desenvolvidas pelos estudantes, pois apresenta a descrição das habilidades distintivas de cada um de seus intervalos, do nível mais baixo ao mais alto.

73 Atividade 1. Imagine o resultado do teste dos estudantes de uma determinada disciplina e etapa de escolaridade. 2. Como organizar e/ou observar esses resultados? Estudante 1 450 Estudante 2 500 Estudante 3 120 Estudante 4 240 Estudante 5 200 ... Estudante 400 350

74 Atividade Padrão II Padrão I Padrão III Padrão IV Imagine se organizássemos esses alunos em diferentes grupos, qual o critério que poderíamos utilizar?

75 Atividade 1) Em grupos de 8 pessoas, registrem o critério utilizado para analisar esses resultados, considerando uma divisão dos estudantes em 4 grupos diferentes. 2) Vamos pegar as anotações, misturar e trocar entre as duplas. 3) Observem o que foi anotado pelos colegas. Vocês concordam com esse critério? Esse critério auxilia o trabalho de vocês na rede? 4) Apresentem o exposto pelos colegas e suas considerações.

76 Padrões de Desempenho Estudantil
Padrão I RECUPERAÇÃO

77 Padrões de Desempenho Estudantil
Padrão II REFORÇO

78 Padrões de Desempenho Estudantil
Padrão III SATISFATÓRIO APROFUNDAMENTO

79 Padrões de Desempenho Estudantil
Padrão IV DESAFIO

80 Padrões de Desempenho Estudantil
Cada um desses Padrões de Desempenho representa um conjunto de habilidades e competências. Como é definido esse processo?

81 Padrões de Desempenho Estudantil
A indicação de competências e habilidades, desenvolvidas pelos estudantes, nos Padrões de Desempenho, para cada disciplina e etapa de escolaridade, é feita a partir da Escala de Proficiência.

82 Escala de Proficiência
Em avaliações educacionais, a proficiência é uma medida que representa um determinado traço latente (aptidão) de um aluno. Assim sendo, podemos dizer que o conhecimento de um aluno em determinada disciplina é um traço latente que pode ser medido através de instrumentos compostos por itens elaborados a partir de uma matriz de habilidades.

83 Escala de Proficiência
A “ferramenta” utilizada para calcular a proficiência é denominada Teoria da Resposta ao Item (TRI), sendo caracterizada por um conjunto de modelos matemáticos, no qual a probabilidade de acerto a um item é estimada em função do conhecimento do aluno. Podemos destacar duas das principais características dessa metodologia, que a tornaram tão empregada na área educacional:

84 Escala de Proficiência
Construção da escala de conhecimento Após a aplicação de testes, as respostas dos alunos aos itens são processadas de forma a constituir uma base de dados. Através desta base de dados e a utilização da TRI, são calculados, através de softwares específicos, as características matemáticas dos itens ou parâmetros e as proficiências dos alunos. Em seguida, são realizados procedimentos matemáticos, denominados equalizações, de forma a colocar as proficiências dos alunos e parâmetros dos itens em determinada escala, por exemplo, na escala SAEB.

85 Escala de Proficiência
Construção da escala de conhecimento Os resultados assim obtidos podem ser comparados entre diferentes avaliações em um mesmo período de tempo ou, também, em diferentes períodos de tempo, permitindo assim, a construção de indicadores de desempenho, como por exemplo, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

86 Escala de Proficiência
2) Interpretação da escala de conhecimento O processo de interpretação da escala de conhecimento é a tradução dos resultados da medida da habilidade em termos de seu significado cognitivo e educacional. Desta forma, especialistas das áreas avaliadas, utilizando as proficiências dos alunos e os parâmetros dos itens, interpretam o que significa pedagogicamente estar em determinadas categorias de desempenho. Ou seja, o que os alunos, cujas proficiências localizam-se em cada nível, são capazes de fazer.

87 Escala de Proficiência
2) Interpretação da escala de conhecimento Isso envolve a produção de textos adequados aos principais interessados nos resultados, tendo como leitores prioritários os educadores, mas dirigidos, também, a gestores, famílias, especialistas, dentre outros. Essa etapa de comunicação e publicidade dos resultados é de fundamental importância, para que a escala cumpra seus objetivos principais.

88 Escala de Proficiência
2) Interpretação da escala de conhecimento Portanto, a escala deve estar organizada e disposta de modo a refletir os desafios de cada etapa da aprendizagem, de cada série avaliada, de cada etapa do desenvolvimento cognitivo típico do conteúdo (dimensão) que avalia.

89 Escala de Proficiência

90 Escala de Proficiência

91 Escala de Proficiência Língua Portuguesa - 6º e 8º ano EF e 1º e 2º ano EM

92 Escala de Proficiência

93 Escala de Proficiência

94 Escala de Proficiência

95 Escala de Proficiência

96 RESULTADOS TRI – ESTADO
É possível visualizar a proficiência do estado, o percentual de participação, a comparação de resultados com a edição anterior (quando houver) e a distribuição por Padrão de Desempenho da escola.

