A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Isabele Almeida Areias Grupo VI Genética II

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Isabele Almeida Areias Grupo VI Genética II"— Transcrição da apresentação:

1 Isabele Almeida Areias Grupo VI Genética II 2010.1
NEUROFIBROMATOSE DO TIPO I Isabele Almeida Areias Grupo VI Genética II 2010.1

2 ÍNDICE Definição Histórico Epidemiologia Fisiopatologia
Manifestações Clínicas Diagnóstico Diagnósticos Diferenciais Tratamento e Acompanhamento Bibliografia

3 NEUROFIBROMATOSE DO TIPO I
Há 3 tipos de neurofibromatoses: Tipo I, Tipo II e Schwanomatose. As neurofibromatoses podem causar grande sofrimento, limitação social e intelectual e em alguns casos mais graves podem trazer a morte precoce. A Neurofibromatose do Tipo I (Neurofibromatose Periférica ou Doença de Von Recklinghausen) é o tipo mais comum, afetando 1:3000 pessoas. Apresenta-se geralmente desde a infância.

4 NEUROFIBROMATOSE DO TIPO I
Patologia multissistêmica com possibilidade de comprometimento oftalmológico, osteomuscular, cardiovascular, endócrino, do sistema nervoso central e periférico e da aprendizagem É de herança autossômica dominante com alta penetrância. A expressividade é altamente variável. Não há correlação entre o tipo de mutação e o quadro clínico. 

5 HISTÓRICO Em 1882, o patologista alemão Friedrich Daniel Von Recklinghausen descreveu a patologia de maneira praticamente completa, confirmando a origem nervosa dos tumores.

6 EPIDEMIOLOGIA Incidência 1:3000 nascidos vivos
Atinge da mesma forma qualquer grupo étnico (brancos, negros, asiáticos) Afeta igualmente ambos os sexos Indivíduos afetados são heterozigotos; homozigose resulta em aborto.

7 EPIDEMIOLOGIA 50% dos casos são esporádicos (mutações novas) e 50% são de herança autossômica dominante (risco de 50% para cada descendente)

8 FISIOPATOLOGIA A doença decorre do defeito no gene NF1, localizado na região pericentromérica do cromossomo 17(17q11.2), responsável pela síntese da neurofibromina. “Já foram relatadas mais de 300 mutações do gene NF1, das quais só 7% foram encontradas mais de uma vez. Não há correlações convincentes entre fenótipo e genótipo.”  O gene é transcrito em várias formas alternativas, expressas diferentemente em neurônios e células da glia Mutação = incapacidade da síntese da proteína

9 FISIOPATOLOGIA Neurofibromina
proteína citoplasmática que atua como moduladora da atividade de crescimento e diferenciação das células desde a vida intrauterina expressa primariamente nos neurônios, oligodendrócitos, astrócitos, leucócitos e na medula das suprarrenais mutações no NF1 afetam duas funções conhecidas da neurofibromina: a regulação do ras-GTPase e a supressão tumoral

10 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Manchas cor de café-com-leite Podem ser mais ou menos escuras, de acordo com a pigmentação da pele Planas, de limites bem definidos, não produzem dor e não há sinal de inflamação 89% das pessoas com NF Tipo I possuem esse padrão de manchas desde o nascimento 5 mm em pré-puberes e maior que 15mm em pós-puberes

11 MANCHAS COR DE CAFÉ-COM-LEITE

12 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Neurofibromas Neurofibromas Simples Tumores benignos na pele, debaixo da pele ou profundos Aparecem após a adolescência, crescem ao longo da vida Não causam dor, inflamação e podem ser de aparência e tamanho bastante variáveis Causam problema estético e deformidades importantes; podem causar coceira São mais comuns no tórax e abdome.

13 NEUROFIBROMAS SIMPLES

14 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Neurofibromas Neurofibromas Plexiformes Tumores presentes desde o nascimento Muito variados em aspecto e localização – tamanho varia de alguns centímetros a até metade da face ou todo um braço, por exemplo Podem causar dor, compressão de órgãos e grandes transtornos estéticos, como deformidades corporais Torna-se maligno em 15% dos indivíduos com NF do Tipo 1

15 NEUROFIBROMAS PLEXIFORMES

16 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Sardas Axilares ou região da Virilha Falsas efélides, aparecem em regiões que não são frequentemente expostas ao sol, principalmente axilas e virilha. Pequenas (10 a 20 mm), de limites bem definidos e não produzem dor

17 SARDAS AXILARES

18 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Nódulos de Lisch Nódulos na íris Patognomônico da NF do Tipo 1 Não causam alterações na visão

19 NÓDULOS DE LISCH

20 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Tumor do Nervo Óptico – Glioma Distúrbios visuais em 10% dos pac. com glioma Alterações oftalmológicas relacionadas ao gliomas: Estrabismo Diminuição da visão Proptose – crescimento do globo ocular para fora da órbita

