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O Jeitinho Brasileiro Lívia Barbosa.

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Apresentação em tema: "O Jeitinho Brasileiro Lívia Barbosa."— Transcrição da apresentação:

1 O Jeitinho Brasileiro Lívia Barbosa

2 O Jeitinho Brasileiro Interpretação de 20 anos atrás continua valendo
Opinião dos brasileiros sobre: o brasileiro o brasileiro para o estrangeiro O Jeitinho e A Corrupção

3 Introdução Definiçao do país e do povo Jeitinho Brasileiro O país do jeitinho Significado do NÃO: o não do guarda americano era definitivo, enquanto o do guarda brasileiro poderia ser um talvez, e com um papo poderia virar um sim.

4 O jeitinho escrito: visões intelectuais
“Por favor o senhor não pode dar um jeitinho” Cinco estudos que jeitinho Guerreiro Ramos: Formalismo e Jeitinho Roberto Campos: a Rua, o Namoro e o Jeitinho Oliveira Torres: Adaptação ao Inesperado Keith Rosen: Cinco Tipos Diferentes Clóvis de Abreu et alli

5 1. Guerreiro Ramos Formalismo e Jeitinho
“Jeitinho”: categoria central da sociedade brasileira. Não é atributo de caráter nacional, e sim mecanismo que denomina “processos crioulos”. Tem raiz no formalismo.

6 2. Roberto Campos A rua, o namoro e o jeitinho
Comparação entre as sociedades de origens anglo-saxã e as latinas: 3 diferenças Existência de namoro nas sociedades latinas A rua como lugar de sociabilidade A existência do jeitinho Causas do jeitinho (paralegal): Origem histórica: feudalismo Tensão institucional: norma e comportamento Religião católica: não adaptação à evolução dos povos

7 3. Oliveira Torres O jeito é uma maneira de ser peculiarmente brasileira, fruta de condições históricas Dois tipos: O prático se traduz na capacidade de adaptação a situação inesperadas ou difíceis O teórico não torna a aparecer no texto

8 4. Keith Rosen Tipos de comportamento classificados como jeito:
Funcionário público se desvia de sua obrigação por ganhos pecuniários ou status. Contorno de obrigações legais justas buscando um objetivo (exemplo peças de carro). A velocidade do trabalho de um funcionário público depende de ganhos pecuniários (como suborno) ou status. (suborno, ter conhecidos que ajudem no processo). Contorno de obrigações legais injustas Funcionário público se desvia de suas obrigações por julgar que as regras são injustas ou irreais.

9 Estudo é fruto de pesquisa com vinte pessoas de diferentes níveis sociais e que mantinham vínculo com uma organização burocrática “Jeitinho é um recurso de poder” Conclusões: Jeitinho é decorrente da necessidade do formalismo Jeitinho é fuga à formalização Não é singularidade brasileira Modo de poder: “Você sabe com quem você está falando?” Não está em extinção. 5. Clóvis de Abreu et alli

10 Navegando em Águas Brasileiras
Pesquisa Empírica com 200 pessoas O que é o Jeitinho? Definição: Forma especial de resolver algum problema ou situação difícil, proibida ou ilegal. Solução criativa para alguma emergência. Deve produzir o resultado desejado no curto prazo. (+) (+)/(-) (-) favor jeito corrupção

11 O que caracteriza a passagem de uma categoria para a outra é muito mais o contexto em que a situação ocorre e o tipo de relação existente entre as pessoas envolvidas do que, propriamente, uma natureza peculiar a cada uma. Favor: reciprocidade direta; alto grau de conhecimento entre as pessoas envolvidas. Corrupção: envolve ganho material, e o que diferencia do jeito é o montante de dinheiro envolvido. “Jeito é universalmente conhecido e também igualmente praticado”

12 Os Domínios do Jeitinho
Burocracia Categorias Intelectuais X Categorias Emocionais Paradoxo: Estado desconfia dos cidadãos e esses do Estado - > Solução: uso do jeito. Estado: Teórico, racional - > categorias intelectuais Jeito: Características emocionais - > Estabelece domínio pessoal no domínio impessoal. Não há domínio que não seja possível dar um Jeitinho

13 Os Idiomas do Jeitinho Fatores: Sexo (mulher-homem, mulher-mulher, homem-homem), Maneira de Falar (Eu até faria se ela tivesse pedido de outro jeito), Familiaridade Simpatia: Considerada importante para a concessionária do jeito. Outros fatores: Status, maneira de vestir e dinheiro.