97 RESULTADOS TRI – ESCOLA
É possível visualizar a proficiência da escola, o percentual de participação, a comparação de resultados com a edição anterior e a distribuição por Padrão de Desempenho da escola.

98 RESULTADOS – ESCALA DE PROFICIÊNCIA
Escola 202,8 Estado 193,4 PADRÕES DE DESEMPENHO – 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL PADRÃO I PADRÃO II PADRÃO III PADRÃO IV

99 DISTRIBUIÇÃO DE ALUNOS POR PADRÃO DE DESEMPENHO - ESTADO

100 DISTRIBUIÇÃO DE ALUNOS POR PADRÃO DE DESEMPENHO - ESCOLA

101 INCORPORANDO CONCEITOS
Qual é o percentual de participação dos estudantes na avaliação aplicada nesta escola? Acima de 80%. Nessa situação, podemos generalizar o resultado encontrado, para o resultado da turma. DISCUSSÃO: Como possibilitar a participação de mais alunos nas próximas avaliações? Como envolver todos os agentes escolares na avaliação externa? Como permanecer com uma participação significativa (acima de 80%) nas próximas avaliações?

102 INCORPORANDO CONCEITOS
Qual é o percentual de participação dos estudantes na avaliação aplicada nesta escola? Abaixo de 80%. Nessa situação, temos que estudar alguns aspectos: O número de alunos indicado como “Previsto”, no resultado, corresponde ao número de alunos que frequentam a escola? Sim  Por que alunos frequentes à escola não fizeram a avaliação externa? Como melhorar isso? Não  Os alunos não frequentam mais a escola ou mudaram de instituição? Como melhorar isso?

103 INCORPORANDO CONCEITOS
Qual é o percentual de participação dos estudantes na avaliação aplicada nesta escola? DISCUSSÃO: A Educação é um direito fundamental de todos! Seria interessante promover momentos da família na escola? Como podemos envolver a família nas atividades da escola?

104 Em grupos de 8 pessoas, observem os resultados distribuídos.
DINÂMICA Em grupos de 8 pessoas, observem os resultados distribuídos. Respondam aos próximos questionamentos e apresentem aos demais participantes.

105 DINÂMICA Compare a proficiência média da escola com as outras médias apresentadas. Como você interpreta a posição da escola? E a participação? De que forma você entende que a participação pode interferir nos resultados da escola?

106 DINÂMICA Compare os resultados de 2013, 2014 e 2015 alcançados pela escola na disciplina e etapa, fazendo apontamentos ao observar a proficiência média dos estudantes nessas avaliações.

107 DINÂMICA DISCUSSÃO: A proficiência aumentou?
Tem sido realizado, pela escola ou pela rede, um trabalho em relação às metodologias e às práticas pedagógicas após os resultados de 2013 e 2014? Sim  Continuar com as mesmas estratégias para os próximos ciclos de avaliação ou modificar ações implementadas em relação às metodologias e às práticas pedagógicas? Não  Como a coordenação e/ou a direção podem trabalhar com os professores – metodologias e práticas pedagógicas –, articulados com a rede de ensino, para melhorar os resultados?

108 DINÂMICA DISCUSSÃO: Como percebemos o desenvolvimento dos estudantes em cada etapa de escolaridade avaliada, ao observar a distribuição por Padrão de Desempenho? A cada etapa de escolaridade avaliada, o percentual de estudantes em Padrões de Desempenho mais baixos tem aumentado? Sim  Podemos dizer que os alunos, a cada etapa de escolaridade, não acompanham (ou acompanham menos) o desenvolvimento esperado para aquela etapa de escolaridade? Como melhorar?

109 DINÂMICA DISCUSSÃO: Mantém-se  Os alunos em Padrões mais baixos seguem na escola alcançando os resultados sempre no mesmo nível? O mesmo acontece com alunos dos Padrões mais altos? Que ações podem ser feitas para alocá-los em Padrões mais altos? Não, a situação é contrária  Podemos dizer que os alunos, a cada etapa de escolaridade, estão desenvolvendo conhecimentos mais avançados e passando a Padrões mais altos? Como desafiar mais esses alunos?

110 AGENTES DA EDUCAÇÃO Gestores Professores Estudantes

111 PAPEL DOS GESTORES Planejamento e execução de políticas públicas.
Criação de metas de qualidade e equidade educacionais. Implementação de medidas de responsabilização. Políticas de incentivos diretos ou indiretos. Ações de formação continuada de professores. Gestores REDE ESCOLA

112 PAPEL DOS GESTORES Elaboração do projeto da escola.
Monitoramento da qualidade de ensino. Subsídio para avaliação institucional. REDE ESCOLA

113 PAPEL DOS PROFESSORES Intervenção pedagógica.
Elaboração de projetos especiais. Foco nos estudantes com dificuldades. Ações de recuperação escolar. Planejamento das ações de sala de aula. Visão proativa quanto ao desenvolvimento de habilidades e competências ao longo da Educação Básica. Professores

114 PAPEL DOS ESTUDANTES Estudantes Acompanhamento individual do desempenho escolar pelos estudantes e seus familiares. Acesso a informações sobre a qualidade dos serviços educacionais oferecidos.

115


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