21 TUMOR DO NERVO ÓPTICO

22 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Deformidades Esqueléticas Congênitas Displasia do esfenóide Deformação e afinamento deste osso, levando ao desnivelamento da posição do olho, levando o globo ocular para frente Displasia da tíbia Pseudoartrose Defeito no crescimento com curvatura ou fratura em um osso longo Cifose Escoliose Baixa estatura

23 DEFORMIDADES ESQUELÉTICAS CONGÊNITAS
DISPLASIA DA GRANDE ASA DO ESFENÓIDE

24 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dificuldade de aprendizagem hipotonia, dificuldade de coordenação e transtornos de déficit de atenção em 30-65% dos pacientes Manifestações neurológicas macrocefalia dor de cabeça (22%), quase sempre do tipo de enxaqueca, hidrocefalia em 3% dos pacientes Manifestações endócrinas Baixa estatura, puberdade precoce (gliomas caminho óptico com envolvimento primário ou secundário do hipotálamo)

25 DIAGNÓSTICO Diagnóstico clínico = é necessário que o
paciente apresente dois ou mais dos seguintes critérios: Um dos pais, ou um dos irmãos, ou um dos filhos já possui a doença NF do Tipo 1 6 ou mais manchas cor de café-com-leite no corpo 2 ou mais neurofibromas simples ou 1 ou mais plexiformes 2 ou mais falsas efélides 2 ou mais nódulos de Lisch Tumor no nervo óptico Lesão óssea característica (displasia do esfenóide ou da tíbia)

26 DIAGNÓSTICO Diagnóstico molecular = dificuldade em analisar diretamente a mutação do gene devido a grande variabilidade das mutações

27 DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Síndrome de Leopard Melanose Cutânea Síndrome de Proteus Síndrome de Klippel-Trénaunay-Weber Síndrome de Carney Síndrome de Bannayan-Riley-Ruvalcaba  Síndrome de McCune-Albright  Síndrome de Sotos 

28 TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO
Não há cura Tratamento sintomático Uso de medicamentos: Para coceira e dor Para dificuldade de aprendizagem (ainda em estudo) Para inibir o crescimento de tumores (ainda em estudo) Cirurgias: Estéticas Para dor e disfunção Ortopédicas Acompanhamento psiquiátrico Acompanhamento genético

29 TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO
As revisões podem ser anuais, em casos de menor gravidade, ou mais freqüentes naqueles em que há mais complicações Acompanhamento anual Clínico geral Oftalmológico Ortopédico Conduta¹ “Em crianças, fazer exame clínico e avaliação periódica quanto ao surgimento de novos neurofibromas e progressão dos já existentes. O exame clínico da pele deve buscar sinais de NFP, que podem causar alterações orgânicas, funcionais e estéticas ou se infiltrarem outras estruturas.” ¹segundo a Academia Americana de Pediatria

30 TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO
“Aferir a pressão arterial em todas as consultas. Deve-se relacionar os achados com a clínica, buscando doença renal (estenose da artéria renal), estenose da aorta, feocromocitoma e tumores de adrenal. Acompanhar com detalhe o neurodesenvolvimento. Acompanhar o desenvolvimento ósseo. Atenção para escoliose, angulação da coluna vertebral e anormalidades dos membros. A hipertrofia de uma perna, braço ou de outra parte do corpo pode ser resultado de um neurofibroma plexiforme. Disponibilizar informação ao paciente por meio de grupo de apoio, panfletos e livros que explorem o assunto.”

31 TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO
Aconselhamento genético informar aos pais que o acompanhamento de uma criança com NF-1 é um processo multidisciplinar, de longa duração e que existem roteiros preventivos para antecipar as possíveis complicações, de acordo com a faixa etária da criança acometida pelo distúrbio. Orientar a família em relação ao planejamento familiar (probabilidades de outro filho de um casal não afetado ter a doença, probabilidade p/ o filho de um casal com um portador ter um filho com a doença, riscos associados a gravidez, etc). Rejeição do portador versus superproteção por parte dos pais

32 BIBLIOGRAFIA - Children’s Tumor Foundation, acesso em 19/06/10 às 09:36h - Associação Mineira de Apoio aos Portadores de Neurofibromatose; acesso em 19/06/10 às 09:20h 168 – acesso em 19/06/10 às 09:15h a/asmedica_5.html - Instituto Nacional de Pediatria (México); acesso em 20/06 às 15:23h

33 BIBLIOGRAFIA act&pid=S &lng=pt&nrm=iso&tlng=pt BR&lr=&id=6OcZCttG3xYC&oi=fnd&pg=PA1&dq=n eurofibromatose&ots=hn3Ynx66VD&sig=kR70a2tT 3WqzXgVmfCJhz9uBtdI#v=onepage&q&f=false xt&pid=S &lang=pt xt&pid=S &lang=pt

34 Obrigada! OBRIGADA!!! Obrigada! Obrigada! Obrigada!

35 OBRIGADA!


Carregar ppt "Isabele Almeida Areias Grupo VI Genética II"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google