14 Técnica do Jeitinho Acionada de forma consciente
Envolvimento Emocional Justificativas Pessoais

15 Personagens Típicos do Jeitinho
O Malandro: “personificação do espírito que permeia o jeitinho” Legal, honesto e positivo x Ilegal, desonesto e negativo Exemplo: Carioca X Paulista

16 Vive no mundo da improvisação, do sentimento e da criatividade.
Malandro Jeitinho Tipo que frequenta as zonas ambíguas da ordem social e localiza-se nos lugares intersticiais Ser que se situa dentro da classificação nativa entre o honesto e o marginal. Vive no mundo da improvisação, do sentimento e da criatividade. Expediente ambíguo. Situa-se entre o favor considerado honesto e positivamente caracterizado e a corrupção desonesta, percebida de forma negativa. Instituição nem legal nem ilegal, mas paralegal. Procedimento social definido como uma forma de criatividade e de improvisação, criando espaços pessoais em domínios impessoais.

17 Vive sempre do e no presente. Não tem um projeto de vida definido.
Malandro Jeitinho Um ser altamente individualizado seja pelo modo de andar, falar ou vestir-se. Vive sempre do e no presente. Não tem um projeto de vida definido. Processo individualizante; baseia-se para sua eficácia, na identidade “pessoal“ do indivíduo. Não tem uma forma de ação social planejada. Surge e é utilizada a partir da situação.

18 Tipo alemão O que os alemães afirmam de si próprios:
pessoas seguras e aplicadas não tem o humor, são pessimistas, preocupam-se muito O que os vizinhos pensam dos alemães: bem organizado, eficiente, disciplinado, obedecem regras exato, frio

19 O Jeitinho Falado Aprovação Desaprovação
Relações Sociais (humano, salutar e positivo) Menor Nível Educacional Mundo “pouco politizado” Esfera política e econômica (produto direto das distorções institucionais) Maior Nível Educacional Mundo Moderno e Erudito

20 Discurso Positivo e Popular
Derivado da experiência diária das pessoas Resposta a situações inesperadas e maneira de agilizar processos Lado cordial, simpático, alegre e esperto (ufanismo) - > “Quem usa é esperto; quem não usa é otário” “Usam porque gostam, porque acham certo e válido” “Um mão lava a outra, e as duas lavam o rosto” Elemento Pessoal (não institucional) Tipicamente brasileiro

21 Discurso positivo: Mudanças de ordem moral
Causas Clima Natureza Pródiga Mistura de Raças Discurso positivo: Mudanças de ordem moral Discurso negativo: Ordem política, social e legal.

22 Discurso Negativo Dois Tipos: Teórico ou Erudito e Popular
Teórico: Reflexão crítica sobre as instituições sociais Discurso do “esse país não tem jeito” Discurso que se coloca falando “pelo povo” e “para o povo”

23 Discurso Teórico Uso do Jeitinho “forçado pelas circunstâncias”
Mecanismo de adaptação a um universo social “distorcido” Elemento Institucional Corrupção e Eficiência Econômica, Política e Social Causas: Lei em desacordo com a realidade Burocracia

24 O jeitinho e o “você sabe com quem está falando?”
Roberto DaMatta: o dilema da sociedade brasileira é o conflito constante entre as categorias indivíduos versus pessoas, expressões de duas vertentes do nosso sistemas – individualismo e hierarquia.

25 “Você sabe com quem você está falando
“Você sabe com quem você está falando?”: vertente hierárquica e autoritária. Jeitinho: vertente cordial. Ambas loucuções são mecanismos de tranformação dos indivíduos em pessoas “Você sabe...” não deixa dúvidas das situações que podem ou não ser caracterizadas como tal “Quem você pensa que é?” reinsere o indivíduo no todo

26 Quadro comparativo “Você sabe com quem você está falando?” Jeitinho
Faz uso da autoridade; Faz uso da barganha e da argumentação Parte do pressuposto de que as desigualdades sociais tem valor; Parte do pressuposto igualitário Não é acessível a todos da sociedade em todas as situações; É acessível a todos da sociedade Baseia-se, para a sua eficácia, na identidade social. Faz uso de laços com a sociedade Não depende, exclusivamente, de laços mais profundos com a sociedade. Depende basicamente de atributos individuais, da personalidade; A identidade social dos participantes sempre termina desvendada Pode começar e terminar anonimamente Não é conhecido por todos na sociedade É conhecido por todos na sociedade

27 “Você sabe com quem você está falando?”
Jeitinho É um rito de separação; É um rito aglutinador; A reação ao uso da expressão é sempre negativa; A reação ao uso da expressão é predominantemente positiva; a negativa é sempre expressa de for a branda; Está ausente de qualquer imagem do país e do povo de forma explicíta; É tomado como elemento de uma identidade social de forma explícita; Suscita reciprocidade direta e negativa; Suscita reciprocidade difusa e positiva; Possui um ritual simétrico oposto (“Quem você pensa que é?”); Não possui qualquer situação social que seja a sua assimétrica inversa; Estabelece sempre uma relação negativa. Estabelece sempre uma relação positiva.

28 Pontos comuns entre as duas expressões
Ambos só existem em universos sociais contaminados pela ótica individualista, impessoal, igualitária e anônima; Prescindem de um universo holista e hierárquico: todos sabem quem é quem na sociedade. Ambos são mecanismos de indivíduos em pessoas - sujeitos a impessoalidade da Lei. São situações sociais contíguas (reversibilidade)

29 Hierarquia e individualismo: os desencontros da modernidade
Tanto o jeitinho quanto o “você sabe” são mecanismos usado para separar um membro dos demais da sociedade – tratamento personalizado; “você sabe” : coloca os inferiores estruturais nos seus devidos lugares (privilégio dos superiores. Jeitinho: parte de qualidades individuais para que determinados indivíduos tenham tratamentos personalizados – contra os desígnios das leis impessoais e universais.

30 Jeitinho: exprime a relação que a sociedade brasileira quer conciliar entre o individualismo e hierarquia “você sabe”: tenta limitar o avanço do individualismo por meio da colocação de todos me seus devidos lugares.

31 Princípios igualitários e individualista
Quando foi adotado tais princípios em um sistema legal universalizante (igualdade perante a Lei) partimos de práticas sociais que sempre legitimaram as diferenças postuladas (negros e brancos; homens e mulheres; padrão e empregado); Descendência de uma sociedade hierarquizada (Portugal no século XVI) – Transposição do sistema legal: descompasso entre a norma e prática social

32 Individualismo e Hierarquia: no universo social brasileiro
Uso de duas categorias na sociedade brasileira: indivíduo e pessoa; hierarquia e individualismo. Relacionam-se de duas formas de concepção do universo: são inversamente simétricos.

33 Louis Dumont Dois tipo de sociedade: ocidentais modernas e “tradicionais”; Ocidentais modernas: ser moral, racionalmente autônomo, sujeito normativo das instituições, é o centro do sistema, atributos de liberdade e igualdade, a vida é o fim e sociedade é meio. “Tradicionais”: Hierárquica, diferenças e complementariedade são a base do sistema, seres humanos socialmente determinados, a sociedade é fim e a vida é um meio.

34 Ocidentais: Fragmentação do todo social (domínio do político, do econômico, do social, do individual); Tradicional: não há fragmentação (social engloba os demais domínios); não há isolamento em entidades autônomas.

35 Dois tipos de personagens básicos e radicais: indivíduo (valor) e pessoa.
Sociedades modernas; Leis e decretos universalizantes e impessoais; Igualdade por meio da aplicação e operação prática; Liberdade, amizade e associação voluntária; Não há mediação entre ele e totalidade; Ações voltadas para a vontade,querer e desejo; Pessoas: Contato com totalidade por meio de clã, linhagens, famílias; Vida em sociedade compulsória;

36 Brasil DaMatta (1979): sociedade sui generis (múltiplos eixos ideológicos) – individualismo e hierarquia sem hegemonia e competição. Tensão permanente entre o individuo e pessoa. Desenvolvimento históricos, latino e católico: ampliação para a proposta individualista, hierárquica e semi-tradicional.

37 Variabilidade dos princípios individualistas nas diversas sociedades;
Sistemas autônomo de idéia, não guardando relação com grupos ou práticas sociais: direitos das mulheres, das crianças, dos idosos e igualdade de todos perante a Lei – “como a sociedade deve ser”. Adoção do sistemas jurídico e legal baseado nas sociedades ocidentais sem terem raízes e legitimidade nas instituições.

38 Discurso oficial e público versus execução do modelo individualista;
Importância da posição social, econômica e política que a pessoa ocupa na sociedade; Regras universalizantes versus vazamento das regras universalizantes.

39 Estilo Brasileiro de Ser Moderno Igualdade moral e Individualismo Seletivo
O desejo do brasileiro é a eficácia de um sistema individualista, onde todos têm acesso a tudo, mas o querem seletivamente. Querem todos os benefícios dele, mas sem a contrapartida negativa, que é a impessoalidade, vulgarmente entendida como “falta de calor humano do anglo-saxão”. Querem dar um tratamento personalizante a todos os cidadãos e se manter, ao mesmo tempo, sob o império de leis universalizantes.

40 Jeitinho como representante desse estilo brasileiro
Teoricamente, decretos universalizantes não combinam com tratamentos pessoais, mas é justamente isso que na sociedade brasileira tentamos compatibilizar por meio de uma prática: o Jeitinho. Como mecanismo que transforma indivíduo em pessoa, ao fugir da submissão a leis universalizantes, o jeitinho é holista e hierarquizador. Mas, como forma de navegação social que baseada na igualdade substantiva de todos, em flagrantes desconsiderações aos atributos de identidade social, é individualista e moderno.

41 Postulação da autora: “A atualização do indivíduo na sociedade brasileira apresenta, no plano simbólico, uma grande ênfase no atributo da igualdade em detrimento das demais. E essa ênfase reflete, diretamente, na atualização peculiar de nós e permite atribuir um conteúdo duplo a nossa noção de individualismo e de igualdade”.

42 Ideologia da igualdade radical
Versão da formação da sociedade brasileira, que é vista como produto da contribuição harmônica de 3 raças formadoras: índio, negro e branco. A contribuição de cada uma costuma ser singularizada e apresentada como complementar uma das outras, sem o estabelecimento de qualquer tipo de hierarquização. Denominada por DaMatta (1981) como “Fábula das 3 raças”

43 O brasileiro se percebe igualitário aberto e sem preconceito e vê seu país como uma sociedade não-discriminatória. Há a dificuldade de se aceitar a existência de atitudes discriminatórias, do racismo e de ver o preconceito social.

44 Igualdade: Brasil x EUA
Sociedade norte-americana Sociedade brasileira A igualdade se define em relação à sociedade, isto é, a um sistema legal e jurídico que estabelece a medida de equivalência entre as pessoas. Ela é concebida simbolicamente. Igualar para diferenciar: idéia do desempenho Ao contrario da igualdade norte- americana, a brasileira se coloca como um fato, como algo dotado de substância, e não apenas e exclusivamente como um direito. Não uma igualdade dada pela lei, mas pela condição humana das pessoas. Privilegiamos o concurso, a eleição, que iguala a todos, independente de seus desempenhos específicos anteriores, apagando o mérito de cada um, de forma metafórica, do registro público e material (DaMatta, 1982).

45 Individualismo: Brasil x EUA
Sociedade norte-americana Sociedade brasileira Intimidade individualista: acesso ao espaço interior do indivíduo por ele franqueado a pessoas de sua livre escolha, está presente nos laços de amizade e no companheirismo. Estabelecimento de relações pessoais “íntimas” com indivíduos socialmente diferenciados, permitindo a formação de uma identidade social vertical. Intimidade alicerçada na proximidade física, na dependência econômica e nos laços afetivos. No Brasil a intimidade individualista se estende a “quem é e quem não é amigo”. Implica o contar e recontar as próprias experiências pessoais a pessoas que não poderiam ser consideradas amigas.

46 Identidade Nacional Individualismo no Brasil: Coloca em cena mais uma variável ideológica - > o indivíduo referido e articulado a uma totalidade moral (sistema cosmológico: não social no sentido jurídico e legal). Pode promover uma homogeneização positiva, como no caso do futebol, ou negativa, como é o caso de quando reprovamos ou nos envergonhamos de ser parte do país

47 O jeitinho funciona como uma identidade, elemento definidor da nossa “brasilidade”
Quando alguma ação ou comportamento é qualificado como “jeitinho brasileiro”, há a anulação de toda a diversidade interna da sociedade. Não significa dizer que acreditamos que ele simbolize a totalidade da sociedade brasileira em todas as suas expressões, nem que expresse o comportamento “típico” do brasileiro e, muito menos, que essa forma de ação social possua uma “essência” exclusivamente nossa. Significa, apenas, que em determinado contexto ele sintetiza um conjunto de relações e procedimentos que os brasileiros “percebem” como sendo deles.

48 Essa identidade social brasileira do jeitinho pode ser positiva ou negativa, isso depende do valor atribuído, do filtro utilizado para analisar e do domínio que se resolve privilegiar.

49 Identidade Positiva Espírito cordial, conciliador, alegre, simpático, caloroso, humano, etc de um país tropical, bonito, sensual, jovem e cheio de possibilidades. Expressa-se por uma hierarquia de necessidades que desconhece desigualdades sociais e igualdades legais e se volta exclusivamente para desigualdades situacionais tomando como referencia o cidadão brasileiro definido por um sistema moral, e parte para a humanidade. Causas históricas possíveis: “nossa mistura racial”, clima tropical, maneira de “português lidar com as outras etnias”

50 Identidade Negativa Visão focalizada no desempenho da economia e das instituições políticas e sociais, modelada a partir dos parâmetros dos países desenvolvidos, realizando um contraste entre nós e “lá fora”. “Este não é um país sério” (presidente De Gaulle) Amizade tem mais valor do que o cumprimento das leis Relações pessoais tomam precedência sobre qualquer outro critério Transforma o público em privado Causas históricas possíveis: somos originários de um país (Portugal) que sempre foi incompetente e inepto na condução de seus próprios negócios e na nossa colonização.

51 Registros escritos e orais
A referência escrita mais antiga data de 1943 Em dicionários, consta desde 1859 Na década de 1950, a ortografia do jeito alterou- se (antes era escrito com “g”) Registros orais: Nos dias de hoje o “jeitinho” é vastamente conhecido pelas pessoas

52 “O “jeitinho brasileiro” promove, dependendo de onde o utilizo, homogeneizações positivas e negativas de nosso universo social, sem nunca impor escolhas excludentes e definitivas. Muito pelo contrario, ele sempre promove opções parciais, definições especificas. Usamo-lo como símbolo de nossa desordem institucional, incompetência, ineficiência e da pouca presença do cidadão no nosso universo social, louvando assim, o nosso “atual, moderno e irreversível” compromisso com a ideologia individualista ou com emblema de nossa cordialidade, espírito mateiro, conciliador, criativo, caloroso, reafirmando nosso eterno casamento com uma visão do mundo relacional.”

53 OBRIGADA


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